Arquivos mensais: setembro 2011

AFINAL DE CONTAS, REPAGINAÇÃO DA PRAÇA DO JACARÉ ACABOU OU NÃO?

Programada para ser inaugurada em abril passado, durante o calendário de eventos comemorativos aos 70 anos desta cidade de céu sempre azulado, a chamada “revitalização” da Praça “João Mariano de Freitas” – ainda conhecida como Praça do Jacaré, apesar de o bicho ter sido mandado ao exílio – continua sendo um mistério.

Ninguém consegue explicar o que seria aquele “monumento” erguido na Praça e tampouco é possível saber se a repaginação já chegou ao fim ou não. Tudo indica que já tenha sido finalizada, uma vez que há muito tempo não se vê ninguém da empresa Saneec trabalhando por lá. O dado concreto é que, de tão ruim que ficou a “revitalização”, ninguém teve coragem de reinaugurar.

Um dia desses, flagrei por lá o eficiente pintor da Prefeitura, Reinaldo Bussolotti. Pelo jeito, a ordem agora é “maquiar” a Praça. 

EMPRESA TENTA ACORDO COM PREFEITO PARA TERMINAR 29 CASAS

Na sessão da Câmara, de ontem, o vereador Luís Especiato afirmou que a empresa JC Grande Ltda, de Paranaíba, responsável pela construção de 29 casas populares nos conjuntos habitacionais “Renascer” e “João Colodetti”, está passando por dificuldades econômico-financeiras, fato que estaria atrasando a entrega das casas.

Segundo Especiato, um dos sócios da empresa reuniu-se ontem com o prefeito Humberto Parini, para tentar uma acordo que possibilite o término das obras. Especiato disse que não participou da reunião e, portanto, não poderia dar detalhes do que ficou combinado, mas adiantou que o empresário iria propor que a Prefeitura assumisse a execução do asfaltamento do novo conjunto.

Pelo jeito, a entrega das casas, que está atrasadíssima e já foi alvo até de matéria na TV Record, vai ficar pro ano que vem. Se Deus der bom tempo!  Ah!, ia me esquecendo: quando entregar essas 29 casas, Parini chegará à expressiva marca de 54 ou 55 moradias populares iniciadas e concluídas em quase sete anos de mandato. 

ITAMAR BORGES PROPÕE NOME DE “GIOVANNI MISSONI” PARA VIADUTO DA EUCLIDES DA CUNHA

Já recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça e Redação da Assembléia Legislativa de São Paulo – Alesp, o projeto de lei 656/2011, de autoria do deputado Itamar Borges, que dá a denominação de “Giovanni Missoni” ao viaduto localizado no km 579,100 da rodovia Euclides da Cunha – SP 320, em Jales.

Giovanni Missoni, pai do secretário de Planejamento da Prefeitura de Jales e presidente do PMDB local, João Missoni Filho, era conhecido como “Padre João”. A explicação está na justificativa do deputado Itamar Borges, que acompanha o projeto. Ei-la:

 JUSTIFICATIVA

Ainda residindo na pequena cidade de Chiussaforte, na Itália, Giovanni Missoni, era membro de uma família muito religiosa. Aos 11 anos de idade resolveu matricular-se em um seminário para atender a vocação de ser religioso. Começa então a formação para ser ordenado padre, o que ocorre em 1938.

Seguindo o exemplo de seu irmão Osvaldo que já era padre, Giovanni vem para o Brasil. O país naquela época tinha dificuldade de encontrar professores de Sociologia e Filosofia, assim Giovanni inicia seu trabalho como professor em diversos colégios ligados à Igreja Católica, os chamados seminários, sendo inclusive diretor de alguns deles.

Em 1943, atendendo a uma determinação de uma Congregação, assume algumas paróquias, dentre elas a de Casa Branca, em São Paulo e a de Uberaba, em Minas Gerais e, finalmente, a de General Salgado, também no Estado de São Paulo.

Em General Salgado Giovanni Missoni ficou conhecido como padre itinerante, visto que naquele tempo era preciso viajar a cavalo para poder atender a toda a paróquia, que se estendia de Santo Antonio do Arancangua até Major Prado.

