DOM DEMÉTRIO: “ESTAMOS FARTOS DOS ESPETÁCULOS DE PARLAMENTARES QUE PERDERAM A VERGONHA NA CARA”

Dom-Demetrio-Interna

O bispo dom Demétrio Valentini escreveu um novo artigo – com o título “Democracia à deriva” – onde o tema principal foi a política. Ei-lo:

A cena imaginária se aproxima da realidade. Um navio à deriva, sem rumo nem comando. O pressentimento seria de desastre inevitável.

Que o sistema político brasileiro está fazendo água, isto é evidente. Mas agora ele se aproxima da falência, com prejuízos incalculáveis, sobretudo para os mais desprotegidos da sociedade.

Está mais do que na hora de colocar na agenda política, não questiúnculas pessoais, mas os verdadeiros problemas que precisam ser enfrentados com urgência.

Por isto, quanto antes, se decidam as questões regimentais, e se enfrentem as grandes pendências nacionais.

A Reforma Política precisa ser retomada e aprofundada.

De uma vez por todas, fique estabelecido que partidos e candidatos não podem receber financiamento de empresas. Pois ficou mais do que evidente que daí nascem as iniciativas de corrupção, com a finalidade de canalizar recursos financeiros, para sustentar campanhas eleitorais completamente inadequadas à realidade política do Brasil.

Há tanto tempo que já se escancarou a evidência de que o nosso sistema previdenciário caminha para o impasse e a falência. Quanto tempo ainda vai demorar para que se tomem em tempo as providências para evitar o fracasso da Previdência?

O sistema educacional, que deu passos importantes e significativos, precisa ser abraçado por todos com dedicação e competência. A triste realidade da multidão de jovens sem perspectivas e sem motivações, nos faz perguntar pela responsabilidade que recai sobre cada um dos cidadãos, numa questão tão decisiva como a educação.

Outra realidade que precisa ser assumida com mais dedicação e mais recursos é a saúde pública.

Isto para dizer que haveria tantas questões importantes, nas quais gostaríamos de ver o governo empenhado, o parlamento interessado, e o judiciário atento.

Pois já estamos fartos do triste espetáculo que é proporcionado cada dia por parlamentares que perderam o escrúpulo e a vergonha na cara, de estarem só procurando seu interesse pessoal, enquanto ficam à deriva, isto sim, tantas outras causas importantes que precisariam de muito mais atenção e compromisso.

12 comentários

  • Faltou citar nomes

    Embora petista, o bispo esta’ dando uma bronca em seu partido que comanda o governo porem nao teve a coragem de citar nomes e nem partdos pois generalizou a classe politica
    O seu amor pelo PT e pelos seus lideres falou mais alto

  • ALTSSS

    TAMBÉM ESTAMOS FARTOSSS DE BISPOS FICAREM TENTANDO FORMAR OPINIÃO PÚBLICA EM RELAÇÃO A POLÍTICA…..
    SEJA IMPARCIAL SR. BISPO….

  • muito feliz

    o Sr Bispo é um ser humano como qualquer um de nós e ele pode sim dar seus palpites ,pois pastores,espiritas ,e outros lideres de outras denominações dão seus palpites .ELE TAMBÉM PODE SEU DEMAGOGO ALTSS

  • Jalesense

    Faltou citar Nomes, qualquer individuo, independentemente de sua posição social ou cargo tem o direito , de dar sua opinião, sobre qualquer assunto e foi o que o referido ex-bispo fez. E você, por que ao dar sua opinião, cujo direito também tem, por que não coloca seu nome, ao invés do seu pseudônimo?
    Não vem com a resposta que eu também coloco o meu pseudônimo e não meu nome, e, se ele generalizou os políticos e os partidos e porque na sua opinião, como na minha, nenhum escapa, é tudo corja do mesmo saco. E se ele é ou não petista o que você tem com isso. Seja mais inteligente.

    • Faltou citar nomes

      JALESENSE
      Eu nao coloco meu nome porque ninguem, neste blog, nao coloca como ninguem respeita a opiniao do outro. Alem disso, ofende o outro entrando em sua vida particular.
      Jalesense, nao e’ porque o seu partido, o PT — esta’ no fundo do poço e com varias denuncias e prisoes — e’ que todos sao iguais. Existe uma minoria que se salva. Poucos mas existe.
      O bispo nao pode generalizar pois comete injustiças e, como lider religioso, nao pode ser injusto para salvar o PT

  • Anônimo

    É melhor ver um bispo criticando um golpe do que abençoando. Ele deve saber que alguém que entra pela porta do fundo, tem uma forte tendência a também sair pela porta do fundo.

  • Jalesense

    Faltou citar nomes, te conheço de longa data e não mudas, eu lhe disse para não vir com essa de o blog ser libera e quase todos citam o pseudônimo, mas como, criticaste alguém que colocou seu nome ( caso o Bispo), deveria pelo menos ter o brio e o caráter de ao critica-lo fazer o mesmo, colocar seu nome, mas ai faltou hombridade e coragem.
    Meu amigo neste assunto ninguém citou nomes de partidos, você deve ser doente de raiva e ódio do PT, mesmo eu não sendo,e por causa de indivíduos de sua índole, é que o Brasil, esta como esta, transbordando inveja e ódio.Uma coisa concordo com você existe uma minoria que se salva, mas tenha certeza que no meio dessa minoria você não esta. Estamos falando de opiniões e não de partidos políticos.

