Durante um ano e meio, o senador Lindberg Farias(PT) frequentou manchetes e teve sua vida escarafunchada – inclusive com a gravação e divulgação de telefonemas – e exposta à execração pública. Agora que nada ficou provado, o assunto merece apenas notinhas em jornais e revistas.
Ainda bem que existem os portais especializados, normalmente isentos, como é o caso do Consultor Jurídico, onde foi veiculada a notícia abaixo:
A Polícia Federal pediu o arquivamento do inquérito que investiga denúncias de corrupção contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em relatório final sobre as apurações, a PF informou que não foram encontrados “indícios mínimos de autoria e materalidade” em relação aos crimes pelos quais o parlamentar é investigado.
O relatório, do dia 29 de setembro, foi enviado ao ministro Teori Zavascki, relator do inquérito, em trâmite, no Supremo Tribunal Federal. As investigações são parte da operação “lava jato”, que apura esquema de corrupção na Petrobras.
Os policiais apuravam informações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, ele disse ter sido procurado por Lindbergh em 2010 para conseguir R$ 2 milhões para sua campanha para o Senado daquele ano.
O executivo, então, repassou o combinado ao doleiro Alberto Youssef, que faria a entrega do dinheiro. Segundo a tese inicial dos investigadores, a verba tinha origem em contratos superfaturados assinados entre a Petrobras e empreiteiras.
Segundo o relatório da PF, Youssef, que também fez acordo de delação premiada na “lava jato”, negou que tivesse participado dessa negociação e disse que nunca esteve com Lindbergh. Paulo Roberto havia dito ainda que o senador era um dos políticos com influência suficiente para aprovar ou vetar indicados para as diretorias da Petrobras. Ninguém confirmou essa história.
A Polícia Federal também conferiu a versão de Paulo Roberto com executivos construtoras Queiroz Galvão, Carioca Engenharia, Iesa, Camargo Corrêa, Engevix, Setal, UTC e Andrade Gutierrez. Nenhum dos que falou em delação premiada confirmou a história contada pelo executivo da Petrobras.
Eu realmente achava que ele não tinha feito nada mesmo. Não tem cara de quem apronta. Ele defende o partido com viés ideológico mesmo, de sangue!
Uma pena para ele que o partido tenha se enterrado em coisa errada.
O que é justo, é justo. Não tem indícios, arquiva e próóximo!
Isso demonstra que a Policia Federal e o Ministério Público Federal estão sendo coerentes em suas investigações.
Quem não deve, não teme…
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-cheque-de-r-1-milhao-da-empreiteira-para-a-campanha-de-temer-em-2014/. Acho que este tem indícios de rolo