EQUIPE DE TRANSIÇÃO DE FLÁ TERÁ GARÇA E DOIS VOTUPORANGUENSES

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O futuro prefeito Flávio Prandi Franco(DEM) afirmou hoje, em conversa com este aprendiz de blogueiro, que já iniciou a corrida atrás de recursos financeiros para execução de obras em Jales, principalmente, de recapeamento asfáltico.

Nessa segunda-feira ele viajará para São Paulo, onde ficará até a terça-feira, estabelecendo – já na condição de prefeito eleito – os primeiros contatos com deputados e secretários estaduais. Na próxima semana a incursão será a Brasília, já que o prazo para inclusão de emendas ao orçamento federal termina no dia 20.

Flá confirmou, também, que a equipe de transição deverá iniciar seu trabalho na terça-feira, 11. A equipe, comandada pelo vice-prefeito eleito, Garça, terá apenas outras duas pessoas, ambas de Votuporanga.

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Uma delas é o moço da foto ao lado. Trata-se de Valter José Trindade, que, segundo Flá, possui grande experiência em administração pública e planejamento.

Ex-presidente do PMDB de Votuporanga, Valter é funcionário aposentado da CESP e trabalhou por oito anos no Serviço de Água e Esgoto de Votuporanga(SAEV). Em 2009, no início da administração do prefeito Geninho Zuliani(DEM), ele assumiu o Departamento de Água e Esgoto de Olímpia (DAEMO), de onde saiu em 2011 para assumir a Secretaria de Obras da Prefeitura de Olímpia.

Valter trará, junto com ele, outro votuporanguense – provavelmente um contador – cujo nome ainda é desconhecido. Em 2009, quando aportou em Olímpia, ele levou junto dois votuporanguenses  – Marcos Garcia Laraya e Alaor Tosto do Amaral – para cuidar da reorganização administrativa da Prefeitura daquela cidade.

Segundo Flá, Valter e seu colega cuidarão apenas da transição e não farão parte do secretariado. “Esse é o principal motivo de trazermos gente de fora para a transição. Se escalássemos gente de Jales, poderíamos criar a expectativa, nessas pessoas, de que elas fariam parte do governo”.

Sobre a composição do novo secretariado, Flá diz que os nomes estão sendo discutidos com Garça. “Não estou fazendo nada sozinho”, garantiu Flá. Entre os que serão convidados para integrar a equipe de governo, haverá, segundo Flá,  pessoas sem vínculos político-partidários.

11 comentários

  • CAMARADA MARTINI

    Valter um amigo de 40 anos (1976) que conheci em Cardoso.
    Foi responsável pela instalação de uma radio em tempos difíceis sem ganhar nada e
    pelo amor da comunidade.
    Pessoa seríssima qual tive orgulho de conviver um bom tempo com ele quando ainda
    gerente da Cesp em Cardoso.

  • Primeira baixa

    Primeira baixa do governo Flá.

    Para tristeza e infelicidade geral da nação o Juliano Matos não será procurador geral do município. Segundo o próprio ex-futuro deputado disse hoje em uma garagem de automóveis, não é rentável financeiramente. Também afirmou que irá estar ajudando o Flá “nos bastidores”.

    • Politizado

      Quem quer uma bucha dessas pra ganhar tão pouco? Prefeitura é só pra quem não tem perspectiva de vida. Quem estuda e tem competência não quer saber daquilo não. A iniciativa privada valoriza muito mais.

  • santos

    Independente da capacidade das pessoas de Votuporanga eu queria entender. Se p transição e necessário ou achou-se por bem trazer gente de fora p não criar expectativa, imagine então para ocupar os cargos já que aqui ao que me parece não tem ninguém p realizar esta tal transição, sei não mas que ta esquisito tá. Será que situação da Prefeitura de Jales esta pior do que aparenta estar trazendo um contador tbem hummmm vamos esperar né.

