EM “JOGO DE PODER”, POLÍTICA VIRA CRISE MATRIMONIAL
“Jogo de Poder” é um filme sobre crises – internas e externas, de caráter global e de caráter intimista. É uma história sobre pessoas forçadas ao limite de sua imagem pública, o que acaba esfacelando o seu íntimo, suas relações pessoais. Dirigido por Doug Liman (“A Identidade Bourne”), o roteiro tem como base o livro de memórias da ex-agente da CIA Valerie Plame e outro do seu marido, Joseph Wilson, personagens centrais do longa.
O casal é interpretado por Naomi Watts e Sean Penn, que trabalham juntos pela terceira vez (eles também fizeram “21 Gramas” e “O Assassinato de um Presidente”). Os dois atores são a maior qualidade e o maior atrativo do filme de Liman.
Valerie é uma agente da CIA que pouco para em casa, participando de várias missões perigosas em lugares como Cairo e Kuala Lampur. Ao mesmo tempo, precisa lidar com crises domésticas, criando um casal de gêmeos pequenos. Apenas o marido e os pais (Sam Shepard e Polly Holliday) sabem do seu verdadeiro trabalho, ignorado por amigos e vizinhos.
Quando a identidade secreta de Valeria vaza na imprensa, em 2003, ela não apenas perde o emprego e alguns amigos — especialmente os mais conservadores –, como sua vida se transforma num inferno. É perseguida por desconhecidos, recebe ameaças anônimas e até seu casamento fica na corda bamba, apesar de Valerie e seu marido, um ex-embaixador, dividirem a mesma visão da política e do governo George W. Bush.
Neste filme tem algo parecido com empresas amigas participando de licitação de cursos/treinamentos e verbas alocadas no CRAS?