O ex-presidente Lula foi o mais votado em pelo menos seis municípios da nossa região. A vitória mais expressiva de Lula foi em Dolcinópolis (foto acima), onde ele conseguiu 59,59% dos votos, contra 35,13% de Bolsonaro.
As outras cidades onde Lula foi o vencedor são Dirce Reis (46,68% para Lula e 45,16% para Bolsonaro), Indiaporã (47,66% x 45,91%), Pontalinda (50,25% x 44,77%), Populina (54,63% x 39,09%) e Turmalina (51,21% x 41,29%).
Em Aparecida D’Oeste, onde a professora petista Vanda Spínola faz um excelente trabalho de conscientização, o resultado foi apertado, com 49% para Bolsonaro e 46,25% para Lula.
Entre as principais cidades da região, Jales é a mais bolsonarista, com 62,41% dos votos. E Fernandópolis é a menos bolsonarista. Por lá, o Bozo alcançou 56,44%. Assim como Jales, em Rio Preto, Mirassol, Tanabi, Votuporanga e Santa Fé do Sul, os eleitores deram mais de 60% dos votos a Bolsonaro.
Eis os percentuais de Bolsonaro e Lula nas principais cidades da região:
Bolsonaro só não foi despachado pra casa já no primeiro turno graças ao interior de São Paulo. Na capital paulista, ele teve 37,99% dos votos, quase 10% a menos que Lula, que alcançou 47,54%. Deu no Brasil 247:
A votação obtida nesse domingo (2) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com mais de 57 milhões de votos, foi a maior já registrada por um candidato no primeiro turno da eleição presidencial. Em São Paulo, o petista registrou 47,5% dos votos do eleitorado da capital paulista.
Esse resultado também foi o melhor desempenho de Lula no município de São Paulo, desde o pleito de 1989. Até o domingo, o melhor resultado de Lula em um primeiro turno na capital paulista havia sido em 2002, quando ele registrou 42% dos votos válidos e José Serra (PSDB) ficou com 30,7%.
Em comparação com 2018, quando o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) disputou a eleição presidencial, Lula registrou 25 milhões de votos a mais para o Partido dos Trabalhadores. Na época, Haddad – que atualmente disputa o governo de São Paulo – obteve cerca de 31,3 milhões de votos, no primeiro turno.
Nesta eleição, Jair Bolsonaro (PL) teve mais de 51 milhões de votos, 1,3 milhão a mais que em 2018, quando registrou 49,3 milhões de votos a seu favor. O resultado é o segundo melhor da história para um primeiro turno.
Em Jales, Joice teve apenas 09 votos nestas eleições. Em 2018, ela foi a 5ª mais votada em nossa cidade, com 1.199 votos. Deu no Congresso em Foco:
Donos das duas maiores votações da Câmara em 2018, os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Joice Hasselmann (PSDB-SP) perderam mais de 1 milhão de votos cada no intervalo de quatro anos.
Pior para Joice, que não conseguiu renovar o mandato. A jornalista, que alcançou 1.078.666 votos na eleição passada, recebeu apenas 13 mil votos neste domingo (2). Uma perda de 99% na votação.
Filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo saiu das urnas há quatro anos com o título de deputado federal mais votado da história, com 1,84 milhão de votos. Desta vez, ficou com 741.701 votos.
Apesar de ter perdido mais de 1 milhão de votos, Eduardo foi o quarto deputado mais votado do país, atrás de Nikolas Ferreira (PL-MG), com 1.492.047 votos; Guilherme Boulos (Psol-SP), com 1.001.472 votos, e Carla Zambelli (PL-SP), com 946.244 votos.
A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP), que recebeu mais de 2 milhões de votos em 2018, atingiu apenas 447.550 votos na disputa ao Senado este ano. E também ficará sem mandato parlamentar.
O PL, do presidente Bolsonaro foi o partido que mais elegeu deputados estaduais em São Paulo, com 19 eleitos. De seu lado, o PT, do ex-presidente Lula veio em seguida com 18 deputados estaduais eleitos para a Assembleia Legislativa de São Paulo. Eduardo Suplicy foi o mais votado, com 807.015 votos, 423 deles em Jales.
O PSDB elegeu 07 deputados estaduais, entre eles a nossa conterrânea Analice Fernandes, que obteve 90.135 votos, e o votuporanguense Carlão Pignatari, com 105.245 votos. Já o MDB elegeu apenas 04 deputados para a Assembleia Legislativa de São Paulo. Itamar Borges, com 183.480 votos foi o mais votado do partido.
Para conferir os 94 deputados estaduais eleitos ontem, clique aqui.
São Paulo, como já ocorre há muito tempo, elege 70 deputados para nos representar na Câmara Federal, em Brasília. Neste ano, o mais votado foi Guilherme Boulos(PSOL), com 1.001.472 votos, seguido pela Carla Zambelli(PL), com 946.244 votos.
Tiririca(PL), foi o 70º deputado – ou seja, o último – eleito por São Paulo, com 71.754 votos, 72 deles em Jales. Já o nosso conhecido Fausto Pinato foi um dos 04 deputados eleitos pelo PP. A exemplo de Tiririca, ele quase ficou de fora, já que foi 68º eleito. Pinato foi o segundo mais votado em Jales, com 2.027 votos e, no total, obteve 72.169 votos.
O PL terá a maior bancada de São Paulo na Câmara Federal, com 17 deputados. O PT mandará para Brasília 11 deputados paulistas, entre eles o mais votado do partido em Jales, Nilto Tatto, que teve 673 votos por aqui e 151.861 no total.
