COZINHEIRO GAÚCHO É PRESO APÓS RECLAMAR QUE TERIA DE COZINHAR PARA BOLSONARO

O André Mendonça irá, certamente, enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. Deu na coluna do Ricardo Noblat, no Metropoles:

A pacata cidade de Bento Gonçalves, a 121 quilômetros de Porto Alegre, foi sacudida, na manhã da quinta (8), pela notícia de que agentes federais prenderam um funcionário do Hotel Spa do Vinho (foto), onde o presidente Jair Bolsonaro era esperado na sexta (9).

Eduardo Lazzari, cozinheiro do hotel, tão logo soube que cozinharia para Bolsonaro, escreveu nas redes sociais: “Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”. Foi o que bastou para ser preso e o evento, no hotel, cancelado por razões de segurança.

Mais tarde, depois de depor e de ser liberado, ele pediu desculpas públicas pela reclamação que fez, saiu das redes sociais, mas já era tarde. A dona do hotel, que mora em Santa Catarina, está a caminho de Bento Gonçalves. Lazzari foi suspenso por três dias.

Na internet, o post do cozinheiro bombou. E, na Câmara, o deputado bolsonarista Bilbo Nunes (PSL-RG) subiu à tribuna para denunciar, com ar grave, uma “ameaça de morte a Bolsonaro”, atribuindo-a a “um numeroso grupo de pessoas”.

Bolsonaro está no Rio Grande do Sul para participar, neste sábado, de mais uma passeata de motociclistas que defendem sua reeleição. Agentes federais investigam autores de comentários nas redes.

Um deles, também de Bento Gonçalves, de nome Evandro Prezzi, escreveu a propósito da reclamação do cozinheiro:

– Ah, se eu fosse o cozinheiro!

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