Arquivos mensais: janeiro 2019

HOSPITAL DE AMOR EMITE NOTA SOBRE VENDA DE PRODUTOS NO CENTRO DA CIDADE

A assessoria de imprensa do Hospital de Amor emitiu Nota à Imprensa nesta segunda-feira. Ei-la:

O Hospital de Amor Jales, por meio de sua gerente administrativa, Camila Venturini, vem esclarecer que a entidade não possui nenhum vínculo com funcionários de uma empresa/associação que está vendendo canetas e outros produtos, vestidos ou não com jalecos coloridas, no centro da cidade de Jales.

Devido ao grande número de denúncias feitas no setor de Captação de Recursos desta unidade, viemos a público explicar tal fato e comunicar que o setor de captação está a disposição para inteirar quais os meios e como podem ser feitas doações para a instituição.

O Hospital agradece a preocupação de todos que entraram em contado, preocupados com a legitimidade dessas ações.

Qualquer dúvida, a instituição está à disposição.

Camila Venturini 

gerente administrativa – Hospital de Amor

DEPOIS DE INVESTIGAÇÃO DE DELEGADO JALESENSE, VICE-PREFEITO DE FERNANDÓPOLIS É PROCESSADO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

O jornalista João Leonel, de Fernandópolis, deixou o jornal O Extra e está colocando no ar o Revoluir, um site de notícias da região. E uma das primeiras notícias do novo portal  envolve o vice-prefeito Gustavo Pinato e o jalesense Aílton Canato, que é delegado em Fernandópolis. Aílton (foto acima) é filho do advogado Juarez Canato.

Pinato está sendo processado por, supostamente, dirigir embriagado, provocar acidente com lesão corporal culposa e deixar o local sem prestar socorro à vítima. Eis a notícia do Revoluir:

O vice-prefeito Gustavo Pinato figura como réu em ação penal que tramita na 2ª Vara Criminal da Comarca de Fernandópolis. O Processo tem o nº 0003102-21.2018.8.26.0189. De acordo com apuração do Revoluir, em maio do ano passado, Pinato conduzia um veículo quando aconteceu uma colisão com um ciclista, no Bairro Ubirajara.

O vice-prefeito teria saído do local do acidente, deixando lá um amigo seu, que estaria com ele no carro, para ser o responsável pelo acompanhamento do socorro ao ciclista. Gustavo Pinato teria se identificado para a vítima antes de deixar o local, e antes também da chegada da Polícia Militar, que registrou o Boletim de Ocorrência.

Um Inquérito Policial foi instaurado pela Delegacia Seccional, sob responsabilidade do delegado Ailton Canato, em junho de 2018, logo após registro do BO relatando o acidente de trânsito. Gustavo Pinato foi interrogado em novembro pela Polícia Civil, em seguida, Dr. Canato concluiu as investigações, relatando o caso ao Ministério Público.

 A 1ª Promotoria de Justiça, onde atua o promotor Fernando Cezar de Paula, ofereceu a denúncia, que foi recebida pelo juiz Vinícius Castrequini Bufulin, na 2ª Vara Criminal, naquele mesmo mês. Pinato já apresentou sua defesa prévia e aguarda deliberação da Justiça, que poderá marcar uma audiência para os próximos dias.

De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, Pinato responderá por “praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”, artigo 303 do Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503/97, com previsão de penas de detenção de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor, com aumento da pena, de 1/3 (um terço) à metade, por “ter deixado de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente”.

A denúncia cita também o art. 305, por “afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída”, com penas previstas de detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

E ainda combinado com o art. 306, “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”, com previsão de penas de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

JORNAL DE JALES: INDÚSTRIA DE EMBUTIDOS VINDA DO RIO GRANDE DO SUL PREPARA AMPLIAÇÃO EM JALES

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cujo principal destaque é o levantamento que está sendo feito pela Prefeitura, a pedido da Comissão de Sindicância Interna instalada pelo prefeito Flá Prandi, que já apurou R$ 6,4 milhões desviados pela ex-tesoureira Érica Cristina Carpi. Segundo a matéria, o levantamento ainda está na metade do caminho, mas já com um resultado extraoficial referente aos cinco últimos anos (2013-2018) dos dez em que teriam ocorrido as fraudes, iniciadas em 2008, conforme declarou Érica à Polícia Federal. Além da Prefeitura, também a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e a Câmara Municipal estão apurando o total dos desvios. Na Câmara, uma CEI já ouviu 22 depoimentos, incluindo o da própria Érica, que confirmou tudo o que ela já havia dito à PF.

