O bispo Sérgio Von Helder ficou famoso há 27 anos ao chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o programa “Palavra da Vida”, na Record. Hoje, ele se tornou um seguidor fiel do presidente Jair Bolsonaro (PL) em campanha pela reeleição do político.
No perfil de Von Helder nas redes sociais só existem postagens com críticas ao ex-presidente Lula (PT), adversário direto de Bolsonaro na disputa.
Ainda no Facebook, Von Helder faz acusações graves contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sem provas.
“A eleição já foi fraudada no primeiro turno. Você vê que o Lula não se preocupa com pesquisa. STF fazendo de tudo para ele ganhar. Países comunistas (Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia) já sabiam que ganharia no primeiro turno”, falou em uma transmissão sem apresentar prova.
O bispo foi procurado para falar sobre as acusações que faz, mas não respondeu o contato.
Os ataques de Von Helder a Lula acontecem desde a época em que chutou a santa na TV. Em 1994, um ano antes da polêmica, o bispo chegou a dizer que o ex-presidente era o “próprio diabo, um sujeito barbudo, que tem um dedo a menos e a língua presa”.
Em 2018, Von Helder gravou um vídeo apoiando Bolsonaro, na época ainda candidato à Presidência, e criticando Fernando Haddad (PT). Na ocasião, ele disse que o PT era a “personificação do diabo”.
O programa em que ele agrediu a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi exibido no dia 12 de outubro de 1995, dia da padroeira do Brasil e feriado católico no país. O bispo desferiu chutes na estátua da santa tentando mostrar que era um objeto, sem teor religioso e usado para ganhar dinheiro dos fiéis — nas palavras dele.
Membro da Igreja Universal, o pastor desferiu ataques contra a Igreja Católica. A repercussão foi imediata e chegou até ter matéria exibida no “Jornal Nacional”, da TV Globo, nos dias seguintes. O bispo acusava Igreja Católica de retirar dinheiro de fiéis.
O corte de verbas destinadas à área da saúde para 2023, feito pelo atual presidente Jair Bolsonaro, coloca em risco a saúde pública, que poderá ter que reduzir o atendimento a pacientes do SUS. No caso de Jales, os cortes poderão atingir o atendimento do Hospital de Amor e da Santa Casa de Misericórdia.
As perdas de recursos nos 12 programas do Ministério da Saúde atingidos pela redução de verbas chegam a R$ 3,3 bilhões. Se efetivado, o corte bilionário afeta principalmente a área do tratamento de câncer, já que a verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023.
A redução de verbas atinge todos os setores da saúde pública ligados ou dependentes do SUS como, por exemplo, os hospitais filantrópicos, como é o caso do Hospital de Amor e da Santa Casa de Jales.
Além disso, outros setores da saúde pública, como o programa Farmácia Popular, que atende mais de 21 milhões de brasileiros ao oferecer princípios ativos de remédios usados no tratamento da diabetes, hipertensão e asma, além de fraldas geriátricas, tiveram cortes no orçamento para o próximo ano. O programa teve diminuição em 59% do orçamento para 2023.
Enquanto isso, Bolsonaro investe bilhões no orçamento secreto para se manter no poder, pouco se lixando para as pessoas que irão morrer nas filas dos hospitais.
Um encontro de cantores sertanejos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para ontem, às 14h30, não foi como o planejado pelo governo. O evento era o único marcado na agenda oficial do presidente da República e aconteceria no Palácio do Planalto, em Brasília.
A coluna apurou que aliados do presidente, que disputa o segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), planejaram a reunião com cantores que apoiam o chefe do Executivo e candidato à reeleição para tirarem fotos e postarem vídeos nas redes oficiais.
Os artistas realmente foram chamados para o evento, mas não compareceram por “falta de agenda”. Porém, não foi só por isso — lembrando que segunda-feira, normalmente, é dia de “folga” para cantores após os shows do final de semana.
A coluna conversou com pessoas próximas às duplas que afirmaram que os artistas preferem não fazer esses tipos de encontros com políticos para não sugerir que o apoio é uma “moeda de troca”. O apoio ao presidente continua, mas há ainda o receio por parte dos cantores de que a presença em um evento deste possa ser um risco.
Entre os convidados estiveram Chitãozinho, Fernando e Sorocaba, Bruno e Marrone, Leonardo, Zezé di Camargo, Henrique e Diego, Édson e Hudson e Henrique Castro. Nenhum compareceu. O governo ainda queria a presença de Gusttavo Lima, Zé Neto e Cristiano e Maiara, mas estes já tinham avisado sobre compromissos.