A conja Rosângela Moro, que teve 270 votos em Jales foi uma das eleitas pelo UNIÃO BRASIL, com 217.170 votos, enquanto a cloroquinista Nise Yamaguchi não se elegeu, mas ganhou o voto de 235 jalesenses. No estado, ela conseguiu 36.690 votos.
E quem não conseguiu se reeleger foi a tucana Joice Hasselman que, em 2018, foi uma das mais votadas do estado, com mais de um milhão de votos e, neste ano, foi lembrada por apenas 13.679 eleitores. Em Jales, Joice teve 1.199 votos em 2018 e, em 2022, obteve apenas 09. Isso mesmo: nove.
O senador José Serra(PSDB), que já foi candidato a presidente, tentou uma vaga de deputado federal, mas também não conseguiu. E os cariocas Eduardo Cunha e Cris Brasil, a filha do Roberto Jeferson, que concorreram por São Paulo, também não conseguiram se eleger. Por sinal, o partido deles, o PTB, não elegeu nenhum deputado federal por São Paulo.
Para conferir a relação dos 70 deputados federais eleitos por São Paulo, clique aqui.
Pelo menos três jalesenses participaram das eleições de ontem em outros estados. É o caso da petista Carla Ayres, que foi candidata a deputada federal pelo estado de Santa Catarina. Ela foi a terceira candidata mais votada em Florianópolis, onde é vereadora, com 18.859 votos. Em todo o estado, ela obteve 39.609 votos e ficou na suplência.
Já a delegada Fernanda Lima (Solidariedade), que é delegada civil e vereadora em Formosa (GO), foi a segunda mais votada em sua cidade, onde obteve 12.099 votos. O problema é que no restante do estado ela não foi muito bem e terminou com 14.030 votos, 463 deles na capital Goiânia. Fernanda também será suplente de deputada em seu partido.
O advogado Juliano Matos, que era aqui de Jales e, atualmente, mora em Goiás, não foi bem nas urnas daquele estado. Ele também concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás, mas ficou bem longe de conseguir. Juliano teve apenas 26 votos em Goiânia, a capital do estado e, no total, obteve 336 votos em todo o chão goiano.
Os jalesenses praticamente repetiram a votação de 2018 em Jair Bolsonaro e, nestas eleições, deram 17.315 votos ao atual presidente, 62,41% dos votos válidos. E pelo menos 12 jalesenses brincalhões votaram no Padre Kelmon.
E numa demonstração de que Jales é uma cidade bolsonarista, os eleitores deram 53,90% dos seus votos a governador para Tarcísio de Freitas, que nem mora em São Paulo. Da mesma forma, a maioria do nosso eleitorado – 63,76% – votou no astronauta para senador.
A deputada Analice Fernandes voltou a ser a candidata mais votada em Jales nestas eleições de 2022, mas ficou bem longe da votação de 2014, quando teve 10.007 votos.
Em 2018, quando Jales teve dois candidatos a deputados – Luís Henrique Moreira e Delegado Sakashita – a votação de Analice baixou para 3.278 votos. E neste ano, mesmo sem candidatos jalesenses, ela obteve 3.688 votos. Eis os mais votados em Jales para a Assembleia Legislativa:
Analice Fernandes (PSDB) – 3.688 votos
Itamar Borges (MDB) – 2.550
Bruno Zambelli (PL) – 2.400
Carlão Pignatari (PSDB) – 1.909
Paulo Fiorillo (PT) – 849
Carlos Gianazzi (PSOL) – 679
Marta Costa (PSD) – 593
Major Mecca (PL) – 455
Eduardo Suplicy (PT) – 423
Coronel Helena (REP) – 411
Sargento Pedroso (PL) – 362
Gil Diniz (PL) – 346
Para a Câmara Federal, a deputada Carla Zambelli foi a mais votada em Jales. Eis a relação dos 12 mais votados:
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca que mais de 38 mil eleitores poderá ir às urnas de Jales neste 02 de outubro. A matéria informa que 38.572 eleitores jalesenses estão aptos a votar em 14 locais de votação distribuídos pela cidade. Por outro lado, Pontalinda e Dirce Reis, que fazem parte da 152ª Zona Eleitoral de Jales, somam 4.916 eleitores que irão votar em 3 locais. Para votar é necessário apresentar apenas um documento de identificação oficial, com foto, ou a versão digital do título de eleitor, através do aplicativa “e-Título”. A Justiça Eleitoral permite o uso de bandeiras, broches, adesivos e camisetas e proíbe a entrada na cabine com celular, câmera fotográfica e arma.
O jornal traz, também, matéria sobre o aumento dos suicídios em Jales neste ano de 2022. O delegado seccional Charles Wiston de Oliveira revelou, na semana passada, que até a metade de setembro pelo menos 11 pessoas já tinham tirado a própria vida em Jales, ultrapassando o índice de 2021, que registrou 10 suicídios. O perfil das vítimas de suicídio consumado em Jales entre 2019 e 2021, são na maioria de pele branca, sexo masculino, faixa etária entre 40 e 60 anos, estado civil entre solteiro, casado e divorciado, e escolaridade do 1º grau incompleto ao superior completo.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que, depois de amargar dois resultados adversos na votação do projeto de iniciativa popular, que revogou a taxa do lixo e mais duas contribuições, o prefeito Luís Henrique Moreira está procurando negociar uma saída honrosa para o impasse. Ele reuniu, na semana passada, 08 dos 10 vereadores locais para tentar convencê-los a manter o veto ao projeto de iniciativa popular. Como contrapartida, o prefeito está prometendo enviar para a Câmara um outro projeto com valores substancialmente menores para o exercício de 2023, reduzindo assim o desgaste de 2022. Segundo Deonel, apesar da proposta do prefeito, a tendência é de que os vereadores derrubem o veto e mantenham a revogação da taxa do lixo.