Destaque, igualmente, para a distribuição dos carnês de IPTU e ITU, que já estão sendo entregues aos proprietários de imóveis urbanos, através dos Correios. O prazo para o pagamento da primeira parcela do IPTU termina no dia 11 de fevereiro, enquanto a primeira parcela do ITU (lotes) poderá ser paga até o dia 31 de janeiro. Os contribuintes que preferirem pagar à vista terão desconto de 10% para os dois impostos. Segundo a matéria, estão sendo distribuídos 22.200 carnês de IPTU e 4.500 carnês de ITU, ambos com uma correção de 3,97% em relação ao ano passado.

O início do 48º Campeonato Aberto de Futsal, disputado por 29 equipes de Jales e da região, com a partida final prevista para o dia 1º de fevereiro; o apelo do Hospital de Amor para aumentar a doação de sangue; a mobilização da equipe da Santa Casa de Jales para possibilitar mais uma captação de órgão; a conclusão da segunda vala do aterro sanitário; as vagas para bolsistas da Orquestra Sinfônica de Jales; e os planos de ampliação da empresa Alleza, a indústria de embutidos que funciona no antigo prédio do Frigorífico Jales, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a vitória da oposição nas eleições do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) não foi boa para Jales. Uma das primeiras providências da nova diretoria – que venceu as eleições utilizando à larga as redes sociais, com o criativo mote “Mudança Já” – foi desativar a subdelegacia de Jales, aqui instalada em 2017 por influência do conselheiro Paulo Mariani, cirurgião plástico em Jales e coordenador do Cremesp no interior. Deonel lembra que até o presidente do Cremesp, Lavínio Camarim esteve presente na inauguração da subdelegacia de Jales, que atendia médicos de 40 municípios.    

TOQUINHO – “REGRA TRÊS”

Toquinho considera “Regra Três”, um dos sambas paulistas de sua parceria com Vinícius de Moraes, classificação que, provavelmente, deixaria o poetinha contrariado. Afinal, foi de Vinícius a célebre frase “São Paulo é o túmulo do samba”. 

Não é que Vinícius não gostasse de São Paulo, muito pelo contrário, ele nos tinha em grande estima. A frase nasceu de um momento de irritação: Vinícius estava em um bar de São Paulo, bebericando e tentando ouvir o pianista que tocava no local, mas o barulho dos bebuns não deixava. 

O pianista era Johnny Alf, então um ilustre desconhecido, mas Vinícius, seguramente, já percebia ali um grande talento. Anos depois, Johnny já estava entre os grandes da MPB, produzindo clássicos como “Ilusão à Toa” e “Eu e a Brisa”. 

“Regra Três”, pode-se dizer, também é um clássico e uma das músicas mais cantadas da parceria Toquinho/Vinícius. Essa canção, composta em 1972, tem uma história muito particular. Ela era, na verdade, uma crítica à vida amorosa de Toquinho, que, muito paquerador, namorava duas ou três moças ao mesmo tempo.

Vinícius não aprovava isso. Mesmo tendo se casado nove vezes, ele dizia que “era homem de uma mulher só”. Uma de cada vez, é claro! No vídeo abaixo, o próprio Toquinho explica “Regra Três”.

EMPRESÁRIOS LANÇAM DOIS NOVOS LOTEAMENTOS EM JALES

O empresário Durvalino Fernandes Gouveia, do Hotel Grandes Lagos, lançou neste sábado um novo empreendimento imobiliário. Trata-se do Residencial Hipócrates – o nome é uma homenagem ao pai da Medicina, uma vez que o loteamento fica próximo ao Hospital de Amor. Mais de 100 lotes, com medidas que vão de 368m² a 1.133m², estão sendo colocados à venda, com parcelas a partir de R$ 681,06.

No mesmo evento, foi lançado também o Residencial Maione que, em princípio, vai comercializar 59 lotes com medidas entre 165 e 654 metros quadrados, os quais poderão ser pagos em até 180 parcelas. O loteamento é um empreendimento da família Maione – Irineu e Ênio Maione – e, assim como o Residencial Hipócrates, está localizado nas proximidades do Hospital de Amor.

