COM ALCKMIN CAINDO NAS PESQUISAS, CENTRÃO JÁ PENSA EM PLANO ‘B’

Pesquisa encomendada por banqueiros, divulgada hoje, mostra que no voto espontâneo o Alckmin – acredite se quiser! –  está perdendo para o João Amoedo. Já no voto estimulado, ele caiu de 8% para 6%.

Na mesma pesquisa, o petista Fernando Haddad subiu – em uma semana – de 8% para 16%, no voto estimulado, e de 3% para 12%, no espontâneo. A pesquisa do BTG Pactual é feita por telefone, o que exclui 10% do eleitorado, ou seja, os mais pobres.

Mas, vamos ao que anda pensando o famigerado Centrão. Deu no Brasil 247:

Praticamente um fiador material da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, o aglomerado de partidos conhecido como Centrão está perdido como barata tonta com o imobilismo do tucano nas pesquisas de intenção de voto. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo,  alguns centristas, em conversas reservadas, avaliam que, “se Alckmin não reagir nem mostrar fôlego em uma semana, a campanha entrará em fase de agonia”.

O Estadão destaca que os centristas começam a pensar no plano B, se o naufrágio da candidatura Alckmin se confirmar com tamanha antecipação: “formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, o Centrão se divide agora sobre a estratégia a ser adotada, na tentativa de fazer o ex-governador de São Paulo decolar. A maior parte do grupo acha que é preciso concentrar o ataque no deputado Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto, e pregar o voto útil com mais vigor, deixando a artilharia pesada contra o petista Fernando Haddad para o final.”  

Ainda segundo a reportagem, “os defensores dessa tática argumentam que Alckmin só chegará ao segundo turno se conseguir desconstruir Bolsonaro, mostrando também que o capitão reformado, se eleito, não terá governabilidade. Para eles, esse movimento deve ser reforçado, mesmo com o deputado internado. Desde que Bolsonaro sofreu um atentado e foi atingido por uma facada em Juiz de Fora (MG), no último dia 6, a equipe do PSDB deu uma trégua. Agora, no entanto, decidiu retomar a ofensiva.”

A confusão no centrão é generalizada. Ninguém sabe o que fazer nem que rumo tomar. Alguns líderes querem que se ataque Michel Temer, outros querem que se preserve o presidente golpista. Correntes pedem que se polarize com Haddad, enquanto outros nichos clamam por um ataque mais direto a Jair Bolsonaro. 

Aparentemente a tática a ser seguida pelo cabeça de chapa que anda com a “cabeça quente” e a chapa idem é insistir na mensagem de que ele é o único que pode derrotar o PT: “Alckmin vai investir cada vez mais na mensagem de que é o único concorrente capaz de derrotar o PT no segundo turno. Sem conseguir avançar nas pesquisas de intenção de voto, e embolado com Ciro Gomes (PDT) e Haddad (PT), o tucano tenta, ainda, atrair votos do pelotão que está empatado com 3%, como João Amoêdo (Novo), Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos).”

4 comentários

  • deco

    Centrão, mas podem me chamar de braço da quadrilha do Temer.

  • Geroma.

    Quero alguém como Ciro ou Haddad, quero ver os golpistas derrotados; mas tenho medo que o facismo vença no segundo turno. Se vencer, fiz minha parte e sei que se arrependerão, como se arrependeram do Temer na presidência.

  • Nem Haddad ou Bolsonaro!

    GEROMA
    Não quero alguem como Haddad ou Bolsonaro. Quero ver os petistas derrotados. Se vencer, fiz minha parte e sei que se arrependerão, como se arrependeram do Temer na presidência que vocês votaram para a vice.

  • Ratos abandonam o navio! Vão roubar em outro navio

    O Centrão já discute outro candidato para o segundo turno que não seja o Alckmin. A poucos dias da eleição, o Centrão estuda entre Haddad e Bolsonaro. Acho que eles vão fazer acordo com o PT pois eles já estavam juntos na roubalheira da Petrobras. São amigos! Alguns já apoiam o PT. kkkkk
    Apesar da aliança com o tucano, lideranças de partidos como PP e PR já têm ignorado Alckmin e pedido votos para o PT, principalmente no Nordeste, onde o nome do Lula é muito forte.
    É o caso, por exemplo, do presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), bandido que tenta se reeleger senador, e do líder do PR na Câmara, José Rocha (BA), que tenta a reeleição como deputado federal.
    No DEM, apesar do empenho praticamente isolado do presidente da sigla, ACM Neto (BA), em ajudar Alckmin, já há candidatos que apoiam Bolsonaro antes mesmo do início da campanha oficial.
    O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) é um dos mais próximos do capitão reformado do Exército. Candidato a governador do DF, o deputado Alberto Fraga (DEM) também é pró-Bolsonaro e não apareceu, por exemplo, nos eventos que Alckmin teve.
    Quando o povo vota em um politico suposta mente “honesto” logo está cercado de bandidos. Chamados de políticos!

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