ARGENTINA ENVIA CARTA À COMMEBOL E RECLAMA ATÉ DE BOLSONARO NO ESTÁDIO

No intervalo da partida, Bolsonaro entrou em campo, acenou para a torcida e chacoalhou uma bandeira do Brasil. Muitos torcedores à beira da arquibancada puxaram gritos de “mito, mito, mito”, mas outra parte da torcida respondeu com vaias na saída do gramado. Antes, logo em seguida à execução do hino argentino, Bolsonaro já havia sido vaiado quando apareceu no telão ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Deu no MSN:

A Associação de Futebol Argentino (AFA) enviou na tarde desta quarta-feira uma carta de seis páginas à Conmebol com diversas reclamações sobre a Copa América. O texto, assinado por Claudio “Chiqui” Tapia, presidente da entidade, cita principalmente a não utilização do VAR em dois lances de pênalti durante o confronto com o Brasil, na semifinal de terça, no Mineirão. Há reclamações até sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro no estádio.

“Lamentavelmente, o ocorrido na partida de ontem entre nossa seleção argentina e o Brasil merece uma profunda reflexão que põe em dúvida que se hajam observados os princípios de ética, lealdade e transparência. Ficou evidente que a Argentina foi prejudicada pela arbitragem encabeçada por Roddy Zambrano durante todo o desenrolar do jogo, e em particular pela não utilização do VAR em duas jogadas concretas que poderiam, sem dúvidas, ter mudado o resultado final.

O presidente da AFA escreveu ainda que Jair Bolsonaro fez diversas manifestações políticas, que deveriam ter sido coibidas pela organização.

“A imprudência da designação da arbitragem gerou um evitável ambiente prévio ao jogo, agravado pela presença do presidente Jair Bolsonaro no Mineirão, que não passou inadvertida por jogadores, dirigentes e público em geral, já que foram evidentes suas manifestações políticas durante o desenrolar do jogo, não podendo deixar de mencionar que no intervalo deu uma verdadeira volta olímpica no estádio”.

21 comentários

  • jalesexburaco

    99% o aplaudiram, outros 1% que nao aplaudiram, são os donos de blog petista!

  • Argentinos parecem petistas

    Certamente o presidente da AFA deve ser militante do PT ou fã de Lula. Se bem que Lula põe a culpa em Moro. kkkk
    Com o PT ou a AFA, o choro é livre! Sem comentários. Tiau Argentina
    Mas eu quero comentar sobre o uso do VAR que os canais de tv — principalmente a Globo — estão reclamando. Se antes eles reclamavam dos erros dos juízes e não cansavam de repeti-los.
    Agora reclamam da demora ou do tempo que se demora para decidir o lance. Os argentinos reclamam porque não usaram o VAR. kkkk
    Ganhar dos argentino é muito bom

  • Jales

    Dois Imbecis um escrevendo um texto pequeno e outro escrevendo um pouco mais extenso, mas mesmo assim são Imbecis da Direita Ordinária.

    • jalesexburaco

      Pão com Mortadela?

    • Argentinos parecem petistas (2)

      Com certeza, você é petista kkkkkk Ainda bem que você não discutiu o texto. Não tem conhecimento para isso pois tem mania de taxar nomes, em quem tira um sarro em vocês kkkkk Auto defesa?
      Quem não concorda com petista. É da direita! Ordinária? O que é isso? Nem você sabe
      Isso não importa. kkkkk

