Arquivos mensais: maio 2018

JORNAL DE JALES: ESCRITURA DO RECINTO DA FACIP FOI LAVRADA E IMÓVEL JÁ PERTENCE, OFICIALMENTE, A EMPRESÁRIOS DE SANTA FÉ

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca que a provável vinda de novos cursos para o Polo de Jales da Universidade Aberta do Brasil (UAB), previstos para 2019, torna ainda mais necessária a reforma do antigo prédio do CAIC. A reforma e o melhor aproveitamento do prédio vêm sendo reclamados pelos moradores da vizinhança e por vereadores. Levantamentos iniciais estimam que os custos para a reestruturação total do prédio já passam de R$ 1 milhão. Para obter os recursos necessários, a Prefeitura espera conseguir um financiamento do Ministério da Educação.

O JJ está destacando, também, que a falta de vacinas contra a gripe para toda a gente (apenas as pessoas que fazem parte de grupos prioritários estão sendo vacinadas), inclusive em clínicas particulares, preocupa nossa população, que teme pela proliferação da doença. Alguns casos já foram confirmados na cidade e pelo menos duas mortes em consequência da gripe já foram registradas na região. O “Dia D” da vacinação ocorreu ontem, mas a campanha deve continuar até o final deste mês.

A limpeza da cidade, que começou pelos cemitérios e agora avança pelas ruas do centro da cidade; a Semana de Poesia realizada no início do mês para comemorar o aniversário da Casa do Poeta e do Escritor de Jales; o depoimento da dentista Sandra Regina Prata, que se aposentou depois de 30 anos como funcionária pública; os três dias do vice-prefeito Garça no comando da Prefeitura; e uma matéria especial com duas mães que falaram da saudade dos filhos que moram e trabalham no exterior, são outros assuntos do JJ. Ah!, e a charge do Luiz Fernando Cazzo está sensacional!

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que, definitivamente, o recinto de Exposições “Juvenal Giraldelli”, onde a Facip foi realizada por longos 47 anos, não pertence mais à Unimed de Jales. A escritura de compra e venda do imóvel de 82 mil metros quadrados foi lavrada há cerca de dez dias no 2º Cartório de Notas, mais conhecido como Cartório do Garça. Os novos donos são três empresários de Santa Fé do Sul, que pagaram quase R$ 3,3 milhões pelo imóvel e agora formarão uma empresa para administrar o que compraram.  

LUIZA POSSI E ZIZI POSSI – “JOÃO E MARIA”

Hoje é “Dia das Mães” e creio ser um bom dia para postar um vídeo em que a Luiza Possi canta com sua mãe, a Zizi. São várias as canções que elas cantam juntas. A música do Sérgio Endrigo que deu ao Roberto Carlos, em 1968, o primeiro lugar no Festival de San Remo, Canzone per Te, por exemplo, ganhou uma linda versão de Luiza e Zizi, que pode ser vista (e ouvida) aqui. 

Eu escolhi, no entanto, “João e Maria”, do Chico e do Sivuca, que elas cantam divinamente. “João e Maria” tem um história curiosa, a começar pelo nome, que remete a um conto de fadas dos irmãos Grimm, no qual duas crianças se perdem na floresta e terminam capturadas por uma bruxa malvada. 

O pernambucano Sivuca começou tocando sanfona em programas de rádio no Recife. Em 1959, ele foi para a França, onde ficou até 1964. Logo que Sivuca voltou ao Brasil, veio a revolução e ele – que era filiado ao Partido Comunista – ficou com receio de ser apanhado pelo regime militar. Quando surgiu um convite, ainda em 64, para ir tocar nos Estados Unidos ele não titubeou. Foi e ficou por lá até 1976. 

Em 1977, o dramaturgo Paulo Pontes preparava o repertório de um show da Elizeth Cardoso e achou que seria uma boa ter uma música do Sivuca com letra do Chico. Ele tratou, então, de colocar os dois em contato e o Sivuca, por sugestão de sua mulher, Glorinha Gadelha, enviou para o Chico uma fita com uma valsa romântica que ele tocava em serenatas. 

A fita chegou com um recado: “Fiz essa música em 1947”. Ao ler aquilo, Chico pensou: “Poxa, essa música tem quase a minha idade”. Ele conta que esse detalhe o remeteu naturalmente para um tema infantil. Segundo Chico, “a letra saiu com cara de música infantil porque, simplesmente, na fitinha, o Sivuca dizia que a música era de 1947”. 

De seu lado, Sivuca conta que, duas semanas depois de mandar a música, recebeu um telefonema de Chico, que cantarolou para ele a letra que havia feito. Sivuca diz que ficou mudo diante da letra surpreendente. “A letra levou a música por um caminho completamente diferente do que eu pensava”, confessou. 

