EM RIO PRETO, LADRÃO APONTA ARMA PARA JOVEM E EXIGE QUE ELA LHE ENTREGUE A CALCINHA

Coisas do arco da velha andam acontecendo em Rio Preto. Um dia desses, tivemos o caso do ladrão que encomendou uma pizza só para roubar a moto do entregador. Vejam agora a notícia do Diário da Região de hoje:

A cena é insólita. Um criminoso aponta a arma para uma mulher no meio da rua e com uma tesoura corta as laterais da calcinha dela. Em, seguida, a vítima é obrigada a se espremer para retirar a peça íntima por baixo da roupa e, então, entregar a lingerie ao improvável ladrão, que foge em uma motocicleta. 

Acredite! O caso aconteceu exatamente assim em Rio Preto na noite de quarta-feira, dia 13, na avenida São Judas Tadeu, esquina com a rua Antônio Pedro Ferracine. A vítima foi uma vendedora de 19 anos, que registrou a ocorrência na polícia somente na tarde desta quinta-feira, dia 14.  

Procurada pela reportagem do Diário da Região,  a moça contou que o ladrão maluco estava com um revólver e em uma motocicleta quando parou a seu lado, enquanto ela caminhava até a casa de uma amiga. Ele, então, mandou que a vítima fosse até um lugar mais escuro da rua e a ameaçou. Em seguida, ele guardou a arma, retirou uma tesoura e cortou a calcinha dela, que foi obrigada a puxar as alças laterais da peça por cima da calça. 

“Ele dizia: ‘Vai, fica quietinha. Encosta no canto. Eu só quero a sua calcinha, só quero a sua calcinha”, recorda a vendedora, que se mostra ainda muito abalada. Ela diz que, no momento do ataque, vestia calça e blusa de frio. “Estava muito frio e meu cabelo estava para dentro do capuz. Ele só viu que era mulher porque a blusa era rosa. Certeza que ele estava me esperando.”

A vítima falou que ainda sente medo. “Foi horrível. Na hora me passou muita coisa pela cabeça: que ele iria me estuprar, que quando eu saísse correndo, ele ia matar. Agora penso que ele me viu saindo de casa, sabe onde moro. Tenho medo que ele volte.” 

A vendedora não ficou ferida. Ela informou à polícia que o homem era pardo ou queimado de sol e de estatura mediana, usava blusa verde e, por estar de capacete, o reconhecimento seria prejudicado. No entanto, a vítima afirmou que é capaz de reconhecer a blusa, a arma e a voz do assaltante.

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