  • PIROU

    O Sr.prefeito eleito que já iniciou a corrida atras de recursos financeiros para a cidade, em São Paulo e Brasilia, principalmente para o recapeamento de nossa Jales, tirando é claro os 4 milhões que Callado pediu emprestado e nos os contribuinte é que teremos que pagar, não pode esquecer de levar o vice a Brasilia, para conseguir também a Universidade Federal ao presidente do golpe que é do mesmo partido do vice.
    Antes não houve condições para a criação da Universidade porque a presidenta era a Dilma do PT, mas agora, a possibilidade surgiu. Estamos esperando.
    Já ouvi comentários que o secretariado sairá logo e devem ser de Santa Fé, Urânia, Fernandópolis e mais uns 3 de Votuporanga. Prefeito não se esqueça que a PCE 241 foi aprovada, portanto recursos agora não só depois de 20 anos

  • Anônimo

    Enquanto as demais cidades vizinhas estão em constante progresso…nós estamos aqui. Exemplos: Fernandópolis possui uma rede de fast food mundialmente conhecida, MC Donald’s. Agora acaba de sair que o Burguer King também vai pra lá. Vi ontem na TV que tem Escola Sesi em Fernandópolis, Votuporanga, Rio Preto, etc. E nós, jalesenses? O que temos? Qual a força motriz desta cidade? Comércio? O que a futura administração fará? Vejo que o imediatismo da população clama por ASFALTO. Concordo, acho super relevante, porém temos que pensar para frente, a longo prazo. Quais indústrias virão pra cá, nesta atual situação de crise financeira (sic) ? O que farão pelo comércio? Saúde e Educação? Quais as promessas e projetos? Por favor !! vamos ajudar a cidade Sr. Prefeito.

  • PIROU

    Anônimo concordo plenamente com suas palavras, só para todos tomarem conhecimento, pela manha dei uma volta pela área comercial da cidade e algumas adjacências e, contei nada mais nada menos que 20 estabelecimentos fechados, por falta de interessados em abrir qualquer coisa em Jales.
    Mas continuo esperando o recapeamento da cidade e também a Universidade Federal, pois veja bem Governador do PSDB-Prefeito do DEM coligado com o PSDB–Presidente PMDB—vice de Jales amigo e Presidente do Diretório do PMDB de Jales, Itamar Dep. do PMDB com mais de 7 mil votos em Jales é do PMDB e Analice Promessinha do PSDB com mais de 10 mil votos em Jales, qual seria o normal da viagem do prefeito de Jales, voltar de saco cheio, como vieram de Fernandópolis e Votuporanga, mas tenho certeza o saco vai vir cheio de promessas, como sempre foi.
    Acho que o povo de Jales gostaria de saber via rádio ou jornal os projetos na nova dupla, pois em campanha nada falaram, só pegava na mão, a minha quase gastou.
    Aproveita e fala também sobre o IPTU, terá que aumentar e muito, pois teremos que pagar os 4 milhões do empréstimo do Callado para o recapeamento, que até agora não começou. Viva a União por Jales.

  • EU

    SÓ PARA NÃO PERDER O COSTUME DO FERRO QUE O POVO VAI LEVAR;

    Você pagou um banquete para o governo aprovar uma PEC de gastos públicos
    O governo prometeu “cortar na carne”, mas ofereceu filé mignon, risoto de funghi e salmão a 200 deputados mais acompanhantes para aprovar a PEC 241. Que tipo de governo paga um banquete para aprovar uma PEC de gastos públicos?

    Michel Temer oferece jantar aos deputados federais para falar sobre aprovação da PEC 241 (reprodução)
    Não há problema de comunicação capaz de ser resolvido pelo governo Temer.
    Ele não é apenas ilegítimo, mas absolutamente incapaz de ver as contradições em que recai constantemente, sobretudo pela incompetência e pelo fato de que, como chegou ao poder através de um golpe, não é necessário dar satisfação de nada.
    Que sentido há em organizar um banquete com dinheiro público para tentar garantir a aprovação de uma PEC que limita os gastos públicos?
    Não havia um idiota para levantar essa questão quando algum outro idiota teve essa ideia? Quanto custou a “recepção”?
    A assessoria se recusa a abrir, obviamente. Mas façamos uma conta de padaria (com todo o respeito aos padeiros).
    Eram cerca de 500 convidados no Palácio do Alvorada. Os deputados foram com seus “familiares”.
    O cardápio incluiu carne com risoto de funghi, salmão, salada e massa. Mais o vinho — em torno de 80 reais a garrafa, segundo um ex-funcionário do cerimonial.
    Dois economistas, José Márcio Camargo, da PUC-RJ, e Armando Castellar, da FGV-RJ, fizeram exposições com power point.
    Acrescentemos a passagem dos dois, acompanhados, o hotel, e o aluguel do equipamento para o show dallagnolesco.
    Por baixo — por baixo —, a coisa saiu em torno de 150 mil reais. E não estou computando o vallet, por exemplo, e outros custos marginais.
    A boca livre teve selfie com Marcela Temer e discurso do marido. “Todos nós precisamos revelar que nós temos responsabilidade, porque todos nós estamos cortando na carne”, disse ele, enquanto os apaniguados metiam a faca no peixe.
    Os parlamentares estavam “dando o exemplo” de estar em Brasília num domingo à noite, “algo que geralmente não costuma ocorrer”, apontou. Como se aquilo fosse algum sacrifício cívico e não uma mordomia a mais.
    No dia seguinte, Temer viria com uma chantagem explícita. Em entrevista à rádio Estadão, ameaçou com aumento de impostos se a proposta não passasse. “Nós estamos fazendo tudo, você percebe, para não falar em recriar a CPMF”, afirmo
    E os trouxas fascistas e capitalistas acreditam.

