Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca campanha de arrecadação de recursos para a Santa Casa de Jales. A matéria diz que uma mobilização do Fórum da Cidadania e da Associação Comercial, realizada na quinta-feira, 11, através de videoconferência, sensibilizou prefeitos da região, que estão repassando dinheiro para o hospital. A matéria explica, também, que a largada já tinha sido dada no dia anterior, quando o provedor Toshiro Sakashita fez um apelo aos ouvintes da Antena 102 FM, solicitando a participação de todos na campanha iniciada pela emissora no programa Antena Ligada. Segundo o administrador da Santa Casa, Rafael Carnaz, a “Campanha pela Vida” já tinha arrecadado R$ 330 mil até a sexta-feira.
O jornal destacou, em manchete, que o anúncio da provável instalação de um centro de tratamento de doenças raras no Jales Clube, tratado pelo JJ no domingo passado, ecoou como uma bomba na cidade e “elevou o astral dos jalesenses”. A matéria explica que a cobertura do jornal sobre o assunto repercutiu intensamente entre assinantes e leitores da edição impressa e da versão digital. Esta última foi visualizada por 3.545 internautas, com 1.299 engajamentos, 21 comentários e 73 compartilhamentos.
O anúncio do prefeito Luís Henrique Moreira sobre a obtenção de recursos estaduais para custeio de 15 novos leitos de UTI Covid na Santa Casa de Jales; o projeto de lei do vereador petista Hilton Marques, sancionado pelo prefeito tucano Luís Henrique, que trata da violência contra mulheres; a vacinação contra a covid em Jales, que, nesta semana, irá imunizar idosos com idade de 75 e 76 anos; a revogação do decreto do prefeito Luís Henrique, que previa medidas restritivas mais duras para conter o coronavírus; e o falecimento do jalesense João Nogueira, aos 85 anos, vítima de consequências da covid, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que o bolsonarista Weber Kitayama está convocando os simpatizantes do presidente Bolsonaro para uma manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), marcada para o próximo domingo, 21 de março. Segundo o colunista, Weber publicou convocação nas redes sociais, afirmando que “não podemos nos calar frente aos desmandos da mais alta corte desse país”. O bolsonarista diz ainda que “temos que demonstrar nossa indignação e revolta ao STF, que está governando o país mais do que o presidente”. A manifestação, pelo jeito, não inclui o STJ, que remeteu ao cesto de lixo as investigações contra o filho 01, Flávio Bolsonaro.
Nesta semana, o asqueroso ex-urubólogo Alexandre Garcia, em um dos seus comentários no Antena Ligada, insinuou que o PT já teria conhecimento, no domingo, 07, da decisão do ministro Edson Fachin, divulgada na segunda-feira, 08.
O que levou o sabichão a essa falsa conclusão foi o fato de o senador Humberto Costa(PT-PE) ter postado em suas redes sociais um vídeo – veja aqui – em que o ex-presidente Lula aparece fazendo exercícios, tendo como fundo musical a canção “Tô Voltando”, cantada, segundo o ex-urubólogo, pelo Chico Buarque.
Pra começo de conversa, o vídeo é de 2017 e já foi postado pelo senador Humberto Costa em outras ocasiões. Vira e mexe, o senador posta o vídeo, demonstrando ter confiança de que Sérgio Moro será julgado suspeito e, por consequência, serão anuladas as condenações de Lula. Nada a ver, portanto, com a decisão de Fachin, que pegou todo mundo de surpresa, inclusive o Lula.
Tão falsa quanto a insinuação de que o senador já sabia antecipadamente da anulação das condenações de Lula, é a informação do ex-urubólogo sobre quem está cantando a música no vídeo. Chico Buarque não compôs e nunca cantou essa música. Ela foi gravada por Simone e não é preciso ter um ouvido muito bom para saber que, no vídeo, a voz é da cantora baiana.
Algumas músicas ganham sentidos e propósitos que não são esperados nem pelos seus compositores. É o caso de “Tô Voltando”, de Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós. A letra da música é uma espécie de carta que um homem escreve para sua mulher, avisando que está voltando de viagem e pedindo para que ela prepare a casa e se prepare para sua chegada.
A música foi feita a partir de uma ideia de Maurício Tapajós, cansado de viagens e com muita saudade de casa, depois de uma turnê de mais de um mês pelo Nordeste. Maurício passou a ideia para o compositor Paulo César Pinheiro, que escreveu a letra. Corria o ano de 1979 e Simone – que estava gravando um disco – ouviu o samba e não titubeou: “É meu!”.
A música se transformou em um sucesso imediato e pouco tempo depois de lançada, ainda em 1979, virou o hino dos anistiados. Paulo César Pinheiro é quem conta:
“Eu estava vendo o Jornal Nacional da TV Globo, cujo tema central naquele dia era o retorno dos exilados políticos ao nosso país, quando, pra minha surpresa, no avião lotado por nossos companheiros, entre entrevistas e choros ao vivo, entoou-se, numa só voz, o “Tô Voltando”. A cena foi uma pancada no meu coração. Tive que respirar fundo e sair da frente da tevê pra não enfartar”.
Como se vê, o ex-urubólogo, na ânsia de lançar suspeitas sobre o PT, desinforma os seus ouvintes. É bem verdade que muita gente pensa, até hoje, que “Tô Voltando” é do Chico Buarque, porque ele é muito identificado com canções de combate ao regime militar e à ditadura. Mas um jornalista que se acha o ó do borogodó, como o Alexandre Garcia, deveria ser mais cuidadoso com o que diz.
No vídeo abaixo, Simone e Zelia Duncan cantam “Tô Voltando”:
Da coluna Enfoque, que escrevo no jornal A Tribuna:
Na sexta-feira, 12, correram rumores dando conta de que o secretário de Saúde, Alex Kitayama, estaria transferindo a enfermeira e vereadora Carol Amador, da Vigilância Sanitária para uma das unidades do Programa de Saúde da Família. A vereadora teria comentado com alguém que Alex pouco aparece na Secretaria e o comentário teria chegado aos ouvidos do secretário através de uma funcionária fuxiqueira.
Por sinal, a regularidade da situação funcional do secretário Alex Kitayama já estaria sendo questionada, uma vez que, além do cargo de confiança, ele presta serviços médicos na UPA, através do Consirj. A própria assessoria jurídica do consórcio já teria comunicado a situação supostamente irregular ao prefeito Luís Henrique, mas parece que, até agora, o prefeito – que é também o presidente do Consirj – fez ouvidos moucos.
Em tempo: A funcionária mexeriqueira participa da vacinação contra a covid e, segundo fontes confiáveis, costuma tratar idosos de forma deseducada. Ela estaria se sentindo poderosa porque seria protegida de uma figura importante da administração Luís Henrique.
Hoje, em sua página no facebook, a vereadora postou o recado abaixo:
No jornal A Tribuna deste final de semana, a manchete principal destaca o novo decreto do prefeito Luís Henrique, publicado na sexta-feira, no qual o município revoga medidas restritivas mais duras – que fechavam inclusive supermercados – e adota as medidas estabelecidas pela fase emergencial do Plano SP do governo estadual, que autoriza o funcionamento normal de supermercados e afins. A fase emergencial foi anunciada pelo governador João Dória na quinta-feira, 11, e impõe restrições a algumas atividades, incluindo parte das atividades classificadas como essenciais, que deverão obedecer novas regras a partir da próxima segunda-feira, 15, e até o dia 30 de março.
Outro destaque é a matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, sobre uma tendência que está se cristalizando em todo o Brasil e também aqui em Jales: a média de idade das vítimas da covid que estão sendo internadas em hospitais está ficando cada vez menor e, em contrapartida, o tempo de internação de cada paciente está ficando cada vez maior. Segundo a matéria, na Santa Casa de Jales há a percepção de que a faixa etária dos internados por covid está diminuindo a cada dia e, o que é pior, pessoas jovens estão chegando ao hospital em estado grave. Atualmente, a UTI da Santa Casa tem pacientes intubados com idade a partir de 20 anos.
