BOLSONARO DEFENDEU SUPLENTE QUE MANDOU ASSASSINAR DEPUTADA PARA ASSUMIR O LUGAR DELA

Além da deputada, foram mortos o marido dela e os sogros. Deu no portal da Fórum:

Um crime sinistro ocorrido há quase 24 anos, em dezembro de 1998, voltou à tona recentemente por conta de um registro histórico envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, que à época era deputado federal.

Trata-se do assassinato da também deputada federal Ceci Cunha, eleita pelo Estado de Alagoas, que tinha como suplente Talvane Albuquerque, que tentou a reeleição e ficou na suplência.

Como ficou atrás de três candidatos naquela eleição, ele substituiria o primeiro que não pudesse exercer o mandato, o que o fez decidir por eliminar um deles. Escolheu Ceci, contratou um pistoleiro e produziu uma chacina em Maceió, mantando seu alvo principal e familiares dela. O assassino confessou que foi contratado por Talvane.

O caso mobilizou o Brasil à época, Talvane foi cassado e, então, após longos 12 anos, foi finalmente julgado e condenado pelos múltiplos homicídios, cumprindo 9 anos de prisão em regime fechado, do qual foi liberado no ano passado.

No ano seguinte ao fato, em 1999, a Câmara analisava a cassação do assassino, para que ele então perdesse o mandato e fosse julgado pela Justiça comum.

Durante a sessão que o tirou do parlamento, por 425 votos a favor de cassá-lo contra 29 que optaram por mantê-lo no cargo, apenas um deputado foi à tribuna para fazer uma defesa explícita de um assassino cruel e sem limites, que mandou matar toda uma família para permanecer com seu mandato: Jair Bolsonaro.

“Contra o relatório! Porque amanhã, qualquer um de nós, pode estar no lugar dele… Estamos o condenando por um contato com um cidadão, com um elemento, que foi um marginal no passado… Agora, quem aqui nunca teve contato ou conversou com um marginal?”, disse Bolsonaro, sobre a relação de Talvane com o assassino de aluguel, diante de um plenário perplexo com a frieza e com a inversão de valores do folclórico e patético parlamentar.

Veja o vídeo sobre o caso:

1 comentário

  • Tebet lembrou apoio de Jair a assassino de Ceci

    Num determinado momento do debate na Band, a senadora Simone Tebet afirmou que Bolsonaro apoiou o assassinato de uma deputada. Bolsonaro desconversou sobre o assunto, confundindo o eleitor com outros casos que ele fazia apologia do estupro.
    Até porque não foi a primeira vez que ele defendeu assassinos na tribuna da Câmara.
    Em 2005, ele subiu ao plenário para discursar em apoio ao assassino de aluguel e miliciano, Adriano Nóbrega, chefe de milícia de Rio das Pedras,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *