MORO CONSPIROU CONTRA LULA, DIZ JURISTA TUCANO QUE ASSINOU IMPEACHMENT DE DILMA

Deu na revista Fórum:

Um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Júnior disparou contra o ministro da Justiça, Sérgio Moro, em declaração concedida à coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo, neste sábado (6).

A princípio cauteloso, dizendo que era preciso aguardar investigações, Reale mudou o discurso após novas conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato virem à tona. “Se vê efetivamente um pendor do juiz na orientação da acusação”, afirmou.

De acordo com o jurista, os diálogos que vêm sendo divulgados pelo The Intercept Brasil e por veículos parceiros, como a Folha e a Veja, indicam que “há interesse do juiz em favor da acusação”.

“O que espanta é essa proximidade. Conspirando contra a defesa. Presumia-se que a 13ª Vara fosse um juízo rigoroso, mas não comprometido”, disparou Reale.

Ministro do Supremo também reage às conversas:

Na sexta-feira (5), em entrevista à Rede Brasil Atual, outro jurista, desta vez um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), também teceu críticas a Moro por conta de sua conduta considerada parcial na condução da Lava Jato.

Marco Aurélio Mello chegou a afirmar que não indicaria Moro para uma vaga no STF e ainda disparou: “Imagina se ele tivesse mantido esses diálogos com o advogado de um dos envolvidos. O que se diria? Ele estaria excomungado, execrado”.

13 comentários

  • Enfermeiro cubano

    PROFESSORES AGORA JÁ PODEM FAZER ARMINHAS COM O FIM DA APOSENTADORIA ESPECIAL TÁ TUDO CERTO SEUS IMBECIS. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

  • Enfermeiro cubano

    https://1.bp.blogspot.com/-gToTPOaF0E4/Wy41M65bSnI/AAAAAAAABJ0/dFad66VWRXA39EokLrt7zgA7F7FcDU8RgCPcBGAYYCw/s640/fachin.jpeg

    REVELAÇÕES DA VEJA PÕE EM CHEQUE A LISURA DE FACHIN NO STF!

    Senão bastasse a parcialidade de Sérgio Moro, as revelações do site Intercept Brasil em parceria com a revista Veja, trouxe à tona a participação do Ministro Edson Fachin na obscura trama da lava jato, o que põe em cheque a lisura do STF.

    “”A desmoralização de um homem “ o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”
    Segundo os diálogos revelados na matéria de hoje (05/07/2019) na revista veja, o procurador da republica Em 13 de julho de 2015, Dallagnol sai exultante de um encontro com o ministro Edson Fachin e comenta com os colegas de MPF:
    “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”. .
    as revelações do site Intercept Brasil em parceria com a revista Veja, corroboram o que esse blog vem noticiando a muito tempo, que existe um conluio por parte do sistema judiciário do para manter preso Lula, mesmo que ele seja inocente.
    Comprovada autenticidade dos diálogos, como já se sabe que são autênticos, revelam a mais pura podridão do judiciário e a contaminação de ministros do STF numa trama ardilosa e espúria, tal situação põe em cheque a lisura e a credibilidade da mais alta corte brasileira, não se surpreenda se logo nomes de ministros como o de Carmém Lúcia e Luís Roberto Barroso sejam revelados nas próximas reportagens.
    É preciso se perguntar: O que Fachin teria falado ou se comprometido com Dallagnol para deixa-lo tão entusiasmado? Seria o aval para perseguição desenfreada a Lula? Ou ainda pior seria a certeza de que a Lava Jato teria carta branca para fazer as acusações sem provas?