  • eu

    PF DE MORO INVESTIGA GREENWALD EM DEFESA DE MORO: VEJA REAÇÃO:
    Às 13h30 desta terça-feira o site de direita Antagonista, que funciona como órgão oficial da Lava Jato, divulgou com exclusividade: PF quer análise de atividades financeiras de Greenwald.
    De acordo com o site, “a Polícia Federal pediu ao Coaf um relatório das atividades financeiras de Glenn Greenwald. O objetivo é verificar qualquer movimentação atípica que possa estar relacionada à invasão dos celulares de integrantes da Lava Jato”.
    No twitter, o jornalista Glenn Greenwald, editor-chefe do Intercept Brasil, reagiu ao saber que a Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, solicitou ao Coaf um “relatório” sobre suas movimentações financeiras:
    Você, @SF_Moro, vai e “investiga” tudo o que quiser. Grupos de liberdade de imprensa em todo o mundo terão muito a dizer sobre isso. Enquanto você usa táticas tirânicas, eu continuarei reportando junto com muitos outros jornalistas de muitos outros jornais e revistas.
    Como eu disse desde o início — tanto no caso Snowden quanto no caso Moro LJ –, nenhuma intimidação ou ameaça interromperá as reportagens. Ameaças do estado só servem para expor seu verdadeiro rosto: abuso do poder — e por que eles precisam de transparência de uma imprensa livre.
    Também no twitter, o ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) rapidamente se manifestou:
    A Polícia Federal pediu ao Coaf um relatório das atividades financeiras de Glenn Greenwald. A informação é do porta voz oficial da organização Lava Jato, O Antagonista. Se isso for verdade, vai se configurar ato de improbidade da autoridade que determinar a medida.
    O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) publicou uma sequência de tweets:
    Mais uma pancada na imagem do Brasil lá fora, já contaminada pelo governo Bolsonaro, de corte neofascista. O resultado disso tudo será o incômodo ainda maior de órgãos e entidades multilaterais, como OEA, ONU, Anistia Internacional e afins.
    Além de ser uma burrice sem tamanho de Moro, PF e governo Bolsonaro. Lembram quando apreenderam o iPad do netinho do Lula? O resultado será igual: vão apenas demonstrar que o Estado brasileiro se dispõe a ações autoritárias para atender a interesses específicos.
    E jogará mais um atestado de ideoneidade sobre Greenwald (jornalista que, sempre é bom lembrar, já recebeu prêmios como o Pulitzer, o mais importante do jornalismo mundial, e o Oscar de Melhor Documentário).
    O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse no twetter que é “atitude típica de regimes autoritários”:
    O @SF_Moro está usando o ministério da Justiça e a Polícia Federal pra atacar a liberdade de imprensa. Numa tentativa de intimidação, a PF pediu relatório sobre atividades financeiras do jornalista @ggreenwald do @theintercept. Atitude típica de regimes autoritários.
    Mas a surpresa foi o comentário da jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews, também no twitter:
    Não aprovaram um dispositivo de abuso de autoridade?
    Como lembrou a Revista Fórum, Mônica se referia ao dispositivo aprovado pelo Senado na semana passada, que trata do abuso de autoridade de juízes e promotores.
    A mídia descontrolada: Episódios da luta contra o pensamento único
    Mas pelo que li o presidente dos EUA, já mandou um recadinho para Moro e Bolsonado; mandou parar o mais rápido possível.

  • Enfermeiro cubano

    DODEG JÁ ARQUIVOU MAIS DE 40 INQUÉRITOS, A MAIORIA ENVOLVENDO PSDB,MDB A ALIADOS

    *****Com Dodge, PGR revive os tempos de “Gaveta” da República.

    Desde a posse, a procuradora-geral pediu o arquivamento de mais de quarenta inquéritos, a maioria envolvendo políticos do PSDB, PMDB e da base aliada

