A prefeita Nice Mistilides está mesmo disposta a mudar Jales! Nesta semana, por exemplo, o posto do programa de Saúde da Família do Uni-América, que funcionava em uma casa alugada, nas proximidades da rotatória da Vila União, mudou-se para esse prédio aí do lado, do antigo Pronto-Socorro.
Outra medida, ainda não confirmada pelo blog, teria sido a dispensa de todas as gerentes das unidades de Saúde. O cargo é de confiança e ao menos duas das gerentes foram, com certeza, dispensadas.
A ex-gerente da unidade do Jardim Oiti, por exemplo, é filha de um ex-petista e foi exonerada. Segundo estou sabendo, a moça fazia um bom trabalho e a dispensa dela não foi bem recebida pelos colegas de trabalho e pelos usuários daquela unidade de Saúde.
São 12 os cargos de gerente das Unidades Básicas de Saúde. Certamente que a prefeita Nice usará esses cargos para pagar algumas promessas de campanha.
Por sinal, a nova coordenadora do programa Estratégia de Saúde da Família é a enfermeira Gisele Murta Gobbi. Trata-se de profissional competente. No governo Parini, ela trabalhou no ESF Arapuã, mas acabou sendo exonerada por mera retaliação à atuação do pai dela – Gilberto Lauer Murta – no Conselho Municipal de Saúde.
Gilberto foi um criterioso presidente do tal Conselho e suas decisões, por vezes, contrariava os interesses de Parini e sua turma.
Hoje é sexta-feira, dia em que tenho de me concentrar nas minhas matérias para A Tribuna. Falando nisso, estou escrevendo uma matéria sobre a nossa UPA, que ainda não está habilitada pelo Ministério da Saúde.
A falta de habilitação seria, segundo informações, consequência de uma decisão errada do ex-prefeito Parini e, por conta dela, o Ministério da Saúde estaria deixando de repassar R$ 100 mil mensais para a manutenção da UPA. Mais detalhes na edição de domingo de A Tribuna.
Mas, que tal descontrair um pouco? Divido com vocês, a piada que me foi enviada pelo amigo Edmílson, lá de Brasília:
Em um supermercado, dois homens distraídos se esbarram com seus carrinhos:
— Desculpe, mas eu estava distraído… Estou procurando a minha esposa; não sei onde ela está…
— Que coincidência! Também estou procurando a minha esposa!
— Mesmo? E como ela é?
— Bem, ela é loira, 1,70m de altura, olhos verdes, bronzeada, coxas grossas, ombros largos e uma bundinha arrebitada! Está usando uma calça jeans surrada e bem justa e uma camiseta um pouco transparente que realça os seios….! E a sua?
— A minha que se lasque!!! Vamos procurar a sua !!!
Terminou ontem e de modo pouquíssimo olímpico o 42º Campeonato Aberto de Futsal, que é disputado todos os anos na quadra do “Euphly Jalles”. Consta que a equipe vice-campeã, a Gil Acessórios, não quis saber de subir ao pódium para receber suas medalhas de prata.
Na verdade, nem eram medalhas. O vice-campeonato deu à equipe do Gil Acessórios o direito de levar o troféu e o cheque da foto aí do lado. Mas os vice-campeões – sabe-se lá por quais razões – preferiram ir embora, deixando para trás os prêmios que conquistaram.
Eu não vi o jogo final e nem sei os motivos para tão drástica e pouco esportiva atitude. O que eu sei é que o time de futsal do Gil Acessórios tinha vencido o primeiro jogo da final, de goleada, contra o Taboado Futsal. No segundo jogo, o de ontem, ela foi derrotada no tempo normal por um placar apertado e, na prorrogação, perdeu novamente.
Pode ser que a revolta seja por conta do regulamento, mas isso não se justifica, já que as regras para a decisão do campeonato são conhecidas desde o início da competição. Pode ser, também, que o problema tenha sido a árbitro, mas erros de arbitragem – se houve – acontecem sempre e o pessoal do Gil Acessórios já deveria estar acostumado com isso.
Sugiro que encaminhem o cheque para alguma instituição de caridade.
