PRÓXIMA SESSÃO DA CÂMARA DE JALES AINDA SERÁ REMOTA

Se o prezado leitor estava ansioso para voltar a frequentar as galerias da Câmara Municipal e assistir às movimentadas sessões do nosso Legislativo, ainda terá que esperar até o dia 08 de novembro.

Como se sabe, a Mesa Diretora da Câmara, por sugestão do vereador Rivelino Rodrigues(PP), reuniu-se na manhã de quarta-feira, 20, para decidir sobre a volta das sessões presenciais, suspensas desde março deste ano (a última sessão presencial foi a do dia 08 de março de 2021), por conta da pandemia do coronavírus.

E como noticiou nossa atenta imprensa, decidiu-se pela volta das sessões presenciais. O placar foi apertado: dos quatro componentes da Mesa Diretora, dois – Bismark Kuwakino(PSDB) e Andrea Moreto(PODE) – votaram contra o retorno, enquanto os outros dois – Rivelino e Hilton Marques(PT) – se posicionaram a favor.

Com o empate, foi necessário chamar o vereador Ricardo Gouveia(PP) para desempatar o jogo. Ao contrário do que se noticiou, Gouveia não é suplente da Mesa. O voto de Minerva coube a ele por ter sido o vereador mais votado nas últimas eleições. E Ricardo, que é médico, disse sim à volta das sessões presenciais.

As notícias que vi e ouvi a respeito da reunião não deram detalhes, mas, segundo informações obtidas por este aprendiz de blogueiro, a volta às sessões presenciais não é pra já, ou seja, não ocorrerá já na próxima sessão, marcada para a segunda-feira, 25.

A volta se dará somente na primeira sessão de novembro, prevista para o dia 08, de modo que ainda teremos uma última sessão virtual para curtir os latidos do cachorro da vereadora Andrea ou para apreciar as habilidades do vereador Bruno ao volante.

Outro detalhe da decisão dos vereadores é que, em princípio, somente 20% das cadeiras do Plenário poderão ser ocupadas pelos jalesenses interessados em acompanhar, de corpo presente, as acaloradas discussões dos nossos vereadores. 

O voto de Minerva:

Minerva era uma deusa da mitologia grega que, se vivesse aqui em terras tupiniquins, seria odiada pelos bolsonaristas. Ela era a deusa da paz e da razão, além de patrona das artes, da literatura, da música e das atividades inteligentes. 

Diz a mitologia que, em certa ocasião, Minerva presidiu o julgamento de Orestes, um reles mortal que matou a mãe e o amante dela para vingar a morte do pai. A votação do corpo de jurados, formado por 12 ilustres cidadãos, terminou empatada, com seis votos a favor da absolvição de Orestes e outros seis favoráveis à condenação.

Coube, então, a Minerva decidir o destino de Orestes. E ela, que era a deusa da paz, deu um voto a favor da violência, desempatando a votação e absolvendo o réu. A partir daí, o voto de desempate passou a ser conhecido como “voto de Minerva”.

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