    O PT herdou dos tucanos uma Justiça enfraquecida. Órgãos fiscalizadores sem autonomia, Polícia Federal falida e um Procurador-Geral da República que ganhou a fama de “engavetador” por barrar qualquer processo que envolvesse o governo.
    Geraldo Brindeiro foi nomeado quatro vezes por FHC, contrariando o voto dos demais procuradores.
    Porém, o governo Lula mudou esse sistema tucano. Quando Lula assumiu a presidência, passou a vigorar um critério muito mais democrático: a lista tríplice. Tanto ele quanto Dilma sempre nomearam o procurador mais votado dentre os próprios procuradores.
    Depois do golpe, a escolha do Procurador-Geral da República deixou de obedecer a esse critério: Michel Temer ignorou o mais votado e optou por nomear Dodge como substituta de Rodrigo Janot. Em meio ao escândalo das delações de Joesley Batista, era esperada dela uma postura mais “discreta” em relação ao governo.
    Dois meses depois da posse, Dodge pediu o arquivamento 24 inquéritos de uma só vez, a maioria envolvendo políticos do PSDB, PMDB e da base aliada.
    De la pra cá, mais de dez inquéritos envolvendo figurões do MDB foram arquivados ou estão parados. A Procuradoria livrou Eliseu Padilha de ser processado por crime ambiental, arquivou uma investigação contra Romero Jucá parada há mais de 10 anos e outra contra o “angorá” Moreira Franco.
    Dodge também está segurando a denúncia contra Michel Temer no caso dos portos. A pauta pareceu andar nos primeiros meses com delações e pedidos contra aliados, mas estacionou depois que a PGR pediu, em fevereiro, que a investigação fosse prorrogada por mais sessenta dias. E anda sumida do noticiário desde então.
    A balança da PGR também é mais leve com o PSDB. No caso mais recente, Dodge ignorou a denúncia de irregularidades na chapa coligada a Geraldo Alckmin.
    Essa não é a primeira vez que o tucano é tratado com “republicanismo” pela PGR. Em maio, o vice de Dodge na procuradoria pediu para que uma investigação contra Alckmin – por suspeita de caixa 2 pago pela Odebrecht – voltasse à Justiça Eleitoral, livrando-o da Lava Jato.
    A PGR também arquivou denúncia contra Aloysio Nunes e livrou José Serra duas vezes de ser investigado: por caixa dois e recebimento de propina no Rodoanel. Também evitou que Beto Richa fosse investigado pelo massacre contra os professores no Centro Cívico, em Curitiba (PR).
    O único alvejado pela PGR foi Aécio Neves, embora a procuradoria não tenha feito qualquer objeção à sua candidatura em MG. Já a candidatura de Lula, o pedido de impugnação veio em tempo recorde.
    O voluntarismo da PGR só parece funcionar mesmo com as lideranças do PT.
    De treze manifestações de Dodge envolvendo o partido, o arquivamento foi solicitado apenas uma única vez. Dodge já advogou a condenação de Gleisi Hoffmann (em processo no qual ela foi inocentada por unanimidade), recorreu da decisão do STF que permitiu que José Dirceu aguardasse seu julgamento em liberdade e reagiu várias vezes contra os recursos de Lula no STF e no STJ.
    O caso do habeas corpus de Lula é o que melhor ilustra esse fenômeno. Dodge pediu a aposentadoria compulsória do desembargador Rogério Favreto do TRF-4 – que concedeu a liberdade a Lula no dia 8 de julho – , mas não apontou erros na conduta de Sérgio Moro, com o qual manobrou para impedir o cumprimento da lei: em entrevista ao Estadão, o chefe da PF revelou que ela ligou pessoalmente para coagir os agentes a não libertarem Lula.
    Por conta dessa atuação parcial escrachada, deputados do PT avaliam pedir o impeachment da procuradora.
    “Para além de qualquer questão processual, esse episódio é a maior prova da seletividade e parcialidade dessa senhora”, opina o deputado Wadih Damous (PT-RJ).
    Ele também chama atenção para o silêncio de Dodge sobre a determinação da ONU para que Lula tenha todos os seus direitos como candidato garantidos.
    Histórica defesa dos tratados internacionais, ela não fez qualquer comentário sobre o caso. “Mostra que ela põe a conveniência política acima das convicções. Valem os acordos para qualquer caso, menos para Lula”, completa.

  • Isso sim é JORNALISMO

    Os Jornais:
    Clarín
    Olé
    Lá Nacion, somente publicaram a tristeza do povo argentino pela perda da classificação, nada de política, isso sim é JORNALISMO………

  • Eu

    Se tem processo parado há mais de dez anos, de Padilha, Jucá, Franco etc, então algo está errado aí, pois quem estava no governo todo esse tempo era o PT, onde estava a balança nessa época? ou nem tinha balança? tá entendendo? os escândalos dos Batistas começaram agora? nesse governo? Vamos ser sensatos ?

  • Jales

    Sua Mula não sou petista kkkkkkkk. Minha auto defesa é tirar sarro na sua querida moeder .

    Direita ;;Direita é uma palavra usada para representar um posicionamento político, partidário e ideológico. De acordo com o conceito das Ciências Políticas o posicionamento político de direita é marcado por características mais conservadoras em relação a aspectos sociais e de governo. Quando uma pessoa se identifica com a ideologia política de direita ela costuma dar prioridade aos direitos individuais .
    Ordinária: pessoa que não presta, vulgar,medíocre.
    OBS;;;;; esse é você e sua prole. kkkkkkkkkkkk.

  • Anonimo

    Merval, o jurista: Moro não foi parcial contra Lula, foi parcial contra todos!!!!

    O nosso supremo magistrado global caprichou.