Representantes de imobiliárias, corretores, empresários e membros da imprensa participaram do evento, que contou também com as presenças do prefeito Flá Prandi e do vereador Fábio Kazuto. Os padres Antônio de Jesus Sardinha e Valdair Rodrigues comandaram uma oração pelo sucesso dos dois empreendimentos. 

A TRIBUNA: PREFEITURA DIZ QUE É A VERDADEIRA PROPRIETÁRIA DOS VEÍCULOS COMPRADOS COM DINHEIRO DESVIADO POR ÉRICA

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete diz que a Prefeitura de Jales está querendo utilizar os carros apreendidos pela Polícia Federal na operação “Farra no Tesouro”, os quais teriam sido comprados com recursos públicos desviados pela ex-tesoureira Érica Carpi dos cofres municipais. Os procuradores do município encaminharam um pedido à Justiça, solicitando a liberação dos veículos para utilização nos serviços públicos prestados nas área de Saúde, Educação, Assistência Social, etc. Eles argumentam que a Prefeitura é a verdadeira proprietária dos veículos, uma vez que eles foram adquiridos com recursos desviados ilicitamente dos cofres municipais.

Matéria do repórter Alexandre Ribeiro está informando que a Prefeitura publicou, no final do ano passado, dois decretos do prefeito Flá Prandi declarando a “utilidade pública para fins de desapropriação” de dois terrenos pertencentes à família Soler. Nos dois terrenos – próximos ao aeroporto municipal – o prefeito pretende instalar um novo Distrito Industrial. A Prefeitura estaria disposta a fazer um acordo com a Justiça do Trabalho e desembolsar cerca de R$ 2 milhões, em 24 parcelas, para pagar os dois terrenos, que estão penhorados por conta de uma demanda trabalhista.

O abaixo-assinado encaminhado aos vereadores, sob o título “Comércio contra os abusos da Jales Park”, no qual alguns comerciantes estão pedindo alterações em algumas regras da nova Zona Azul; a arrecadação da Prefeitura com impostos municipais – IPTU e ISSQN – que cresceu quase R$ 6 milhões em 2018; a surpreendente decisão do prefeito de Santa Fé do Sul, que anunciou o corte da ajuda financeira aos estudantes que frequentam cursos universitários em Jales; e a primeira captação de órgãos de 2019, realizada na Santa Casa de Jales, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação dando conta de que a Justiça não está conseguindo localizar o ex-funcionário do Consirj, acusado de vender vagas em um concurso, a fim de notifica-lo para apresentar sua defesa prévia. Na página de opinião, o artigo do doutor Valmor Bolan destaca o discurso em Libras da primeira-dama, Michele Bolsonaro, que, segundo ele, chegou a emocionar. Já o cronista Hélio Consolaro afirma que a política atual está tão engraçada que superou os humoristas. No caderno social, destaque para a colorida coluna do Douglas Zílio e para o casamento dos jovens Tamires Cristina e Brás Eneval.

QUEIROZ, O AMIGO DE BOLSONARO, DEBOCHA DO POVO BRASILEIRO

Para quem passou por uma delicada cirurgia para retirada de um tumor, o moço está bem serelepe. Deu no Brasil 247:

O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro gravou um vídeo no hospital com a família em que debocha do povo brasileiro, num misto de escárnio explícito e humilhação. O vídeo viralizou nas redes sociais. Com uma música de fundo, a filha de Queiroz, de celular em punho, diz: “Agora é vídeo, pai!”. E prossegue: “Pega teu amigo, pega teu amigo!”.

Queiroz e família dançam em meio a gargalhadas e sorrisos, tripudiando com olhares de deboche, num claro recado à críticas que vêm sofrendo em função do não comparecimento aos depoimentos convocados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Veja o vídeo:

“DEVEMOS FAZER O BEM”, DIZ MÃE QUE DOOU ÓRGÃOS DO FILHO. CAUSADOR DO ACIDENTE RESPONDERÁ PROCESSO EM LIBERDADE

Com informações do G1:

A mãe do menino Pedro Henrique Pondian, de 12 anos, vítima de um acidente de carro na Rodovia Jarbas de Moraes (SP-561), entre Jales e Santa Albertina, diz que decidiu doar os órgãos do filho para ajudar outras famílias. A criança de Jundiaí (SP) teve a morte cerebral confirmada  na manhã de quinta-feira, 10, depois de uma internação de 9 dias na Santa Casa de Jales.

