MARIA DO ROSÁRIO DOA INDENIZAÇÃO RECEBIDA DE BOLSONARO PARA COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES

Deu no DCM:

Na tarde desta terça-feira (19) a deputada federal Maria do Rosário promoveu ato para doação da indenização que recebeu de Jair Bolsonaro, condenado por danos morais pela Justiça do Distrito Federal, em processo que a parlamentar gaúcha moveu contra o então deputado.

A indenização no valor de aproximadamente 20 mil reais, foi repassada para sete entidades que atuam no enfrentamento a violência contra as mulheres e meninas. O valor final conta com as sucumbências doadas pelo escritório de advocacia, e também acrescidas de juros.

Durante o ato, a deputada afirmou que as posturas de Jair Bolsonaro e de seus seguidores têm gerado violência de forma compulsiva no Brasil e dedicou a vitória para as mulheres que se mantém de cabeça erguida.

“Mesmo quando os homens se erguem de forma machista com ódio e desvalorização, quando tentam nos desprezar, saibam que nós somos mulheres que não baixaremos a cabeça em nenhum momento”, afirmou a parlamentar gaúcha, acrescentando que “no Brasil a lei deve ser cumprida por todos”.

Processo – Em 2014, o então deputado Jair Bolsonaro disse que não estupraria Maria do Rosário porque ela “não merecia”. No dia seguinte, reafirmou as declarações em entrevista ao jornal Zero Hora: “É muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria”. A declaração deu origem a duas ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) e a uma ação cível, movida na justiça do Distrito Federal.

Bolsonaro apresentou recurso ao Supremo alegando imunidade parlamentar, o que foi negado. Como parte da condenação, o presidente publicou um pedido de desculpas à deputada nas redes sociais em junho deste ano. As ações penais estão suspensas temporariamente e podem retornar à apreciação do STF ao final do atual mandato de Jair Bolsonaro.

4 comentários

  • Saiu Barato

    Saiu barato pro Bostonaro

  • Sérgio

    Gesto nobre de pessoa sensata. Parabéns. Que sirva de exemplo para outros parlamentares.

  • Thiago

    Essa mulher é a cara da esquerda, completamente desequilibrada.

    Agora só falta o Frota pro time da esquerda pro hospício ficar completo

  • Origem da briga de Bolsonaro e a Maria do Rosário

    A briga entre o então deputado Bolsonaro e a Maria do Rosario é antiga. Com vários xingamentos e ofensas por ambos os lados. A baixaria dos dois deputados gerou um processo ganho, logicamente, pela deputada que doará num bonito gesto.
    Este caso começou quando em 2003, Liana Friedenbach e Felipe Caffé decidiu acampar em SP. Os criminosos Champinha e Pernambuco avistaram o casal e decidiram roubá-los.
    Como não encontraram dinheiro, os sequestraram. Champinha e seus comparsas passaram, então, a torturar e estuprar Liana em uma espécie de rodízio, enquanto Felipe assistia a tudo.
    Pernambuco matou Felipe covardemente com um tiro na nuca. Os bandidos ainda passaram mais três dias abusando de Liana, quando o menor Champinha levou Liana a um matagal, deu um forte golpe com um facão no pescoço da vítima, a esfaqueou várias vezes e tentou degolá-la.
    Não satisfeito, golpeou a cabeça da estudante com o lado “cego” do facão, o que causou traumatismo craniano. Já morta, estuprou-a mais uma vez e abandonou o corpo na mata.
    Sabe o que a justiça decidiu a respeito desse Champinha?
    O internou na Fundação CASA, o transferiu por várias vezes para proteger a vida dele porque estava sendo ameaçado por outros menores infratores e concluiu que ele apresentava apenas um retardamento mental moderado e foi coagido a cometer os crimes.
    Na entrevista para Rede TV, Bolsonaro estava defendendo a prisão justa desse monstro. Ele defendia, como toda a sociedade consciente defende, a redução da maioridade penal.
    Inclusive, há diversos projetos de autoria de Bolsonaro que visam punir mais severamente quem comete esses crimes.
    Quem seria contra prender de forma rígida e igual a qualquer criminoso maior de idade alguém que comete um crime tão cruel assim? Ninguém, né?! Não, alguém defendeu esse bandido: Maria do Rosário. À época, referiu-se a ele como “é apenas uma criança”.
    Já indignado com o caso e, depois, com essa postura ridícula da defensora de menores estupradores, Bolsonaro, então, sugeriu que ela contratasse o Champinha para ser o motorista do carro da filha dela. Ela, claro, ficou furiosa.
    Aí virou um bate boca interminável, na época.

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