    Carlos Alberto Sardenberg já lhe fez uma “escada”, dizendo que tinha lido o material da cooperação The Intercept/Veja e que não tinha tinha visto “interferência no conteúdo dos processo”, apenas “discussões sobre as questões formais”.
    Já seria motivos para arrepiar um jurista de verdade que sabe que é uma baliza do direito penal a observância das questões formais.
    No Espírito das Leis, Montesquieu dizia que “quando o juiz presume, os julgamentos tornam-se arbitrários; quando a lei presume, dá ao juiz uma regra fixa”.
    Mas Merval poderia ter ficado por aí: afinal, nestes tempos em que fins (alegados) justificam os meios ilegais para alcançá-los, já bastaria para justificar a tramóia às mentes miúdas.
    Só que ele se empolgou na defesa de e soltou a seguinte pérola:
    Tem um ponto central. O que a defesa do Lula diz é que ele era um juiz parcial contra o Lula. E à medida em que vão se revelando os diálogos, você vê que o juiz Moro era parcial contra todos os corruptos.
    Ué, Merval, onde você leu no Código de Processo Penal que o juiz pode ser parcial quando acha que o réu é corrupto antes que ele seja julgado?
    Depois você não diga que estão “querendo anular a Lava Jato”: é você que está dizendo que Moro era parcial sempre.
    A imparcialidade é um dever absoluto do juiz, seja em relação a quem for e, se ele é parcial, como diz o nosso lorde global, o processo que ele preside é nulo
    A bobajada segue e ele chega a se prestar ao papel de secretário de Moro, dizendo que ele só não recebeu o advogado de Lula porque este não pediu, que se tivesse pedido teria tido reuniões com ele.
    Ora, Merval, Moro sequer se dignou a intimar Lula a depor; mandou logo os camburões da Polícia Federal arrastarem-no para um interrogatório, feito numa sala da Aeronáutica no Aeroporto de Congonhas.

  • Anonimo

    Artigo do New York Times publicado nesta sexta-feira (05) ironiza a Lava Jato e classifica o ex-juiz Sérgio Moro como imoral: “Para onde fugir quando até os guerreiros anticorrupção estão sujos? A operação deveria derrubar a cultura da corrupção no Brasil, mas em vez disso, a trouxe para o coração do Estado. E por incrível que pareça, Moro ainda é ministro da Justiça”
    Só no Brasil existe este tipo de corrupção e palhaçada.

  • Anonimo

    Deu no New York Times: Moro é um juiz imoral
    Publicado em 05/07/2019

    *****O New York Times, o maior do mundo, publicou nesta sexta-feira (5) um artigo classificando o ministro da Justiça Sérgio Moro como um “juiz imoral, que se uniu a procuradores com motivações eleitorais para prender e condenar pessoas que eles já consideravam culpadas”.
    O texto veiculado no NY Times é assinado pela escritora e jornalista brasileira Vanessa Barbara. Ela faz um resumo das conversas entre Moro e procuradores da “lava jato” divulgadas pelo site The Intercept Brasil desde o início de junho.
    Segundo Barbara, as mensagens mostram que Moro, muitas vezes, extrapolou seu papel de juiz, que deveria ser de alguém imparcial, para atuar como conselheiro da acusação, o que é proibido por lei.

    *****Irmão desmente Bolsonaro sobre trabalho aos 9 anos;
    “A ação de Moro é altamente imoral – se não totalmente ilegal. E viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que todas as pessoas têm direito a um julgamento justo”, diz o texto, cuja repercussão foi inevitável no CONJUR –portal brasileiro de notícias jurídicas.
    Para a escritora, Moro descumpriu um princípio básico da magistratura, de que o juiz deve manter uma distância equivalente das partes, evitando qualquer tipo de comportamento que possa refletir “favoritismo, predisposição ou preconceito”.
    Por fim, a autora lamenta que nenhuma medida tenha sido adotada na prática desde o início do vazamento das conversas: “E por mais incrível que pareça, Moro continua sendo nosso ministro da Justiça”.
    Não é a primeira vez que o New York Times abriu-se para espezinhar Moro e a força-tarefa. No último dia 26 de junho, um artigo do jornalista argentino Bruno Bimbi, correspondente do jornal no Rio, afirmou que Lula é um prisioneiro político e pediu que Congresso Nacional instalasse “uma investigação sobre os atos de legalidade duvidosa de Moro e Dallagnol e transferir a operação Lava Jato para um juiz imparcial seria os primeiros passos em um longo caminho para recuperar a normalidade democrática brasilei

  • Anonimo

    *****Novo vazamento revela apoio de Fux, ministro do STF, a procuradores.

    Acaba de ser divulgado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, da BandNews, novo vazamento bomba: Ministro do STF, Luiz FUX apoiou Moro e Dallagnol.
    Na mensagem vazada, Dallagnol conta para Moro ter conversado “mais uma vez com Fux hoje, reservado, é claro”. “O ministro Fux disse quase espontaneamente que Teori Zavascki fez queda de braço com Moro e se queimou, e que o tom da resposta de Moro foi ótimo”, escreveu.
    “Fux disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele rs”, acrescentou.
    “Mas os sinais foram ótimos, falei da importância de nos protegermos como instituições, especialmente no novo governo”, disse.
    “Excelente, in Fux we trust”, completou Moro.

