BEBIANNO DIZ QUE DEVE DESCULPAS AO PAÍS POR TER VIABILIZADO A CANDIDATURA DE BOLSONARO

Para quem não se lembra, Bolsonaro disse em Davos que montou o melhor ministério de todos os tempos, uma verdadeira seleção. Parece, no entanto, que, com menos de dois meses de trapalhadas, o escrete do Bozo já vai ficar sem uma de suas estrelas. Do blog do Gerson Camaroti, no G1:

Diante da crise política em que virou protagonista, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro.

“Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”, disse Bebianno para um aliado, numa referência à influência dos filhos do presidente no rumos do governo, especialmente o vereador Carlos Bolsonaro.

Nessas mesmas conversas, Bebianno demonstra preocupação com o efeito desse protagonismo familiar nas decisões do país. E reconhece que o governo Bolsonaro precisa descer do palanque para administrar o Executivo.

Para aliados de Bebianno, também causou contrariedade o movimento da família Bolsonaro para sacramentar a saída do ministro do governo. No momento em que vários aliados trabalhavam na sexta-feira (15) para baixar a temperatura, contornar a crise e manter Bebianno, integrantes da família do presidente vazaram para a imprensa que o pai havia demitido o ministro, para tornar a queda um fato consumado, sem chance de mudança no fim de semana.

7 comentários

  • Como antigamente!

    Certamente o ex ministro queria fazer parte da politica velha onde o presidente passava as mãos na sua cabeça e esquecia-se tudo. como nada tivesse acontecido.
    O ex ministro “esqueceu” de se defender o roubo do dinheiro publico eleitoral para por culpa em Bolsonaro. Como se fazia antigamente.
    Quem votou em Bolsonaro, certamente não conhecia Bebiano portanto ele não “elegeu” o presidente. Quem era Bebiano? Ninguém! Um presidente de uma partido minusculo.
    O brasileiro preferiu votar num partido pequeno e num candidato desconhecido com proposta militares. Não quis votar nos partidos conhecidos e corruptos. E agora paga por termos ministros despreparados e também corruptos.

  • Antonio Carlos Pinto

    Me engana que eu góstio.
    Cada um faz uma narrativa que interessa. Más e o caso do Senador eleito pelo Rio de Janeiro, filho do Presidente da “nova política”, que até hoje não foi esclarecido. Envolvido em cobrança ilegal de pedágio contra seus assessores para irrigar seu caixa particular. Contratação de assessores ligados a milícias de extermínio. E aí os adéptos da nova Velha política como fica a narrativa.

  • Como antigamente! (2)

    Antonio Carlos
    No caso do senador e filho de Bolsonaro, o MP do Rio de Janeiro deverá investigar. Se provar a cobrança ilegal de pedagio e outras acusações deverá para o STF, para cassa-lo. Assim como mais de 20 deputados estaduais do Rio.
    Neste caso, trata-se de um indicado de Bolsonaro para o cargo de ministro ou de seu assessor.
    Diferentes casos

  • caio pinto

    O desgoverno e suas verdade sobre o miliciano Bolsomerda.

    https://www.diariodocentrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2019/01/bolsonaro-afp-600×400.jpg

    “Jair é louco, um perigo para o Brasil”, diz Bebianno.
    Segundo Lauro Jardim conta em sua coluna neste domingo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro.
    A um interlocutor, disse:
    — O problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador.
    Na tarde de sexta-feira, quando o incêndio de sua demissão parecia debelado, Bebianno demonstrava que a temperatura ainda ardia. Ao mesmo interlocutor, desabafou:
    — Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil.

  • Thiago de Jesus

    Jair Bolsonaro corre o risco de sofrer impeachment.
    Por: Gilberto Dimenstein. |

    O desgaste provocado pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro – em especial Carlos – está gerando suspeitas generalizadas sobre se ele vai conseguir concluir seu mandato.
    A suspeita é baseada em algo óbvio: é o próprio governo que gera ou amplifica as crises.
    E o mais difícil – a negociação da reforma da previdência no Congresso – ainda nem começou.
    Circulam informações de bastidores de que Gustavo Bebianno, demitido da secretaria-geral da Presidência, teria documentos capazes de comprometer o presidente.
    Em conversas com amigos, ele se diz envergonhado de ter ajudado a eleger Bolsonaro, a quem considera um “fraco” e um “louco”.
    Diante disso, Celso Rocha de Barros, da Folha, vê sério risco de impeachment:
    Há, enfim, um cenário de inferno para Bolsonaro em que Carlos derruba a reforma e Bebianno derruba o governo. É difícil imaginar quatro anos de um governo como o da semana passada. Ou não será como na semana passada, ou não durará quatro anos.