Pesquisa telefônica Ipespe divulgada nesta terça-feira (11) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o maior herdeiro dos votos depositados na senadora Simone Tebet (MDB) e em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno das eleições.
De acordo com o levantamento, Lula tem 55% dos eleitores que votaram em Simone Tebet, 44% dos votos do eleitorado do pedetista e 40% dos que votaram nos demais candidatos no primeiro turno do pleito eleitoral. A pesquisa registra, ainda, que 51% dos que não puderam comparecer no primeiro turno, agora, pretendem votar em Lula.
Os dados da pesquisa Ipespe revelam que Jair Bolsonaro (PL) recebe 36% dos eleitores de Ciro Gomes e 16% dos que votaram em Tebet, além de 33% dos apoiadores dos demais candidatos. Outros 40% que não votaram no primeiro turno dizem que irão votar no atual ocupante do Palácio do Planalto no dia 30 de outubro.
De acordo com a pesquisa, Lula registra 54% dos votos válidos, contra 46% de Jair Bolsonaro, uma distância de oito pontos percentuais. Considerando os votos totais, o petista tem 50% da preferência do eleitorado, ante 43% de Bolsonaro. Os votos branco e nulos somam 4% e os eleitores indecisos 2%.
A pesquisa ouviu 1.100 eleitores por telefone entre 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95,45%.
O juiz José Geraldo Nóbrega Curitiba (foto), da 1ª Vara Cível de Jales, julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados em ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público em consequência das investigações da Polícia Federal na chamada “Operação Farra no Tesouro 2”.
A operação investigou a contratação de seguros para os veículos da frota municipal, sem a realização de processo licitatório, “de modo que o valor da contratação foi superior ao custo que se poderia esperar em uma contratação regular”. De acordo com as investigações, no período de 2014 a 2018, foram contratados seguros veiculares que renderam à corretora comissões no valor de R$ 391,1 mil.
Foram acusados o corretor Ademar Bocalon Rodrigues, a empresa Tuta Administradora e Corretora de Seguros Ltda, e os servidores municipais Nelson Guzzo Júnior, ex-chefe do setor de licitações, Nivael Brás Renesto, ex-secretário de Fazenda, e André Wilson Neves da Silva, ex-contador.
Com relação a André Wilson, a ação já tinha sido extinta a pedido do próprio órgão acusador, o Ministério Público, conforme noticiado por este blog em agosto deste ano (aqui). E na sentença de ontem, 10, foram inocentados os outros dois servidores – Nelson Guzzo e Nivael Renesto.
Segundo o juiz, “não restou evidenciado o dolo na conduta dos requeridos”. Eles não teriam agido com desonestidade, malícia ou má-fé, com o objetivo de favorecer a corretora.
Foram condenados o corretor Bocalon e a empresa Tuta Corretora de Seguros. De acordo com o magistrado, Bocalon e a empresa tinham conhecimento da necessidade de licitação e colaboraram para a contratação superfaturada de seguros, causando prejuízos ao erário público.
Eles terão que devolver aos cofres públicos, de forma solidária, os R$ 391,1 mil auferidos como comissão durante o período investigado, acrescidos de correção monetária e juros de mora.
Além da devolução, eles foram condenados, também, ao pagamento de multa civil no mesmo valor, ou seja, de R$ 391,1 mil, e não poderão contratar com o poder público pelo período de oito anos. Bocalon, a empresa Tuta e o Ministério Público poderão recorrer às instâncias superiores.
Paulo Marinho participou ativamente da campanha de Bolsonaro, em 2018. Ele cedeu sua casa, no Rio de Janeiro, que foi utilizada como QG da campanha do Bozo.
Paulo Marinho, 1º suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL), participou nessa 2ª feira, 10, de um evento com o ex-presidente e candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo.
O Poder360 perguntou a Marinho qual a razão de seu apoio ao petista. Ouviu a seguinte resposta: “Quem conhece o [presidente] Bolsonaro como eu conheço, vota em Lula”.
Marinho afirmou também que se colocou à disposição de Lula “para o que ele precisar e eu puder ajudar”. Disse que “a hora não é de ficar nem de voto nulo, nem de voto em branco. A hora é de tomar lado”. Destacou que seu lado é com Lula.
O empresário estava com a filha, a cantora Giulia Be, e o noivo dela, Conor Kennedy.
