Em meio a uma resposta sobre os efeitos do desenvolvimento da agropecuária para o meio ambiente no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu nesta sexta-feira que um repórter “faça cocô dia sim, dia não” e coma menos para combater a poluição ambiental.
Ele havia sido questionado se é possível fazer o país crescer com preservação, depois de destacar a necessidade de alimentar a população crescente e dizer que que a pressão internacional contra o desmatamento ocorre porque “eles querem a Amazônia”.
— É lógico que sim [é possível crescer com preservação]. É só você deixar de comer menos um pouquinho. Quando se fala em poluição ambiental, é só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, tá certo? — declarou o presidente, durante entrevista coletiva na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.
A declaração ocorreu depois que um jornalista mencionou um artigo publicado na Revista Nature que apontou o desmatamento e a agropecuária como responsáveis por um quarto do efeito estufa no planeta e questionou como Bolsonaro enxerga o desenvolvimento da agropecuária no Brasil em relação a esse dado.
FESTIM
*****Moro, ‘acuado’, forja mais uma armação e relaciona PCC com o PT
Em nota, Partido dos Trabalhadores diz que quem deve explicações à Justiça é o ministro, após condutas criminosas divulgadas pela Vaza Jato
Com crimes denunciados na Vaza Jato, Moro tenta relacionar o PT a facção que cresceu durante governos tucanos em SP
O PT chama de mentirosa e forjada a notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira (9) e que relaciona o partido ao PCC . Em nota, o partido afirma que trata-se de “mais uma armação como tantas outras”. A matéria traz supostas interceptações, em operação da Polícia Federal (PF), de conversas entre líderes da grupo. Um deles afirma que mantinha “linha de diálogo cabulosa” com o partido.
A nota lembra que a PF é subordinada ao ministro da Justiça, Sergio Moro, acuado pelas revelações de suas “condutas crimonosas”, após série de reportagens da Vaza Jato, feitas a partir de diálogos mantidos pelo então juiz e integrantes da Operação Lava Jato, que revelaram bastidores de abusos e ilegalidades cometidos.
Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas. É Moro que deve se explicar à Justiça e ao país pelas graves acusações que pesam contra ele”, diz o texto emitido pelo PT.
Até as 13h de hoje, a reportagem ainda era um dos temas mais comentados nas redes sociais. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) ridicularizou a publicação. “Muito mal feita mais esta armação do Ministro Moro contra o PT , tentando vincular ao PCC. Coisa de gente de mal caráter que certamente propôs ao bandido algum benefício para delação.” A mensagem foi reproduzida de acordo com o original, incluindo erros de digitação ou de ortografia. Usuários também lembraram da tentativa de relacionar o partido ao sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989.
Berço paulista
O PCC surgiu em meados da década de 1990, em São Paulo, como reação ao caos do sistema prisional, simbolizado pelo Massacre do Carandiru, quando 111 detentos foram mortos pela polícia após uma rebelião no presídio da capital paulista que deu nome ao massacre e já não existe mais. O grupo passou a se organizar nos presídios, cobrando taxas dos ingressantes para garantir regras de convivência e condições mínimas de segurança.
O grupo cresceu em relevância a partir do período (que dura até hoje) em que São Paulo passou a ser governado pelo PSDB, passando a comandar o lucrativo merda ilegal de drogas, e outras ações criminosas, levando também o seu poder disciplinador às periferias paulistas.
Em 2015, o Estadão divulgou um depoimento de um delegado que afirmou que o governo paulista – sob comando de Claúdio Lembo, vice de Geraldo Alckmin – teria feito um acordo com o PCC, para por fim à rebelião nos presídios em todo o estado em 2006, em processo judicial que investigava advogados supostamente ligados ao crime organizado.
No ano passado, o senador Major Olímpio (PSL-SP), então deputado, deu entrevista ao Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário (Sindcop), em que acusava o ex-governador Geraldo Alckmin pelas “irresponsabilidades” em não fazer o devido combate às crescentes ameaças por parte do crime organizado e de ser “padrinho” do PCC. Em troca de não intervir nos negócios da facção administrados de dentro dos presídios, o PCC concordava em coibir ações violentas, como o crime de homicídio, em todo o estado.
