FICHA CORRIDA DE FABRÍCIO QUEIROZ TEM AGRESSÃO E MORTES

A notícia é da Veja:

Sumido desde que suas movimentações financeiras viraram um problema para a família Bolsonaro, no final do ano passado, o policial militar reformado Fabrício Queiroz tem muito o que explicar. VEJA apurou que na longa ficha corrida do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) há um homicídio ocorrido em 2003 em que ele está envolvido ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, o temido chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro.

Em meio aos mais de 20 boletins de ocorrência e à dezena de inquéritos em que Queiroz aparece, há pelo menos dois supostos autos de resistência com sua participação. Um ocorrido em 2002 e o outro em maio de 2003, pouco depois dele conhecer Adriano nas fileiras do 18º Batalhão, em Jacarepaguá, onde trabalharam juntos por apenas seis meses.

Os laços de amizade daquela época, no entanto, foram intensos: anos mais tarde, Queiroz recrutou a mãe e a esposa do miliciano, que à época já era notório no submundo do crime, para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro. Ambas são suspeitas de fazerem parte do esquema investigado pelo Ministério Público que apura se Queiroz comandava um esquema de coleta e repasse de dinheiro público dentro do gabinete do “01”.

Queiroz não está foragido, não há contra ele qualquer ordem de prisão, mas seu sumiço alimenta dúvidas e reforça especulações sobre seu papel na vida dos Bolsonaro. Enquanto a Justiça se movimenta vagarosamente para definir o seu futuro, a edição de VEJA desta semana traz detalhes de seu passado e de seu currículo, que além dos vínculos com o mais procurado miliciano do Rio, transparece a imagem de um homem temido, violento até com a mulher, e que tem diversos “rolos” a explicar.

6 comentários

  • Enfermeiro cubano

    OS DIÁLOGOS DE MORO E DALLAGNOL SOBRE TECLA DURANs

    “Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Duran] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”, responde o procurador da Lava Jato.
    Vamos reconstituir as datas a partir do rascunho do livro de Tacla Duran, disponibilizado na Internet alguns anos atrás.
    Em junho de 2016 Tacla Duran contratou um advogado e se dispôs a negociar um acordo com o Homeland Security, o DHS, criado pelo governo americano em 2002 para atuar nessas grandes operações internacionais.
    Contamos esse episódio no artigo “As delações premiadas”, da série GGN-DCM. Mas ainda não havia ganhado projeção um personagem que se tornaria central na história, o segundo advogado de Tacla. O primeiro era Edgard Leite.
    ouve um primeiro contato com o DoJ, o Departamento de Justiça. Depois, mais 7 reuniões que se estenderam até 20 de junho.
    A reunião foi coordenada David Last, do FCPA, o escritório para práticas de atos corruptos. Lá, explicaram que os procuradores brasileiros sabiam desses contatos.
    Antes da reunião, a Lava Jato já tinha alimentado os colegas norte-americanos com uma versão traduzida da delação de Vitor Veiga Borin, um dos operadores do Meinl Bank Antigua, cérebro do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
    A intenção do vazamento era impedir o acordo de Tacla com os procuradores americanos. A reunião foi interrompida e uma agente do DHS, Svetlana Angent, foi incumbida de conversar com Tacla para saber tudo o que ele teria a contar, que não comprometesse as investigações.
    Na terceira reunião decidiu-se avançar, desde que Tacla não mencionasse nada relacionado com seu trabalho como advogado da Odebrecht.
    Tacla passou então a discorrer sobre a atividade do Departamento de Operações Estruturadas. Eles queriam alguma indicação de que a Odebrecht cometera crime em território americano, para poder chamar para si a jurisdição do processo.
    Tacla diz ter aberto seu sigilo bancário e comprovado que não havia nenhum pagamento feito a autoridades ou políticos.
    Um dos advogados de Tacla propôs a negociação de um acordo de imunidade entre procuradores brasileiros e americanos, que impedissem Tacla de ser processado no Brasil pelo que confessasse nos Estados Unidos.
    Nos dias 18 e 19 de agosto, David Last manteve reuniões com Deltan Dallagnoll e Roberson Pozzobon tentando o acordo. A resposta foi a de que eles não tinham nenhum interesse em acordo com Tacla.
    Aí se chega a 31 de agosto, com a conversa entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, onde manifestavam o risco de “evasão” – isto é, do caso Tacla Duran ficar fora do seu controle. As investigações seguiriam adiante, mas sem a participação dos procuradores brasileiros.
    No dia 2 de setembro, dois dias depois, Pozzobon pediu a prisão preventiva de Tacla. Em função disso, David Last informou a negativa dos Estados Unidos em fechar a colaboração.
    Algum tempo depois, fizeram busca e apreensão no escritório de Tacla em Alphavile e solicitaram alerta vermelho à Interpol, dando-o como foragido. O que não era verdade, já que estivera nos Estados Unidos negociando com autoridades americanas.
    Depois disso, recusaram-se a ouvir Tacla em vários momentos.

