O noivo, segundo informações, é de Urânia. E a notícia é do Diário da Região:
Assim que a manhã rompeu o horizonte, a operadora de telemarketing Juliane Rosa da Silva, 24 anos, seguiu para o salão de beleza e começou a se preparar para o grande dia. Foi caprichosamente maquiada, recebeu atenção especial no cabelo e se vestiu com um lindo vestido branco, mas não seguiu para a Igreja. A noiva não desistiu do casamento com o técnico de informática Luís Ricardo Pires, 28 anos, não. O casal se conheceu pela internet há um ano. A cerimônia foi realizada em lugar especial, por motivo nobre. A mãe de Juliane, Rita, 53 anos, mora há três anos e meio no Hospital de Base, em razão de uma implacável esclerose múltipla diagnosticada há 14 anos.
A doença tirou os movimentos das pernas e braços e afetou a fala. Por esse motivo, não poderia, para preservar a integridade da própria vida, sair do hospital para acompanhar a cerimônia em outro lugar. Para não privá-la de momento tão importante, Juliane e Luís tomaram uma decisão: casar na capela ecumênica do hospital.
“Valeu a pena cada segundo investido. Foi incrível. Fiquei feliz por minha mãe ter participado. Faria o casamento em qualquer lugar para tê-la comigo. Sou uma mulher realizada”. Esse capítulo é o mais simples na caminhada dessa família, que é de Campina Verde, Minas Gerais. Quando a mãe adoeceu, Juliane largou tudo para ficar perto e ajudar no que fosse preciso. Foram três meses de intensa preparação para o casório sair do plano das ideias. A primeira etapa foi acertar a questão religiosa. Sensibilizado com o fato, o bispo de Rio Preto, dom Tomé Ferreira da Silva, autorizou o casamento nas condições solicitadas pelos noivos. Em situações normais, a cerimônia religiosa deve ser realizada obrigatoriamente na igreja.
A notícia completa, incluindo um vídeo com cenas do casamento e depoimentos de funcionários do hospital, pode ser vista aqui.
