AVALIAÇÃO NEGATIVA DO GOVERNO BOLSONARO SOBE MAIS DE 12%

A notícia é do UOL:

A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro (sem partido) subiu 12,4 pontos percentuais, de 31% para 43,4%, entre janeiro e maio deste ano, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada hoje. A positiva oscilou negativamente de 34,5% para 32% nesse período.

Segundo o instituto de pesquisas MDA, cujo estudo foi contratado pela Confederação Nacional dos Transportes, foram feitas 2.002 entrevistas por telefone, entre 7 e 10 de maio, em 494 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A avaliação positiva considera os índices de “ótimo” e “bom”. Já a avaliação negativa, as somas de “ruim” e “péssimo”. O levantamento mostra os índices de popularidade do governo e também do próprio presidente Jair Bolsonaro.

A avaliação do governo Bolsonaro é diferente da avaliação pessoal de Jair Bolsonaro. Essa última analisa apenas o desempenho do presidente, e não do governo como um todo. Na pesquisa divulgada hoje, 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam. Em janeiro, a aprovação pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%.

Outro tópico abordado na pesquisa foi a atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O estudo apontou que 51,7% aprovam a atuação do governo, outros 42,3% desaprovam, 6% não souberam avaliar ou não responderam. Já quando a pergunta se refere à atuação dos estados no combate à pandemia, a aprovação é maior: 69,2%. Já 26,8% dos entrevistados reprovam, enquanto 4% não sabem ou não opinaram.

A pesquisa CNT/MDA também perguntou aos entrevistados sobre o isolamento social. Para 67,3%, o distanciamento deve ser mantido por todas as pessoas. Para 29,3%, deve ser feito apenas por aqueles que integram o grupo de risco. Já 2,6% opinaram que não deveria haver isolamento social. 0,8% não sabem ou não responderam.

6 comentários

  • Anônimo

    O mito vai dizer que não confia nos dados.
    E confia só nos índices do 01, 02, 03 e 04.
    kkkkkkkkkkk

  • Marco Antonio Poletto

    Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

    “O Trabalho Liberta” – os dizeres encimavam o portão do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde se estima que o aparato de guerra nazista tenha assassinado 1,3 milhão de pessoas – principalmente judeus, mas também poloneses cristãos, ciganos e soviéticos. No domingo (10), a Secom do governo afirmou em mensagem no Twitter que “o trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”. Bastava bater os olhos e a ligação entre um momento e outro se fazer de imediato.

    Foi o que aconteceu com Michel Schlesinger, rabino da Congregação Israelita Paulista (CIP) e representante da Confederação Israelita do Brasil (Conib) para o diálogo inter-religioso. Ao ler a expressão, com construção próxima à de um slogan do nazismo, rebateu de pronto, em declaração à BBC News Brasil: “agride a memória de vítimas do Holocausto e ofende a sensibilidade de sobreviventes”, disse.

    E pouco adiantou o secretário Fabio Wajngarten espernear tentando desmentir o teor de sua mensagem, alegando ser ele um “judeu”. Isto não o redime de integrar um governo fascista, que já precisou demitir Roberto Alvim do cargo de secretário de Cultura, por ter gravado discurso inspirado na declaração do ideólogo nazista Joseph Goebbels. O estrago estava feito. A reação da colônia judaica brasileira – ou pelo menos parte dela, pois é bom lembrar que uma parcela ajudou a eleger Bolsonaro -, foi estridente.

    E tanto mais, que justo naquela data o Brasil computava 10 mil mortos pelo coronavírus, vivendo aproximadamente 50 dias de quarentena, levando Câmara e Senado a decretar luto oficial por três dias.

    A imagem das bandeiras a meio mastro, tremulando sob o céu de Brasília não tocou Bolsonaro, que preferiu vestir trajes esportivos e zarpar para um passeio sobre as águas do Lago Paranoá, montado numa moto-aquática. Sua atitude pode ser enquadrada numa espécie de protesto. Desde que a pandemia foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que ele desfaz da sua gravidade e tenta fazer com que as pessoas voltem ao trabalho, para não comprometer a economia e, por tabela, o seu futuro político.

    É aí, neste momento, em que o slogan do portão de Auschwitz e a frase cunhada pela Secom, se encontram. Aos olhos dos que estavam de fora do campo de concentração, ali era um “local de trabalho”. Quando as famílias judias cruzavam aquele limite, no entanto, caminhavam para a morte. Cinicamente, na mensagem subliminar dos nazistas, uma “libertação”. (E quantos não se suicidaram, preferindo libertar-se das atrocidades, através da morte?).

    Já, Bolsonaro, insiste na volta ao trabalho, consciente do risco de morte dos trabalhadores, por coronavírus. Quando esses acorrerem aos seus postos, talvez estejam caminhando para o contágio e o fim.

    Tem razão o líder da colônia judaica em estabelecer a semelhança entre um slogan e outro. A dramaticidade daqueles tempos é revivida em obras e mais obras, filmes e mais filmes. Mas, tal como afirmou Hannah Arendt, “não existem paralelos à vida nos campos de concentração. Seu horror não pode ser inteiramente alcançado pela imaginação, justamente por situar-se fora da vida e da morte”. As covas rasas de Manaus nos lembram as cenas do holocausto. E não há como apagar isto.

  • Bolsonaro e a sua impopularidade

    Embora o Bolsonaro é um presidente impopular. A mídia gosta dele pois todos os dias, ele gera noticias. Ele vende jornal. kkkkk O PT não precisa ataca-lo. Ele já brigou com os seus parceiros de governo, o seu partido, com a mídia, etc. Com todos. ele construiu a sua própria impopularidade.
    Nesses meses atras, mandou embora Moro e Mandetta. Falou besteiras na crise do coronavírus. Brigou com os governadores, STF e Congresso. Cometeu erros pois perdeu mais ainda a popularidade. Reflexo disso, está no panelaço. Para dar o troco, convoca manifestação.
    Quer proteger seus filhos encrencados na justiça. Com isso, pode sofrer o impeachment. Brigou com o seu ministro mais popular que deu a senha do seu impeachment.
    Um burro!

  • Paciente

    Apoiadores do Bozo envergonhados estão abandonando o mito. Só vão sobrar os LEÕES da Praça do Jacaré!

  • Bolsonaro e a impopularidade

    Paciente
    Os ex apoiadores do bolso não são iguais a petistas que insistem apoiar presidiário. Errar é humano mas persistir no erro é burrice

    • Rapizodia

      Você está enganado! São sim, e também são piores, pois tem dinheiro e podem ferrar com este país. Se o Brasil vier a ser uma república Bozonariana típica, não diga que não foi avisado. Não pense que a Venezuela é um exemplo de comunismo, pois não é. É um exemplo de radicalismo em que o poder está entre amigos e foi iniciado por um militar nacionalista extremista e continuado por seu sucessor. Ao povo de lá só resta se associar e viver como escravo ou ser expulso pelo ódio.

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