******Procurador da Lava Jato diz que Raquel Dodge deveria ser ‘incinerada publicamente’
Procuradores da Lava Jato, entre eles o chefe Deltan Dallagnol, passaram os últimos dois anos atacando a procuradora-geral da República Raquel Dodge num grupo do aplicativo Telegram, segundo reportagem desta sexta-feira (9) do jornal El País.
A base da matéria são as milhares de conversas obtidas pelo site Intercept Brasil envolvendo a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro – e cujos detalhes vêm sendo publicados por vários veículos de comunicação desde 9 de julho..
Segundo o que se depreende dos diálogos agora revelados, a insatisfação dos procuradores com Dodge vinha de sua demora em encaminhar delações da Lava Jato para homologação no Supremo Tribunal Federal (STF). Desde que assumiu o posto, em setembro de 2017, Dodge encaminhou apenas um acordo de delegação ao Supremo, relativo a um caso envolvendo o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Entre as delações que Dodge não deu prosseguimento, está a do empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS – que mudou duas vezes de versão e só teve o acordo fechado quando passou a incriminar o ex-presidente Lula.
Os procuradores reclamam que Dogde “não despacha nada” e “centraliza tudo”. Em uma das conversas, o procurador Antonio Carlos Welter fala em colocar a questão na “ponta da faca” e discute a possibilidade de o grupo ingressar com mandado de segurança contra ela, por omissão.
Em outro trecho, o procurador Anderson Lodetti eleva a temperatura e fala em “incinerar” a procuradora-geral. “Raquel está destruindo o MPF, achincalhando a gente…[…] teria que ser incinerada publicamente, internamente e internacionalmente”, desabafa.
A sugestão de Lodetti se dá em abril deste ano, um mês depois de Dodge ter barrado a tentativa dos procuradores de Curitiba de se apropriaram dos R$ 2,5 bilhões pagos pela Petrobras a título de multas no EUA, no âmbito das investigações da Lava Jato.
O MPF-PR chegou a criar uma fundação para gerir os recursos em supostas ações de combate à corrupção. A manobra despertou grande desconfiança na sociedade e no próprio judiciário – e Dodge foi ao STF para frear o negócio.
“O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge. O Oswaldo instaurou pgea para pedir informações sobre o acordo”, disse o procurador Januário Paludo, referindo-se ao Procedimento de Gestão Administrativa (PGEA), uma medida administrativa utilizada pelo corregedor-geral do MPF, Oswaldo Barbosa, para ter acesso aos documentos sobre o acordo que permitiria a transferência bilionária para as mãos dos procuradores da Lava Jato.
Pressão;;;;;;;;
As conversas mostram que os procuradores não se limitaram a reclamar de Dodge, mas chegaram a debater estratégias para pressioná-la.
Em julho de 2018, eles se queixam por ela tenha saído de férias sem resolver “pendências” consideradas urgentes. Dallagnol propõe aos colegas pressioná-la, “usando” a imprensa “em off” (sem que as matérias identifiquem a fonte de informação).
“Podemos pressionar de modo mais agressivo pela imprensa”, diz. “A mensagem que a demora passa é que não tá nem aí pra evolução as investigações de corrupção”, se queixa. “Da saudades do Janot”, encerra Dallagnol, referindo-se ao antecessor de Dodge, Rodrigo Janot.
VAZA JATO
*****Dallagnol manteve diálogos ‘impróprios’ com relator da Lava Jato no TRF4
Nova reportagem da Veja, em parceria com o The Intercept, revela coordenador da Lava Jato pedindo a colega em Porto Alegre para que sondasse decisão do desembargador João Pedro Gebran em julgamento
*****Ao comentar encontro com Gebran, Dallagnol debocha: “nova modalidade de investigação”
Novos diálogos, divulgados em parceria com o The Intercept Brasil, pela revista Veja desta semana mostram que o procurador Deltan Dallagnol manteve “encontros fortuitos” com o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que fica em Porto Alegre. Como também ocorria com então juiz Sergio Moro, as conversas mostram íntima relação entre a acusação e o responsável por julgar, em segunda instância, os processos montados em Curitiba.