Pedro era passageiro de um dos veículos envolvidos no acidente. O pai de Pedro, o policial militar Edson Pondian, de 47 anos, e a mãe avó da criança, Lídia Pondian, de 76 anos, morreram no local. Outros dois filhos do policial – João Vítor Pondian e Daisy Fernanda Pondian – também estavam no carro e foram socorridos à Santa Casa de Jales, onde passaram por atendimento médico e tiveram alta.

Ao G1, a sargento da reserva da Polícia Militar e mãe do Pedro, Valdirene Pereira, 49 anos, contou que foram captados os pulmões, fígado, rins e córneas. Segundo a Santa Casa, uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB) transportou os pulmões para hospitais na capital paulista. Já os rins e córneas foram levados ao Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).

“Quando sabemos que uma pessoa que amamos tem sua vida encerrada tão cedo, podemos de alguma forma ajudar outras mães. Isso faz bem ao meu coração. Vou amar meu filho eternamente. Devemos fazer o bem e não olhar a quem. Me sinto muito cansada, foram dias difíceis. Mas como costumo dizer: Deus no comando”, disse a mãe.

De seu lado, o homem de 48 anos que causou o acidente e matou as três pessoas da mesma família, vai responder em liberdade por homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, segundo informou o delegado responsável pelo caso, Sebastião Biazi.

“Ele responderá por três homicídios culposos, pois duas mortes ocorreram no dia do acidente e a outra vítima veio a falecer na manhã da quinta-feira”, afirmou o delegado ao G1. Deijango Coelho trafegava pela via quando invadiu a pista contrária e bateu no carro em que viajava a família Pondian.

TRIBUNAL DE CONTAS APLICA MULTA DE R$ 8 MIL AO VEREADOR MACETÃO

O ano não começou bem para o vereador Macetão(PP). O Tribunal de Contas do Estado (TCE) acaba de aplicar uma multa de 300 Ufesps (R$ 7.959,00) ao vereador por conta de irregularidades no balanço de 2015 da falecida Fundação “Masaru Kitayama”. Naquele ano, Macetão era o presidente da Fundação, àquela altura já inativa.

Na sentença, assinada pelo auditor e substituto de conselheiro Samy Wurmam, o TCE diz que Macetão foi alertado sobre as irregularidades apontadas pela fiscalização do Tribunal, mas não se deu ao trabalho de apresentar uma defesa.

Fundada durante o governo Parini, a Fundação “Massaru Kitayama” abrigou o Ambulatório de Câncer, primeiro passo para a vinda do Hospital de Câncer. Registre-se que a instalação do Ambulatório – e o efetivo funcionamento da Fundação – foi possível graças a uma emenda de R$ 400 mil, do então deputado federal José Dílson(PDT).

José Dílson – que era conhecido como “médico do programa do Ratinho” – tinha uma propriedade rural em Pontalinda e, sempre que vinha à região, hospedava-se no Hotel Grandes Lagos, do empresário Durvalino Fernandes Gouveia. Em uma dessas vindas de José Dílson a Jales, Durvalino aproveitou para – juntamente com o vereador Gilbertão, que era do mesmo partido do deputado – solicitar a verba para o Ambulatório.

A ideia inicial da Fundação de Educação, Saúde e Comunicação “Masaru Kitayama”, instalada no prédio cedido pela Unimed, onde hoje funciona o Hospital de Amor, era abrigar – além do Ambulatório de Câncer – uma Universidade e um canal de TV local.

A Universidade e o canal de TV ficaram pelo caminho, mas não se pode dizer que a Fundação “Masaru Kitayama” deixou de cumprir um importante papel. Como mantenedora do Ambulatório de Câncer, ela foi, como já se disse, o embrião da instalação da Unidade de Jales do Hospital de Câncer.

Voltando ao Macetão, o TCE está alegando que as irregularidades no balanço de 2015 teriam inclusive impedido o encerramento das atividades da entidade, daí a multa ao moço dos cabelos encaracolados.

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