Pastores bolsonaristas declarados de apenas cinco igrejas devem mais de R$ 52 milhões ao fisco, segundo dados do portal “Dívida Aberta – Regularize”, do governo federal.
O total exato das dívidas da Renascer em Cristo, Central Gospel (Silas Malafaia), Igreja Mundial (Valdemiro Santiago), Amando Vidas (André Valadão, divulgador de fakenews) e Diante do Trono (Ana Paula Valadão, irmã de André) é de R$ 52.132.673,27.
São dívidas tributárias com a Receita, previdenciárias e multas.
A maior devedora à União é a Renascer em Cristo, dos pastores Estevam e Sônia Hernandes. O casal líder da Renascer deve exatos R$ 39.856.687,22. Ambos tratam o candidato à reeleição Jair Bolsonaro com deferência.
Além disso, sempre foram próximos do ex-ministro acusado de corrupção Milton Ribeiro, que chegou a ser preso. Após Ribeiro ser preso, em junho passado, o casal Hernandes correu para apagar as fotos que tinham publicado com ele, sorridentes, em redes sociais.
A igreja de Valdemiro Santiago é a segunda que mais deve aos cofres nacionais: R$ 6.483.175,46.
Em terceiro lugar entre os “inadimplentes” com o Fisco está André Valadão e seu ministério, o Amando Dívidas, digo, Amando Vidas: são R$ 2.700.048,64.
Na semana passada, Valadão divulgou um vídeo dizendo que, a pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), se “retratava” com Lula por ter mentido a respeito do candidato à reeleição.
O auto-intitulado “pastor de ovelhas” estava mentindo de novo. O próprio TSE divulgou nota informando que jamais havia intimado Valadão a fazer isso.
Por fim, a Central Gospel, empresa de Silas Malafaia, deve exatos R$ 2.920.396,46. Porém, é a única que está em recuperação judicial.
A igreja de Edir Macedo (não suas outras empresas da holding) não tem dívida inscrita na União até o momento.
É na Justiça trabalhista que a coisa pesa para a Universal: uma estimativa obtida pela coluna junto à principal “central” de registros de dívidas da instituição tem cerca de 600 processos trabalhistas em andamento.
Lembrando que todos os dados de dívidas com a União não incluem os processos trabalhistas. Há cerca de 10 mil ações trabalhistas abertas contra igrejas no país.
O caso é de falsidade ideológica. Não foi possível saber a motivação da investigação, mas pode ser que tenha sido motivado pela polêmica em torno da declaração de bens do vereador.
O fato é que corre na Delegacia da Polícia Federal de Jales um inquérito policial instaurado a partir de notícia crime do Ministério Público Eleitoral, cujo objetivo é apurar possível crime de falsidade ideológica, supostamente praticado pelo vereador Elder Mansueli.
O inquérito foi aberto depois de despacho do juiz eleitoral, Fábio Antonio Camargo Dantas, de 11 de julho de 2022, com prazo de trinta dias para conclusão. Em 09 de setembro, o juiz atendeu solicitação da PF e concedeu mais 90 dias de prazo para conclusão do inquérito.
Logo depois dos tiros, Tarcísio afirmou que sua caravana teria sido alvo de um atentado. Agora se sabe que foi a equipe dele quem atirou e depois tentou forçar um cinegrafista a apagar o que tinha filmado. Deu no portal da Fórum:
O cinegrafista Marcos Andrade, da Jovem Pan, afirmou em entrevista ao repórter Artur Rodrigues, da Folha, que filmou um agente da Abin e policiais à paisana, da equipe do próprio Tarcísio de Freitas, disparando tiros em Paraisópolis, numa ação que matou um jovem desarmado chamado Felipe Silva de Lima, de 28 anos.
O cinegrafista também afirmou que a campanha de Tarcísio pediu sua cabeça, cobrando a sua demissão da Jovem Pan, e relatou pressões da própria emissora, que teria pedido que ele gravasse um vídeo em apoio ao candidato. Por fim, Marcos Andrade disse estar com medo: ‘você não sabe com quem está lidando‘.