“Falei com ele (Gebran) umas duas vezes, em encontros fortuitos, e ele mostrou preocupação em relação à prova de autoria sobre Assad…”, diz Dallagnol ao procurador Carlos Augusto da Silva Cazarré, que atua junto ao TRF4, solicitando a ele que “sondasse” o desembargador sobre o acusado Adir Assad, tido como “operador de propinas” na Petrobras, preso pela Lava Jato e condenado em 2015.
Os diálogos ocorreram em julho de 2017, pouco mais de um mês antes de Assad fechar acordo de delação premiada com os procuradores da Lava Jato. O temor era que uma possível absolvição do condenado pelo TRF4 inviabilizaria a sua delação. O próprio Dallagnol se diverte com a ilegalidade cometida: “nova modalidade de investigação: encontro fortuito de desembargador”, acompanhado de emojis de gargalhada. “Hahahaha”, responde Cazarré. Dallagnol pede ao colega de Porto Alegre sigilo sobre o dito encontro, “para evitar ruído”.
“Cazarré, tem como sondar se absolverão assad? (…) se for esse o caso, talvez fosse melhor pedir pra adiar agilizar o acordo ao máximo para garantir a manutenção da condenação…”, escreve Dallagnol. “Olha Quando falei com ele, há uns 2 meses, não achei q fisse (sic) absolver… Acho difícil adiar”, responde Cazarré, nos diálogos reproduzidos fielmente pela revista.
As provas apresentadas pela Lava Jato que Gebran considerava como fracas, segundo a revista, eram depósitos a Assad de empresas que haviam sido suas, mas já tinham sido vendidas no momento das transferências. Na primeira condenação, Moro concluiu que Assad mantinha o comando das empresas que teriam sido usadas para escoar recursos desviados da Petrobras.
Não era herói.
Na semana passada, reportagem de capa da revista trouxe diálogos que demonstram que Moro atuava como comandante das próprias investigações que iria julgar na sequência, sugerindo as procuradores a produção de provas, revisando peças processuais e dando broncas, atitude absolutamente incompatível com a função de um juiz, que deveria manter equidistância entra as partes – defesa e acusação –, em nome da imparcialidade do julgamento.
A própria revista reconheceu que, nos últimos anos, tratou Moro como “herói nacional”, mas agora, após ter tido acesso ao arquivo recebido pelo de uma fonte anônima pelo The Intercept Brasil, reconhecem que os processos comandados pelo então juiz não se deram de acordo com a lei.
Amigo:::::
Gebran foi o relator do recurso do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no TRF4, em janeiro de 2018. Ele não só manteve a condenação de Moro, no caso do apartamento do Guarujá, como ampliou a pena para 12 anos e um mês, enquadrando o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa, em mais um passo para impedir a candidatura de Lula em 2018. Em sua decisão, ele afirmou que inexistência de documentação que comprove Lula como proprietário do imóvel não impedia a caracterização do crime de lavagem de dinheiro.
Ele também rejeitou a denúncia apresentada pela defesa de que Moro quebrou o sigilo telefônico do escritório dos advogados de Lula, mais uma das ilegalidades cometidas que confirmariam a parcialidade do juiz de Curitiba. Conhecido de longa data do agora ministro da Justiça, Gebran foi citado por Moro como “amigo” em agradecimento incluído em sua tese de doutoramento, em 2002.
Certamente o jornalista irritou o presidente com esta pergunta que apontou o desmatamento e a agropecuária como responsáveis por 25% do efeito estufa, no planeta. Assim, coloca a culpa nos brasileiros, por “esquentar” o mundo. Para eles, a Amazônia é deles.
