LÉO HUBER DIZ QUE VOTAÇÃO DOS ALIADOS DE PARINI ATRAPALHA LIBERAÇÃO DE VERBAS

O assunto já foi abordado em matéria do jornal A Tribuna, mas vale a pena repetir. Léo Huber, o chefe de gabinete do prefeito Humberto Parini, colocou no papel aquilo que todo mundo já desconfiava: a pífia votação alcançada pelos deputados do PT e outros aliados do prefeito Parini, nas eleições de 2010, aqui em Jales, estaria criando dificuldades extras para a liberação de recursos federais pleiteados pela nossa cidade.

Foi isso que Huber afirmou no memorando 103/2011, que ele enviou à Câmara em resposta ao questionamento que alguns vereadores fizeram a respeito dos dois viadutos prometidos por Parini na campanha eleitoral de 2008.

Como se sabe, nas eleições de 2010, os candidatos a deputado federal pelo PT obtiveram, todos juntos, apenas 1.770 votos em Jales. Já os candidatos a deputado estadual ficaram com menos ainda: apenas 1.500 votos. Em ambos os casos, votações ridículas. Registre-se que, depois das eleições, não se tem notícia sobre a vinda de algum deputado do PT a Jales. Há uns quinze dias, o deputado federal Devanir Ribeiro, que vinha frequentemente a Jales, esteve em Fernandópolis, mas, até onde se sabe, não deu o ar de sua graça por aqui.

O gabinete do deputado Devanir Ribeiro, em Brasília, era praticamente uma embaixada de Jales, onde o prefeito Parini recebia tratamento vip, sempre muito bem ciceroneado pela simpática Graça, uma eficiente assessora do deputado. E o que o deputado ganhou com isso? 131 votos! Isto é, quase nada.

E isso tem explicação: durante a campanha eleitoral, o nosso prefeito não se empenhou em pedir votos para Devanir. Muito pelo contrário! Ele preferiu destacar alguns de seus principais assessores para pedir votos pro mensaleiro Valdemar da Costa Neto(PR). E o que é pior: com apenas 186 votos em Jales, Valdemar também ficou descontente com o “apoio” do prefeito.

Outro que parece ter ficado descontente é o deputado federal Arlindo Chinaglia(PT). Ele foi um dos deputados que mais deu respaldo aos pleitos de Parini, em Brasília. Quando era presidente da Câmara Federal, o terceiro cargo mais importante da República, Chinaglia pegou um avião em Brasília e veio a Jales para apoiar Parini, àquela altura disputando a reeleição. E qual foi a retribuição do prefeito? Quase nenhuma! Chinaglia obteve, em Jales, parcos 183 votos. Consta que, depois das eleições, Parini ainda teve coragem de passar pelo gabinete de Chinaglia e, segundo fontes, teria ouvido de um assessor do deputado uma pergunta inesperada:

 – O senhor tem certeza de que está no lugar certo? – teria perguntado o assessor ao nosso prefeito.

Deve ser por isso que até o Léo Huber, o mais próximo assessor do prefeito, já está admitindo que o Ibope de Parini, em Brasília, não é dos mais altos.

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