  • Anonimo

    Veja vai dar o golpe de misericórdia em Sérgio Moro.

    Em 2015, o juiz Sérgio Moro mereceu o apoio da revista Veja, em sua retrospectiva: “Ele salvou o ano!”.
    Menos de quatro anos depois, o assinante vai receber em casa uma segunda bomba: depois da cena de Moro “desmoronando”, de uma capa recente, desta vez a revista acusa Moro de fazer “Justiça com as próprias mãos”.
    A linha fina acrescenta: “Diálogos inéditos mostram que Sergio Moro cometeu irregularidades, desequilibrando a balança em favor da acusação nos processos da Lava Jato”.
    O jornalista e advogado Glenn Greenwald desenvolve uma estratégia para apresentar as mensagens trocadas entre Moro e procuradores do MPF, integrantes ou não da Força Tarefa da Lava Jato.
    Primeiro ele procurou um representante da direita, Reinaldo Azevedo, depois se aliou ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo e agora se junta a uma publicação também identificada com a direita de classe média, que votou em massa em Bolsonaro.
    Recentemente, a reportagem do Viomundo testemunhou a perplexidade de uma apoiadora de Moro com a capa da Veja em que uma estátua do juiz federal parecia desmoronar.
    Foi num supermercado. A pessoa ficou claramente surpresa com a imagem, mas depois que quase sofrer um ataque de apoplexia, deu de ombros, como se fosse algo menor.
    Não há dúvida de que resta a Moro buscar apoio político na ala extremista do governo Bolsonaro, já que começou a perder na classe média paneleira, que até ontem o identificava com herói e foi essencial no impeachment de Dilma Rousseff.
    No Exterior, as manchetes dos principais jornais castigaram Moro, especialmente depois que um site de extrema-direita informou que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), subordinado ao Ministério da Economia mas provocado pela Polícia Federal, iria fazer um pente fino nas atividades financeiras de Glenn Greenwald no Brasil.
    Para Gleen Greenwald, mais importante que isso foi o vídeo do Papa Francisco, que hoje falou sobre a necessidade de que os juizes sejam imparciais.
    “Eu me pergunto o que sente alguém cujo comportamento é denunciado pelo Papa — o Papa — em um vídeo bem produzido que o Vaticano publicou em vários idiomas e disseminou para milhões do twitter. Se você está se perguntando, pergunte ao ministro da Justiça Sérgio Moro. Ele sabe”, escreveu Glenn no twitter.
    O ator José de Abreu, da Globo, que tem 390 mil seguidores, dentre outros comentários sobre Moro reproduziu artigo do diário britânico Independent, que diz: “A campanha do Brasil contra a corrupção foi exposta como corrupta e pode derrubar Bolsonaro”.
    A questão é saber: por que Moro está sendo descartado bem agora? Será porque os militares se encarregam de manter Lula na cadeia e o ex-juiz federal “perdeu o uso”? Será que o apoio de Moro à Lava Jato, num superministério, contribui com as incertezas na economia, que podem custar a reeleição de Bolsonaro? Será que Bolsonaro teme o fator Moro quando o Ministério Público estadual do Rio de Janeiro cruzar os dados das quebras de sigilo de Eduardo Bolsonaro e parceiros de negócios?
    A Veja prometeu divulgar o conteúdo das novas mensagens ainda nesta sexta-feira, quando passa a circular e informou que fará o mesmo em seu espaço digital.

  • anonimo

    Fux entrega Moro: Magistrado precisa ter ‘vergonha na cara e prudência na língua’
    sexta-feira, julho 05, 2019
    Reportagem de Gustavo Schmitt no Globo informa que ao falar para uma plateia de investidores em São Paulo, nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou que os magistrados precisam conter os ânimos e ter “vergonha na cara e prudência na lingua”. Em seu discurso, Fux comentava críticas sobre um possível protagonismo excessivo do Supremo na sociedade brasileira. “Se impõe que o magistrado tenha vergonha na cara e prudência na língua”, disse o ministro no evento organizado pela corretora XP Investimentos, num centro de convenções da capital paulista.

