Uma mulher de 41 anos, funcionária de frigorífico, foi presa na manhã desta quinta-feira, dia 22, em Santa Fé do Sul, sob a suspeita de praticar pornografia infantil com a filha de 12 anos e a neta de 5. Ela mesmo teria tirado fotos das crianças e enviado para um homem que foi preso em 9 de outubro, em Campo Grande (MS) pelo crime de pedofilia.
A mulher foi autuada pelo crimes de indução à satisfação da lascívia, além de armazenamento de pornografia infantil. Se for condenada, poderá pegar de um a cinco anos de reclusão.
Na casa da suspeita, foram apreendidos computador e tablet com imagens de crianças nuas. A filha de 12 anos foi entregue ao Conselho Tutelar de Santa Fé do Sul.
Para prender a mulher, houve operação conjunta das policias Civil e Militar, coordenada pelo delegado do caso, Higor Vinicius Nogueira Jorge. A investigação começou justamente com a prisão do suposto pedófilo de Campo Grande (MS).
Nos celulares e computador apreendidos na casa dele, foram descobertas fotografias de meninas, enviadas pela mulher de 41 anos quando ela morava em Paranaiba (MS). Posteriormente, ela se mudou para Santa Fé do Sul.
Quando a polícia de Campo Grande informou sobre a suspeita de ligação entre o pedófilo de Mato Grosso do Sul e a moradora de Santa Fé, o delegado Higor Vinícius iniciou a investigação.
“Quando tivemos a confirmação de que era ela mesma a mulher que enviava o material pornográfico, conseguimos mandado de busca e apreensão para entrar na residência dela”, diz o delegado.
Ao examinar o tablet, os policiais ficaram impressionados com as imagens em vídeos e fotos. Algumas cenas eram de uma menina de oito anos sofrendo abuso sexual. Aparentemente, a criança seria do Mato Grosso do Sul, mas o caso ainda está sendo apurado.
“Pelo que descobrimos, a suspeita mantinha relacionamento amoroso virtual com o pedófilo de Campo Grande. A pedido dele, ela enviava vídeos e fotos da neta e da filha sem roupa. Os dois marcaram para o fim do ano um encontro sexual, em Campo Grande. Um das condições exigidas por ele era que fosse levada a filha de 12 anos, para também participar do ato sexual”, diz o delegado.
Confirmado o flagrante, a suspeita foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Nhandeara, onde deverá aguardar julgamento. O delegado suspeita que a mulher participa de uma rede virtual de pedofilia nacional e espera encontrar mais envolvidos, após análise do conteúdo encontrado no computador e no tablete.
A tecnologia e a internet nos proporcionou uma evolução incrível, pena que um de seus efeitos colaterais é o emburrecimento da sociedade.
Uma mãe, uma avó… É o apocalipse mesmo.