Arquivos mensais: agosto 2012

MP INVESTIGA FRAUDE EM CONCURSO EM PONTES GESTAL

A notícia é do G1:

O Ministério Público (MP) pediu a apreensão de todos os gabaritos das provas que foram realizadas no último domingo (5) em um concurso público em Pontes Gestal (SP). A denúncia que os membros do Ministério receberam foi de fraude.

No concurso, 26 vagas seriam selecionadas para diversos cargos da prefeitura que deveria ser ocupados. De acordo com a denúncia recebida pelo MP da cidade mais próxima que é Cardoso (SP), os gabaritos foram preenchidos com uma caneta que pouco tempo depois da escrita faz a tinta desaparecer.

Os gabaritos seriam novamente preenchidos, posteriormente, por outra pessoa com as respostas certas. A Justiça pretende abrir os envelopes nesta quinta-feira (9) na presença dos responsáveis pelo concurso.

MULHER PRENDE MARIDO NO BANHEIRO PORQUE ELE NÃO LAVOU A LOUÇA

Só nos resta torcer para que isso não vire moda. Vejam a notícia do jornal Gazeta do Povo, do Paraná:

Um homem foi preso no banheiro de casa pela própria mulher depois de se recusar a lavar a louça do almoço, no domingo (5), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

O marido ligou para a Polícia Militar (PM) por volta das 17h30 dizendo que estava sendo mantido em cárcere privado pela mulher, na Rua Prefeito João Batista Stoco, no bairro São Gabriel.

Quando a polícia chegou ao local, a situação já tinha sido resolvida. Ninguém precisou ir para a delegacia, segundo a PM.

TJ-SP RECEBE RECURSO DE MATOGROSSO E DETERMINA QUE ELE SEJA READMITIDO

E o Matogrosso está voltando! Em despacho do dia 31 de julho, o desembargador Marrey Uint, da 3ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, recebeu o recurso interposto pelo servidor público municipal Lauro Gonçalves Leite de Figueiredo, o Matogrosso, determinando, liminarmente, que os pagamentos do funcionário sejam mantidos, desde que ele volte ao trabalho, sujeitando-se a um processo de readaptação.

Na prática, o Tribunal está determinando a readmissão de Matogrosso, pelo menos até que o recurso seja julgado. O servidor havia sido demitido, em abril, pelo prefeito Humberto Parini, após realização de sindicância, por suposto abandono de cargo. Para o desembargador Marrey Uint, o abandono de cargo não ficou configurado.

Antes de bater às portas do TJ-SP, Matogrosso já havia tentado obter, na Justiça de Jales, uma liminar contra a decisão do prefeito, mas o juiz da 2ª Vara Judicial de Jales, Marcos Takaoka, indeferiu o pedido do servidor. Abaixo, a íntegra do despacho do desembargador Marrey Uint:

Agravo de Instrumento Processo nº 0126936-56.2012.8.26.0000

Relator(a):RONALDO ANDRADE

Órgão Julgador:3ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

Vistos.

1)Diante do afastamento do Douto Relator Sorteado passo a despachar. 2)Trata-se de agravo de instrumento interposto em face de decisão (fls. 553/555, prolatada pelo mm. juiz Marcos Takaoka) que, nos autos de ação declaratória de nulidade de ato administrativo, indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela que objetivava a suspensão dos efeitos da portaria nº 372/2012, que formalizou a demissão do agravante, reconhecendo o abandono de cargo.

3) O abandono de cargo apenas se efetiva quando há evidente “animus” de abandonar o cargo. Bem analisados os autos, forçoso reconhecer que, “prima facie”, o agravante jamais teve a intenção de abandonar a função, inclusive fazendo requerimentos administrativos sobre a sua situação funcional. Noutro giro, deve-se ponderar também que, tanto o agravante quanto o agravado não diligenciaram com o devido cuidado sobre a situação funcional do agravante, o que culminou no processo administrativo em questão. Por óbvio, não há “confusão” em desfavor do agravante, deveria mesmo ter voltado ao trabalho diante da revogação da antecipação dos efeitos da tutela na sentença, por outro lado, a Administração Pública, nos requerimentos por ele formulados, deveria tê-lo sujeitado a readaptação, determinando o seu imediato retorno ao trabalho.

Em face do exposto, recebo o recurso com o efeito suspensivo parcial, para que, até o julgamento deste recurso, sejam mantidos os pagamentos do servidor, desde que ele se apresente ao trabalho, sujeitando-se ao processo de readaptação, por vislumbrar as hipóteses do art. 558, do CPC.

