Alvo dos principais memes do debate presidencial realizado na noite dessa quinta-feira (29), Padre Kelmon (PTB) foi o último integrante a entrar na corrida eleitoral deste ano. Além da participação de última hora, o candidato também despertou a atenção por ter o título de padre contestado pela Igreja Ortodoxa. Kelmon chegou a ser chamado de “padre de festa junina” pela presidenciável Soraya Thronicke (União).
Kelmon Luis da Silva Souza tem 45 anos e nasceu na cidade de Acajutiba, localizada no leste da Bahia, a cerca de 185 km de Salvador. Ele se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil.
No entanto, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil divulgou no último dia 14 uma nota afirmando que Kelmon “não é membro da igreja” em nenhuma das paróquias e “não é nem nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem (diácono, presbítero/padre e bispo)”.
A igreja também afirmou que o padre não pertence a nenhuma das “igrejas irmãs”, como a Igreja Copta Ortodoxa de Alexandria, Igreja Apostólica Armênia, Igreja Sirian Ortodoxa Malankara, Igreja Ortodoxa Etíope ou Igreja Ortodoxa Eritreia.
Nas redes sociais, Kelmon afirma que é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, uma instituição independente e que não mantém laços com as outras igrejas ortodoxas desde 2019.
Apesar de estar alinhado ao bolsonarismo, inclusive tendo trocado papéis com o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o debate, Padre Kelmon foi filiado ao PT entre 2002 e 2009, período dos dois mandatos do ex-presidente Lula (PT).
Em 1º de maio deste ano, Kelson participou de uma manifestação pró-governo em São Paulo. Os manifestantes eram majoritariamente contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidenciável postou uma foto segurando um cartaz com a frase “Bolsonaro, exerça seu poder constitucional”.
Bolsonaristas comemoraram o bullying. Afinal, naquele momento o presidente conseguiu tirar Lula do sério, até o Bonner. Frente a uma figura que se diz “candidato padre” e ex petista, sem precisar abrir a boca.
Kelmon e Bolsonaro trocaram os papeis e combinando estratégias no intervalo do debate.
Inicialmente, Kelmon era candidato a vice de Roberto Jefferson, presidente de honra do PTB que está preso.
Rolou muito dinheiro principalmente ao Jefferson que
“arrumou” e orientou o suposta padre. Completo desconhecido e sem um nome a zelar na política.
Um autointitulado sacerdote também não tem muito a perder ao servir de linha auxiliar do Bolsonaro
Quem é brocha está pensando em mudar o voto do 17 para o 14.
Bolsonaristas comemoraram o bullying. Afinal, naquele momento o presidente conseguiu tirar Lula do sério, até o Bonner. Frente a uma figura que se diz “candidato padre” e ex petista, sem precisar abrir a boca.
Kelmon e Bolsonaro trocaram os papeis e combinando estratégias no intervalo do debate.
Inicialmente, Kelmon era candidato a vice de Roberto Jefferson, presidente de honra do PTB que está preso.
Rolou muito dinheiro principalmente ao Jefferson que
“arrumou” e orientou o suposta padre. Completo desconhecido e sem um nome a zelar na política.
Um autointitulado sacerdote também não tem muito a perder ao servir de linha auxiliar do Bolsonaro