    Onde está a chave dessa situação?

    Está no segundo advogado que Tacla levou, Marlus Arns, o parceiro de Rosângela Moro nas APAEs do Paraná. Em entrevista a Jamil Chade, da UOL, dias atrás, Tacla admitiu ter pago US$ 612 mil a Marlus, como proteção contra a Lava Jato.
    Certamente, fechado o acordo com as autoridades americanas, as movimentações de sua conta poderiam ser rastreadas.
    Não se condene ninguém antecipadamente. Tacla é um advogado ladino, que esta longe de ser um homem virtuoso. Mas, também, é um especialista, que não costuma dar passos em falso.
    Provavelmente não divulgou antes os honorários pagos a Marlus por receio de ser incriminado por suborno. Na entrevista à UOL se apresenta como vítima de achaque.
    Se está falando ou não a verdade, apenas uma investigação criteriosa poderá comprovar. Em qualquer país sério do mundo, acusação dessa gravidade seria imediatamente investigada pela Procuradoria Geral da República, até para que não pairasse nenhuma dúvida sobre o comportamento do individuo.
    O MPF ESTA PODRE E CORRUPTO. NÃO ESCAPA UM PROCURADOR OU JUÍZES.

  • Enfermeiro cubano

    https://publisher-publish.s3.eu-central-1.amazonaws.com/pb-brasil247/swp/jtjeq9/media/20190617230620_7116aa76d64a500e3b50d4176fc5ffecffe9a493e11edd7a3780fbda784d7408.jpeg

    Vaza Jato trará áudios e vídeos e Glenn provará na Folha que os diálogos de Moro e Deltan são autênticos
    Segundo o jornalista Renato Rovai, editor da Fórum, Glenn Greenwald compartilhou seus áudios e vídeos relacionados à Vaza Jato com a Folha de S. Paulo; enquanto isso, o ex-juiz Sergio Moro, que fraudou o processo judicial contra o ex-presidente Lula para evitar que ele disputasse e vencesse as eleições de 2018, está nos Estados Unidos e visitará agências de espionagem.
    Glenn: quero ver Moro se segurar na cadeira depois das próximas revelações.
    . revista Fórum – A revista Fórum apurou que o site The Intercept fechou uma parceria para publicar em parceria com a Folha de S.Paulo reportagens com materiais que estão sendo analisados na Vaza Jato.
    Segundo informações obtidas pela Fórum, as primeiras reportagens desta parceria devem ser divulgadas na edição deste domingo (23) do jornal, com o objetivo de comprovar a autenticidade das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, além dos áudios e vídeos que estão em poder da equipe de Glenn Greenwald e, agora, da Folha de S.Paulo.
    Nesta quinta-feira (20), Greenwald divulgou em seu Twitter que o site está trabalhando em parceria com outros jornais e revistas no arquivo da Vaza Jato.
    “Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: 1) mais revelações serão reportados mais rapidamente; 2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; 3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas”, tuitou.
    O CORRUPTO E FASCISTA MORO ESTA CAINDO AOS POUCOS.