  • Enfermeiro cubano

    “”SE MORO FOSSE PARLAMENTAR JÁ ESTARIA PRESO, DIZ PRESIDENTE DO SENADO ALEXANDRE PUTTI “”

    Davi Alcolumbre acredita que ministro ultrapassou o limite da ética que regula as relações entre um juiz e as partes do processo
    Para o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se as conversas vazadas do ministro da Justiça, Sergio Moro, no caso da Lava Jato, fossem de um parlamentar, ele já estaria “preso ou cassado”. A frase foi dita em um evento realizado pelo site Poder 360, na noite desta segunda-feira 24, em Brasília.
    O presidente do Senado acredita que Moro ultrapassou o limite da ética que regula as relações entre um juiz e as partes do processo. “Do ponto de vista ético, ultrapassou. Porque o juiz não pode conversar com o procurador. Se aquilo ali for tudo verdade, esse é o problema”, afirmou Alcolumbre.
    O integrante do DEM fez a ressalva de que é preciso saber se as conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil são mesmos verdadeiras, mas afirmou que, ‘no caso de um parlamentar, isso nem seria levado em conta, porque o conteúdo é grave’.
    Aquela conversa não era para ter sido naquele nível entre o acusador e o julgador. (Se verdadeiras) são graves, muito graves. Se isso for verdade, se comprovar que é verdade, vai ter um impacto grande. Não em relação à operação (Lava Jato), ninguém contesta isso nunca, mas em relação a procedimentos”, disse.
    O DEM, partido de Alcolumbre, é um apoio fundamental para Bolsonaro no Congresso, já que a Câmara dos Deputados e o Senado são comandadas por integrantes deste partido e também fazem parte do centrão, grupo mais forte do legislativo e peça fundamental para a aprovação da reforma da Previdência.

  • Eurico

    OPERAÇÃO LAVA JATO—–É EXTENSO MAIS VALE A PENA::::
    *****novo diálogo vazado, Moro orienta força-tarefa da Lava Jato a contestar na imprensa depoimento de Lula
    Novos trechos publicados pelo site ‘The Intercept, reforçam proximidade de ex-juiz com acusadores do ex-presidente. “A defesa já fez o showzinho dela”, afirmou Moro
    Novos trechos de conversas vazadas entre o ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato divulgados pelo site The Intercept Brasil na noite desta sexta-feira reforçam a proximidade entre o então juiz do caso com os acusadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela operação. Na conversa obtida pelo site, Moro orienta o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima a “editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento” dado por Lula no processo do triplex do Guarujá “com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele”. “Por que a Defesa já fez o showzinho dela”, afirmou Moro.
    A divulgação de novos trechos vazados das conversas entre os procuradores e o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro acontecem no mesmo dia em que o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma entrevista com Moro. Nela, o ex-juiz se pronunciou sobre o vazamento do primeiro lote de conversas pelo site, no último domingo e na quarta-feira, e disse não ver “ilicitude” no que foi divulgado. “Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema”, desafiou ele, diante da promessa do site de que havia mais conteúdos “bombásticos” do material entregue ao site por uma fonte anônima. Em nota, o ministro afirmou neste domingo que “não reconhece a autenticidade e não comentará supostas mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa de hackers e que podem ter sido adulteradas e editadas”. Também reiterou “a necessidade de que o suposto material, obtido de maneira criminosa, seja apresentado a autoridade independente para que sua integridade seja certificada”.
    As novas conversas divulgadas aconteceram na noite de 10 de maio de 2017, dia em que o ex-presidente compareceu diante de Moro para prestar esclarecimentos sobre o processo do triplex do Guarujá, que gerou sua primeira condenação por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Às 22h04, segundo o The Intercept Brasil, Moro pegou o telefone e digitou uma mensagem para Santos Lima, em que perguntou o que o promotor havia achado do encontro. “Achei que ficou muito bom. Ele começou polarizando conosco, o que me deixou tranquilo. Ele cometeu muitas pequenas contradições e deixou de responder muita coisa, o que não é bem compreendido pela população. Você ter começado com o triplex desmontou um pouco ele”, disse o procurador. “A comunicação é complicada pois a imprensa não é muito atenta a detalhes”, respondeu Moro.
    Logo depois, o juiz afirma: “Talvez vcs devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele”. Na mensagem seguinte, justificou: “Por que a Defesa já fez o showzinho dela”. O procurador respondeu, então: “Podemos fazer. Vou conversar com o pessoal.”
    Segundo o site, Santos Lima copiou, em seguida, o diálogo que teve com Moro em um chat privado com o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. Paralelamente, em um grupo de troca de mensagens entre os procuradores, os membros da força-tarefa já discutiam a possibilidade de comentar publicamente o depoimento de Lula. Santos Lima alertou Dallagnol que havia enviado a ele uma mensagem privada. Três minutos depois, o coordenador da Lava Jato justificou publicamente no grupo a divulgação da possível nota: “Temos que avaliar os seguintes pontos: 1) trazer conforto para o juízo e assumir o protagonismo para deixá-lo [Sergio Moro] mais protegido e tirar ele um pouco do foco; 2) contrabalancear o show da defesa.” Depois, seguiu: “E o formato, concordo, teria que ser uma nota, para proteger e diminuir riscos. O JN [Jornal Nacional] vai explorar isso amanhã ainda. Se for para fazer, teríamos que trabalhar intensamente nisso durante o dia para soltar até lá por 16h”, ressaltou.
    Dallagnol, então, mandou uma mensagem a outro grupo, que incluía a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal. Ressaltou, novamente, as motivações para uma possível nota. “As razões para eventual manifestação são: a) contrabalancear as manifestações da defesa. Vejo com normalidade fazer isso. Nos outros casos não houve isso. b) tirar um pouco o foco do juiz que foi capa das revistas de modo inadequado”. Um dos assessores de imprensa tentou demovê-lo. “Mudar a postura vai levantar a bola pra outros questionamentos”, justificou.
    No dia seguinte, os procuradores divulgaram uma nota, em que expunham contradições do depoimento de Lula. Na mesma noite, Dallagnol enviou outra mensagem a Moro, em que abordava, novamente, a manifestação. “Informo ainda que avaliamos desde ontem, ao longo de todo o dia, e entendemos, de modo unânime e com a ascom [assessoria de comunicação], que a imprensa estava cobrindo bem contradições e que nos manifestarmos sobre elas poderia ser pior. Passamos algumas relevantes para jornalistas. Decidimos fazer nota só sobre informação falsa, informando que nos manifestaremos sobre outras contradições nas alegações finais”, destaca o The Intercept Brasil.