Um boato sem procedência agitou a cidade de Santa Fé do Sul, ontem, segundo o amigo Ilson Colombo, da rádio Mega FM. O boato dava conta de que o elétrico deputado Itamar Borges(PMDB), teria sofrido um acidente fatal, durante uma de suas incontáveis viagens.
Os rumores, felizmente, eram falsos. Ontem à tarde, Itamar estava dando expediente, normalmente, em seu gabinete, na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Começou bem a Facip 2013! Ontem, o vice Callado foi ao rádio e, entre as justificativas para a celeuma sobre a venda de mesas e camarotes, mencionou que os organizadores da festa anterior (BX Eventos) teriam se negado a fornecer a relação dos festeiros tradicionais.
Hoje, foi a vez do empresário Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, comparecer ao rádio e, em entrevista gravada, desmentir que tenha sido procurado pelo vice, Pedro Callado, ou pela prefeita Nice Mistilides para fornecer a tal relação.
Perguntado se achava normal a rapidez com que as mesas e camarotes foram vendidos, Bexiga não foi direto ao ponto, mas, nas entrelinhas, deixou no ar que, nas festas realizadas por ele, a venda era um pouco mais demorada.
A pergunta do entrevistador não foi por acaso: nos bares, padarias, lanchonetes, mercearias, bazares, barbearias e açougues da cidade correm rumores de que especuladores teriam adquirido boa parte das mesas e camarotes para revendê-los no chamado “câmbio negro”.
E, apesar da rapidez demonstrada na venda das mesas, a Comissão da Facip continua incompleta. Na terça-feira, o vice Pedro Callado foi ao escritório do agropecuarista Deva Rossafa e convidou-o para assumir a presidência do rodeio. Até onde se sabe, Deva declinou do convite.
Jales é mesmo uma cidade curiosa! Em abril de 2011, nosso ex-prefeito Humberto Parini lançou, com toda pompa e circunstância, a pedra fundamental da nova Secretaria Municipal de Educação, que seria construída em um terreno “adquirido” junto ao Clube do Ipê, onde funcionava um campo de futebol.
O estadista chegou a anunciar que pretendia inaugurar a obra em 2012. Não deu! Aliás, ele não conseguiu nem iniciar a obra, já que, em agosto do ano passado, a contratação da empresa CA2 Engenharia e Construção Ltda, por R$ 1,2 milhão, foi parar na Justiça.
A única coisa que o ex-prefeito conseguiu fazer, além de lançar a pedra fundamental, foi estragar o lazer de quem jogava futebol naquele espaço, já que a nossa Prefeitura descarregou por lá vários caminhões de terra.
Ontem, notei uma movimentação no local (foto acima) e busquei informações. E o que fiquei sabendo é que o novo governo municipal mandou retirar a terra colocada pela administração Parini. Ou seja, tudo indica que a prefeita Nice Mistilides deve ter mandado ao cesto de lixo a idéia de se construir, ali, a nova Secretaria de Educação.
Seria de bom alvitre retirar, também, a pedra fundamental.
Em abril de 2011, o lançamento da pedra fundamental e, em agosto de 2012, o aterramento. O novo prédio da Secretaria de Educação não passou disso. E agora, em 2013, a nova administração mandou retirar a terra.
Está vigorando desde ontem, (29/1), a Resolução 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito que endurece a Lei Seca, sancionada em dezembro. A nova regulamentação baixou os limites de tolerância de álcool no teste do bafômetro. A partir de agora, o limite é de 0,05 miligrama de álcool por litro ar. Antes, o limite era de 0,1 miligrama. No caso de teste sanguíneo, nenhum nível de concentração de álcool será tolerado.
O motorista autuado responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40, terá a carteira de habilitação recolhida, o direito de dirigir suspenso por 12 meses, além da retenção do veículo. Se o teste apontar concentração de álcool igual ou superior a 0,34 miligrama, o ato de dirigir passa a ser considerado crime. Comprovada a embriaguez, o condutor pode ser condenado de seis meses a três anos de detenção.