A campanha da Santa Casa e da rádio Antena 102 que arrecadou recursos para aquisição de capacetes que ajudarão no tratamento de pacientes da covid; a reunião de prefeitos realizada na ACIJ também visando a obtenção de recursos para a Santa Casa comprar equipamentos; a denúncia do MPF contra a ex-prefeita Nice Mistilides, acusada de dispensar licitação para a concessão do aeroporto a uma escola de aviação; as mortes de pelo menos duas mulheres com covid, que não conseguiram vaga na UTI da Santa Casa; e a campanha da ACIJ visando incentivar consumidores a fazer compras no comércio de Jales, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, comentário sobre o imbroglio envolvendo o vereador Elder Mansueli que, a propósito de causar nas redes sociais, gravou e divulgou um vídeo escrachando algumas fiscais da vigilância sanitária, além de homenagear o prefeito Luís Henrique e um assessor com adjetivos pouco lisonjeiros, como “vagabundo” e “moleque”. O colunista diz que o vereador poderia ter tratado o assunto de forma mais civilizada, mas refuta as pressões que estariam ocorrendo nos bastidores, pregando uma possível cassação de Elder. A coluna lembra que, em 71 anos de história, a Câmara de Jales cassou apenas dois vereadores – Sílvio Cintra e André Macetão – e por motivos bem mais graves.
A charge é do Latuff. E a notícia é da revista Fórum:
Darlan Rosa, o artista plástico que criou o Zé Gotinha em 1986, durante o governo José Sarney, se disse “indignado e assustado” com o desenho divulgado pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, em que o simpático personagem empunha uma metralhadora em forma de seringa. “O Zé Gotinha é um personagem do bem, criado com fins educativos. Colocá-lo com uma arma na mão é um péssimo exemplo que se pode dar a uma criança. Apologia de arma é coisa séria”, lamentou Darlan, que tem 74 anos e mora em Brasília. Ele contou que recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus ontem.
A ilustração grotesca foi uma “resposta” dos Bolsonaro à cobrança feita por Lula em seu histórico discurso de quarta, 10: “Cadê o Zé Gotinha?”, perguntou o ex-presidente. Nas redes sociais, a imagem de Zé Gotinha com uma metralhadora causou revolta e o nome do personagem foi parar no topo dos tópicos mais comentados do twitter. O pacífico Zé Gotinha acabou ganhando o apelido de “Zé Milicinha” por conta da arma e da ligação dos Bolsonaro com as milícias do Rio de Janeiro.
Eduardo havia postado a ilustração pela primeira vez com o texto “Nossa arma agora é a vacina”, mas, ao se dar conta de que admitia que o governo nunca se preocupou com a vacinação, apagou e postou novamente com os dizeres: “Nossa arma é a vacina”.
O desenhista Darlan Rosa criticou que a versão armada do Zé Gotinha contraria a intenção original do personagem. “O Zé Gotinha foi criado justamente para combater esse tipo de pensamento. Quando eu o criei, havia essa temática de terror, de que se você não vacinasse ia morrer. Eu sempre achei que tinha de educar e não coagir, por isso criei um personagem que fizesse a criança desejar ser vacinada, e já estamos na terceira geração que passou pelo Zé Gotinha.”
Darlan lembrou que o personagem sobreviveu tranquilamente a todos os presidentes, sem nenhum problema. Passou de Sarney para Fernando Collor, de Collor para Itamar Franco, de Itamar para FHC, de FHC a Lula, de Lula a Dilma… Até pelo golpista Michel Temer o Zé Gotinha passou sem problemas –menos por Bolsonaro.
Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa Maria Gabriela Alves Parini ME, da filha do ex-prefeito Humberto Parini, Maria Gabriela, foi a vencedora da licitação aberta pela Prefeitura de Jales visando a contratação de empresa especializada para fornecimento de profissionais Cuidadores Sociais para atuar na Casa de Apoio ao Migrante.
O contrato, no valor de R$ 51,9 mil por 12 meses, foi assinado pelo prefeito Luís Henrique na segunda-feira, 08, de acordo com publicação do Diário Oficial do Estado deste sábado. Em 2019, o valor da contratação foi de R$ 76,3 mil. E em 2020, o valor do contrato foi de R$ 61 mil.