    Crise de imagem::::
    A divulgação das mensagens pelo The Intercept Brasil no último domingo causou um abalo à imagem do ex-juiz da Lava Jato, que hoje ocupa a pasta da Justiça de Bolsonaro. Desde que aceitou o cargo para o novo Governo, ele é acusado por opositores de ter atuado para evitar a eleição de Lula. O ex-presidente, condenado em segunda instância pelo caso do triplex, ficou impossibilitado de concorrer às presidenciais em outubro passado. Lula era o primeiro colocado nas pesquisas. Bolsonaro, o azarão na disputa, acabou vencendo. O ex-presidente cumpre sua pena de 8 anos e 10 meses em Curitiba.
    Segundo pesquisa do Atlas Político, mais de 70% dos entrevistados tiveram conhecimento da reportagem do site com os diálogos entre Moro e Dallagnol. Segundo o levantamento, os diálogos fizeram com que ele perdesse parte de seu capital político, mas seguia sendo o político mais popular do país, por conta de sua atuação na operação que revelou um enorme esquema de corrupção no Brasil. Os diálogos já mostravam que o ex-juiz mantinha uma intensa conversa privada com o coordenador da força-tarefa, que investigava políticos suspeitos de corrupção, entre eles Lula. As trocas de mensagem eram via aplicativo Telegram e possuíam orientações, broncas, elogios e até dicas de fontes que a força tarefa deveria ouvir. A proximidade entre ambos fere princípios constitucionais e do Código Penal Brasileiro, ressaltaram juristas.
    pós a divulgação dos diálogos, Bolsonaro demorou a se manifestar sobre as revelações referentes a seu superministro. Falou quatro dias depois e minimizou a troca de mensagens. “O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção”, afirmou.

  • Marreta

    SÉRGIO MOROM PERDE APOIOENTRE POLITICOS, JURISTAS E MINISTROS DO STF.