Elizeth Cardoso, no entanto, nem ficou sabendo da composição que teria sido feita pra ela. Chico pediu e Sivuca concordou que a música fosse entregue a Nara Leão. Assim, “João e Maria” foi gravada por Nara no álbum “Os Meus Amigos São Um Barato”, de 1977, que contou com a participação de Chico e Sivuca – o primeiro no dueto, o segundo tocando sanfona e violão (sim, além de sanfoneiro, ele era exímio violonista). 

Uma curiosidade: quando fez a letra de “João e Maria”, o próprio Chico não entendeu o que ele quis dizer com o verso “E o meu cavalo só falava inglês”. Ele levou o enigma a Francis Hime, que arriscou: “Eu acho que é um cavalo muito educado”. 

Outra curiosidade: Sivuca – que saiu do Recife em 1951 – não se lembrava mais, mas ele já tinha entregue a mesma melodia para um grande poeta pernambucano – Ruy de Moraes e Silva – colocar letra. E o poeta escreveu uma bela letra, mas a canção, que se chamava “Amanhecer”, nunca foi gravada. 

Acho que já escrevi demais. Vamos ao vídeo com Luiza Possi e mamãe Zizi:

 

JALES TEM 06 CASOS CONFIRMADOS DE GRIPE INFLUENZA, SEGUNDO JORNAL DE VOTUPORANGA

O jornal A Cidade, de Votuporanga, publicou neste sábado um levantamento sobre a gripe Influenza na região. Segundo a matéria, Votuporanga ainda não registrou nenhum caso confirmado da gripe em 2018. A matéria lembra, ainda, que, desde 2013, Votuporanga registrou três óbitos por H1N1, sendo dois em 2013 e um em 2014.

Em Fernandópolis, foram registradas 15 notificações de síndrome respiratória grave. Desse número, 11 foram descartados, um foi confirmado como Influenza B e os outros três aguardam resultado. Em Santa Fé do Sul, foram confirmados 21 casos de H1N1, enquanto outros dois estão sendo investigados. Um homem de 27 anos morreu nesta semana.

Já em Jales são seis casos confirmados, sendo dois de Influenza B, um de H1N1 e três de H3N2. Outros quatro casos estão sendo investigados. Uma idosa de 81 anos, de Aparecida D’Oeste, ficou internada na Santa Casa de Jales e morreu.

A TRIBUNA: COLÉGIO RECURSAL RECONHECE QUE NICE TEM DIREITO DE RECEBER R$ 24,2 MIL RELATIVOS AO 13o. SALÁRIO

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca a polêmica aberta pelo vereador Deley(PPS), que está pedindo ao prefeito Flá e ao Conselho Municipal de Trânsito a retirada dos semáforos instalados no cruzamento da Avenida “Francisco Jalles” com a Rua 24, sob o argumento de que eles causam transtornos aos motoristas. Internautas não perdoaram a iniciativa e teceram pesadas críticas ao vereador. Ao jornal, Deley disse que não pediu a retirada dos semáforos, mas apenas que eles fossem “regulados” para diminuir o tempo de espera.

Ainda na seara das críticas, matéria do Alexandre Ribeiro destaca que alguns vereadores estão reprovando a atuação da administração municipal com relação ao meio ambiente. O vereador Chico do Cartório, que andou questionando a queima de pneus às margens de uma rodovia, demonstrou irritação com o descaso que a Prefeitura vem dedicando ao assunto. “Como  ninguém faz nada, o local está se tornando um lixão a céu aberto”, discursou o vereador, que está prometendo recorrer ao Ministério Público se providências não forem tomadas.

O início das obras para readequação do sistema de drenagem superficial do trevo próximo à Fuga Couros, que, no período chuvoso, sofre inundações; as comemorações dos 20 anos de fundação da Casa do Poeta e do Escritor de Jales; a decisão da Justiça Federal, que está proibindo a queima da palha de cana na região de Jales; a confirmação da primeira morte por H1N1 em Santa Fé do Sul, neste ano; e a decisão da Justiça de Jales, que absolveu um morador do Jardim América, acusado de crime ambiental por criar um jabuti em casa, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação de que o Colégio Recursal de Jales reconheceu o direito da ex-prefeita Nice Mistilides receber R$ 24,2 mil da Prefeitura, referentes ao 13º salário. Na página de opinião, o latin lover Marco Antônio Poletto e a Janaína Selva escrevem, a quatro mãos, sobre o Bolsa Família, enquanto a crônica do Hélio Consolaro fala da moeda da moda, o Bitcoin. No caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio – um dos espaços mais disputados do jornal – e para a inauguração da loja dois da Tropicale Sorvetes, bem aqui pertinho de mim, no Santo Expedito. 