O Brasil precisa da agropecuária pois exporta carne. Emprega muita gente. O desmatamento movimenta a industria de moveis e a exportação. O mundo precisa de madeira. É possível fazer o país crescer com preservação,
Pergunta ridícula merece resposta ridícula? Certamente para Bolsonaro, sim! Um militar que não se preparou para ser presidente. Um homem rustico que não gosta de jornalista. Responde “na lata” kkkkkk
Respondeu com uma certa irritação e no mesmo nível da pergunta. Uma piada que os jornalistas da oposição saíram divulgando. Brasil, faça coco, um dia sim, outro não kkkkk
Bolsonaro é um homem inteligente
FESTIM
*****Moro, ‘acuado’, forja mais uma armação e relaciona PCC com o PT
Em nota, Partido dos Trabalhadores diz que quem deve explicações à Justiça é o ministro, após condutas criminosas divulgadas pela Vaza Jato
Com crimes denunciados na Vaza Jato, Moro tenta relacionar o PT a facção que cresceu durante governos tucanos em SP
O PT chama de mentirosa e forjada a notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira (9) e que relaciona o partido ao PCC . Em nota, o partido afirma que trata-se de “mais uma armação como tantas outras”. A matéria traz supostas interceptações, em operação da Polícia Federal (PF), de conversas entre líderes da grupo. Um deles afirma que mantinha “linha de diálogo cabulosa” com o partido.
A nota lembra que a PF é subordinada ao ministro da Justiça, Sergio Moro, acuado pelas revelações de suas “condutas crimonosas”, após série de reportagens da Vaza Jato, feitas a partir de diálogos mantidos pelo então juiz e integrantes da Operação Lava Jato, que revelaram bastidores de abusos e ilegalidades cometidos.
Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas. É Moro que deve se explicar à Justiça e ao país pelas graves acusações que pesam contra ele”, diz o texto emitido pelo PT.
Até as 13h de hoje, a reportagem ainda era um dos temas mais comentados nas redes sociais. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) ridicularizou a publicação. “Muito mal feita mais esta armação do Ministro Moro contra o PT , tentando vincular ao PCC. Coisa de gente de mal caráter que certamente propôs ao bandido algum benefício para delação.” A mensagem foi reproduzida de acordo com o original, incluindo erros de digitação ou de ortografia. Usuários também lembraram da tentativa de relacionar o partido ao sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989.
Berço paulista
O PCC surgiu em meados da década de 1990, em São Paulo, como reação ao caos do sistema prisional, simbolizado pelo Massacre do Carandiru, quando 111 detentos foram mortos pela polícia após uma rebelião no presídio da capital paulista que deu nome ao massacre e já não existe mais. O grupo passou a se organizar nos presídios, cobrando taxas dos ingressantes para garantir regras de convivência e condições mínimas de segurança.
O grupo cresceu em relevância a partir do período (que dura até hoje) em que São Paulo passou a ser governado pelo PSDB, passando a comandar o lucrativo merda ilegal de drogas, e outras ações criminosas, levando também o seu poder disciplinador às periferias paulistas.
Em 2015, o Estadão divulgou um depoimento de um delegado que afirmou que o governo paulista – sob comando de Claúdio Lembo, vice de Geraldo Alckmin – teria feito um acordo com o PCC, para por fim à rebelião nos presídios em todo o estado em 2006, em processo judicial que investigava advogados supostamente ligados ao crime organizado.
No ano passado, o senador Major Olímpio (PSL-SP), então deputado, deu entrevista ao Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário (Sindcop), em que acusava o ex-governador Geraldo Alckmin pelas “irresponsabilidades” em não fazer o devido combate às crescentes ameaças por parte do crime organizado e de ser “padrinho” do PCC. Em troca de não intervir nos negócios da facção administrados de dentro dos presídios, o PCC concordava em coibir ações violentas, como o crime de homicídio, em todo o estado.
******Procurador da Lava Jato diz que Raquel Dodge deveria ser ‘incinerada publicamente’
Procuradores da Lava Jato, entre eles o chefe Deltan Dallagnol, passaram os últimos dois anos atacando a procuradora-geral da República Raquel Dodge num grupo do aplicativo Telegram, segundo reportagem desta sexta-feira (9) do jornal El País.
A base da matéria são as milhares de conversas obtidas pelo site Intercept Brasil envolvendo a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro – e cujos detalhes vêm sendo publicados por vários veículos de comunicação desde 9 de julho..