    A coluna Painel do Folha de S.Paulo deste sábado (6) indicou que se elevou a pressão sobre o agora ministro da Justiça, Sérgio Moro, após a divulgação de novas conversas reveladas pela revista Veja, em parceria com o The Intercept Brasil. Dois integrantes do Supremo, ouvidos pela coluna, disseram que, pela primeira vez, há indicação cristalina de que o então juiz cometeu, no mínimo, falta administrativa grave.
    “Até operadores do direito que estavam ao lado de Moro ou em posição de observação deram passo atrás. Os trechos com maior repercussão no universo jurídico são os que indicam que Moro, então juiz, solicitou a inclusão de documentos em peças de acusação e também orientou investigadores a retardarem o cadastramento de papéis que imputavam pessoas com foro privilegiado, manipulando o timing de remessa de informações ao STF”, revela a coluna.
    O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que resultou no golpe parlamentar que afastou uma presidente eleita legitimamente, afirma que “se vê efetivamente um pendor do juiz na orientação da acusação”.
    Para ele, as conversas registradas pela revista e pelo site apontam “um interesse do juiz em favor da acusação, tanto faz contra Lula, Cunha ou Cabral”. “O que espanta é essa proximidade. Conspirando contra a defesa. Presumia-se que a 13ª Vara fosse um juízo rigoroso, mas não comprometido.”
    “Integrantes da elite acadêmica do direito sinalizam entendimento na mesma direção. Entre os políticos, é consenso que os diálogos publicados nesta sexta-feira (5) adicionam novo componente à crise. A solução, eles afirmam, só virá do Supremo. Moro rechaça qualquer ilegalidade. É crescente, portanto, a expectativa sobre a reação da corte. A avaliação, hoje, é a de que o presidente do STF, Dias Toffoli, mantém distanciamento do caso. O que dirigentes partidários indagam é se permanecerá nessa atitude até agosto, na volta do recesso, com a possibilidade de mais revelações”, diz nota da coluna.

  • eu

    *****NEW YORK TIMES; MORO É IMORAL,ILEGAL E SUJO ::

    New York Times, um dos mais importes jornais do mundo traz matéria com críticas acentuadas a Moro e a forma desonesta e suja como o ex-juiz conduziu a operação Lava Jato.
    “As mensagens vazadas mostram que Moro frequentemente ultrapassou seu papel de juiz”; “Os vazamentos revelam um juiz imoral, que se uniu a procuradores, a fim de prender e condenar indivíduos que já consideravam culpados”, diz o jornal.
    Segundo a reportagem: “Ele ofereceu conselhos estratégicos aos procuradores: eles deveriam, por exemplo, inverter a ordem das várias fases da investigação; rever moções específicas que planejavam arquivar; acelerar certos processos; desacelerar muitos outros. Moro passou informações sobre uma possível nova fonte para o MP; repreendeu os promotores quando demoraram demais para realizar novos ataques; endossou ou desaprovou suas táticas; e forneceu-lhes conhecimento antecipado de suas decisões”.
    E segue afirmando que: “Moro se envolveu em questões de cobertura da imprensa e se preocupou em obter apoio do público para a acusação”. “‘O que você acha dessas declarações malucas do comitê nacional do PT? Deveríamos refutar oficialmente?’ Ele perguntou uma vez ao promotor federal Deltan Dallagnol, referindo-se a uma declaração do Partido dos Trabalhadores de Lula, na qual a acusação era considerada uma perseguição política. Observe o uso da palavra ‘nós’ – como se o Sr. Moro e o Sr. Dallagnol estivessem no mesmo time”.
    *****jornal não economizou críticas às ações de Sergio Moro enquanto juiz da Lava Jato:
    “Isso tudo é, claro, altamente imoral – se não totalmente ilegal. Não viola nada menos que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz: ‘Todos têm direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por um tribunal independente e imparcial, na determinação de seus direitos e obrigações e de qualquer acusação criminal contra ele. ‘De acordo com o Código de Processo Penal do Brasil, os juízes devem ser árbitros neutros e não podem dar conselhos a nenhuma das partes em um caso. Moro também violou muitas disposições do Código Brasileiro de Ética Judicial, particularmente uma que diz que o juiz deve manter “uma distância equivalente das partes’, evitando qualquer tipo de comportamento que possa refletir ‘favoritismo, predisposição ou preconceito’”.

