Em um país sério, como o nosso, não se deve brincar com a honra de políticos ilibados. Vejam a notícia do jornal Gazeta do Povo, de Londrina:
O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá determinou o bloqueio das contas da jornalista Alcinéa Cavalcante, condenada a pagar mais de R$ 2 milhões em indenização por danos morais ao senador José Sarney (PMDB-AP). A condenação já transitou em julgado e o processo se encontra atualmente na fase de execução.
Como Alcinéa não possui bens em seu nome para serem penhorados, a Justiça determinou o bloqueio de sua conta corrente. A jornalista precisou juntar seus contracheques para provar que sobrevive somente de sua aposentadoria como professora, de pouco mais de R$ 5 mil.
“A lei não permite bloqueio de salário e esse é o único rendimento da jornalista. Ela vai ficar com o nome sujo e proibida de comprar qualquer coisa em seu nome”, afirmou o advogado Ruben Benerguy, que passou a defender Alcinéa na fase de execução do processo.
A jornalista foi condenada por causa de uma enquete publicada em seu blog durante as eleições de 2006, onde ela perguntava aos leitores qual o nome do político que merecia ganhar um adesivo com os dizeres “o carro que mais parece comigo é o camburão da polícia”. Vários políticos foram citados, inclusive Sarney, que não gostou da brincadeira e decidiu processar a jornalista.
Alcinéa noticiava o processo em seu blog. A cada nova nota, recebia outro processo. Ela recorreu nos dois primeiros, mas foram outros 20 processos que determinaram sua condenação. “Acabei perdendo o prazo de recorrer e fui julgada à revelia. Não tinha dinheiro para pagar advogados”, explica a jornalista.
No Amapá, os principais jornais e as concessões de rádios e TVs são ligadas a políticos. Por isso, os blogs costumam ser os meios de acesso a notícias com isenção e imparcialidade. Os jornalistas, no entanto, são processados com frequência e acabam tendo de arcar pessoalmente com os custos na Justiça.
Além de Alcinéa, sua irmã, Alcilene, também foi processada por Sarney e teve de parcelar o valor da indenização, pagando R$ 500 por mês ao senador. No Amapá, o jornalista Antonio Correa Neto, que faleceu mês passado, também foi processado 17 vezes e devia mais de R$ 1 milhão. Não pagou porque não tinha dinheiro nem bens para serem penhorados.
A assessoria de imprensa de Sarney informou ontem que o parlamentar estava em viagem internacional e, por causa disso, não poderia ser localizado para comentar o caso.
Atitude dessa natureza, é a presença do exibicionismo público e a demonstração da intocabilidade do político, evidenciando a força do poder e o coronelismo disfarçado que impera em várias regiões deste País.
A manifestação da liberdade de expressão, é ignorada, onde o monopólio da comunicação sobrepõem as decisões mais elementares do sentimento de desagrado do povo, transformando o cidadão na figura de títere; através da manipulação, temendo a privação do poder e o prestígio – falso .
Para SABER MAIS sobre a honra em questão recomenda-se a leitura de “Honoráveis Bandidos” de Palmério Rocha. Este talvez corra o risco de ser punido em dois bilhões! E eu, em dois reais por este comentário!
Atitude dessa natureza, é a presença do exibicionismo público e a demonstração da intocabilidade do político, evidenciando a força do poder e o coronelismo disfarçado que impera em várias regiões deste País.
A manifestação da liberdade de expressão, é ignorada, onde o monopólio da comunicação sobrepõem as decisões mais elementares do sentimento de desagrado do povo, transformando o cidadão na figura de títere; através da manipulação, temendo a privação do poder e o prestígio – falso .
Bem feito prá jornalista, quem mandou manchar a honra de um político honestíssimo como este aí citado no blog
Para SABER MAIS sobre a honra em questão recomenda-se a leitura de “Honoráveis Bandidos” de Palmério Rocha. Este talvez corra o risco de ser punido em dois bilhões! E eu, em dois reais por este comentário!
Bom você ler a nota da Associação dos Magistrados do Amapá, pois a notícia é falsa!