  • EU

    ANÁLISE FRIA E CRUA DE UM DOS MAIS ANTIGOS FUNDADORES DO PSDB—SR. BRESSER PEREIRA–SÓ PARA OS COXINHAS GOLPISTAS NÃO ESQUECEREM

    “A luta de classes neoliberal tem um objetivo geral: reduzir os salários diretos e indiretos dos trabalhadores”.
    Há várias maneiras de definir o neoliberalismo, mas talvez a maneira mais simples é dizer que é a ideologia da luta de classes ao inverso. No passado o comunismo foi a ideologia equivocada dos trabalhadores ou dos pobres contra os ricos; desde os anos 1980, no mundo, e desde os anos 1990, no Brasil, o neoliberalismo é a ideologia da luta dos ricos contra os pobres. Não de todos os ricos, porque entre eles há empresários produtivos, ao invés de meros rentistas e donos de empresas monopolistas, que ainda estão comprometidos com a nação – a associação de empresários produtivos e trabalhadores de cada país na competição com os demais países. Mas dos ricos rentistas que perderam qualquer compromisso com a ideia de nação e se sentem parte das “elites globais”.
    A luta de classes neoliberal tem um objetivo geral: reduzir os salários diretos e indiretos dos trabalhadores. Os salários diretos através das reformas trabalhistas; os salários indiretos através da redução do tamanho do Estado ou a desmontagem do Estado Social através de reformas como a proposta a emenda constitucional PEC 241, que congela o gasto público exceto juros.
    O objetivo dessa emenda não é o ajuste fiscal, que é necessário, mas a redução do tamanho do Estado, que nada tem de necessária. Ao contrário do que afirmam os economistas liberais, a carga tributária brasileira não tem crescido e não há uma crise fiscal estrutural: apenas uma crise fiscal conjuntural. Desde 2006 a carga tributária gira em torno de 33% do PIB. Seu grande crescimento ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso: ela cresceu de 26,1% em 1996 para 32,2% em 2002.
    Carga Tributária do Brasil – Ano % do PIB
    1996 – 26,14
    2002 – 32,20
    2006 – 33,31%
    2008 – 33,53%
    2010 – 32,44%
    2012 – 32,70%
    2014 – 32,42%
    2015 – 32,66%
    Fonte: Receita Federal (2015): “Carga Tributária no Brasil 2015” / Ministério do Planejamento (2015): “Evolução Recente da Carga Tributária Federal”.
    Um capítulo impressionante dessa luta de classes de cima para baixo está hoje sendo travado no Brasil através da PEC 241, que visa a desmontagem do Estado Social brasileiro – ou seja, reduzir em termos per capita seus gastos com educação e saúde. Com o aumento da população e do PIB os recursos para esses dois fins necessariamente se reduzirão em termos percentuais do PIB e em termos per capita.
    Hoje, um grande número de entidades de classe patronais postaram nos grandes jornais um manifesto a favor da PEC. Paradoxalmente, entre elas estão muitas entidades representando os empresários industriais, embora, entre 1990 e 2010, as empresas industriais tenham sido as maiores prejudicadas pela política econômica liberal-conservadora adotada nos governos FHC e Lula-Meirelles. E também pela política desenvolvimentista populista de Dilma (2011-14). Entendo a insatisfação dos empresários industriais – uma espécie em extinção no Brasil – com o governo Dilma, mas para mim sua incapacidade de criticar o rentismo e a financeirização globalista, que tomaram conta do governo Temer, é um sinal de sua profunda alienação em relação a seus interesses e aos interesses nacionais.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH.

  • Língua de sogra

    Já começou bem em Frá!
    Importando membros da equipe do colega prefeito de Olímpia Geninho.
    Podemos imaginar o que está por vir.

  • Xupanga

    Flá está certo, tem que colocar pessoa de confiança. Mas acho que tinha gente competente por aqui em Jales que podia fazer esse trabalho.

    Outra coisa Flá, Geninho não dá né.

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