  • Enfermeiro cubano

    MORO O” TICO E TECO DA INFORMÁTICA:::

    Além de informações importantes sobre o andamento da Lava Jato, as conversas reveladas pelo site The Intercept Brasil desde o dia 9 de junho mostram que o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, também falavam sobre amenidades, como quando o procurador deu boas vindas ao juiz no momento em que ele aderiu ao Telegram, o relato de um encontro de Moro com o apresentador Fausto Silva, da TV Globo e até dicas de informática.
    A série de reportagens aponta que Moro orientou as investigações, sugeriu mudança de datas de operações e mostrou-se contrário à delação de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara. O ministro nega ilicitudes e tem afirmado que não reconhece a autenticidade das mensagens. A força-tarefa da Lava Jato também afirmou não reconhecer o contexto e veracidade das mensagens.
    ***Moro pediu provas, negou delação de Cunha e tentou driblar STF, diz revista
    ***Ministro acusa imprensa de sensacionalismo após divulgação de novos diálogos
    ***PF não investiga mensagens da Lava Jato e fere código; juristas criticam
    ***Faustão diz não ver novidade em conversa relatada por Moro a Dallagnol
    O UOL selecionou frases que colocaram em xeque condutas do ex-juiz e da força-tarefa da Lava Jato e também as curiosas. Leia a seguir:
    *****Bem vindo ao telegram!!
    Deltan Dallagnol, saudando a primeira comunicação por meio do aplicativo com Sergio Moro, em 9 de julho de 2015.

    Até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto…
    Deltan Dallagnol em mensagem enviada aos demais procuradores mostrando que havia dúvidas sobre a solidez das provas apresentadas pela acusação do tríplex do Guarujá
    Sei lá…mas uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o Haddad
    A procuradora Laura Tesller após decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski permitindo que o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, concedesse entrevista. O ministro Fux suspendeu a decisão no mesmo dia
    Não é muito tempo sem operação?
    Moro em conversa com Dallagnol após um mês sem que a força-tarefa da Lava Jato fosse às ruas
    Agradeço se me manter informado. Sou contra, como sabe
    Moro perguntando a Deltan sobre rumores de delação de Eduardo Cunha e mostrando-se contrário ao acordo
    “Tem alguma coisa mesmo séria do FHC? (…) Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante”
    Mensagem de Moro a Dallagnol sobre denúncias relativas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2017
    Diálogos vazados revelam encontro de Moro com Faustão e vibração por Fachin
    UOL Notícias
    Cara, eu não confio no Moro, não
    O procurador Ângelo Augusto Costa em conversa com os colegas, quando Moro já era cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro. O grupo temia que a ida do então juiz para o governo reforçasse as críticas de parcialidade da Lava Jato
    Excelente. In Fux we trust
    Moro em resposta a Deltan quando o procurador contou sobre encontro com o ministro do STF. Fux teria dito que a Lava Jato poderia contar com ele “para o que precisar”
    Não sei se vocês tem algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram fazer protesto na frente do condomínio do ministro. Isso não ajuda evidentemente
    Moro pedindo ajuda a Deltan para conter o grupo MBL após um protesto em frente ao apartamento do ministro do STF Teori Zavascki
    Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso
    Dallagnol ao comentar com procuradores da força-tarefa o resultado de reunião com o ministro Edson Fachin, do STF
    Ele disse que vcs nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender. Para o povão. Disse que transmitiria o recado. Conselho de quem está a (sic) 28/anos na TV. Pensem nisso
    Moro relatando a Deltan encontro com Faustão no qual o apresentador aconselhou os procuradores da força-tarefa a falar de modo mais simples
    Se puder me mandar no e-mail, agradeço. O tico e teco da informática aqui não são muitos espertos
    Moro pedindo instruções a Deltan para usar o Telegram no computador
    Não tenho medo, diz Moro sobre vazamentos

  • mané

    SERGIO MORO COMBINAVA COM O mpf DATAS DE OPERAÇÕES DA LAVA JATO.