  • Anonimo

    DA REVISTA VEJA

    A revista diz que numa conversa de 28 de abril de 2016, Moro teria orientado os procuradores a tornar mais robusta uma peça. O suposto diálogo se refere a Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, que tinha contrato com a Petrobras. O engenheiro foi condenado por corrupção ativa a 15 anos, 6 meses e 20 dias.
    No suposto diálogo, o procurador Deltan Dallagnol teria dito à procuradora Laura Tessler: “no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa (Eduardo Costa Vaz Musa, ex-gerente da Petrobras) e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”. Laura teria respondido: “Ih, vou ver”.
    A revista afirma que, no dia seguinte, o Ministério Público Federal incluiu um comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. E que Moro aceitou a denúncia minutos depois do aditamento e que, na sua decisão, mencionou o documento que havia pedido. Segundo a revista, isso demonstraria que ele claramente ajudou um dos lados do processo a fortalecer sua posição.

  • Anonimo

    O DESESPERO BATEU NA PORTA.:::::

    Moro acusa imprensa de sensacionalismo após divulgação de novos diálogos Lucas Borges Teixeira Colaboração para o UOL, em São Paulo 05/07/2019 12h38Atualizada em 05/07/2019 14h09 O ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, acusou a imprensa de sensacionalismo e afirmou que não há ilicitude nas últimas mensagens reveladas pela revista Veja e pelo site The Intercept Brasil na manhã de hoje. Sem confirmar a autenticidade, o ex-magistrado afirmou que as mensagens foram “tiradas de contexto”. “Eu respeito muito a imprensa, mas acho que ali teve um erro de procedimento. Eu não tive direito de resposta, não apresentaram estas mensagens antes para que nós pudéssemos aval… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/07/05/moro-acusa-imprensa-de-sensacionalismo-apos-divulgacao-de-novos-dialogos.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&cmpid=copiaecola
    VALE APENA LER.

  • Anonimo

    Diálogos revelam que Moro era contra a delação de Eduardo Cunha.
    Em mensagem ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no PR, o então juiz pede para ser informado do acordo – o que é ilegal
    Por Glenn Greenwald, Edoardo Ghirotto, Fernando Molica, Leandro Resende e Roberta Paduan access_time 5 jul 2019, 11h25 – Publicado em 5 jul 2019, 07h32 more_horiz
    Eduardo Cunha e Sergio Moro
    O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e o ex-juiz Sergio Moro (AFP/VEJA.com)
    Em conversa privada travada em julho de 2017, o juiz Sergio Moro recomendou que o Ministério Público Federal não fechasse acordo de delação premiada com o ex-deputado federal Eduardo Cunha.
    O diálogo inédito faz parte do material analisado por VEJA em parceria com o site The Intercept Brasil. Clique para ler a reportagem na íntegra. Só uma pequena parte do material havia sido divulgada até agora — e ela foi suficiente para causar uma enorme polêmica. A reportagem realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdoForam analisadas pela 649.551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava broncas neles.
    Peças fundamentais na Lava-Jato, as delações exigem também que o juiz se comporte de forma imparcial e somente após as negociações conduzidas pelo Ministério Público Federal, pois ao fim do processo, caberá a ele decidir se aceita ou não a oferta. No dia 5 de julho de 2017, Moro questionou o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, sobre rumores de uma delação de Cunha. “Espero que não procedam”, disse. Depois, pediu para manter-se informado sobre o assunto.
    À época do diálogo entre Deltan e Moro, um grupo no Telegram, formado por procuradores de Curitiba, Rio de Janeiro e Natal já tratava da potencial delação – que acabou não prosperando.
    Por hoje chega,.

  • VazaJato e a candidatura de Moro

    A Lava Jato é um desejável combate de corrupção pois se transformou em VazaJato, um projeto de poder pois Moro está sendo cogitado a ser candidato a vice de Bolsonaro, em 2022.
    Certamente Lula não perdoou Moro quando ele grampeou a conversa de Dilma com Lula (ele estava grampeado) e vazou os áudios para impedir que Lula assumisse a Casa Civil, com o único objetivo de condená-lo , atuando como chefe da quadrilha.
    Lula e o PT comprou as gravações de um hacker para divulgar por um site e assim solta-lo da cadeia. As gravações vão impedir de Moro entrar no STF. Porem não vai tirar Lula da cadeia. Uma coisa não tem nada a ver com outra.

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