Além de Jales, a empresa de Maria Gabriela presta – ou já prestou – serviços em outras prefeituras da região, como Populina, Pontes Gestal e Pontalinda.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca o anúncio feito na quinta-feira, 11, pelo prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB), dando conta de que o governo estadual vai repassar ao município os recursos para manutenção de 15 novos leitos de UTI na Santa Casa de Jales. Segundo o jornal, o prefeito jalesense esteve em São Paulo com o objetivo de reivindicar recursos e viabilizar ações que possam contribuir para o enfrentamento à pandemia da covid-19. Nos últimos dias, a taxa de ocupação de leitos de UTI na ala covid da Santa Casa tem ultrapassado os 100% e pelo menos duas pessoas morreram na fila de espera por um leito.
O jornal está trazendo, também, matéria sobre um estudo desenvolvido por uma empresa em soluções de gestão de saúde – a Planisa Ltda – em sete hospitais brasileiros de referência no atendimento às vítimas da covid-19. O estudo, realizado com o intuito de revelar qual é o valor do custo médio de uma internação em UTI covid, demonstrou que o custo diário de um leito ultrapassa a marca de R$ 2 mil. Segundo o estudo, o valor gira em torno de R$ 2.234,00 por paciente que necessita dos cuidados intensivos e R$ 1.139,00 por paciente atendido na enfermaria. O estudo demonstrou, ainda, que os custos de manutenção tiveram aumentos crescentes em todo o período da pandemia, principalmente quando os hospitais atingem sua capacidade máxima de ocupação.
Na coluna FolhaGeral, o temático redator-chefe Roberto Carvalho, o pestinha comenta o caso do vereador Elder Mansueli(PODE), que ocupou a tribuna da Câmara na segunda-feira, 08, para pedir desculpas ao prefeito Luís Henrique e ao chefe de gabinete José Ângelo Caparroz, pelas ofensas que lhes havia dirigido em rede social. O colunista lembra que o artigo 21 da Lei Orgânica do Município de Jales diz que “os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, mas o artigo não concede aos vereadores o direito de se referirem a autoridades ou cidadãos com palavras como “moleque” e “vagabundo”.
O senador Major Olímpio (PSL-SP), 58, está intubado na UTI no hospital São Camilo, em São Paulo, em estado grave, mas estável. A informação foi confirmada por uma fonte do gabinete do parlamentar.
Diagnosticado com covid-19, Olímpio foi intubado pela primeira vez no último sábado (6). Na terça-feira (9), apresentou melhora e foi extubado. Mas, um dia depois, voltou a piorar e passou novamente pelo procedimento.
O assessor de imprensa do senador, que teria se contaminado junto com ele em uma “romaria” de prefeitos e assessores ao Congresso Nacional, também está intubado, em estado grave, com 80% de comprometimento dos pulmões.
O UOL procurou a equipe de comunicação do senador para confirmar as informações, mas não obteve resposta. Em nota, o hospital São Camilo informou que a família do senador não autorizou a divulgação de informações.
Além de Major Olímpio, o líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), e o senador Lasier Martins (Podemos-RS) também foram diagnosticados com covid-19 após a carreata.
Líder do PSL no Senado, Major Olímpio anunciou que estava com covid-19 na terça-feira da semana passada, mas, na ocasião, disse que sentia apenas sintomas leves e estava em isolamento domiciliar.
No dia seguinte, o senador chegou a participar de uma sessão da Casa diretamente de um leito hospitalar, mas estava com a respiração ofegante e teve queda no sinal de transmissão, o que o impossibilitou de concluir um discurso.
Dois senadores já morreram por complicações em decorrência da covid-19: Arolde de Oliveira (PSD-RJ), aos 83 anos, em outubro de 2020, e José Maranhão (MDB-PB), aos 87, no início de fevereiro.
A ex-prefeita de Jales, Eunice Mistilides Silva, tornou-se ré em uma ação penal por dispensa indevida de licitação para o uso do aeroporto do município em 2014. O processo foi instaurado a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Nice, como é conhecida, concedeu o espaço por decreto para a instalação de uma escola de aviação. Além de contrariar a Lei de Licitações (Lei 8.666/93), o ato não foi precedido pelo aval das autoridades aeroportuárias federais, obrigatório para esse tipo de cessão.