JUIZ DEFENSOR DOS DIREITOS HUMANOS É INVESTIGADO POR AGRESSÃO À EX-MULHER E ASSÉDIO SEXUAL

A notícia é do portal Metrópolis:

Na sexta-feira (11/5), o advogado Pedro Calmon protocolou, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brasília, 28 áudios com ofensas e ameaças do juiz Roberto de Figueiredo Caldas a Michella Mariz Pereira, sua ex-mulher. Nas gravações, Caldas, conhecido pelo discurso eloquente em defesa dos direitos humanos, chama a ex-companheira de “cachorra”, “mentirosa”, “doida” e “burra”.

De acordo com o advogado de Michella, os áudios foram aditados a uma ocorrência anterior – de lesão corporal. “Havia apenas o registro do dia em que ele a empurrou da escada e tentou pegar uma faca para matá-la. Com a apresentação dos áudios, pedimos a investigação também por ameaça e constrangimento”, explicou Calmon. O juiz também é acusado de assédio sexual por duas babás dos filhos do casal.

Michella e Caldas foram casados por 13 anos, período em que o jurista ascendeu na carreira e chegou ao cargo de presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH), entidade reconhecida por 20 países integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) – com o aval da então presidente da República, Dilma Rousseff (PT). 

“É difícil denunciar violência doméstica, porque as mulheres são constantemente desacreditadas. Agora, imagina a coragem necessária para denunciar um homem mundialmente conhecido pela defesa dos mais vulneráveis”, pontuou o advogado de Michella.

Após as denúncias serem publicadas pelo site da Revista Veja, Caldas reagiu e divulgou nota afirmando que está sofrendo “ameaças de publicização de desavenças conjugais”. O objetivo, de acordo com o juiz, seria constrangê-lo a aceitar um “acordo financeiro absolutamente escorchante”.

DESEMBARGADOR PEDE JUSTIÇA GRATUITA E DOIS MINISTROS DO STJ JÁ VOTARAM A FAVOR

Com tantas ex-mulheres, penso que, além de não pagar as custas processuais, ele deveria requerer mais alguns auxílios moradias. A notícia é do portal Jota, especializado em informações jurídicas:

Um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) pode conseguir acesso à Justiça gratuita para discutir um pedido de indenização por ter sido nomeado tardiamente ao cargo de juiz do Distrito Federal. No primeiro dia de julgamento sobre a matéria, dois ministros da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram para que o desembargador não tenha que pagar as custas processuais para ingressar com o recurso.

Apesar do pedido de assistência gratuita, o desembargador Sergio Xavier de Souza Rocha é representado pela banca do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence, citada pela União como um dos escritórios mais caros do Brasil.

Para pedir a assistência jurídica, o desembargador argumenta que sustenta a companheira e filhos e paga quatro faculdades particulares para parentes, o que consome substancialmente seus ganhos. A defesa alega que o desembargador é cidadão brasileiro e merece a proteção e as garantias que a Constituição Federal oferece.

Para a admissão de ações rescisórias – processos que buscam reverter decisões que já foram concluídas – é preciso que haja o depósito de 5% do valor da causa. Como neste caso o valor é de R$ 2,5 milhões, o magistrado teria que depositar R$ 125.901 em juízo para começar a discutir o direito à indenização. Ele afirma que não tem condições de fazer o depósito por ser pai de cinco filhos de mães distintas, três deles em idade escolar e sustentados pelo autor.

Primeiro a votar, o relator, ministro Herman Benjamin, afirmou que o caso é muito difícil de julgar, e que fez questão de destacar o processo para que os colegas pudessem se debruçar sobre a questão.

“A lei diz que Justiça gratuita é para os necessitados. Alguém que alega que contraiu empréstimos, tem cinco filhos e não teria condições de arcar com os ônus de ação rescisória se encaixaria nesse permissivo legal?”, questionou. Benjamin votou por indeferir o pedido, mas afirmou que está aberto a um convencimento do colegiado em entendimento contrário.

Para o ministro Napoleão Nunes Maia, o requisito para a assistência não é a miserabilidade, e sim a situação de impossibilidade de pagar as custas do processo, que pode ser “até momentânea”. O ministro sugeriu fazer um balanço de quanto o desembargador ganha e quanto ele paga.

“Ele tem três ex-esposas. É uma situação de grande absorção dos recursos financeiros dele como pai de três famílias”, disse Maia. O ministro ainda lembrou que o desembargador juntou comprovação da Caixa Econômica de que deve R$ 700 mil e paga cerca de R$ 6.500 mil por mês para sanar a dívida.

Ao votar, o ministro Og Fernandes saiu em defesa da classe, apontando para um falso sentimento de que a realidade do Judiciário seria um “mar de rosas no subsídio”. “Quando se penetra nos âmbitos desta questão, o que eu percebi é que [juízes] têm sim muitos problemas de ordem financeira com as obrigações de status de magistrado”.