No ano de1955, Giovanni resolve deixar o ofício de padre para casar-se, uma situação extremamente difícil para os costumes da época, que não aceitava que padres pudessem se casar.

Decidido, voltou ao Vaticano para conseguir uma audiência com o Papa Pio XII e receber a autorização para deixar a “batina” e se casar. Após várias tentativas de audiência, finalmente em 1956, conseguiu a autorização, fato este inédito na Igreja Católica.

Em 25 de abril de 1957 casou-se no civil, mesmo ano que se mudou para Palmeira d´Oeste, na região de Jales. Giovanni Missoni constituiu família com Chafica Missoni e teve dois filhos João Missoni Filho e Ana Maria Missoni.

Em 1966 a convite do Bispo Diocesano de Jales Dom Arthur Horsthuiss, mudou-se para Jales, com o objetivo de organizar os trabalhadores rurais, sendo então contratado para fundar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jales. Iniciou-se assim o trabalho de orientação aos proprietários rurais de toda a região, tendo sido Orientador Social e monitor de curso de capacitação sindical, de formação de novas lideranças, dentre outros.

Em 1969, atuou na região de Santa Fé do Sul, fundando várias bases sindicais, entre elas a de Três Fronteiras e Santana da Ponte Pensa. Por conta desta atuação em pleno regime militar, a atividade de Giovanni Missoni era vista como subversiva, tendo por diversas vezes sido recolhido ao DOPS – Departamento de Ordem e Política Social, para prestar depoimentos.

Muitos desses depoimentos acabaram em retaliações e ameaças para interromper o trabalho, mas com o apoio do Bispo Diocesano não se intimidou, sendo reconhecido no meio sindical rural do Estado de São Paulo como precursor de todo o movimento sindical rural.

Permaneceu no movimento sindical, como servidor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jales até 1988, quando se aposentou. Mesmo assim, continuou muito ligado as causas sociais tendo participação em todos os movimentos sócio-culturais da cidade de Jales, mantendo um estreito vínculo com a Igreja Católica, e suas Pastorais, inclusive tendo sido chamado pelo atual Bispo, Dom Demétrio Valentini, para atuar como conselheiro e orientador de diversos trabalhos da diocese.

Em 1993 faleceu, na véspera da Romaria Diocesana de Jales, que ocorre anualmente no dia 15 de agosto, data em que foi sepultado com homenagens de toda a diocese que se reuniu na Praça da Catedral.

FALECEU EM JALES O SENHOR JOÃO MASCHIO

Faleceu hoje, por volta das 17:00 horas, aqui em Jales, o senhor João Maschio, pai do meu amigo Carlão, da Rosa Mística. O seo João tinha 69 anos e vinha lutando, desde março, contra um câncer agressivo. Ele morou durante muito tempo em Paranapuã, onde é bastante conhecido. Tive o prazer de conhecê-lo razoavelmente bem, já que ele era cliente do Banco do Brasil, onde eu trabalhei. Seu corpo vai ser velado no Velório Municipal de Jales e o sepultamento dar-se-á amanhã, às 13:00 horas.

CLÓVIS VIOLA GARANTE QUE É CANDIDATO À SUCESSÃO DE PARINI

Ontem, pela manhã, encontrei o vice-prefeito Clóvis Viola em uma padaria da cidade. Ele me garantiu que será, sim senhor, candidato à sucessão do prefeito Humberto Parini. “Apesar de algumas pessoas andar falando por aí que eu não serei candidato, posso afiançar que vou prá disputa com a certeza de que sou o candidato natural à sucessão do Parini”, disse o vice.

Segundo Clóvis, nos próximos dias o PPS deverá fazer uma reunião para definir algumas posições. O vice-prefeito já está consciente, no entanto, de que não terá o apoio do PT  e do premiado estadista, o que, de certa forma, conta pontos em favor dele.

