DEPUTADO ESTADUAL INDICA LIBERAÇÃO DE VERBA PARA HOSPITAL DE AMOR DE BARRETOS E JALES

O deputado Rafael Fernando Zimbaldi foi presidente da Câmara de Campinas até março deste ano, quando assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo, para a qual foi eleito com mais de 80.000 votos nas eleições de outubro de 2018.

Além da indicação de verba para o Hospital de Amor, cujo valor a notícia não cita, o deputado apresentou uma indicação de verba também para a Santa Casa de Jales. Reparem que não se trata de emendas, mas apenas de indicações, ou seja, de sugestões que podem ser acatadas – ou não, o que é mais provável – pelo governador.

De qualquer forma, registre-se a boa intenção do deputado. A notícia é do Diário Online:

O deputado estadual Rafa Zimbaldi(PSB) apresentou indicação que sugere a liberação de verbas para as unidades do Hospital de Amor nas cidades de Barretos e Jales. O parlamentar justifica que a instituição não possui capacidade de investimento com recursos próprios e como acontece na maioria dos hospitais brasileiros que atendem o SUS, a crise financeira configura uma ameaça à continuidade dos serviços prestados aos cidadãos.

“O Hospital de Amor de Barretos recebe o repasse de R$ 15 milhões mensais do SUS, mas o custo para sua manutenção é de R$ 38 milhões por mês”, afirmou o deputado. “Para a continuação do atendimento, é imprescindível que seja feito o repasse de verbas ao hospital, posto que a instituição carece de recursos até mesmo para os serviços básicos”, concluiu Zimbaldi.

1 comentário

  • Só metade dos hospitais "tem gestão honesta"

    Na lista de nomes avaliados pela equipe do então candidato Bolsonaro para ocupar o cargo de ministro da Saúde, o pecuarista e presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata,
    Filho de médicos, Prata se tornou amigo de Serra e Lula porque lhe conseguiram apoio financeiro para seu projeto pessoal, não revela que a alta complexidade em Oncologia é muitíssimo bem paga pelo SUS e pela Saúde Suplementar.
    Hoje, seu hospital é considerado referência no tratamento de câncer, com 6.000 pacientes atendidos por dia e unidades em ao menos outras oito cidades. Para Prata, que também atua na administração da Santa Casa de Barretos e mantém uma faculdade de medicina particular, ele disse “o jogo hoje é desonesto para o paciente do SUS”.
    O triste da história é que o paciente do SUS só é atendido dignamente se ele paga a diferença. Em poucos hospitais, talvez em metade possa ter gestão honesta. para quem um dos problemas é o baixo valor pago pelo SUS pelos serviços. “Esse pagar muito mal interessa aos médicos de medicina privada. É ‘Olha, o SUS não paga nada, como eu te atendo? Tem que pagar a diferença’.”

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