“O bolsonarismo é uma seita extremista que hospeda o pior do ser humano: o falso cristão, o militar miliciano, o rico racista e violento e o pobre ignorante”.
(Da atriz Patrícia Pillar, que votou no ex-marido Ciro Gomes no primeiro turno e, para o segundo turno, declarou voto em Lula)
Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, cuja principal manchete se refere à votação de Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em Jales, no primeiro turno. A matéria lembra que, repetindo o que aconteceu em 2018, Bolsonaro foi o mais votado em Jales, obtendo 17.315 votos, pouco mais que o dobro de Lula, com 8.321 votos. Na disputa pelo governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas foi o mais votado, com 13.785 votos, ficando à frente de Fernando Haddad, com 5.829 votos e Rodrigo Garcia, o terceiro, com 5.595 votos. O jornal destaca, também, a reeleição dos deputados estaduais Analice Fernandes, Carlão Pignatari e Itamar Borges, e do federal Fausto Pinato.
Destaque, igualmente, para a sessão da Câmara Municipal, realizada na segunda-feira, 03, quando os vereadores jalesenses, por seis votos a quatro, derrubaram o veto do prefeito Luís Henrique ao projeto de iniciativa popular que revogou a famigerada taxa do lixo e as duas contribuições que a acompanham. O jornal lembra que uma emenda de autoria da vereadora Carol Amador(MDB) determina como a Prefeitura deverá restituir o que já foi cobrado e como deverá fazer com as parcelas restantes. A emenda prevê a confecção de novos carnês e determina que os contribuintes que pagaram os tributos à vista tenham seu dinheiro devolvido ainda em 2022.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta que os três deputados estaduais com atuação em Jales tiveram performance igual ou superior ao das eleições gerais de 2018. A tucana Analice Fernandes, 2ª colocada em Jales na eleição passada, com 3.278 votos, foi a mais votada agora em 2022, alcançando 3.688 votos. O emedebista Itamar Borges, 4º colocado em Jales há quatro anos, com 1.303 votos, foi o vice-campeão agora, com 2.550 sufrágios. Quem subiu mais foi o também tucano Carlão Pignatari, que ficou em 6º lugar em 2018, com 298 votos e, nas eleições de domingo passado, pulou para o 4º lugar, obtendo 1.909 votos. Já o deputado federal Fausto Pinato(PP) subiu só um pouquinho, saindo de 1.960 votos em 2018 para 2.029 agora.
Sonhei que despertei E me dei conta que acordei noutro país Onde as pessoas tinham balas de fuzis E o povo andava sem razão pra ser feliz Era um país fora da lei, sem diretriz Embarcação sem direção, tentando em vão Colher a paz plantando a guerra
Agora eu já não sei Se foi quimera ou foi real o que sonhei Se ainda estou noutro lugar ou se voltei À velha pátria mãe gentil onde eu nasci Ou se ela, enfim, se transformou no que tá aí Ando com medo de acordar nesse Brasil Do sonho estranho que eu vivi
Esses versos do samba “Sonho Estranho”, escritos pelo compositor Chico Alves e musicados pelo violonista Moacyr Luz, retratam a nossa realidade atual com tamanha perfeição que parecem ter sido feitos no mês passado. Só que não.
Eles foram escritos no início de 2019, quando esse desastroso desgoverno Bolsonaro ainda estava só começando a plantar a discórdia entre os brasileiros, espalhando o ódio e a mentira. Das duas uma: ou o Chico Alves conhecia muito bem o Bolsonaro e sabia o que estava por vir, ou ele apenas exercitou seus dons premonitórios.
Seu parceiro Moacyr Luz – embora não muito conhecido nesta terra dominada pelo sertanejo – é um dos nossos grandes compositores. Ele tem músicas com grandes letristas como Martinho da Vila, Nei Lopes, Wilson Moreira, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo César Pinheiro, entre outros.