    ***Procurador da força-tarefa de Curitiba enviou à PF sugestão feita pelo ex-juiz: “Vou começar a me organizar”, respondeu o delegado Igor Romário

    ***O ex-juiz Sergio Moro e o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que atuou na força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba (Adriano Machado/Reuters – Rodolfo Buhrer/Folhapress)
    O ex-juiz Sergio Moro combinou com o Ministério Público Federal (MPF) as datas em que deveriam ser marcadas operações realizadas no âmbito da Operação Lava-Jato.
    ***A revelação consta em diálogos inéditos que fazem parte do material analisado por VEJA em parceria com o site The Intercept Brasil. Clique para ler a reportagem completa. Só uma pequena parte do material havia sido divulgada até agora — e ela foi suficiente para causar uma enorme polêmica. A reportagem realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdo.
    ***Foram analisadas 649.551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava broncas neles.
    ***Uma conversa no grupo “PF-MPF Lava Jato 2”, datada de 7 de julho de 2015, mostra um interlocutor não identificado, e que a reportagem concluiu ser o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, avisando outro interlocutor não identificado, que VEJA apurou ser o delegado da Polícia Federal Igor Romário, sobre uma sugestão dada por Moro, apelidado nas conversas de Russo. “Igor. O Russo sugeriu a operação do professor para a semana do dia 20.”, diz o texto literal da mensagem enviada por Santos Lima. “Opa… beleza… Vou começar a me organizar”, responde o delegado. Segundo a apuração da revista, o “professor” era o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, da Eletronuclear. Ele acabou sendo preso no dia 28. Procurados por VEJA, Deltan Dalla­gnol e Sergio Moro não quiseram receber a reportagem. Ambos gostariam que os arquivos fossem enviados a eles de forma virtual, mas, alegando compromissos de agenda, recusaram-se a recebê-­los pessoalmente, uma condição estabelecida por VEJA. Mesmo sem saber o conteúdo das mensagens, a assessoria do Ministério da Justiça enviou a seguinte nota: “A revista Veja se recusou a enviar previamente as informações publicadas na reportagem, não sendo possível manifestação a respeito do assunto tratado. Mesmo assim, cabe ressaltar que o ministro da Justiça e Segurança Pública não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos, que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente e que configuram violação da privacidade de agentes da lei com o objetivo de anular condenações criminais e impedir novas investigações. Reitera-­se que o ministro sempre pautou sua atuação pela legalidade”.

    PODCAST: Dallagnol, uma história que não cabe num powerpoint

  • mané

    Moro recebeu peça do MPF pelo celular para adiantar sentença, diz revista

    5 de julho de 2019, 10h33
    Novas mensagens atribuídas a Sergio Moro e integrantes da força-tarefa da “lava jato” em Curitiba reforçam a tese de que o atual ministro da Justiça atuou como juiz investigador e de que as conversas iam além da “normalidade das relações entre magistrados e partes”, como ele defendeu em audiência no Senado.
    Segundo conversas atribuídas a Moro, ele pediu para ser informado sobre uma possível delação de Eduardo Cunha, pois era contra a iniciativaLucas Pricken/STJ
    Reportagem da revista Veja em parceria com o site The Intercept Brasil mostra que Moro recebeu pelo celular uma versão inacabada de manifestação do Ministério Público Federal. Conforme as conversas, após ser cobrado pelo ex-juiz, o procurador Deltan Dallagnol enviou a peça ainda sem revisão para que Moro pudesse adiantar a sentença. Na sequência, o magistrado alerta que aquele seria o último dia para protocolar a peça.
    Assim como indicam os diálogos divulgados anteriormente, a reportagem mostra que o atual ministro da Justiça chegava até mesmo a dar ordens aos membros do MP, determinando, por exemplo, o dia de operações e quais provas deveriam ser apresentadas e quando.
    Com o intuito de manter a operação em Curitiba, Moro pediu que uma planilha com nomes de políticos não fosse apresentada de imediato. Após ser questionado pelo Supremo Tribunal Federal sobre o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro, ele envia as investigações para o ministro Teori Zavascki sem incluir uma planilha em que aparecia o nome de parlamentares, o que levaria o caso para o STF. Em um diálogo entre integrantes da “lava jato”, a delegada Erika Marena diz que não protocolou a planilha no sistema a pedido do ex-juiz.
    Na primeira leva de mensagens divulgadas pelo Intercept, Moro já aparecia reclamando de um delegado da PF que havia incluído rápido demais todos os elementos da investigação no sistema eletrônico, o que obrigaria o juiz a enviar parte do processo ao Supremo.
    Cobranças
    Em outro momento, o ex-juiz cobra do Ministério Público uma informação que não constava na peça enviada. Dallagnol então repassa a cobrança à procuradora Laura Tessler, que no dia seguinte acrescenta o documento à denúncia. Minutos após o acréscimo, Moro aceita e denúncia citando em sua decisão o documento adiciona
    Em outra conversa, Moro dá uma bronca em Dallagnol, reclamando do fato de que o MPF estava recorrendo de sentenças aplicadas a quatro delatores. “Na minha opiniao estao provocando confusão”, disse o então juiz ao procurador. Segundo a Veja, Dallagnol então pede um encontro com Moro para a manhã do dia seguinte: “25m seriam suficiente”.