4)Intime-se o agravado para que,querendo, apresente contraminuta nos termos do art.527, V, do CPC.

5)Após, conclusos ao Des. Ronaldo Andrade.

São Paulo, 31 de julho de 2012.

MARREY UINT – Desembargador

FIM DE SEMANA DOS CANDIDATOS A PREFEITO FOI MOVIMENTADO

O fim de semana dos candidatos foi de muito trabalho em busca de votos. No domingo, Flávio Prandi e Garça fizeram algumas visitas agendadas por candidatos a vereador em seus respectivos redutos eleitorais. Antes porém, após a carreata de sábado, eles caminharam pelo centro da cidade, acompanhados pelos deputados Itamar Borges(PMDB) e Rodrigo Garcia(DEM). A foto acima foi registrada durante visita dos candidatos à Banca do Edu.

A candidata Nice Mistilides e seu vice, Pedro Callado, também cumpriram movimentada agenda no final de semana. No sábado de manhã, eles visitaram moradores da Rua das Palmeiras e do IV Centenário. No domingo, antes do almoço, Nice esteve no leilão de gado em prol da Igreja Santo Antonio, onde sentou-se à mesa com eleitores, como mostra a foto acima. Na hora do almoço, ela participou de uma “Porcada” promovida pelo Lions Clube de Jales

Os candidatos Clóvis Viola e Luís Especiato também compareceram ao leilão de gado promovido pelo pessoal da Igreja Santo Antonio, no recinto da Facip. Acima, eles posam para foto com algumas eleitoras presentes ao evento. Mas as atividades políticas dos dois candidatos, neste final de semana, não se limitaram a isso: Clóvis e Especiato fizeram, também,  incursões ao Jardim Paraíso e ao conjunto habitacional Pedro Nogueira, onde visitaram diversas residências. 

PREFEITURA SOLICITA E JUSTIÇA EXECUTA ESPÓLIO DE VALENTIM PAULO VIOLA

Antes de mais nada, três esclarecimentos. O primeiro: os terrenos que originaram a dívida e a execução, já não pertencem ao espólio do ex-prefeito Valentim Paulo Viola. O segundo: deixo de publicar cópia dos documentos – por inteiro – em respeito ao representante do espólio. Terceiro: a notícia não tem nenhum objetivo de prejudicar, politicamente, a candidatura de Clóvis, mas apenas e tão-somente de demonstrar a consideração que a administração Parini tem pelo vice-prefeito.

Devo esclarecer, também, que recebi, hoje, a ligação de um amigo advogado que não concorda com o que escrevi em minha coluna no jornal A Tribuna. Concordo que os procuradores do município apenas cumpriram a obrigação deles, quando remeteram o caso à Justiça, mas continuo achando que, politicamente, o caso poderia ser tratado de outra maneira. O prefeito, se quisesse, poderia ter chamado seu vice e – sem ferir a ética – resolvido isso sem deixar o caso chegar à Justiça.

Vamos aos fatos: em julho do ano passado, a nossa Prefeitura propôs  à Justiça uma Ação de Execução Fiscal contra o Espólio de Valentim Paulo Viola, representado por Leomi Clóvis Nílsen Viola. O valor da dívida: R$ 2.481,27, referentes aos tributos municipais de dois terrenos que, repito, já não pertencem ao espólio. Em abril deste ano, a então juíza da 4ª Vara Judicial de Jales, Renata Vilalba, expediu mandado de citação, o qual foi efetivamente entregue a Clóvis somente na semana passada, em plena campanha político-eleitoral.

Sei que, juridicamente, uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas vejam vocês se nisso tudo não existe um pouco de falta de consideração. Durante mais de dois anos, a Prefeitura utilizou, sem pagar um único centavo, as dependências desse galpão da foto ao lado, pertencente ao Espólio de Viola. Lá, a nossa Prefeitura depositava pneus velhos. Se tivesse que pagar aluguel, certamente que a despesa teria custado bem mais que os R$ 2,4 mil.

Com todo respeito às opiniões contrárias, mas, em respeito à memória do ex-prefeito Viola  ou em nome de tudo o que Clóvis já fez por esse prefeito e por essa administração, era possível, sim, ter resolvido isso de outra maneira. Principalmente, porque na Prefeitura já era sabido, extraoficialmente, que os terrenos não pertenciam mais à família Viola.

AINDA SOBRE O CASO DOS MÉDICOS

Escrevi matéria para A Tribuna deste final de semana, sobre o não recebimento, pela Justiça Federal, das denúncias contra os médicos de Jales. Segundo informações extraoficiais que me foram passadas por um amigo advogado, o Ministério Público Federal terá cinco dias – após notificado – para interpor recurso junto ao Tribunal Regional Federal.