  • jales

    PODE ISSO?

    https://www.revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2019/02/sobrinho.jpg

    Apesar de não ter cargo na presidência, Leonardo Rodrigues de Jesus, de 35 anos, primo de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, por parte de mãe, foi nada menos do que 58 vezes ao Planalto nos primeiros 45 dias de governo do tio. A frequência é maior que a do próprio presidente, de acordo com informações de Felipe Frazão, de O Estado de S.Paulo.
    Durante o mesmo período, desde que assumiu a presidência, Bolsonaro despachou no Planalto somente por 16 dias, de 1º de janeiro a 14 de fevereiro.
    O presidente passou pouco tempo no Planalto porque viajou ao Fórum Econômico Mundial de Davos e, também, se licenciou para realizar uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, por 17 dias, em São Paulo.
    Léo Índio, conforme é conhecido, é muito próximo de Carlos Bolsonaro e teria participado, inclusive, de uma reunião reservada com autoridades envolvidas na reforma da Previdência. Oficialmente, foi a três órgãos internos do Planalto, fora salas e gabinetes por que passou sem anúncio nem registro.
    Até a última sexta-feira (15), o sobrinho do presidente não tinha cargo de confiança. A falta de função, no entanto, não impediu que ele testemunhasse reuniões de cúpula do governo. Acompanhou encontro para tratar do crime de Brumadinho.
    A reportagem do Estado, contudo, encontrou, no dia 18 de janeiro, o nome “Leonardo de Jesus” como representante da Secom em reunião solicitada pelo secretário executivo da Casa Civil,

  • jales

    Tentando Comprar Bebiano:

    Bolsonaro ofereceu embaixada de Roma a Bebianno, última proposta de manter ministro no governo foi levada pelo chefe da Casa Civil após reunião com presidente
    Em uma última tentativa de manter o ministro Gustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência, no governo, o presidente Jair Bolsonaro ofereceu a ele o comando da embaixada de Roma , na Itália. A proposta, segundo interlocutores do Planalto, foi levada a Bebianno no sábado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , após um encontro que teve com o presidente no Palácio da Alvorada. O convite foi recusado pelo ministro.
    Na noite anterior, conforme o GLOBO antecipou, Bolsonaro propôs que Bebianno ocupasse uma diretoria da Hidrelétrica de Itaipu. O ministro declinou do convite. Em entrevista no sábado, Bebianno confirmou que recebeu a proposta para Itaipu e disse que não aceitou porque não apoiou Bolsonaro “para ganhar dinheiro” e “nem precisa de emprego”.
    Bebianno enfrenta um processo de desgaste intensificada por denúncias envolvendo justamente supostas irregularidades na sua gestão à frente do caixa eleitoral do PSL, partido dele e de Bolsonaro. A crise foi amplificada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que foi às redes sociais dizer que Bebianno mentiu ao falar ao GLOBO que havia conversado três vezes com o presidente na última terça-feira. A declaração foi dada para negar que ele estava protagonizando a crise.Na semana passada, políticos e militares atuaram para tentar debelar a crise e evitar a demissão.
    Na sexta-feira, durante uma reunião no Palácio do Planlato, Onyx disse a Bebianno que ele ficaria no governo, mas foi alertado a permanecer em silêncio. Bebianno nega responsabilidade pelas supostas candidaturas laranjas e afirma que pode provar que não mentiu e, conforme disse ao GLOBO, de fato conversou com Bolsonaro.
    Em entrevista ao GLOBO, o empresário Paulo Marinho, principal conselheiro de Bebianno durante a crise, afirmou que o ministro demissionário voltará a advogar. Ele, no entanto, não descartaria seguir na vida política e até mesmo disputar as eleições municipais no Rio em 2020.

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