    Caso Cunha
    O ex-juiz também opinou sobre a delação do ex-deputado Eduardo Cunha. Diante dos rumores de que este estaria negociando o acordo, Moro informa a Dallagnol que é contra a iniciativa, sem nem mesmo saber o conteúdo que seria apresentado. “Agradeço se me manter (sic) informado. Sou contra, como sabe”, disse Moro, pedindo que fosse avisado do andamento do possível acordo.
    Nesta reportagem da Veja e do Intercept, foram analisadas cerca de 650 mil mensagens, que tiveram sua veracidade confirmada. A reportagem diz que tentou encontrar pessoalmente Moro ou Dallagnol, mas que ambos se recusaram. Os dois pediram que os arquivos fossem enviados de forma virtual, mas, alegando compromissos de agenda, recusaram-se a receber a reportagem, uma condição estabelecida pela Vej

  • Maioria reprova conduta de Moro, mas vê como justa prisão de Lula

    Segundo pesquisa do Datafolha de que as conversas reveladas do então juiz Moro com procuradores da Lava Jato são inadequadas e, caso sejam comprovadas irregularidades, devem levar à revisão de sentenças na operação. Porem acho difícil porque Moro condenou mais de 100 políticos.
    A mais rumorosa decisão tomada pelo hoje ministro, a condenação do Lula à prisão, contudo, foi justa. Certamente, concluímos que a população está do lado de Moro. Os petistas? Não! Isso importa? Tambem, não
    Devido as gravação compradas pelo PT e divulgadas pelo site dificilmente Moro ganhará o cargo de ministro do STF mas leva à candidatura a presidência talvez como vice, junto com a reeleição de Bolsonaro.
    Atualmente Moro tem mais prestigio do que Bolsonaro

    • rapizodia

      No seu relato, você usa a palavra “justa” que é a raiz de justiça. O povo brasileiro em sua maioria são de baixa escolaridade e deve permanecer assim por mais uma geração, a depender do maravilhoso ministro da educação de Sua Excelência. Mas e você!? O que acha disso!? Como ter certeza que o Sr. Sérgio Moro e seus Discípulos julgou com total isenção as 100 pessoas que menciona! Como ter certeza que não se trocou delação por diminuição de penas na sentença!? Analise bem as circunstâncias! Delatores desesperados em diminuir suas penas que sabiam que seriam mais que duras, e que não teriam a quem recorrer para um julgamento “justo” e usaram a máxima, entre eu e ele, dane-se ele! Procuradores enviando peças de processos antecipadas ao juiz, para que este pudesse apreciar e retocar se necessário, para que nenhuma das partes pudessem ser confrontada posteriormente! Entendo a sociedade brasileira, eles são os que mais sofrem e querem achar algo para liberar sua raiva, mas você que me parece um cidadão bem informado, não tem desculpa, você só tem um lado, a justiça e neste lado não cabe ninguém da justiça federal de Curitiba, infelizmente! Esqueça o Lula! Esta situação incestuosa entre juízes e promotores acontecem a todo momento e é do conhecimento de todos que trabalham na área do direito, mas agora temos provas e obrigação de tomarmos providências e corrigir os erros, doa a quem doer, afinal, ninguém está acima da lei. Nem a república de Curitiba, que ainda responde ao Brasil.

      • Maioria reprova conduta de Moro, mas vê como justa prisão de Lula (2)

        Rapizodia
        Estou apenando divulgando a pesquisa da Data Folha
        Não sou advogado por isso não posso opinar em suas perguntas

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