VOTUPORANGA É ALVO DE NOVA INVESTIGAÇÃO DA PF. SUSPEITA É PRESA COM 200 MIL EUROS NA CALCINHA

A bruxa parece estar solta em Votuporanga. Primeiro foi a Operação Fratelli, que colocou a cidade como o centro da chamada “Máfia do Asfalto”.

Na semana passada, a Operação Fundo Falso, da PF, prendeu dois votuporanguenses suspeitos de fraudes contra fundos de pensão.

E ontem, a Polícia Federal voltou a Votuporanga para cumprir dois mandados de busca e apreensão, por conta da Operação Lava-Jato, que investiga crimes de lavagem de dinheiro. Vejam a notícia do Diário da Região

A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Votuporanga durante a operação Lava-Jato, deflagrada ontem em 17 cidades de seis estados e no Distrito Federal. A PF investiga grupos acusados de articular uma rede de lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, operações financeiras suspeitas ligadas às organizações superam R$ 10 bilhões. A PF já cumpriu 24 mandados de prisão. Em Votuporanga, a Polícia Federal apreendeu documentos e computadores em um escritório de contabilidade e em uma casa. Ambos não tiveram os endereços divulgados. 

Na calcinha

Segundo a assessoria da PF, os dois imóveis estariam em nome de uma doleira, Nelma Mitsue Penasso Kodama. A acusada foi presa no sábado, no aeroporto de Guarulhos, embarcando para Europa com 200 mil euros, quase todo o dinheiro escondido na calcinha. O Diário apurou que policiais federais foram vistos ontem pela manhã no edifício Alpha Center, na rua Amazonas, a principal de Votuporanga. Os policiais estiveram em um escritório no 7º andar do prédio.

A operação é coordenada pela PF do Paraná. As investigações tiveram início há cerca de nove meses. Todos os 81 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além dos 24 de prisão e 15 mandados de condução coercitiva (investigados levados para depor a PF), com a participação de 400 policiais.

As buscas da PF resultaram na apreensão de farta documentação, 25 veículos, obras de arte e joias e dinheiro em espécie, num total estimado em R$ 5 milhões. Contas bancárias utilizadas pelo grupo também foram bloqueadas e imóveis sequestrados. Os presos foram todos conduzidos à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná.

“Um dos objetivos era cortar o fluxo financeiro feito pelos doleiros, que incluía, entre as atividades ilícitas o comércio ilegal de diamantes”, afirmou em Curitiba o delegado da PF Márcio Anselmo, que coordena a operação. Entre os presos está Enivaldo Quadrado, condenado ao cumprimento de penas alternativas no processo do mensalão, está entre os presos.   

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