Andrade diz que, quando chegaram na base da campanha de Tarcísio alguém chegou pra ele e disse: ‘vamos lá em cima [que querem falar com você]’.
Eu achei esquisito. Ficou uma dúvida, e na dúvida grava. Eu não estou com a câmera na mão. Peguei meu celular e fui gravando áudio com celular na mão”, disse.
O sujeito que se aproxima pra falar com ele, que posteriormente foi identificado pelo site The Intercept como Fabrício Cardoso de Paiva, um agente licenciado da Abin que foi reconhecido também por Andrade por meio de fotografias, chega e pergunta o que ele havia filmado e pede que ele apague as imagens, que já haviam sido enviadas à emissora.
“Pode ser que [Tarcísio] estivesse no ambiente, mas não na conversa. A conversa foi de pé de orelha. Minha opinião [sobre o motivo da ordem] é que alguém que estava lá que não devia estar. É isso”, afirma.
Um pequeno exemplo de como é o Brasil de Bolsonaro. A notícia é do UOL:
O Cadastro Único para programas sociais do governo federal, também conhecido como CadÚnico, registrou em setembro o maior número de pessoas em extrema pobreza no Brasil desde sua criação, em 2001.
Ao todo, 49 milhões de brasileiros —ou 23% da população— afirmam não ter renda suficiente para sobreviver e precisam de auxílio governamental.
Desde janeiro de 2019, quando teve início o governo de Jair Bolsonaro (PL), até setembro de 2022, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza aumentou em 10 milhões. Em dezembro de 2018, eram 39 milhões de brasileiros nessa condição.
Segundo classificação da legislação brasileira, estão na extrema pobreza pessoas que vivem em famílias com renda per capita de até R$ 105 por mês. É pela renda informada pelas famílias ao CadÚnico que o governo define quem tem direito a receber o Auxílio Brasil e outros benefícios sociais.
Segundo o professor Cícero Péricles, pesquisador de economia popular da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), nesse período, a inflação cresceu em ritmo acelerado, especialmente no que se refere aos preços de itens básicos como alimento e transporte. Entre janeiro de 2019 e setembro de 2021, o acumulado do IPCA, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), chegou a 24,8%.
“A combinação de desemprego alto e inflação acelerada causa a queda da renda média. Por sua vez, isso ajuda a explicar o endividamento de 80% dos brasileiros e uma taxa de inadimplência de 40%. É esse empobrecimento que tem motivado a procura por algum benefício conseguido por meio do CadÚnico”, explica.
Por pressão do governo Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras tem segurado os reajustes nos preços dos combustíveis às vésperas da eleição, mesmo com os valores nacionais abaixo do mercado internacional. Por conta dessa defasagem, há uma pressão interna dentro da empresa para aumentar os preços, o que só deve ocorrer após as eleições.
A estatal já vende gasolina nas refinarias abaixo do Preço de Paridade de Importação (PPI) há seis semanas e o diesel há quatro, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). O PPI é a política de preços da Petrobras, que aplica no mercado interno o preço do barril de petróleo e do dólar.
De acordo com relatório de terça-feira do CBIE, a gasolina da estatal estava 12,27% ou R$ 0,46 por litro mais barata que os preços internacionais. O diesel segue 14,13% ou R$ 0,80 por litro abaixo do PPI. Na média da semana passada, a defasagem da gasolina ficou em 8,03% e, a do diesel, 13,55%.
Diante desses números, técnicos da estatal e parte da diretoria afirmam que já seria necessário reajustar os preços. O governo, porém, tem pressionado para evitar um aumento de preços antes do segundo turno das eleições, marcado para domingo.
Um grupo multidisciplinar de especialistas em combate à corrupção divulgou, na última sexta-feira (21), carta em apoio à candidatura do ex-presidente Lula. Como justificativa, os signatários alegam que “não há luta contra a corrupção sem democracia”.
Para os professores e pesquisadores que assinaram o documento, o presidente Jair Bolsonaro representa uma ameaça à democracia e, ao contrário do que foi prometido na campanha eleitoral de 2018, o atual presidente não teria compromisso com a luta contra a corrupção.