E, por falar em Clóvis, nos tempos em que eu trabalhava na Prefeitura o pessoal da assessoria de imprensa me dizia que o setor recebia ordens – via primeira-ministra Marli Mastelari – para não citar o nome do vice-prefeito nas matérias enviadas aos jornais locais. O tempo passou, mudou o pessoal da assessoria, mas o boicote continua: na semana passada, duas matérias da assessoria de imprensa onde Clóvis aparecia na foto – uma delas a respeito da dengue – não citavam o nome do vice-prefeito. Não demora e vão começar a apagá-lo das fotos. 

FONTES PALACIANAS DESMENTEM VERSÃO SOBRE BRIGA DE SERVIDORA COM SHIMOMURA

Dizem que, para a imprensa, muitas vezes interessa mais a versão do que o fato. Penso, no entanto, que ela, a versão, deve sempre corresponder ao fato. Fontes palacianas estão desmentindo a versão repassada a este aprendiz de blogueiro a respeito de um suposto desentendimento entre o secretário José Shimomura e uma servidora do município. Faço, antecipadamente, o registro do desmentido, mas ressalvo que minhas fontes teriam que ser muito criativas, dada a riqueza de detalhes.

De qualquer forma, existem antecedentes e esses são indesmentíveis porque vivenciados por mim mesmo. Certa vez, tive que dar conselhos a uma mulher – moradora de Paranapuã – que estava postada à entrada privativa da Prefeitura, esperando por um secretário que a teria destratado, para, segundo ela, “dar-lhe um pau”. E com um detalhe: a moça dizia que o secretário em questão era seu padrinho de casamento.

ÔNIBUS DA SAÚDE ESTÁ ATRASADO

Os prezados leitores devem ter visto, há duas ou três semanas atrás, a notícia veiculada em todos os jornais locais e também neste blog, de que o presidente da Câmara, Claudir Aranda,  acompanhado de outros vereadores – Rivelino, Osmar e Macetão – fez uma incursão ao Paço Municipal para entregar pessoalmente ao nosso premiado estadista um cheque de R$ 200 mil, referentes à contribuição do Legislativo visando a aquisição de um ônibus para a Saúde.

Embora o ônibus – usado – tenha sido adquirido no início do mês, por R$ 255 mil, a empresa vendedora, Silva & Beghini Comércio de Ônibus  Ltda, ainda não fez a entrega do veículo. Correm duas versões.

A primeira garante que o ônibus está passando por alguns acertos em seu sistema de ar condicionado e deve ser entregue nos próximos dias.

A segunda versão – mais picante – garante que a Prefeitura já teria mandado emissários para buscar o ônibus, mas a empresa, precavida, teria deixado claro que só entregaria o veículo depois que os R$ 255 mil fossem devidamente depositados em sua conta corrente. 

VOTUPORANGA TERÁ ‘HOSPITAL DO OLHO’ DE R$ 15 MILHÕES

A notícia é da assessoria de imprensa da Prefeitura de Votuporanga:

Votuporanga pode comemorar mais uma grande conquista na área da saúde. O prefeito Junior Marão anunciou no fim da tarde desta sexta-feira (23/9), em seu gabinete, juntamente com o médico oftalmologista Luiz Kazuo Kashiwabuchi, que a cidade terá um Hospital do Olho que começará a funcionar a partir de janeiro de 2013.

O empreendimento vem em um momento de grandes conquistas na área e consolida a referência do município em atendimentos básicos e de especialidade para toda população não só de Votuporanga como também da região. As obras do Hospital do Olho começam na próxima semana em uma área de 1.400 metros quadrados entre as ruas Pernambuco e Espírito Santo, no bairro Vila Marin.

No total o Hospital terá área construída de 3.000 metros quadrados divididos em cinco andares e possuirá duas salas de cirurgias onde poderão ser realizados procedimentos como, por exemplo, cirurgia para correção de miopia e de descolamento de retina, que hoje são oferecidas somente em São José do Rio Preto. “O Hospital do Olho atenderá todas as especialidades e sub-especialidades da área oftalmológica em pacientes do SUS, AME, Iamspe e convênios. O investimento é de R$ 15 milhões entre estrutura e equipamentos e certamente será mais uma referência para Votuporanga em toda a grande região”, comemorou o prefeito Junior Marão.

