HÁ 33 ANOS, EXÉRCITO DISSE O QUE PENSAVA SOBRE BOLSONARO: “INDIGNO PARA A CARREIRA DAS ARMAS”

Deu no Brasil 247:

O jornalista Rubens Valente, em sua coluna no portal UOL, relata que, “há 33 anos, em uma quinta-feira como hoje, o ‘Noticiário do Exército’, veículo oficial da instituição produzido no Quartel General do Exército em Brasília, circulou com um raro editorial na capa. Trata-se de uma manifestação de desapreço que circulou por todas as unidades militares no território nacional contra o então capitão Jair Bolsonaro, na época com 32 anos”.

Intitulado ‘A verdade: um símbolo da honra militar’, o texto de 25 de fevereiro de 1988 diz que Bolsonaro e outro capitão “faltaram com a verdade e macularam a dignidade militar”. Cita conclusões de ‘Conselhos de Justificação’ instaurados para investigar os dois militares depois que a revista ‘Veja’ divulgou, em outubro de 1987, reportagem sobre um suposto plano de Bolsonaro para estourar bombas em unidades militares.

Segundo Valente, o texto do exército ressalta que “Tornaram-se [Bolsonaro e seu colega], assim, estranhos ao meio em que vivem e sujeitos tanto à rejeição de seus pares como a serem considerados indignos para a carreira das armas. Na guerra, já plena de adversidades, não se pode admitir a desonra e a deslealdade que não do lado inimigo, jamais do lado amigo.”

3 comentários

  • Porque Bolsonaro foi "aposentado" pelo exército

    A breve passagem de Bolsonaro pelo Exército, que o aposentou como capitão, quando tinha apenas 33 anos de idades
    Bolsonaro,
    O então capitão foi acusado por cinco irregularidades e teve que responder a um Conselho de inquérito.
    Ele foi considerado culpado pelos coronéis, mas absolvido depois em recurso acolhido por ministros do STM.
    O processo tinha dois objetos: um artigo que ele escreveu em 1986 para a revista Veja para pedir aumento salarial para a tropa, sem consulta aos seus superiores.
    E a afirmação, meses depois, pela mesma publicação, de que ele e outro oficial haviam elaborado um plano para explodir bombas-relógio em unidades militares do Rio.
    Pelo artigo publicado na revista, Bolsonaro foi punido com 15 dias de prisão.
    De acordo com o documento assinado pelos três coronéis, Bolsonaro revelou comportamento aético e incompatível com o pundonor militar e o decoro da classe ao passar à imprensa informações sobre sua instituição.
    O plano terrorista, chamado de “Beco sem Saída”, previa uma série de explosões, inclusive na adutora do Guandu, conforme esboços atribuídos a Bolsonaro publicados pela Veja.
    Na reportagem, o capitão alegou que haveria “só a explosão de algumas espoletas” e ensinava como fazer uma bomba relógio.
    Tudo isso, foi negado por bolsonaro.

  • Se investigassem o Lulla do jeito que investigam o Bolsonaro, achariam até o dedinho.

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