Segundo o que se depreende dos diálogos agora revelados, a insatisfação dos procuradores com Dodge vinha de sua demora em encaminhar delações da Lava Jato para homologação no Supremo Tribunal Federal (STF). Desde que assumiu o posto, em setembro de 2017, Dodge encaminhou apenas um acordo de delegação ao Supremo, relativo a um caso envolvendo o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Entre as delações que Dodge não deu prosseguimento, está a do empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS – que mudou duas vezes de versão e só teve o acordo fechado quando passou a incriminar o ex-presidente Lula.
Os procuradores reclamam que Dogde “não despacha nada” e “centraliza tudo”. Em uma das conversas, o procurador Antonio Carlos Welter fala em colocar a questão na “ponta da faca” e discute a possibilidade de o grupo ingressar com mandado de segurança contra ela, por omissão.
Em outro trecho, o procurador Anderson Lodetti eleva a temperatura e fala em “incinerar” a procuradora-geral. “Raquel está destruindo o MPF, achincalhando a gente…[…] teria que ser incinerada publicamente, internamente e internacionalmente”, desabafa.
A sugestão de Lodetti se dá em abril deste ano, um mês depois de Dodge ter barrado a tentativa dos procuradores de Curitiba de se apropriaram dos R$ 2,5 bilhões pagos pela Petrobras a título de multas no EUA, no âmbito das investigações da Lava Jato.
O MPF-PR chegou a criar uma fundação para gerir os recursos em supostas ações de combate à corrupção. A manobra despertou grande desconfiança na sociedade e no próprio judiciário – e Dodge foi ao STF para frear o negócio.
“O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge. O Oswaldo instaurou pgea para pedir informações sobre o acordo”, disse o procurador Januário Paludo, referindo-se ao Procedimento de Gestão Administrativa (PGEA), uma medida administrativa utilizada pelo corregedor-geral do MPF, Oswaldo Barbosa, para ter acesso aos documentos sobre o acordo que permitiria a transferência bilionária para as mãos dos procuradores da Lava Jato.
Pressão;;;;;;;;
As conversas mostram que os procuradores não se limitaram a reclamar de Dodge, mas chegaram a debater estratégias para pressioná-la.
Em julho de 2018, eles se queixam por ela tenha saído de férias sem resolver “pendências” consideradas urgentes. Dallagnol propõe aos colegas pressioná-la, “usando” a imprensa “em off” (sem que as matérias identifiquem a fonte de informação).
“Podemos pressionar de modo mais agressivo pela imprensa”, diz. “A mensagem que a demora passa é que não tá nem aí pra evolução as investigações de corrupção”, se queixa. “Da saudades do Janot”, encerra Dallagnol, referindo-se ao antecessor de Dodge, Rodrigo Janot.
VAZA JATO
*****Dallagnol manteve diálogos ‘impróprios’ com relator da Lava Jato no TRF4
Nova reportagem da Veja, em parceria com o The Intercept, revela coordenador da Lava Jato pedindo a colega em Porto Alegre para que sondasse decisão do desembargador João Pedro Gebran em julgamento
*****Ao comentar encontro com Gebran, Dallagnol debocha: “nova modalidade de investigação”
Novos diálogos, divulgados em parceria com o The Intercept Brasil, pela revista Veja desta semana mostram que o procurador Deltan Dallagnol manteve “encontros fortuitos” com o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que fica em Porto Alegre. Como também ocorria com então juiz Sergio Moro, as conversas mostram íntima relação entre a acusação e o responsável por julgar, em segunda instância, os processos montados em Curitiba.
“Falei com ele (Gebran) umas duas vezes, em encontros fortuitos, e ele mostrou preocupação em relação à prova de autoria sobre Assad…”, diz Dallagnol ao procurador Carlos Augusto da Silva Cazarré, que atua junto ao TRF4, solicitando a ele que “sondasse” o desembargador sobre o acusado Adir Assad, tido como “operador de propinas” na Petrobras, preso pela Lava Jato e condenado em 2015.