“Sempre tive intenção em investir em Votuporanga, que é minha cidade natal. E agora que consegui estendi o convite também para outros profissionais da cidade para que juntos possamos agregar e melhorar ainda mais o padrão de qualidade no atendimento oftalmológico na cidade”, explicou o oftalmologista que atualmente possui também o Hospital Instituto de Moléstias Oculares em São José do Rio Preto. 

O deputado estadual Carlão Pignatari participou do anúncio e afirmou que esta certamente será “a unidade mais moderna da região”. Também participaram do ato o presidente da Câmara Municipal, Meidão Kanso, e o corretor de imóveis, Jeová Aparecido Romano.

VENTURINI VAI PROTOCOLAR CARTA COMPROMISSO NA CÂMARA PARA CONFIRMAR DOAÇÃO DE TERRENO

Segundo o jornal A Tribuna, os empresários José Pedro Venturini, Jamil Buchala e Henrique Lopes, da BVL-X Empreendimentos Imobiliários, deverão protocolar nesta segunda-feira, na Câmara Municipal, uma carta-interesse onde eles confirmam o compromisso de doar uma área de aproximadamente 34 mil metros quadrados para a instalação da chamada “Cidade Judiciária”. A carta atende a um pedido do Fórum da Cidadania e visa deixar claro aos vereadores e à administração municipal a firme intenção do grupo empresarial de fazer a doação da área.

Segundo José Pedro Venturini, um dos sócios da BVL-X, a carta vai explicar que a doação será feita diretamente aos órgãos interessados e dela constarão alguns encargos a serem cumpridos pelos beneficiários. Um desses encargos diz respeito ao prazo para início das construções, que deverá ficar em torno de três anos após a doação, sob pena de, caso não sejam iniciadas as obras, ocorrer a devolução da área à empresa BVL-X. Ao município caberá o encargo de abrir uma avenida com toda a infra-estrutura para acesso à “Cidade Judiciária”.

Pelo menos seis órgãos já demonstraram interesse em receber a doação da área: Fórum Estadual, Justiça Federal, Polícia Federal, Fórum Trabalhista, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. A carta-interesse vai deixar claro, também, que, além dos 34 mil metros quadrados, os empresários deverão reservar mais áreas para o caso de outros órgãos demonstrarem, no futuro, interesse em construir a sua sede própria na “Cidade Judiciária”.

PARINI SEPARA BRIGA ENTRE SERVIDORA E SHIMOMURA

A cena deu-se em uma secretaria sediada fora do Paço Municipal e quem viu garante que o prefeito Humberto Parini teve que ser rápido para evitar o pior. Na rapidez do prefeito, o preclaro leitor não precisa acreditar, mas o resto da história deve ser verdadeiro, pois as fontes são confiáveis. Segundo essas fontes, há alguns dias, uma servidora pública municipal – depois de, supostamente, insultada – teria partido com tudo prá cima do secretário de Administração, José Shimomura, mas foi contida pelo prefeito.

Consta que a desavença entre os dois já vinha de alguns dias, meses talvez. Ela, auxiliar de serviços gerais, já foi responsável pela limpeza de alguns setores, como os banheiros da Praça do Jacaré, por exemplo. Ele, poderoso secretário, resolveu “pegar no pé” da moça. Dia desses, ao chegar a uma secretaria, Shimomura deparou-se com a servidora. Após uma rápida troca de farpas, o secretário teria deixado escapar a frase que mexeu com os brios da moça. Segundo as versões, algo parecido com “tem funcionário vagabundo que só gosta de trabalhar na sombra”.

Foi a senha para que a servidora – por sinal, uma senhora  fisicamente avantajada – abandonasse a vassoura e partisse em direção ao secretário. Foi aí que – segundo a versão que me foi contada – o prefeito Parini, testemunha ocular e auditiva da grotesca cena, teria percebido que Shimomura  poderia passar por maus bocados e tratou de intervir, segurando a moça.    

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