Na ocasião, a PF apreendeu carros de luxo, embarcações e até aeronave. Desta vez, dois “consultores” do grupo investigado, que na verdade eram captadores de recursos financeiros das vítimas, foram os alvos da operação.
Após a deflagração da operação, a PF confirmou que os dois homens eram os principais captadores do grupo investigado e ganhavam entre 5% e 10% sobre o total dos valores captados dos “clientes”.
Segundo a polícia, os captadores chegavam a receber entre R$ 100 a R$ 200 mil por mês, sendo que um deles, de acordo com as investigações, teria recebido R$ 300 mil em um único mês de comissão sobre suas captações.
Considerando os volumosos recursos financeiros captados, é possível que os dois “consultores” possam ter auferido milhões de reais a título de comissão pelas captações. A Justiça também decretou medidas cautelares diversas da prisão a estes investigados.
Após representação da PF, a Justiça Estadual de Santa Fé do Sul decretou o bloqueio dos bens móveis e imóveis, além dos recursos financeiros das contas dos captadores investigados, bem como de suas empresas, que permanecerão à disposição da Justiça Estadual.
Nas buscas de ontem, os policiais federais apreenderam dois veículos, uma embarcação, celulares, mídias de armazenamento, computadores e farta documentação na residência dos investigados em Rubinéia e Casa Branca.
Dois cofres apreendidos na sede da empresa e na residência do empresário líder do esquema de pirâmide foram abertos na data de hoje e apenas algumas cédulas de moedas estrangeiras, além de algumas joias foram encontradas no interior de um dos cofres. O outro cofre estava vazio. As investigações prosseguem.