UM POUQUINHO DE ALGUMAS COISAS

O secretário de Agricultura, Jorge Pêgolo, que teria falado em pedir demissão do cargo na semana passada, ainda não oficializou o pedido ao prefeito Pedro Callado. Na sexta-feira passada, em conversa com este aprendiz de blogueiro, Jorge, que encontrava-se adoentado, disse que só falaria sobre o assunto depois que tudo estivesse oficializado.

Além de marcar a primeira cassação de um vereador pela Câmara, em toda a história do Legislativo jalesense, o dia 22 de abril poderia ser lembrado por outro fato marcante da nossa política. Há treze anos, no dia 22 de abril de 2002, o vereador Gilbertão proferiu a célebre frase “eu não cheiro cocaína, não roubo botijão de gás, nem me embriago na Facip”.

A famosa frase transformou Gilbertão na primeira vítima do Código de Ética, que tinha acabado de ser aprovado. Denunciado ao Conselho de Ética por um cidadão conhecido pelo apelido de “Semana Santa”, Gilbertão escapou da cassação por muito pouco. À última hora, o relator do Conselho, Wilson Flumenal, que tinha dado parecer pela cassação, mudou seu relatório sugerindo apenas uma suspensão por trinta dias. 

Antes de Macetão, o único vereador cassado na história da política jalesense foi o genro do falecido ex-prefeito Caparroz, Sílvio Renô Cintra. Diferentemente de Macetão, ele foi cassado pela Justiça Eleitoral, sob a acusação de compra de votos. Sílvio tomou posse no dia 01/01/93 e deixou o cargo em 04/04/95. Seu substituto foi José Carlos Paulino.

Durante a sessão de ontem, alguns amigos tentaram falar com o suplente de Macetão, Fagner Pelarini, o Nenê do Pet Shop, para saber se ele já tinha encomendado o terno da posse, mas o celular do futuro vereador estava desligado. Nenê deverá tomar posse na próxima sessão da Câmara, marcada para segunda-feira, 27.

O suplente Ailton Akio Cavano confidenciou a alguns que o paletó que ele vestiu ontem é o mesmo utilizado em 2003, quando substituiu por dois meses o então vereador Hilário Pupim. Naquela ocasião, a atuação de Cavano, que era o segundo suplente, não agradou muito ao grupo que apoiava o então prefeito Caparroz. No discurso de ontem, Cavano deu uma leve cutucada na história da reforma do telhado da Câmara.

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