    • Faltou citar nomes

      Ao petista JALESENSE
      Se voce quer que todos que criticam coloquem seu nome, voce deve pedir ao Cardozinho pois ele e’ o dono do blog
      Depois do caso do assassinato de Celso Daniel, do Mensalao e do Petrolao com prisoes de presidentes, tesoureiros e politicos do PT. Por que sera’ 80% da populaçao e’ contra o governo do PT?
      Como voce sabe quem sou, por favor, nao responda e nem critique a minha opiniao
      Chega de conversa
      Fui

  • ERA UMA VEZ

    A VOTAÇÃO DO SUPRE,MO FEDERAL (STF) nesta quinta-feira 17 travou o processo de impeachment ordenado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e determinada que a eleição da comissão do impeachment, feita por votação secreta e autorizando uma chapa alternativa, seja refeita.
    O ministro relator do caso no STF, Luiz Edson Fachin, votou ontem a favor do rito de Cunha, concordando, por exemplo, com a votação secreta, com a chapa alternativa e discordou que é o Senado quem dá a palavra final no processo.
    Fachin também discordou que seja necessária defesa prévia da presidente Dilma antes que o processo de impeachment seja aceito e a suspeição do presidente da Câmara para que fosse dada sequência ao processo.
    O voto do ministro teve os principais pontos contestados nesta tarde pela maioria dos ministros do STF, numa divergência aberta por Luís Roberto Barroso, que foi acompanhado por Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello. Acompanharam o relator, na maioria dos pontos, apenas Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
    Celso, que foi o autor do rito do impeachment de Collor, disse que decisão da Câmara de autorizar abertura do processo não vincula o Senado. Ele também manteve eleição para comissão especial e concordou com chapa avulsa.
    O presidente do Supremo, Ricrdo Lewandowski seguiu integralmente o voto de Barroso.
    Sendo assim, o resultado final ficou desta forma:
    Senado pode arquivar processo: 8 sim x 3 não

    -Votação secreta para comissão de impeachment: 5 sim x 6 não
    -Chapa alternativa para comissão: 4 sim x 7 não
    -Defesa prévia de Dilma: 11 não x 0 sim

    Ou seja, a eleição da comissão do impeachment terá de ser refeita, o que praticamente impede o plano golpista de Eduardo Cunha pelo menos até fevereiro de 2016, se houver recesso no Congresso Nacional.
    Por 8 a 2, o STF decidiu por fim que maioria simples do Senado instaura o processo de impeachment.

    Maioria do STF vota contra eleição de chapa avulsa para comissão do impeachment

    André Richter – A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu agora há pouco contra a eleição da chapa avulsa, ocorrida no dia 8 de dezembro, para formação da comissão especial da Câmara dos Deputados que conduzirá o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
    A votação prossegue, neste momento está votando o ministro Celso de Mello. Como o julgamento não terminou, os ministros que já votaram podem mudar o voto. A Corte ainda vai decidir se a eleição será anulada.
    Até o momento, nove dos dez ministros entenderam que o Senado pode arquivar o processo de impedimento da presidenta mesmo se o plenário da Câmara dos Deputados admitir a denúncia por crime de responsabilidade. Dessa forma, Dilma só poderia ser afastada do cargo, por 180 dias, como prevê a lei, após decisão dos senadores.
    A maioria dos ministros seguiu voto divergente do ministro Luis Roberto Barroso. O ministro divergiu do relator, ministro Edson Fachin, e considerou inaceitável a eleição de chapa avulsa, formada por deputados oposicionistas. Para Barroso, a candidatura é constitucionalmente inaceitável.
    Até o momento, por unanimidade, os ministros também entenderam que não cabe defesa prévia de Dilma antes da decisão individual do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
    No dia 8 de dezembro, a chapa 2, intitulada Unindo o Brasil, foi eleita por 272 votos contra 199 da chapa oficial. A sessão foi marcada por um tumulto, uma vez que deputados contrários ao processo secreto de votação e ao lançamento de uma chapa alternativa para concorrer à comissão se desentenderam com os defensores do voto secreto e da chapa alternativa.

    STF diz que não cabe defesa prévia de Dilma antes da decisão de Cunha

    Os oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que já votaram na sessão que define o rito do impeachment decidiram que não cabe defesa prévia da presidenta Dilma Rousseff antes da decisão individual do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de impedimento apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júniro e Janaína Paschoal
    A votação prossegue no plenário da Corte para decidir sobre a validade de votação secreta, realizada no dia 8 deste mês. na qual foi eleita para a comissão especial do impeachment a chapa avulsa formada por oposionistas. Neste ponto, o placar está em 5 votos a 3 pela anulação da votação.
    Por meio de uma ação do PCdoB, a Corte julga a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment e alguns artigos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. As normas foram usadas por Eduardo Cunha para dar andamento às etapas inciais do processo, que foi suspenso pelo ministro Edson Fachin.
    Senado pode arquivar processo: 6 sim x 3 não
    -Votação secreta para comissão de impeachment: 4 sim x 5 não
    -Chapa alternativa para comissão: 3 sim x 6 não
    -Defesa prévia de Dilma: 9 não x 0 sim

    Gostei.

  • Observador

    Um texto para ler, refletir e divulgar. Parabens D.Demetrio!

  • Jalesense

    Faltou de citar nomes depois que aprender a escrever e entender que não estamos falando em partidos políticos, morte de Celso Daniel, em prisões de presidente, que nunca houve, opinião eu posso dar, mas criticar você seria uma judiação, ou a mesma coisa que tentar fazer um bebê de deis meses a falar.Só tenho pena e dó de tanta sandice .

  • Fern@ndinho

    Quando que os políticos brasileiros tiveram vergonha na cara???

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