A prefeitura firmou o contrato com o proprietário da CMM Escola de Aviação Civil, Manoel Messias da Silva, prevendo a utilização do aeroporto pelo período de 36 meses a partir de fevereiro de 2014. O pacto baseou-se no decreto que Nice havia assinado no fim do ano anterior autorizando diretamente o empresário a utilizar o espaço, sem qualquer tipo de concorrência entre possíveis interessados. A escola pagaria R$ 2,1 mil mensais pelo uso. Segundo Messias, o valor nunca foi cobrado e só seria liquidado em 2016, após notícias publicadas na imprensa local.
De acordo com o convênio que a prefeitura havia firmado com a União em 2012, essa concessão deveria não apenas respeitar as regras de licitação, mas também contar com a anuência da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Porém, a administração municipal só consultou o órgão a respeito do assunto quase um ano depois da assinatura do contrato, em janeiro de 2015. Na resposta, a Secretaria posicionou-se contrariamente à cessão do aeroporto.
Nice perdeu o cargo em fevereiro de 2015, quando foi cassada pela Câmara de Vereadores de Jales por irregularidades em contratos para a coleta de lixo na cidade. Se condenada pela concessão ilegal do aeroporto, a ex-prefeita poderá ter de cumprir pena de 3 a 5 anos de prisão, além do pagamento de multa, conforme previsto no artigo 89 da Lei de Licitações.
O autor da denúncia que levou à instauração da ação penal contra Nice é o procurador da República Carlos Alberto dos Rios Junior. O número processual é 5001346-36.2020.4.03.6124.
Depois de endurecer as medidas restritivas para conter o coronavírus, prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) voltou atrás e revogou o decreto municipal 8.391, de 05 de março, que, entre outras coisas proibia a abertura de supermercados nesse final de semana.
O prefeito resolveu aderir à fase emergencial do Plano SP, decretada pelo governo estadual ontem, com início previsto para a próxima segunda-feira, 15.
Com isso, os supermercados funcionarão normalmente em Jales no sábado, 13, e domingo, 14, e poderão continuar funcionando todos os finais de semana de março, já que o decreto do governador, que irá vigorar de 15 a 30 de março, não prevê o fechamento desses estabelecimentos.
Eis algumas das normas da fase emergencial decretada pelo governador, que estarão em vigor em Jales a partir da segunda-feira, 15:
Escritórios em geral e atividades administrativas – Obrigatoriedade de teletrabalho (home office).
Comércio de material de construção– Proibido o funcionamento e atendimento presencial, mas ficam liberados os serviços de retirada por clientes com veículo (drive-thru) e entrega na casa do comprador (delivery).
Estabelecimentos comerciais (comércio em geral)– Somente entrega (delivery) e retirada de automóvel (drive-thru), com proibição de retirada de produtos no local.
Repartições de administração pública – Obrigatoriedade de teletrabalho (home office).
Restaurantes, bares e padarias – Somente entrega (delivery) e retirada de automóvel (drive-thru), com proibição de retirada de produtos no local. Mercearias e padarias podem funcionar seguindo as regras de supermercados, com proibição de consumo no local.
Educação estadual, municipal e privada – Recesso da rede estadual por 15 dias, com recomendação para que escolas municipais e privadas sigam o mesmo procedimento.
Comércio de produtos eletrônicos – Somente entrega (delivery) e retirada de automóvel (drive-thru), com proibição de retirada de produtos no local.
Serviços de tecnologia da informação– Obrigatoriedade de teletrabalho (home office).
Supermercados– poderão funcionar a qualquer horário
Hotelaria – Proibição de funcionamento de restaurantes, bares e áreas comuns dos hotéis. Alimentação permitida somente nos quartos.
Esportes– Atividades coletivas profissionais e amadoras suspensas.
Atividades religiosas – Proibição de realização de atividades coletivas como missas e cultos, mas permissão para que templos, igrejas e espaços religiosos fiquem abertos para manifestações individuais de fé.