Seu parceiro mais constante talvez tenha sido o Aldir Blanc, uma das quase 700 mil vítimas da covid. Com ele, Moacyr compôs uma música que o prezado leitor ou a estimada leitora com certeza conhece: “Coração do Agreste”, interpretada pela Fafá de Belém, tema da escultural Tieta (Betty Faria) na novela “Tieta do Agreste”, baseada na obra do Jorge Amado.
Sem falar na Fafá, suas canções já foram interpretadas por outros grandes artistas, como Elba Ramalho, Leila Pinheiro, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Emílio Santiago, Teresa Cristina, Roberta Sá, Ivan Lins, etc. Moacyr é também escritor e, como bom carioca, escreveu um livro com título sugestivo: “Manual de Sobrevivência nos Butequins Mais Vagabundos”.
No vídeo, Moacyr e Chico Alves cantam “Sonho Estranho” com o grupo Samba do Trabalhador. Formado em 2005, o Samba do Trabalhador ganhou já em seu primeiro ano, o prêmio de “Melhor Grupo de Samba” na 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira.
Carcereiro de Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba durante os 580 dias da prisão ilegal do ex-presidente, o agente federal Jorge Chastalo Filho afirmou que vai votar no candidato petista contra Jair Bolsonaro (PL).
“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse à coluna de Thiago Herdy, do Uol, o agente, ex-chefe do Núcleo de Operações da PF que hoje atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru.
Presente em todas as fotos de presos pela operação Lava Jato, ficou conhecido como “Rodrigo Hilbert da PF”, por conta de sua semelhança física com o ator global.
Sua função na PF o aproximou do ex-presidente, destacando sobre Lula que “a sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele”.
Chastalo afirma que “a gente precisa de um governo que seja competente, não importa se de esquerda ou de direita” e diz ter evitado se manifestar politicamente até aqui, por causa do seu envolvimento em temas sensíveis da política nacional.
No entanto, o agente afirma estar disposto a se “arriscar” e “arcar com as consequências disso” diante de sua indignação em relação à qualidade do atual governo “abominável”.
“Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, ‘tenho nojo’. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar”, justifica.
No jornal A Tribuna deste final de semana, destaque para o anúncio do prefeito Luís Henrique dando conta de que vai apoiar a dupla Tarcísio e Bolsonaro no segundo turno e também para os rumores sobre sua possível saída do PSDB. Segundo a matéria, o prefeito vem enfrentando uma oposição dos dois vereadores tucanos que integram a Câmara. Um deles, o presidente Bismark Kuwakino, estaria engavetando assuntos de interesse do prefeito e colocando em votação temas contrários aos interesses de LH. O outro, Bruno de Paula, já teria protocolado várias representações contra o prefeito no Ministério Público e pedido a abertura de uma CEI contra o colega de partido.
Destaque, igualmente, para as comemorações relativas ao Dia das Crianças. De acordo com o jornal, o Fundo Social de Solidariedade do município, presidido pela primeira-dama Alziane Rossafa, em parceria com a Prefeitura, está preparando uma grande festa para comemorar o Dia das Crianças, na próxima quarta-feira, dia 12. O evento, gratuito e aberto a todas as crianças do município, será realizado na Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré, das 09 às 12 horas, e contará com brinquedos infláveis, distribuição de cachorro-quente, pipoca, algodão doce, sorvetes e refrigerantes.
Na coluna Enfoque, destaque para a “gratidão” dos eleitores jalesenses, traduzida na votação do candidato a deputado federal José Serra. O tucano, quando ministro da Saúde, criou os genéricos e baixou impostos de medicamentos de uso continuado, que baratearam remédios nas farmácias de Jales e do Brasil. Além disso, foi ele que, enquanto governador de São Paulo, liberou – a pedido de Henrique Prata – os primeiros R$ 14 milhões para instalação da unidade do Hospital de Câncer de Jales, nossa maior conquista. Não obstante isso, os eleitores de Jales deram a ele apenas 152 votos e, de outro lado, deram à bolsonarista Carla Zambelli – uma juramentada propagadora de mentiras – nada menos que 4.184 votos.
A Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG) abriu processo disciplinar contra o conselheiro Eliseu Marques por ele defender o fuzilamento do ex-presidente e atual candidato a Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de outros apoiadores de sua campanha.
A declaração se deu durante conversa realizada em um grupo de WhatsApp dos conselheiros da OAB-MG. Segundo a Ordem, “o conteúdo desta mensagem não é compatível com os princípios e os valores que a instituição defende”.
No grupo que reúne cerca de 160 integrantes da OAB-MG, Eliseu Marques declarou que “este bandido tinha que ser fuzilado a exemplo de outros que deveriam ter o mesmo fim”. As mensagens foram obtidas pelo Blog da Malu Gaspar, no jornal O Globo.
De acordo com a colunista, a declaração teria sido motivada pela afirmação de uma outra participante do grupo que postou sobre o Brasil “virar Cuba” após uma vitória do ex-presidente Lula nas eleições.
Outros membros não teriam concordado com as manifestações dos conselheiros bolsonaristas e recomendaram que ao invés de falar ao seleto grupo, os conselheiros gravassem um vídeo nas redes sociais mostrando publicamente seus posicionamentos políticos.
O prefeito se irritou porque Lula obteve 1.780 votos, 587 a mais que o Bozo, que teve 1.193. Deu no DCM:
A possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial tem trazido à tona, nos últimos dias, um conjunto de denúncias de crimes eleitorais praticados por empresários e administradores públicos bolsonaristas. A maioria delas está relacionada a coação e ameaça de demissão caso o atual mandatário não seja reeleito.
Em Caiana (MG), na Zona da Mata mineira, o prefeito Maurício Pinheiro Ferreira(PP) pressionou, em vídeo publicado em seu Instagram na terça-feira (4), servidores a mudarem o voto para Bolsonaro no dia 30 de outubro. Ele chega a dizer que não se responsabilizará pelo pagamento dos salários caso seu candidato não saia vencedor.
“Quero deixar bem claro: eu não deixei faltar o pão na mesa de vocês quando o PT esteve na gestão do estado de Minas Gerais. Eu não deixei! Eu tive que optar entre o salário de vocês e o pagamento dos fornecedores, porque o governo do Estado reteve todo o dinheiro dos municípios. Sabedores disso, eu não mais passar por essa vergonha”, disse o prefeito Maurício, em ameaça velada.
Caiana apresentou um resultado favorável a Lula, com 56,44% dos votos para o petista, ante 37,82% para Bolsonaro.
Casos semelhantes de assédio e perseguição política a funcionários por empregadores foram vistos em cidades como Não-Me-Toque (RS), Potirendaba (SP) e Tijucas do Sul (PR). Na cidade gaúcha, o vice-prefeito Gilson Trennepohl emitiu um comunicado sugerindo uma demissão em massa caso Lula seja eleito.
O eufemismo utilizado por Trennepohl foi a “redução da base orçamentária em 30%”. Ele é dono de uma empresa de máquinas agrícolas e doou R$ 350 mil para a campanha de Bolsonaro.
Já em Potirendaba (SP), uma funcionária da prefeitura denunciou a gestora Gislaine Franzotti (PTB) por coação e assédio. Tijucas do Sul (PR) ficou marcada pela ameaça que o empresário Leonides Bogo Júnior, conhecido como Oni Jr., fez aos funcionários de seu posto de gasolina. “Caso a esquerda ganhe, eu irei demitir mais de 50 colaboradores”, disse na ocasião.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque são as placas educativas providenciadas pela Prefeitura em alguns pontos da cidade. Segundo a matéria, as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e de Comunicação Social implantaram placas educativas sobre a preservação ambiental em canteiros e praças da cidade para evitar a depredação dos espaços públicos que possuem monumentos, gramas, mudas de flores, folhagens e árvores ornamentais. A secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Sandra Gigante, ressaltou que a Prefeitura vem fazendo a sua parte e que falta a conscientização de uma parcela da população que não está preocupada em preservar o meio em que vive.
