RECURSO DE PARINI NO CASO FACIP 97 DÁ MAIS UM PASSO NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA

A Reclamação 12.247 – aquele recurso que proporcionou uma liminar ao prefeito Humberto Parini, mantendo-o no cargo – deu mais um pequeno passo, na semana passada. O recurso, sabe-se, está na Procuradoria Geral da República há mais de sete meses, aguardando um pitaco do procurador-geral  Roberto Gurgel.

Na semana passada, depois de permanecer alguns dias no gabinete do subprocurador Francisco de Assis Vieira Sanseverino, o processo foi devolvido ao gabinete do procurador Roberto Gurgel, para aprovação de um parecer. Se tudo correr bem, o tal parecer deverá ficar por lá o tempo suficiente para que as tartarugas do post anterior se reconciliem e comemorem as bodas de ouro pela terceira vez.

Roberto Gurgel, vocês sabem, está sendo acusado de engavetar um pedido de investigação contra o senador Demóstenes Torres. Há duas semanas, a revista IstoÉ publicou matéria onde o procurador-geral e sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, são chamados de “O Casal Arquivador”. Segundo a revista, nos últimos quatro anos o casal engavetou processos contra pelo menos 30 políticos. 

2 comentários

  • Anônimo

    O processo não estava no STF? O que a PGR tem a ver com isso? Essa eu não entendi, Cardoso. Explica aí pra gente.

    • Coisas da nossa Justiça! O recurso estava no STF, onde o ministro Lewandowsky deu a liminar ao Parini. Ressalte-se que Lewandowsky entrou no caso porque o ministro que cuidava do processo – Joaquim Barbosa – estava de licença médica. Ao retornar, Barbosa encaminhou – em setembro do ano passado – o recurso à Procuradoria Geral da República para que o procurador Roberto Gurgel desse sua opinião sobre o caso. Esse tipo de providência deve ser um trâmite normal nesses casos, mas quem poderia explicar isso melhor é algum advogado.

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