Caso, no entanto, prevaleça o entendimento da juíza Andreia Fernandes Ono, o processo terá que ser desmembrado e ajuizado na Justiça Estadual, nos locais onde ocorreram os fatos denunciados pelo MPF. Segundo as denúncias, os médicos estariam sendo acusados ter utilizado hospitais de Jales, Urânia e Estrela D’Oeste em suas ações.

Na quinta-feira passada, entrei em contato, via e-mail, com o procurador da República em Jales, Thiago Lacerda Nobre, com o objetivo de confirmar as informações. Ele estava fora da cidade e disse que retornaria a Jales somente na sexta-feira, 03, quando então tomaria conhecimento do andamento do caso. “Prefiro não falar, hipoteticamente, da situação, antes de ver se teve ou não decisão, bem como o seu teor. Seria leviano de minha parte”, explicou o procurador.

Nobre entende, no entanto, que a Justiça Federal teria competência para julgar o caso. “O fato é que para mim está bastante clara a competência da Justiça Federal em julgar o caso. Neste processo, além do que constava nos primeiros, existe imputação de falsidade ideológica no preenchimento de uma guia do SUS (documento federal), bem como a prática de crime de aborto por médico credenciado ao SUS, o que, nos termos da jurisprudência modera, impõe, ainda mais, o julgamento à Justiça Federal”.

Para o procurador, “os fatos, ao menos neste momento processual, estão bastante claros, inclusive com o indiciamento dos profissionais apontados no processo, por parte da Polícia Federal que realizou minuciosa e excelente investigação e chegou à autoria dos delitos”.

AÇÃO CONTRA MÉDICOS EM JALES NÃO COMPETE À JUSTIÇA FEDERAL

A notícia está no portal JusBrasil:

A juíza federal Andreia Fernandes Ono, substituta da 1ª Vara Federal em Jales/SP, declinou da competência para o julgamento da ação em que médicos de Jales e região estariam cobrando por procedimentos já custeados pelo Sistema Único de Saúde SUS. De acordo com a decisão, apesar de graves, os ilícitos praticados não estão incluídos na competência da Justiça Federal, conforme expresso na Constituição.

O caso refere-se a um inquérito policial instaurado para apurar a prática de concussão, estelionato e outros crimes cometidos. Ao menos dois médicos que eram conveniados ao SUS foram acusados de realizar cobranças indevidas.

De acordo com o depoimento de testemunhas, o preço exigido para a realização de cesarianas na rede pública era de cerca de R$ 1.700,00. Caso não fosse feito o pagamento, a gestante ficaria obrigada a se submeter ao parto normal, mesmo quando esse procedimento se mostrasse arriscado.

Andreia Fernandes fundamentou a decisão com base no artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, cuja redação estabelece que aos juízes federais compete processar e julgar as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. No caso em questão, a juíza ressalta que os delitos teriam sido cometidos contra particulares.

Embora os crimes supostamente cometidos sejam de enorme gravidade, e as narrativas feitas pelas vítimas sejam, de fato, estarrecedoras, não cabe a este juízo adentrar no mérito, pelos fundamentos desta decisão, afirmou a juíza. Com o reconhecimento de que o processamento e julgamento do caso não competem à Justiça Federal, o inquérito foi declinado para uma das Varas Criminais da Comarca de Jales/SP. (JSM)

NASCIMENTO DE TRIGÊMEOS IDÊNTICOS NA INGLATERRA DESAFIA A GENÉTICA

A notícia é do Extra on Line:

Um desafio à genética. Na Inglaterra, a ex-enfermeira Claire deu à luz trigêmeos idênticos. As chances de uma gravidez natural resultar em trigêmeos é de quatro mil para um. Sendo idênticos, então, é quase impossível: a probabilidade é de 200 milhões para um, segundo informações do “The Sun”.

Thomas, Edward e Harry Chalwin são tão iguais que a mãe teve que pintar uma unha de cada bebê para conseguir identificá-los. Os fofinhos nasceram de 34 semanas e parto cesariano no Hospital Stoke Mandeville, em Bucks, na Inglaterra, em 13 de abril, pesando apenas 1,8kg cada.

Nas três primeiras semanas, a alimentação dos bebês tinha que ser por meio de tubos. Agora, em casa, pesando quase o triplo do nascimento, eles dão o maior gasto: usam cerca de 20 fraldas por dia. Mas Claire e seu marido, Paul, estão sorrindo à toa com a prole. Não é para menos, né?

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