E POR FALAR EM BURACOS… VICINAL ‘VITÓRIO PRANDI’ PEDE SOCORRO

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A situação do asfalto das ruas e avenidas de Jales é mesmo caótica. Ontem, um médico me contou o caso de um cliente dele, que viajou mais de 1.000 quilômetros para chegar a Jales e não teve nenhum problema na estrada. Aqui em Jales, porém, ele teve um pequeno acidente – por conta de um buraco no asfalto – que causou avarias em seu carro.

Mas não são apenas as ruas de Jales que estão esburacadas. A vicinal “Vitório Prandi”, que liga Jales a Dirce Reis, por exemplo, está em frangalhos já há algum tempo. Transitar por ela, é quase uma aventura. Um dia desses, um amigo deste aprendiz de blogueiro, que arrumou uma namorada em Dirce Reis, ligou indignado com a falta de providências para tapar os buracos da vicinal.

Providências, na verdade, até que foram tomadas, mas, por enquanto, não saíram do papel. Em janeiro deste ano, o prefeito Pedro Callado convocou a imprensa ao seu gabinete para anunciar que o governador Geraldo Alckmin tinha autorizado o DER a fazer melhorias na “Vitório Prandi”. Transcorridos, no entanto, quatro meses, nada foi feito.

O presidente da Câmara, Tiquinho, que participou do anúncio, explicou que a obra ainda não saiu porque o DER não dispõe de recursos. A versão foi mais ou menos confirmada por Callado, hoje, durante entrevista ao Antena Ligada. O prefeito disse DSC00404-pqque às prefeituras de Jales e de Dirce Reis, só resta esperar, pois a obra é uma responsabilidade do DER.

Que o DER esteja sem dinheiro, é até compreensível. Principalmente depois de sabermos, por exemplo, que o órgão pagou R$ 2 milhões para uma empresa fazer a rotatória da rodovia “Euphly Jalles”, uma obra que sofre inundações toda vez que uma chuva mais forte cai aqui em Jales. Ou de sabermos que o órgão pagou R$ 552 mil pela construção das muretas da foto ao lado, na rodovia que liga Jales a Vitória Brasil.

Abaixo, dois trechos da vicinal “Vitório Prandi”:

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Neste trecho, um enorme buraco já toma conta quase que totalmente de uma das pistas

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E neste trecho, os veículos são obrigados a transitar na contramão.

6 comentários

  • CUCA BELLUDIN

    e o tucanato gastou tambem mais de 750.000,00 em uma galeria em frente a chacara do toshiro . deve ser de ouro maciço.

  • Joao

    E por falar em noticia, ontem o Prefeito concedia entrevista em uma Radio local, onde questionado por muitos moradores acerca dos buracos, falou também sobre a Rodovia de Dirce Reis, e para minha surpresa e de muitos, os entrevistadores, afirmaram que também Rodovia Vitorio Prandi mereceria atenção, pois também estava cheia de buracos, o estranho é que nem o Prefeito e nem seu Secretario de Planejamento corrigiu a afirmação, visto que se tratava-se da mesma rodovia.

  • bla bla

    Eles não vão arrumar e estrada eles não utiliza ela nos q andamos que temos que cobrar

  • LEMOS SILVA FIN

    Realmente, a situação desta “estrada” é de calamidade pública. Uma vergonha e agora, ao que parece, vai para o jogo de empurra/empurra, ou seja, fala-se que aquele “trieiro” (caminho por onde o gado passa) é municipal mais quem ficou de arrumar foi o DER, já o DER não se pronuncia e, enquanto isto, a população paga o preço, e caro, pois no domingo, dias das mães, um senhor de 74 anos de idade perdeu, de forma brutal, sua vida, ao ser atropelado por um veículo, que ao que tudo indica, tentou desviar de um buraco e matou o senhor, fugindo covardemente sem prestar socorro.

  • Pika Pau

    Assim que o Pedro Callado assumiu a prefeitura, um grande notícia tomou conta das rádios e jornais locais falando de uma parceria público privada (PPP) de uma empresa de Jales e das prefeituras de Jales e Dirce Reis.
    Essa empresa, a Fuga Couros faria a doação do material e as duas prefeituras fariam os reparos.
    Alguém pode me explicar se essa PPP aconteceu e qual seu resultado?

  • Cowboy do asfalto

    Não adianta recapeamento enquanto os rodotrens canavieros continuarem trafegando com o excesso de peso por essa vicinal.
    Os dois prefeitos devem chamar os usineiros através do Ministério Público e exigir das usinas sucroalcooleiras que utilizam-se daquela rodovia vicinal os reparos e que parem de trafegar com sobrepeso.
    Quer fazer um teste, é só instalar uma balança móvel e pesar esses caminhões canavieiros, que chegam a transportar mais de 50% do peso tolerável pela legislação.

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