  • eu

    CONFIRMADO::dESEMBARGADOR PASSOU CASO DE lULA NA FRENTE DE 257 PROCESSOS QUE ESTAVAM NA FILA DO TRF—-As escandalosas conversas de Moro, Dallagnol et caterva denunciadas por The Intercept, desmascaram o que já era evidente para muitos a muito tempo. É perseguição a Lula, ao povo e ao PT. E o butim do golpe é a entrega da Soberania Nacional. Leia artigo de Carta Campinas de 2018 as vésperas do vergonhoso julgamento de Lula em 2ª instância no TRF4:

    Pela primeira vez na história do Brasil, a justiça é ágil não para promover a justiça, mas, pelo contrário, para promover injustiça.
    Uma reportagem do site Justificando mostra que houve pressa incomum para julgar o processo contra o ex-presidente Lula. O site mostra os extratos do sistema do TRF-4, em que aparecem 257 processos que estão aguardando julgamento no tribunal e estavam na frente do processo do ex-presidente. Segundo a reportagem, Paulsen pulou todos esses processos para conseguir condenar o ex-presidente no dia 24 de janeiro de 2018. Mais que isso, Paulsen analisou o processo de Lula, que contem milhares de páginas, em apenas 6 (seis!!) dias. Veja trechos da reportagem:
    O sistema informatizado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), marcava no dia 13 de dezembro de 2017 que havia 257 processos na fila para revisão do desembargador Leandro Paulsen, quando ele pediu data para julgar o caso de Lula, depois de apenas seis dias úteis examinando o caso – embora seja um processo com dezenas de milhares de páginas e enorme volume de vídeo de audiência.
    A lista, acessada pelo Justificando, mostra que todos os processos preteridos são mais antigos do que o do ex-presidente e muitos versam sobre o mesmo crime. Pelo sistema público do TRF-4, foi confirmado novamente que os estavam listados estavam conclusos ao revisor no dia 13 de dezembro.
    Ou seja, pelo sistema informativo do próprio Tribunal, é possível constatar que o revisor participou do processo de aceleramento do julgamento da apelação de Lula, além do que foi apontado na conduta do próprio relator.
    No entanto, conforme apurado pelo Justificando, a resposta de Paulsen não encontra amparo na realidade, uma vez que as metas do CNJ dizem respeito às ações penais distribuídas até 31/12/2015, ou seja, anteriores à Lava Jato e se aplicam a todos os processos de corrupção. Vale dizer que o processo contra o ex-presidente foi colocado em celeridade inclusive em comparação aos que também versam sobre esse crime

  • Marreta

    Intercept solta nova newsletter e detona Deltan: era entusiasta de vazamentos
    Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o procurador Deltan Dallagnol defendia com afinco o direito dos jornalistas de publicar processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade. Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”

    22 de junho de 2019, 16:06 h Atualizado em 22 de junho de 2019, 16:23
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    247 – Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o site Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, defendida com afinco o direito dos jornalistas publicarem processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade.

    Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”.

    Em Janeiro de 2017, os procuradores lamentaram o fato do Brasil ter perdido posições no ranking de percepção da corrupção publicado pela Transparência Internacional, e expressaram admiração pela Dinamarca, que lidera o ranking. Após publicar um link para o ranking num chat no Telegram chamado “BD”, a procuradora Monique Chequer (que não pertence à Lava Jato em Curitiba) afirmou que o sucesso dos esforços de combate a corrupção na Dinamarca se devem porque o país – ao contrário do Brasil – valoriza e protege as fontes que expõe corrupção (os whistle-blowers).

    08:04:22 Monique https://www.transparency.org/news/feature/corruption_perceptions_index_201

    08:05:19 Monique: Saiu o índice de percepção da corrupção de 2016. Brasil caiu 3 posições. Aliás, 2/3 dos países caíram de posições. Dinamarca ainda liderando. 08:20:47 Monique É a matéria que saiu ontem. 08:21:39 Aqui

    08:25:45 Esse artigo antigo explica o sempre sucesso da Dinamarca e atribui uma das causas ao fato do país incentivar os “whistle-blower”: http://budapesttimes.hu/2013/03/19/why-denmark-always-finishes-on-top/

    08:33:49 Livia Tinoco: Infelizmente, estamos muito, muito longe do modelo da Dinamarca 08:43:25

    *****Monique: “Many companies also make use of so- called “whistle-blower” systems that have become very popular in Denmark”.

