COM CASOS DE COVID EM ALTA, RIO PRETO TEM FESTAS, AGLOMERAÇÕES E BOATE LOTADA

Trecho de matéria do jornal Diário da Região, edição desta terça-feira:

Enquanto os hospitais estão à beira da ocupação máxima, Rio Preto teve um fim de semana com festas clandestinas em chácaras, boate lotada e aglomeração de torcedores na avenida “Alberto Andaló”. O Ministério Público está à caça da identificação dos organizadores dos eventos clandestinos para processá-los.

Somente neste final de semana, a Vigilância Sanitária fez 19 autuações e cinco interdições de locais onde aconteciam festas. Desde o início da pandemia, foram 97 autuações relacionadas a festas e eventos. Nos últimos três dias, Rio Preto registrou 24 mortes pela Covid e 717 novos casos positivos.

Lembrando que aqui em Jales também estão acontecendo festas clandestinas, enquanto a UTI e a Enfermaria da Santa Casa estão com 100% de ocupação. Resumindo, se um parente dos festeiros se contaminar e precisar de uma vaga em hospital, terá que ir pra outra cidade.

Por oportuno, reproduzo também trechos do editorial do Diário da Região de hoje:

“Apenas duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana, e não tenho certeza quanto à primeira”. A frase, atribuída ao cientista Albert Einsten, ilustra perfeitamente o que tem ocorrido em Rio Preto no meio da pandemia, com a real possibilidade do surgimento de uma 3ª onda do coronavírus.

A Guarda Civil Municipal interrompeu, neste fim de semana, mais duas festas clandestinas ocorridas dentro da cidade, Em uma delas, mais de 400 pessoas se aglomeravam sem respeitar o distanciamento social e sem usar máscaras. O organizador da festa, muito destemido na hora de realizar um evento em total desrespeito às leis, fugiu covardemente do local assim que as viaturas chegaram. (….)

(…) Quem desrespeita o distanciamento social não está só colocando a si mesmo em perigo. Muitos aglomeradores vão se contaminar, mas serão assintomáticos e vão espalhar o vírus para seus familiares, colegas de trabalho e pessoas do seu convívio social. Podem ser responsáveis diretos pela morte de pessoas que respeitam o distanciamento social e seguem todos os protocolos para evitar a Covid. (…) 

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