PREFEITO DE MANAUS DIZ QUE BOLSONARO É “ASSASSINO INDIRETO” DAS VÍTIMAS DA COVID

Deu no Brasil 247:

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), chamou Jair Bolsonaro de “assassino indireto” por “incitar as pessoas a saírem às ruas, violando o isolamento social, melhor arma contra a covid-19”.

“Para mim, Bolsonaro não passa de um palhaço”, disse Virgílio, de acordo com reportagem do colunista Josias de Souza, do UOL.

“Bolsonaro é nojento. Não tem o direito de mexer com a memória do meu pai. Não chega aos sapatos dele. Não pode se meter com um homem honrado, que não é da sua laia, chegada a rachadinhas”, disse ele, rebatendo as afirmações feitas por Bolsonaro em vídeo da reunião ministerial, em que atacou o pai de Virgílio.

“Não sei que outras moléstias esse sujeito tem além da mental. Mas há algo no seu coração perverso, capaz de tocar em feridas que estão sepultadas”, acrescentou o prefeito, citando a Anistia, como um movimento de perdão recíproco.

“Fiz uma grande amizade com o senador Passarinho, que foi signatário do AI-5, o ato que levou à cassação do meu pai. Passarinho morreu sob a minha tristeza. Eu era mais ligado a ele do que ao Paulo Brossard. Bolsonaro, no entanto, é incapaz de esboçar sentimentos elevados. É um cretino.”

O ex-senador disse ainda que os demais familiares também estão indignados com os ataques de Bolsonaro ao seu pai. Josias de Souza lembra que “ironicamente, a mulher do prefeito, Elisabeth Valeiko Ribeiro, votou em Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018”.

“Analfabeto, Bolsonaro não conhece história. Só decorou a lista de quem foi cassado ou perdeu a vida, e os nomes dos torturadores, que idolatra. No mais, se perguntar quem descobriu o Brasil, ele não saberá dizer”, disse.

1 comentário

  • Manaus e o fracasso

    Eu não conheço Manaus, seu prefeito e seu pai mas a briga entre Arthur Virgílio Neto e Bolsonaro começou nesta crise. A ultima foi quando Bolsonaro chamou o prefeito de Manaus de vagabundo e ironizou o pai, morto pela ditadura. Ataque a Arthur Virgílio teria ocorrido na reunião ministerial investigada pelo Supremo.
    Chegou a dizer : “Fracassamos”, sobre a pandemia de covid-19. Pois sua cidade é uma das piores em números de mortos e infectados. A pouco tempo, o prefeito de Manaus chorou, criticou Bolsonaro e pediu ajuda a Mourão. Certamente veio pouca ajuda devido a briga.

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