FRASE
“Nos filmes e na vida real, ladrão sempre tem compulsão de gastar dinheiro roubado.”
(Do escritor Paulo Coelho, sobre a compra da mansão de R$ 6 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro)
“Nos filmes e na vida real, ladrão sempre tem compulsão de gastar dinheiro roubado.”
A compra de uma mansão avaliada em R$ 5.97 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ) em Brasília é criticada até entre aliados próximos de Jair Bolsonaro, que consideram o fato “um tiro no pé”. Em um primeiro momento, eles chegara a duvidar da compra, dizendo que o senador não seria “maluco” de fazer algo do tipo, segundo Bela Megale, no Globo.
A avaliação de auxiliares do Planalto é de que a compra da propriedade de luxo expõe não somente o senador, investigado no esquema das ‘rachadinhas’, mas também o próprio presidente.
Aliados do governo dizem que Flávio escolheu o “pior momento” para comprar a propriedade, já que, na semana passada, o parlamentar conseguiu anular no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) as quebras de sigilo bancário e fiscal impostas pela investigação.
Levando em consideração que Flávio tem um patrimônio de R$ 1.7 milhão, fica evidente que o valor da mansão será pago com fundos ilícitos, escancarando a corrupção do clã Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou uma mansão por R$ 5,97 milhões em um bairro nobre de Brasília. A informação foi primeiro divulgada pelo site “O Antagonista”. A TV Globo teve acesso à certidão de matrícula do imóvel.
A mansão fica no Setor de Mansões Dom Bosco, um dos mais valorizados da capital. O imóvel tem área total de 2,4 mil metros quadrados.
Na eleição de 2018, em que se elegeu senador, Flávio declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 1,74 milhão. Atualmente, o salário de um senador é R$ 33.763.
A certidão de matrícula informa que os compradores são Flávio e a mulher, a dentista Fernanda Figueira Bolsonaro.
Do valor total do imóvel, R$ 3,1 milhões foram financiados pelo Banco de Brasília (BRB). O pagamento do financiamento será feito em 360 parcelas, a uma taxa de juros de balcão efetivos de 4,85% ao ano e taxa de juros efetivos reduzida de 3,71% ao ano.
Em nota, a assessoria de Flávio Bolsonaro afirmou que a mansão foi comprada com recursos próprios do parlamentar, em parte originados da venda de um imóvel no Rio de Janeiro. O texto afirma ainda que mais da metade do valor da mansão será pago por meio de financiamento imobiliário.
A Secretaria da Saúde de Jales, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou o novo boletim que mostra a atual situação da dengue no município. Além dos números de casos registrados, também foi apresentado o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizado no mês de janeiro.
Segundo Vanessa Luzia da Silva, coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias, de 01 de janeiro ao dia 02 de março, foram notificados 38 casos em Jales, sendo que três são positivos autóctones e 17 negativos. Os positivados pertencem aos bairros Jardim Pêgolo, Jardim Bom Jesus e Distrito Industrial I.
Em função do período propício ao desenvolvimento do mosquito transmissor de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya, por conta das chuvas e calor típicos dessa época do ano, o setor de Combate às Endemias está alertando a população para que não haja o aumento de criadouros do Aedes Aegypti, e continua realizando visitas aos domicílios procurando possíveis criadouros.
“Devido à pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde orienta aos agentes de combate as endemias que não adentrem mais as residências para verificação de ralos e pontos que podem se tornar criadouros do mosquito. Atualmente estão sendo examinados apenas as áreas fora da casa, como quintais e varandas. Os agentes também não realizam as investigações em casas onde moram apenas idosos, que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus”, ressaltou Vanessa.
Em relação ao Índice de Infestação do Aedes aegypti, obtido com a relação de recipientes com larvas e número de imóveis trabalhados, o resultado geral apresentado foi de número 4, considerado como situação de alerta pelo Ministério da Saúde. Por meio dos dados obtidos nessa avaliação, é possível redirecionar e/ou intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle das larvas do mosquito adotadas pelo município.
“O Ministério da Saúde recomenda que o índice não ultrapasse 1, pois acima disso há chances de epidemia de dengue. Em alguns bairros esse índice chegou a 7,7, como por exemplo nas áreas de abrangência das unidades de saúde Uniamérica, Roque Viola e Paraíso”, salientou Vanessa.
A coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias frisou ainda que durante as visitas aos imóveis da cidade, os agentes têm encontrado com frequência objetos como bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas, reservatórios de água de chuva, pneus e materiais recicláveis. “É muito importante que a população contribua para eliminar esses recipientes e objetos que servem de criadouro para o mosquito que transmite a dengue e outras doenças”, finalizou Vanessa.
A Secretaria Municipal de Saúde de Jales iniciou um intenso cronograma de vacinação previsto para esta semana no município. Nesta segunda-feira, dia 01 de março, estão sendo vacinados idosos acamados na faixa etária entre 80 e 84 anos.
Na terça-feira, dia 02, vai acontecer das 8h às 13 horas, o drive-thru no Comboio Municipal, para vacinar com a primeira dose, as pessoas entre 80 e 84 anos. É fundamental estar munido do CPF e comprovante de residência em Jales para ser vacinado. Para facilitar o processo, um pré-cadastro deve ser feito no site www.vacinaja.sp.gov.br.