Durante a discussão, a ministra Regina Helena Costa afirmou que apesar de o desembargador ter “altos vencimentos”, a questão é saber se ele pode demonstrar a hipossuficiência. Diante do impasse, o ministro Benedito Gonçalves pediu vista. Ele tem até 60 dias para levar o caso novamente ao colegiado.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

A edição digital deste sábado do jornal Folha Noroeste está destacando a visita que o prefeito Flá Prandi fez à recém-inaugurada EMEI “Diva Maciel Jorge”, também conhecida como Creche do JACB. A coordenadora da creche, professora Rogéria Almeida, preparou uma recepção para o prefeito, que estava acompanhado da secretária de Educação, Lourdinha Marcondes, e de um filho da falecida professora Diva. As aulas na EMEI tiveram início no dia 16 de abril e, no último sábado, a placa inaugural foi descerrada em São José do Rio Preto pelo vice-prefeito Garça e o governador Márcio França. O governo estadual investiu cerca de R$ 1,7 milhão na creche.

Em sua capa, o jornal destaca, também, o “Dia D” da vacinação contra a gripe, que está marcado para este sábado, 12, com atendimento entre as 08 e as 16:30 horas. Pelo menos sete unidades do ESF – Jd.Municipal, Roque Viola, São Jorge, JACB, Paraíso e Rural – além do Núcleo Central de Saúde estarão aberto hoje para atender as pessoas do grupo prioritário. Idosos, gestantes, indígenas puérperas, crianças entre 06 meses e 05 anos, trabalhadores da saúde, professores e adolescentes que estão sob medida sócioeducativa deverão comparecer aos postos munidos de documento de identificação e carteira de vacinação.

Na coluna FolhaGeral, o sorumbático redator-chefe Roberto Carvalho está informando que a festejada liberação de R$ 1 milhão por parte do governo estadual para obras de infraestrutura em Jales ainda depende de alguns pormenores, como, por exemplo, um projeto da Secretaria Municipal de Obras. Segundo o inquieto colunista, o prazo da liberação e o início das obras vai depender da entrega do detalhamento dos projetos das obras e da documentação que a prefeitura precisa apresentar ao governo estadual.

É FALSO! BANCO CENTRAL NÃO ANUNCIOU AUMENTO NA CONTA DE LUZ E NA GASOLINA

O prezado amigo ajudou a divulgar a corrente acima? Meus parabéns, você é um ingênuo! Pra não dizer outra coisa…

A mensagem já começa trazendo um erro básico: não é responsabilidade do Banco Central estabelecer preço de gasolina ou de energia elétrica.

A definição do preço do combustível cabe à Petrobras, que não divulgou nenhum aumento próximo a 14% em 2018 e negou as informações da corrente.

SEGUNDO CIA, 89 PESSOAS MORRERAM OU DESAPARECERAM APÓS REUNIÃO EM QUE GEISEL AUTORIZA MORTES

A notícia completa (aqui) inclui os nomes das 89 pessoas e de outras 11, também desaparecidas a partir de 1974. Mas a lista oficial de mortos e desaparecidos durante o regime militar é bem maior, com 475 nomes. Só em 1973, teriam ocorrido 104 mortes e desaparecimentos. 

Nomes como o de Ruy Carlos Vieira Berbet – que foi sepultado simbolicamente em Jales, em 1992, já que seu corpo nunca foi encontrado – e do deputado Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva, não constam da relação divulgada pelo G1. Ruy desapareceu em 1972 e Rubens teria morrido, calcula-se, em janeiro de 1971, após ser levado pelos militares.

Abaixo, um trecho da notícia do G1:

Oitenta e nove pessoas morreram ou desapareceram no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura, segundo levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Foi a partir desta data que o general Ernesto Geisel, então presidente do Brasil, autorizou execução de opositores, segundo documento da CIA tornado público recentemente pelo governo americano.

De acordo com o levantamento do G1, além dos 89 casos confirmados, há outras 11 pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974 – a data não foi esclarecida pela CNV. Além disso, pode haver mortes e desaparecimentos durante esse período da ditadura que não foram registrados.

Entre as vítimas desse período, estão o jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 25 de outubro de 1975 após se apresentar voluntariamente ao Centro de Operações de Defesa Interna, um órgão militar da ditadura; e o metalúrgico Manoel Fiel Filho, que foi torturado até a morte, em 17 de janeiro de 1976, nas dependências do Destacamento de Operações de Informações (DOI) do II Exército, em São Paulo.

A confirmação está um memorando da CIA (a agência de inteligência americana), descoberto pelo pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com data de 11 de abril de 1974, o documento foi tornado público em 2015 pelo governo americano.

O documento foi elaborado pelo então diretor da CIA, William Egan Colby, e endereçado ao secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger. Colby relata um encontro que teria acontecido em 30 de março de 1974.

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