    ****Enquanto aqui no Brasil há “complexa” discussão se o delator é imoral ou não
    Intercept solta nova newsletter e detona Deltan: era entusiasta de vazamentos
    Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o procurador Deltan Dallagnol defendia com afinco o direito dos jornalistas de publicar processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade. Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”
    Em nova newsletter divulgada neste sábado (22), o site Intercept Brasil traz diálogos que comprovam que o coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, defendida com afinco o direito dos jornalistas publicarem processos vazados e afirmava que autoridades são sujeitas a críticas e têm menos direito à privacidade.
    Em novembro de 2015, num chat chamado PF-MPF Lava Jato 2, enquanto discutiam medidas para coibir vazamentos de informações da força-tarefa (“alguns vazamentos tem sido muito prejudiciais”), Dallagnol alertou seus colegas que utilizar o poder processual para investigar jornalistas que tenham publicado material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”.
    Em Janeiro de 2017, os procuradores lamentaram o fato do Brasil ter perdido posições no ranking de percepção da corrupção publicado pela Transparência Internacional, e expressaram admiração pela Dinamarca, que lidera o ranking. Após publicar um link para o ranking num chat no Telegram chamado “BD”, a procuradora Monique Chequer (que não pertence à Lava Jato em Curitiba) afirmou que o sucesso dos esforços de combate a corrupção na Dinamarca se devem porque o país – ao contrário do Brasil – valoriza e protege as fontes que expõe corrupção (os whistle-blowers).

    08:04:22 Monique https://www.transparency.org/news/feature/corruption_perceptions_index_201

    08:05:19 Monique: Saiu o índice de percepção da corrupção de 2016. Brasil caiu 3 posições. Aliás, 2/3 dos países caíram de posições. Dinamarca ainda liderando. 08:20:47 Monique É a matéria que saiu ontem. 08:21:39.

    08:25:45 Esse artigo antigo explica o sempre sucesso da Dinamarca e atribui uma das causas ao fato do país incentivar os “whistle-blower”: http://budapesttimes.hu/2013/03/19/why-denmark-always-finishes-on-top/

    08:33:49 Livia Tinoco: Infelizmente, estamos muito, muito longe do modelo da Dinamarca 08:43:25

    Monique: “Many companies also make use of so- called “whistle-blower” systems that have become very popular in Denmark”.

    08:44:07 Enquanto aqui no Brasil há “complexa” discussão se o delator é imoral ou não.

  • Enfermeiro cubano

    https://blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2019/06/teori-zavascki-velorio.jpg

    COMO ESTE MPF É PODRE-CORRUPTO-FASCISTA-E A DIREITA ORDINÁRIA.::

    Novos vazamentos sugerem que Teori Zavaski pode ter sido assassinado.
    Lendo os diálogos entre Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato fica difícil não se perguntar que destino teria tido a Operação mata-Lula se o ex-ministro do STF Teori Zavaski, morto em 2017 em um “acidente” aéreo, não tivesse morrido. Para quem não sabe, Zavaski ocupava o lugar em que hoje está o antipetista Edson Fachin

    Leia os diálogos

    23.MAR.2016
    No início da tarde, o então juiz Sergio Moro soube que uma lista de políticos associados à Odebrecht se tornara pública nos autos de um processo da Lava Jato e determinou que ficasse sob sigilo. Em seguida, escreveu ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da operação, para reclamar da Polícia Federal e discutir a situação. Os políticos tinham direito a foro especial e só podiam ser investigados no Supremo Tribunal Federal

    Moro (13:06:32) – Coloquei sigilo 4 no processo, embora ja tenha sido publicizado. Tremenda bola nas costas da Pf. Nao vejo alternativa senao remeter o processo do santana ao stf.

    Moro (13:06:42) – E vai parecer afronta.

    Deltan (13:47:56) – Falei com Pelella. Ele disse que se resolve com a remessa dos autos (ajustei mandar Odebrecht e disse que manteríamos Zwi e Santana, com o que ele concordou e disse que cindirão e devolverão) e confidenciou que na próxima semana a pressão se transferirá para lá e esquecerão isso. Quanto à decisão de ontem, ele disse que certamente as coisas se acalmarão.

