CAMARÃO NO PRATO DE WAGNER MOURA EM FESTA DO MTST DESPERTA O ÓDIO EM EDUARDO BOLSONARO

O Dudu Bananinha deveria falar da viagem do pai, que está lá em Dubai, fazendo sabe-se lá o quê, em um hotel cuja diária, paga com dinheiro público, é de R$ 81 mil. Dessa vez, o Bozo pelo menos levou a primeira-dama, para tristeza do maquiador.

Deu no portal da revista Fórum.

O sinal de ódio, como sempre, foi dado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A partir dele, hordas de bolsonaristas passaram a atacar nas redes, neste sábado (13), o ator e diretor Wagner Moura, autor do recém-lançado “Marighella”, que já é, apenas uma semana após seu lançamento, o filme nacional mais visto do ano.

Moura participou, na última quinta-feira (11), da projeção do filme em uma ocupação do MTST na Zona Leste de São Paulo. Na ocasião foi servido vatapá em uma quentinha e o ator, como bom baiano que é, não resistiu. A foto do diretor circulou a partir de um post do próprio  Guilherme Boulos (PSOL-SP), anfitrião da festa.

Eduardo, no entanto, não gostou do que viu. Ficou indignado porque havia camarões no prato de Moura. A iguaria, ora bolas, é uma exclusividade do Bananinha, seus amigos e apaniguados. Em seu surto de ódio, o sheik da cafonice mal teve tempo para se dar conta que o prato tem origem africana, foi trazido para cá pelo povo Iorubá escravizado e conquistou o Brasil e o mundo.

Esqueceu também que tudo o que é servido em ocupações e eventos do MTST é financiado por doações e recursos próprios e não com dinheiro público, ao contrário das faustas viagens presidenciais.

filho do presidente acusado pela CPI da Covid por crimes contra a humanidade e de ser responsável pela morte de mais de 600 mil pessoas, não conteve seu estupor e postou em seu habitual português canhestro:

“Retrato do comunismo, socialismo, progressismo ou seja lá como queira se chamar essa fantasia que apenas promoveu o genocídio por onde passou. Enquanto a elite come camarão, a massa fica no esgoto. Não é a toa que em 13 anos de PT o MTST apenas cresceu (SIC)”.

Foi a senha para, mais uma vez, o Gabinete do Ódio entrar em ação e encher as redes de ataques a Moura, seu filme Marighela e ao MTST. Os ataques, no entanto, só fazem promover o filme, cuja bilheteria não para de crescer em todo o país.

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