Sempre que o assunto é retina, o médico oftalmologista Guilherme Favaron – conceituado e respeitado especialista em Retina e Vítreo – é convocado a dar opinião.
Filho do também oftalmologista José Favaron e da professora Maria Margarida de Oliveira Castro Favaron, Guilherme nasceu em Jales, onde cursou a séries iniciais, e graduou-se em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG).
Guilherme possui clínica em São José do Rio Preto e atende, também, no Hospital do Olho de Rio Preto(HORP). Nesta segunda-feira, 28, véspera do Dia Mundial da Retina, ele foi ouvido pela imprensa rio-pretense. Eis a matéria:
Nessa terça-feira, dia 29 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Retina, data criada com objetivo de ajudar na conscientização da população sobre as Doenças Degenerativas da Retina, risco e prevenção.
O médico Guilherme Favaron, oftalmologista do Hospital do Olho de Rio Preto – HORP, destaca o importante papel que a retina tem na visão. “A retina fica no fundo do globo ocular, onde a imagem de tudo o que vemos é formada. Sem a retina, a nossa visão não seria possível”, assegura.
A retina, como qualquer parte do nosso corpo, também pode ser acometida por diversas doenças, sendo as mais comuns a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e Retinopatia Diabética – doenças que em casos extremos podem causar a cegueira.
A Degeneração Macular Relacionada à Idade – DMRI é uma das principais causas de perda visual a partir dos 50 anos. Já a Retinopatia Diabética é uma das frequentes complicações nos pacientes diabéticos, a doença resulta das alterações de vasos sanguíneos, que causam má circulação na retina. O resultado é a perda da nitidez da visão que pode progredir até a cegueira.
O especialista alerta ainda que a retina não pode ser transplantada, portanto, se não tratadas adequadamente e a tempo, as doenças da retina podem provocar danos irreversíveis. Por isso, a prevenção, praticada por meio dos exames de rotina, são extremamente necessários.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, estima-se que 60% a 80% dos casos de cegueira no mundo podem ser evitados se diagnosticados e tratados no tempo adequado.
“Quando o paciente realiza, regularmente, consultas de rotina, é possível reduzir consideravelmente o risco de problemas na retina, pois atuamos de forma preventiva”, explica o oftalmologista.
Sobre o HORP
Criado por um grupo de oftalmologistas, em 1980, o HORP oferece prevenção, diagnóstico e tratamento ocular à população de São José do Rio Preto/SP e região. Deste então, mais de 300 mil pacientes, de 3.200 cidades espalhadas pelo Brasil e pela América Latina, já receberam os cuidados e a atenção da equipe médica e dos colaboradores do hospital.
O HORP conta hoje com mais de 20 médicos oftalmologistas em várias áreas: catarata, córnea, estrabismo, glaucoma, lentes de contato, oftalmologia geral, oftalmopediatria, plástica ocular, refrativa e retina e vítreo.