Conor, sobrinho-neto do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy, escreveu uma carta de apoio ao petista. Define o ex-presidente como um “herói” e disse se emocionar com a forma como Lula “defende os pobres e a classe trabalhadora”.
Giulia, que tem mais de 2,3 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram, e Conor compartilharam o encontro nas redes sociais. A mulher de Lula, Janja, também estava presente.
O vereador Bruno de Paula(PSDB) protocolou há alguns dias na Câmara, um pedido de abertura de uma Comissão Especial de Investigação (CEI), para esmiuçar os gastos da Prefeitura com publicidade e propaganda institucional.
Pelo jeito, Bruno se cansou de esperar pela resposta da Prefeitura a um requerimento encaminhado por ele ao prefeito Luís Henrique(PSDB), em agosto deste ano, em que faz uma porção de questionamentos a respeito dos tais gastos.
Claro que para saber o valor dos gastos bastaria a Bruno dar uma olhada no Portal da Transparência Municipal. Até a semana passada, a Prefeitura já tinha pago à Sinfor – a empresa contratada para cuidar da publicidade – a bagatela de R$ 421,8 mil, ou quase cinco vezes os R$ 85 mil gastos pelo ex-prefeito Flá em 2020.
Mas o que o Bruno está querendo saber, de verdade, é quantos reais desses 421,8 mil foram repassados ao site de notícias A Voz das Cidades – também conhecido como “a voz do prefeito” – para que o seu dono desempenhe a nobre tarefa de bajular o alcaide e seus auxiliares.
Para instalar uma CEI na Câmara de Jales são necessárias as assinaturas de pelo menos quatro vereadores. Tudo indica que não será muito difícil para Bruno conseguir mais três aliados.
Hoje, dia 10, é dia de pagar o IPTU. Amigos deste aprendiz de blogueiro relataram que procuraram a Prefeitura para se informar sobre como seria feito o pagamento, uma vez que a taxa do lixo e as duas contribuições de saneamento incluídas no carnê do IPTU foram revogadas pela Câmara.
A lei que revogou os três tributos foi promulgada pela Câmara na quinta-feira, 06, e publicada no Diário Oficial do Município de sexta-feira, 07. Portanto, a cobrança da taxa e das contribuições está cancelada e, de acordo com a nova lei, a Prefeitura terá que emitir novos carnês, somente com o IPTU.
Depois de serem orientados a se informar em alguns setores do Paço Municipal, incluindo a Procuradoria Geral, os contribuintes foram embora sem nenhuma informação e, se quiserem pagar o IPTU, terão que pagar também a taxa e as contribuições que já não são mais devidas.
Como sou moço precavido, consultei um advogado e ele me disse que a continuidade da cobrança pode caracterizar crime de responsabilidade. Na opinião dele, os contribuintes que não quiserem pagar os três tributos que estão sendo cobrados indevidamente, devem protocolar um requerimento solicitando a emissão de um novo carnê, como determina a lei aprovada pela Câmara.
Além das fake news espalhadas pelas redes bolsonaristas, o ex-presidente Lula ainda tem que lutar com “equívocos” de setores da imprensa. O portal Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, publicou a manchete e a foto acima para sugerir que a presença de Lula em Belo Horizonte não deu muito ibope. Confiram no vídeo abaixo se isso é verdade:
O TCU (Tribunal de Contas da União) revelou através de auditoria indícios da ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitações da estatal Codevasf que somam mais de R$ 1 bilhão no governo do candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro do TCU relator do caso, Jorge Oliveira, que foi indicado por Bolsonaro, de quem é amigo, contrariou o parecer da área técnica do tribunal e não suspendeu o início de novas obras ligadas às licitações sob suspeita.
A construtora Engefort foi apontada pelo levantamento como a principal beneficiada do suposto esquema, vencendo editais com indícios de fraude que somam R$ 892,8 milhões.
O TCU adotou como base na investigação um guia de combate a cartéis usado pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Foram encontradas pelo órgão evidências que envolveram propostas de fachada e combinação de rodízio entre as empresas.
Além do aumento expressivo de lotes licitados, ocorreu ao mesmo tempo redução da concorrência e diminuição abrupta no desconto médio nas licitações entre 2019 e 2021.
No ano passado foram encontrados os casos mais graves. A Engefort deu em média apenas 1% de desconto nas 50 licitações que venceu, o que foge do padrão de mercados.