Os diálogos ocorreram em julho de 2017, pouco mais de um mês antes de Assad fechar acordo de delação premiada com os procuradores da Lava Jato. O temor era que uma possível absolvição do condenado pelo TRF4 inviabilizaria a sua delação. O próprio Dallagnol se diverte com a ilegalidade cometida: “nova modalidade de investigação: encontro fortuito de desembargador”, acompanhado de emojis de gargalhada. “Hahahaha”, responde Cazarré. Dallagnol pede ao colega de Porto Alegre sigilo sobre o dito encontro, “para evitar ruído”.
“Cazarré, tem como sondar se absolverão assad? (…) se for esse o caso, talvez fosse melhor pedir pra adiar agilizar o acordo ao máximo para garantir a manutenção da condenação…”, escreve Dallagnol. “Olha Quando falei com ele, há uns 2 meses, não achei q fisse (sic) absolver… Acho difícil adiar”, responde Cazarré, nos diálogos reproduzidos fielmente pela revista.
As provas apresentadas pela Lava Jato que Gebran considerava como fracas, segundo a revista, eram depósitos a Assad de empresas que haviam sido suas, mas já tinham sido vendidas no momento das transferências. Na primeira condenação, Moro concluiu que Assad mantinha o comando das empresas que teriam sido usadas para escoar recursos desviados da Petrobras.
Não era herói.
Na semana passada, reportagem de capa da revista trouxe diálogos que demonstram que Moro atuava como comandante das próprias investigações que iria julgar na sequência, sugerindo as procuradores a produção de provas, revisando peças processuais e dando broncas, atitude absolutamente incompatível com a função de um juiz, que deveria manter equidistância entra as partes – defesa e acusação –, em nome da imparcialidade do julgamento.
A própria revista reconheceu que, nos últimos anos, tratou Moro como “herói nacional”, mas agora, após ter tido acesso ao arquivo recebido pelo de uma fonte anônima pelo The Intercept Brasil, reconhecem que os processos comandados pelo então juiz não se deram de acordo com a lei.
Amigo:::::
Gebran foi o relator do recurso do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no TRF4, em janeiro de 2018. Ele não só manteve a condenação de Moro, no caso do apartamento do Guarujá, como ampliou a pena para 12 anos e um mês, enquadrando o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa, em mais um passo para impedir a candidatura de Lula em 2018. Em sua decisão, ele afirmou que inexistência de documentação que comprove Lula como proprietário do imóvel não impedia a caracterização do crime de lavagem de dinheiro.
Ele também rejeitou a denúncia apresentada pela defesa de que Moro quebrou o sigilo telefônico do escritório dos advogados de Lula, mais uma das ilegalidades cometidas que confirmariam a parcialidade do juiz de Curitiba. Conhecido de longa data do agora ministro da Justiça, Gebran foi citado por Moro como “amigo” em agradecimento incluído em sua tese de doutoramento, em 2002.
mas ele continua defecando muito pela boca.
Certamente o jornalista irritou o presidente com esta pergunta que apontou o desmatamento e a agropecuária como responsáveis por 25% do efeito estufa, no planeta. Assim, coloca a culpa nos brasileiros, por “esquentar” o mundo. Para eles, a Amazônia é deles.
O Brasil precisa da agropecuária pois exporta carne. Emprega muita gente. O desmatamento movimenta a industria de moveis e a exportação. O mundo precisa de madeira. É possível fazer o país crescer com preservação,
Pergunta ridícula merece resposta ridícula? Certamente para Bolsonaro, sim! Um militar que não se preparou para ser presidente. Um homem rustico que não gosta de jornalista. Responde “na lata” kkkkkk
Respondeu com uma certa irritação e no mesmo nível da pergunta. Uma piada que os jornalistas da oposição saíram divulgando. Brasil, faça coco, um dia sim, outro não kkkkk
Bolsonaro é um homem inteligente
Então tá! Acho que você estava irritado quando disse que o Presidente é um homem inteligente!
Brasil…. um pais governado por jumento e seus jegues.
Pergunta idiota, irritante, sem nexo merece resposta semelhante, correto.
Ele deveria dar o exemplo e parar de defecar pela boca