JOVENS EVANGÉLICOS DECLARAM VOTO EM LULA E SE REBELAM CONTRA PASTORES

Deu no Brasil 247:

Uma reportagem do jornalista Rayanderson Guerra, publicada no jornal Estado de S. Paulo, revela um fenômeno novo e bastante interessante nas igrejas evangélicas. Jovens fiéis estão se rebelando contra a venda de apoio feita por donos de igrejas, que, muitas vezes, se comportam como empresários que negociam o apoio de seus rebanhos.

“A disputa pelo voto cristão, protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, e pelo presidenciável do PT, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está rachando igrejas evangélicas no Brasil”, escreve o jornalista.

“Enquanto as cúpulas das denominações abraçam o bolsonarismo e tentam influenciar o voto dos fiéis, evangélicos jovens e de baixa renda rompem com grandes congregações e declaram apoio ao petista. Jovens, mulheres e eleitores de periferia, onde Lula se sai melhor, lideram a mudança. Há ainda casos de pessoas que, cansadas do tom político de alguns eventos, se afastam dos cultos”, continua Rayanderson.

“Vinícius do Vale, doutor em Ciência Política pela USP e diretor do Observatório Evangélico, confirma que o amplo apoio a Bolsonaro por pastores e a politização dos cultos estão afastando fiéis divergentes”, prossegue o repórter.

Na realidade, muitos pastores bolsonaristas, como Silas Malafaia, são grandes empresários, que negociam apoios em função de seus próprios interesses.

5 comentários

  • Pastores : dos cultos para gabinetes de Brasília

    Desde a década de 1990 que os evangélicos estão na política.
    Eles entraram desordenados porém foram se organizando.
    Hoje os evangélicos tem muita força da política para obter e manter a isenção de impostos como também não pagar as dívidas dos impostos federais.
    E mais, conseguir alvará de funcionamentos das igrejas, doações de terrenos, distribuição de concessão de rádios, partidos politicos e canais de TV, a transformação de eventos evangélicos em eventos culturais pra receber financiamento da Lei Rouanet.
    Os “Empresários da Fé” denominados pastores perceberam que Bolsonaro é um presidente fraco que precisa do apoio das igrejas evangélicas.
    Os líderes religiosos começaram a ter uma participação maior e mais incisiva em campanhas eleitorais.
    Com o uso do espaço da igreja e do momento de culto para tratar de política partidária.
    Até, em alguns casos, impor seu posicionamento ideológico-partidário aos fiéis.
    Em plena campanha, o Bolsonaro criou um concorrente.
    O Lula!

  • Caio Rolando da Rocha

    os cara fala líder religioso kkkkkkkkkk e tem gente que admira o cara, acha que bolssonário tem alguma coisa a ver com Deus kkkkkk

  • Sete Peles

    Cardosinho…Eu passo ali na Universal pela manhã….aquele monte de pessoas humildes com cara de sem ter o que comer, tadinhas, conheço várias, com sacolinhas de alimentos para ofertar aos pastores. Outros tiram do orçamento para ofertar o dízimo. Assisto o RR Soares…Ele discursa 2 minutos dizendo de Deus, mas logo em seguida ,manda a conta corrente do BB e do Bradesco…Outro dia ele disse que Jesus não se encontra em prateleira de supermercado, mas se depositar no BB, Cristo logo aparece. Bolsonaro repudia isso tudo…kkkkk…

  • Sucata

    Próxima pesquisa…52% Lula ..vamos orar kkkk..amém???

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