    CITAÇÕES

    Santana: João Santana, marqueteiro petista que estava preso

    Pelella: Eduardo Pelella, assessor da Procuradoria-Geral da República

    Zwi: Zwi Skornicki, lobista investigado

    Decisão de ontem: Despacho do STF que repreendeu Moro pela divulgação de escutas do ex-presidente Lula

    Horas depois, Deltan voltou a escrever a Moro. Informou que havia protocolado petição pedindo a remessa dos processos ao STF, disse que a polícia não agira com má-fé ao tornar a lista de políticos pública e prometeu ajuda para defender Moro contra questionamentos no CNJ (Conselho Nacional de Justiça)

    Deltan (15:37:55) – Manifestação protocolada. Antes de protocolar, passou pelo ok da PGR.

    Deltan (16:04:57) – Os autos da reclamação do grampo estão indo para a PGR. Falei com pessoas de lá para trazer a bola pro chão e pra razão. A decisão do Teori ontem foi absurda. Na parte em que ele fala de responsabilização, foi teratológica. Qq decisão judicial pode ser revista para o sentido oposto em recurso. Trata-se de questão de entendimento jurídico no caso concreto. Acho provável que eles coloquem algo nesse sentido no parecer, que passará pela nossa revisão.

    Deltan (16:05:54) – Pensei na questão das planilhas e, embora a relevância seja absurda e fosse difícil não ter visto a importância, não acho que a PF colocou pra dar conhecimento público, porque só foi noticiado hoje, um dia depois. Se tivessem feito de propósito, ontem à noite estava no JN

    Moro (16:07:49) – Continua sendo lambança. Não pode cometer esse tipo de erro agora.

    Deltan (16:13:02) – Concordo. E sei que Vc, de todos nós, está debaixo da maior pressão. Não desanime com a decisão do Teori de ontem ou com os fatos e lambanças recentes. As coisas vão se acalmar. É um momento de ânimos exaltados. Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações. Uma das coisas que mais tenho admirado em Vc – uma nova face de suas qualidades – é a serenidade com que enfrenta notícias ruins e problemas. Se alguém tivesse te apresentado tudo o que aconteceria num caso como esses há 5 anos e te desse a opção de entrar nisso ou não, eu não tenho dúvidas de que Você entraria com tudo. Não há como estar no maior caso de corrupção que envolve os maiores interesses da República e esperar águas tranquilas. Continue firme, não desanime e conte conosco. “Smooth waters don’t make good sailors”.

    Deltan (16:14:44) – E se as coisas não se acalmarem rs rs rs, continuaremos fazendo o que é certo. Conte mesmo conosco.

    Moro (16:42:22) – Pressão sera grande no cnj

    Moro (16:42:22) – Do caso de hoje no atual contexto vai ter que.subir zwi e santana. Min. Teori é que terá que desmembrar.

    Moro (16:43:52) – Mas vou deixar para assinar apos o fim das temporarias e que nao serao então prorrogadas.

    Deltan (17:09:15) – Tentaremos denunciar o qto antes pra já subir com isso. Sua previsão de decisão é na segunda, então?

    Deltan (17:09:23) – Vou falar com nosso representante no CNJ

    Moro (17:14:03) – Sabado ou segunda.

    Deltan (17:15:49) – ok, tentaremos oferecer den até sábado e te atualizo qto à perspectiva no sábado

    EXPLICAÇÃO

    “Smooth waters don’t make good sailors”: “Águas tranquilas não fazem bons marinheiros”

    Assim que recebeu a reclamação de Moro no início da tarde, Deltan procurou o delegado Márcio Anselmo, da Polícia Federal, para discutir o problema. Ele respondeu à noite

    Deltan (13:19:06) – Moro está chateado. Vai apanhar mais do STF, porque vai parecer afronta. Por favor nos ajude a pensar o que podemos fazer em relação a isso. Vcs conseguiriam fazer uma análise para ver se corresponde a doações oficiais? Num site diz que não… Se não corresponde, é indicativo de ilícitos, pq há valores