A aliança do mandatário com “os setores mais clientelistas da política nacional”, além dos sigilos que ameaçam a transparência, respaldam a escolha, segundo os especialistas.
Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça e autor do pedido de impeachment que tirou Dilma Rousseff da cadeira presidencial, está entre os que assinaram a carta.
É esse o bolsonarista que o povo do Rio de Janeiro elegeu como o segundo mais votado do estado para deputado federal. Deu no DCM:
Andréa Barbosa, ex-mulher do general Eduardo Pazuello, revelou, em entrevista ao MyNews na segunda-feira (24), bastidores da atuação do governo Bolsonaro na crise de falta de oxigênio vivenciada por Manaus em janeiro do ano passado, durante o auge da pandemia de Covid-19.
Ela contou que, enquanto pacientes morriam sufocados em hospitais da cidade, Pazuello participava de festas regadas a muito uísque.
“Tinha gente morrendo a 1 km abaixo da casa dele no momento em que ele estava dando uma festa”, afirmou.
Andréa disse que é capaz de atestar a veracidade do fato porque a filha dos dois estava presente na confraternização.
Em conversa por telefone, ela se revoltou com o ex-marido e então ministro da Saúde. Disse, aos berros: “Você está comemorando o quê, morte?”. Ao que Pazuello retrucou: “Eu tenho uma preocupação, sim. Eu estou preocupado em comprar os sacos pretos”.
Neste momento, entrevistadores do podcast levaram as mãos à cabeça, em sinal dedesespero.
Chamados de empresários da fé, eles ficaram ricos à custa da ingenuidade e do dízimo dos fiéis de suas igrejas. São os pastores que, movidos por interesses pessoais, apoiam Jair Bolsonaro e fazem a cabeça de seus seguidores para votar no presidente.
Em 2021, a página do Instagram Greengo Dictionary divulgou a fortuna de figuras como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia, R.R.Soares , Estevem Hernandes e bispa Sônia. Os valores que eles conseguiram acumular ao longo dos anos em que suas igrejas arrecadaram milhões com o dízimo, sem pagar impostos, são surpreendentes.
Edir Macedo, por exemplo, tem um patrimônio estimado em nada mais, nada menos do que R$ 5,6 bilhões. Dono da TV Record, ele é o líder da Igreja Universal, que, na semana passada, distribuiu um jornal em seus templos – a Folha Universal – demonizando o ex-presidente Lula. Sua igreja envolveu-se em um escândalo em Angola e alguns pastores fugiram para o Brasil, com medo das consequências.
Valdemiro Santiago – o homem do feijão mágico que curava a covid – também é bilionário. Mesmo com o golpe que sofreu do ex-genro, estimado em R$ 800 milhões, aliado à má administração de seus negócios por parte de sua filha, ele continua ostentando rios de dinheiro. A fortuna de Valdemiro está estimada em R$ 1,4 bilhão. Ele é líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, uma dissidência da Universal.
Silas Malafaia, um dos principais conselheiros de Bolsonaro, também é bastante rico. Comandante da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ele tem cerca de R$ 885 milhões em patrimônio acumulado com a ajuda dos fiéis de sua igreja. Segundo reportagens, a igreja e a editora de Malafaia devem cerca de R$ 4,6 milhões em impostos.
Outro que também tem muito dinheiro é o missionário R.R Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus. Durante a pandemia, ele vendeu muita “água consagrada” para cura da covid-19, mas foi contaminado pela doença, um sinal de que a água, assim como a cloroquina, não fazia nenhum efeito. A fortuna de R.R Soares está estimada em R$ 736 milhões.
Por fim, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia Hernandes são os mais “pobres” da turma. Em janeiro de 2007, eles foram detidos no aeroporto de Miami, carregando U$56 mil escondidos em meio a bíblias.
Em 2009, o teto da igreja, localizada em um bairro de São Paulo, desabou deixando duas mulheres – mãe e filha – mortas e cerca de 50 feridos. As duas vítimas fatais foram encontradas abraçadas sob os escombros. Estevam e a esposa Sônia, líderes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, possuem cerca de R$ 383 milhões em suas contas.