O jornal está destacando, também, a realização da 3ª edição do campeonato de basquete 3 x 3. O evento está marcado para o próximo domingo, 16, e, neste ano, vai reunir esporte e música no Sistema de Lazer “Laurindo Palminonde”, no Jardim São Lucas. O Basquete 3×3 vai ter início às 9 horas e reunirá jogadores de diversas cidades em grandes embates. Já confirmaram presença atletas de Jales, Santa Fé do Sul, Fernandópolis, Estrela d’Oeste, Palmeira d’Oeste, Votuporanga e Aparecida do Taboado (MS). Para animar o público presente haverá apresentação musical de Edu Bayhaka e banda.
Na coluna FolhaGeral, o inadentrável redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, comenta que a votação do deputado estadual Itamar Borges (MDB) tem crescido nas três últimas eleições, chegando agora em 2022 no patamar de 183 mil votos. Já o desempenho eleitoral da deputada estadual Analice Fernandes (PSDB) tem baixado, segundo o colunista. Em 2014, Analice Fernandes ficou em 16º lugar com 151.407
votos. Em 2018, ficou em 23º lugar com 110.089 votos. Agora, em 2022, ela foi
eleita para mais um mandato, mas despencou para o 55º lugar com 90.135 votos. Não obstante ter perdido espaço no eleitorado estadual, Analice continua reinando em Jales, onde foi a candidata a deputada estadual mais votada, com 3.688 sufrágios.
Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, o bolsonarista abriu sua empresa em 2009, ano em que, por conta do programa Minha Casa Minha Vida, a demanda por telhas, tijolos, etc, era alta. Ou seja, é um mal-agradecido. Deu na coluna do Guilherme Amado, no Metrópoles:
Segundo a denúncia encaminhada ao MP Eleitoral, o empresário Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como “Da Lua”, tentou comprar votos de funcionários em São Miguel do Guamá (PA). Júnior tem uma empresa de cerâmicas, telhas e tijolos.
A Polícia Federal apura se o bolsonarista cometeu dois crimes eleitorais: prometer vantagem para obter voto e usar de violência ou grave ameaça para coagir o voto em determinado candidato. Cada crime tem pena de até quatro anos de prisão, além de multas.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete se refere à votação de Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em Jales, no primeiro turno. A matéria lembra que, repetindo o que aconteceu em 2018, Bolsonaro foi o mais votado em Jales, obtendo 17.315 votos, pouco mais que o dobro de Lula, com 8.321 votos. Na disputa pelo governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas foi o mais votado, com 13.785 votos, ficando à frente de Fernando Haddad, com 5.829 votos e Rodrigo Garcia, o terceiro, com 5.595 votos. O jornal destaca, também, a reeleição dos deputados estaduais Analice Fernandes, Carlão Pignatari e Itamar Borges, e do federal Fausto Pinato.
No jornal A Tribuna deste final de semana, destaque para o anúncio do prefeito Luís Henrique dando conta de que vai apoiar a dupla Tarcísio e Bolsonaro no segundo turno e também para os rumores sobre sua possível saída do PSDB. Segundo a matéria, o prefeito vem enfrentando uma oposição dos dois vereadores tucanos que integram a Câmara. Um deles, o presidente Bismark Kuwakino, estaria engavetando assuntos de interesse do prefeito e colocando em votação temas contrários aos interesses de LH. O outro, Bruno de Paula, já teria protocolado várias representações contra o prefeito no Ministério Público e pedido a abertura de uma CEI contra o colega de partido.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque são as placas educativas providenciadas pela Prefeitura em alguns pontos da cidade. Segundo a matéria, as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e de Comunicação Social implantaram placas educativas sobre a preservação ambiental em canteiros e praças da cidade para evitar a depredação dos espaços públicos que possuem monumentos, gramas, mudas de flores, folhagens e árvores ornamentais. A secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Sandra Gigante, ressaltou que a Prefeitura vem fazendo a sua parte e que falta a conscientização de uma parcela da população que não está preocupada em preservar o meio em que vive.