    Anselmo (19:41:13) – Vi a manifestação de vcs no procedimento

    (19:41:31) – Em que pese termos sido movidos pelo atropelo no último mês

    (19:41:52) – Era o prazo fatal para inserir nos autos o resultado da busca

    (19:42:23) – Também é importante saber que algumas das planilhas foram mostradas pro Carlos ainda no dia da busca

    (19:42:36) – Assim como roberson e Laura

    (19:43:16) – Sinceramente eu não vi motivo pra todo esse alvoroco

    (19:43:17) – Acabou coincidindo c a decisão estranha do teori

    (19:43:36) – Planilhas semelhantes foram apreendidas na Andrade

    (19:43:52) – Na Camargo e em várias outras empreiteiras

    (19:44:07) – Nós até cogitamos em ter falado c o Dr Sergio

    (19:44:23) – Mas em razão de todos os acontecimentos isso acabou ficando pra trás

    Deltan (19:54:20) – Compreendo, Márcio. O problema não foi juntar, mas juntar no público, e não em algum sob sigilo e sem análise… Creio que foi um erro, mas que atire a primeira pedra quem não errou ainda num caso cheio de pressões de tempo, de atividades e de mídia. Não se trata de procurar culpados ou julgar erros, mas de pensarmos como agir para não acontecer nada nos próximos momentos que possa complicar mais a situação que eestá delicada. O receio é que isso seja usado pelo STF contra a operação e contra o Moro. O momento é que ficou ruim… Pra ter ideia, já pedimos articulação da ANPR junto ao CNJ. Vem porrada.

    CITAÇÕES

    Carlos: Provavelmente, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima

    Roberson: Provavelmente, o procurador Roberson Pozzobon

    Laura: Provavelmente, a procuradora Laura Tessler

    Andrade: Andrade Gutierrez

    Camargo: Camargo Corrêa

    ANPR: Associação Nacional dos Procuradores da República

    No fim da noite, Moro pediu ajuda a Dallagnol para conter o Movimento Brasil Livre após saber de uma manifestação organizada por um grupo direitista alinhado ao MBL na frente do apartamento do ministro do STF Teori Zavascki, em Porto Alegre

    Moro (22:36:04) – Nao.sei se vcs tem algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram fazer protesto na frente do condominio.do ministro. Isso nao ajuda evidentemente

    Deltan (23:28:49) – Se quiser, vou atrás para ver se temos algum contato, mas, não sendo violento ou vandalizar, não acho que seja o caso de nos metermos nisso por um lado ou outro…

    Deltan (23:49:32) – não, com o MBL não. Eles ficaram meio “bravos” com a gente, porque não quisemos apoiar as manifestações contra o governo no ano passado. eles são declaradamente pró-impeachment.

    Moro (23:51:40) – Ok.
    LEIA SEM TER EM MENTE IDEOLOGIA POLITICA–SEM SER PARTIDÁRIO–MAS SERÁ UM BRASILEIRO COM VERGONHA NA CARA COM A PODRIDÃO DO MPF BRASILEIRO, ONDE SE PREDOMINA A MENTIRA–A ESCURIDÃO–A LAMA DO FUNDO DO POÇO–A VERGONHA-+-A IMPUREZA — ENGANO–FALSIDADE–NOJO–FRAUDE–EMBUSTE–FARSA–TRAPAÇA–ETC……

  • Rapizodia

    Em um país sério, mesmo que não houvesse possibilidade de reparar as ações criminosas do juíz, ele estaria demitido e muito provavelmente preso. Somos um país apático e sedado, não nos importamos com o fazer certo e sim se sairemos ganhando no final. Nós não nos respeitamos e quando ficamos sem argumentos ao invés de calarmos, abrimos a caixa de palavrões e impropérios. Nós jogamos lixo na rua, paramos sobre faixa de pedestre como se ficarmos a um metro de distância fará diferença. Enfim, somos e cultivamos o complexo de vira-lata. Veja o Presidente, nosso representante, ir lamber as botas dos USA sem barganhar nada. Se o Estado que tem a responsabilidade de nos educar neste sentido e cultivar nosso civismo baseado em orgulho nacionalista de pertencimento, tem atitudes como está e outras também questionáveis, o que esperar do seu povo!?

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