Sessenta horas ou exatos dois dias e meio. Foi esse o tempo que a Polícia Militar levou para prender o suposto atirador que implantou clima de terror entre os homossexuais de Rio Preto ao matar dois travestis e ferir outros dois por volta da meia-noite da última quinta-feira.
O ex-policial militar Benedito de Jesus Carvalho, 50 anos, foi preso acusado de ter cometido o duplo homicídio por encomenda do travesti Fabrício Domingues da Silva, 31 anos, a Tayla. De acordo com a polícia, Carlos Eduardo Vasconcelos, a Eduarda, e Abelardo dos Santos Freier, a Izabeli, teriam sido mortas porque não admitiam ser extorquidas por Tayla.
Testemunhas informaram à polícia que o suposto mandante cobrava R$ 10 por noite de cada um dos travestis que fazem ponto na avenida Cenobelino de Barros Serra e no Centro da cidade. A prisão dos dois acusados pôs fim à suspeita de que o crime tivesse sido cometido por intolerância sexual (homofobia), como teria sido afirmado pelo ex-PM em depoimento informal à polícia.
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