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica Municipal e responsável pela imunização em Jales, Renata Forti Rachieli, na quarta, quinta e sexta-feira, dias 03, 04 e 05, profissionais de saúde e idosos a partir dos 90 anos, serão vacinados com a segunda dose da Coronavac, do Instituto Butantan.
Esse grupo será vacinado no CIEVI (Centro Integrado Esportivo de Valorização do Idoso), na Rua Montana, 670, no Jardim Estados Unidos, das 8h às 16h30 horas. É necessário levar o CPF e o cartão de vacinação para comprovar que já tomou a primeira dose da vacina.
“Temos um prazo para administrar a segunda dose que não pode exceder 28 dias após a administração da primeira dose. Portanto, é muito importante que esse grupo compareça ao CIEVI em um desses três dias para que fique atualizado com a vacina e não perca o prazo”, enfatizou Renata.
Também nos dias 03, 04 e 05 de março, no CIEVI, serão vacinados idosos com idades de 77 a 79 anos, faixa etária que pertence ao grupo antecipado pelo Governo do Estado de São Paulo. O horário será das 8h às 16h30.
É importante lembrar que idosos acamados ou com dificuldade de locomoção estão recebendo as vacinas em casa, mediante agendamento na unidade de saúde de referência.
O crescimento da pandemia provocada pelo novo coronavírus está levando a uma mudança drástica no perfil dos pacientes internados com Covid-19 nas UTIs públicas e particulares de todo o país. Os doentes são pessoas mais jovens, com idades entre 30 e 50 anos, e que necessitam entre dois e cinco dias a mais de internação em comparação com os pacientes internados no início da crise sanitária.
Segundo Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde de São Paulo, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira (1), “a pandemia retornou com velocidade e característica clínica diferentes da primeira onda. São pacientes mais jovens, com condição clínica mais comprometida. São pacientes que acabam permanecendo por período prolongado na UTI. Esses aspectos fazem com que tenhamos ocupação crescente de leitos. 60% desses pacientes estão ocupando nossas UTIs. O que víamos era o contrário. 60% ocupavam enfermarias e 40% nas UTIs”.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, em muitas unidades os casos registrados nas UTIs superam os das enfermarias. Até pouco tempo atrás, a média era de dois internados por enfermaria para um na UTI.
“Agora isso está invertendo em muitos locais. Sugere internações mais tardias, com pacientes mais graves. Talvez por confiança nesses ditos tratamentos precoces, que a gente sabe que não funcionam”, disse a presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Suzana Lobo.
Entre as hipóteses para a mudança no perfil dos pacientes estão a circulação de novas variantes do coronavírus, maior exposição ao vírus e a demora em buscar ajuda médica.
“Em vez de erradicar a corrupção, a agora notória Operação Lava Jato abriu o caminho para Jair Bolsonaro chegar ao poder após eliminar seu principal rival, Lula, da corrida presidencial. Isso contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje”.
“Não há mais nada a dizer sobre o estado de sanidade mental do monstro que se disfarça de presidente para devastar a nação e assassinar brasileiros. Mas, e o estado de sanidade mental dos que o cercam? Vão continuar servindo a um psicopata?”.
A jovem Roberta Mascena, de 25 anos, colocou o uniforme de faxineira da mãe para homenageá-la durante a sua formatura na faculdade de Pedagogia em Santos, no litoral de São Paulo.
A mãe, Marlene Cordeiro de Oliveira, de acordo com reportagem de Mariane Rossi, no G1, é nordestina, faxineira que parou de estudar aos 13 anos, retomou os estudos com a ajuda da filha e pagou a faculdade dela.
“Quando eu estava na 8ª série, ajudei minha mãe a estudar. Ela cursava a EJA na Escola Barão do Rio Branco. Não sabia muito, mas ajudei no que pude. Lembro dela saindo superfeliz das provas de matemática porque tirava as notas mais altas da sala”, conta.
Após estudar em escolas públicas, Roberta resolveu cursar Pedagogia na Universidade Metropolitana de Santos. O pai taxista e a mãe faxineira conseguiram pagar os estudos da jovem com muito esforço até ela conseguir uma bolsa de estudos e concluir o curso.
Durante o único momento que os pais poderiam estar presentes, a sessão de fotos dos formandos, Roberta colocou o uniforme utilizado por Marlene durante o trabalho como faxineira, debaixo da beca.
“Na hora que fomos tirar a foto, eu abri a beca, ela viu a roupa. Ela começou a chorar e me abraçou. Ela não falou nada porque eu acho que não tem palavras que possam expressar qualquer tipo de sentimento que ela teve naquele momento”, conta.
“É uma pessoa que a humanidade poderia conhecer e se apaixonaria por ela. Ela é uma pessoa incrível. Ela merece mais do que uma simples homenagem. A história da minha mãe é uma história dura, de milhões de brasileiros que viveram na miséria por muito tempo, uns tiveram sucesso conseguiram sair e outros não”, diz.
“Ela é uma mulher nordestina, que veio para são Paulo, para sair da fome, da miséria. Acabou crescendo aqui, conseguiu trabalho, terminar os estudos. Ela merece de fato ser homenageada por tudo que ela fez por mim, pelo meu irmão e pelo meu pai”, fala Roberta.