De acordo com a resolução, a embriaguez pode ser comprovada pelo teste do bafômetro, exames laboratoriais, vídeos ou testemunhos. Os policiais deverão preencher um questionário indicando possíveis sinais de embriaguez — como, por exemplo, vômito, soluços, odor de álcool no hálito, agressividade, exaltação ou ironia.
Caso o condutor apresente esses sinais, está sujeito às penas administrativas mesmo que se recuse a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue. Para a infração ser considerada crime, é preciso a comprovação por meio de exames.
Com a medida, o governo espera reduzir em 50% o número de acidentes de trânsito até 2020. De acordo com dados do Ministério da Cidades, a redução tem por base o número de mortes registrado em 2010: 42 mil.
Há algum tempo venho falando aqui sobre uma das últimas obras do governo Parini – a instalação de galerias na Rua Oderço Francisco de Matos, no Jardim São Francisco – sem que o assunto cause indignação em ninguém.
Tampouco ouvi dizer que alguém tenha tomado providências para investigar essa obra suspeitíssima. Como eu já noticiei, ela foi licitada e executada em tempo recorde. O pagamento à empresa – com recursos da própria Prefeitura – também foi providenciado com uma rapidez espantosa.
E menos de dois meses depois de concluída, uma parte da “obra” já estava destruída. Antes de deixar o trono, o premiado estadista providenciou um conserto “meia-boca”, mas os problemas reaparecem a cada chuva. E olhem que nem está chovendo tanto assim.
A situação de hoje, no trecho da “obra” em frente à igreja do bairro, é essa que pode ser vista nas fotos. Como se vê, até para confessar os pecados ao padre está complicado.
Por fim, como já foi dito em posts anteriores, essa “obra”, que custou R$ 149 mil, merecia uma investigação bem feita.
Desde ontem, venho recebendo ligações e e-mails sobre a celeuma instalada na Prefeitura, por conta da venda de mesas e camarotes da Facip. Acho lamentável que – diante dos problemas que a cidade enfrenta – algumas pessoas só consigam se indignar quando se trata de um assunto desses.
A falta de bons empregos, os roubos, os acidentes no trânsito, os desvios da merenda, os políticos malandros, o preço da gasolina… nada disso é capaz de arrancar um naco de indignação do populacho. Já a falta de mesas e camarotes…
Pessoalmente, acho que a Comissão Organizadora da festa está começando muito mal, mas, como a Facip é um tema que não me empolga, valho-me do e-mail enviado por um leitora do blog, cuja opinião – por equilibrada – reproduzo abaixo:
Bom dia Cardosinho,
Acredito que este não seja o assunto prioritário da cidade, mas enfim, quero registrar o outro lado da situação.
Hoje pela manhã, no Antena Ligada, o Dr. Pedro comunicou que todas as mesas haviam sido vendidas e que a “tal” prioridade não foi respeitada pois não tinham em mãos o mapa da festa anterior, o povo ficou revoltado e bla bla bla…
Mas e o outro lado? Eu por exemplo compro mesas sempre de terceiros, pagando preços abusivos. Isso porque? Todos os anos é a mesma ladainha, de que existem pessoas na frente que tem prioridade. Sou a favor de que não existe prioridade, quem chegar primeiro chegou e pronto, e outra coisa estão alegando que esse ano existem pessoas comprando mesas para revender (coisa que não concordo) mas todos os anos existiu, conheço pessoas que tinham 3 ou 4 mesas para revender.
A questão é que nessa cidade as pessoas estão acostumadas a ter prioridade por causa de seus sobrenomes e títulos, e quem não se utiliza deles acaba saindo no prejuízo.
Concordo que a divulgação foi pequena, mas assim que eu fiquei sabendo já liguei na prefeitura a moça me passou o telefone da responsável, e tive que correr atrás porque senão teria ficado sem. É muito comodo pagar mais barato todos os anos pelas mesas e ficar esperando porque existe a bendita “prioridade”.
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre enviou, ainda ontem, um ofício à presidência da América Latina Logística, cobrando explicações sobre a obra que está sendo realizada na passagem sobre a linha férra, no Jardim Paraíso.
A obra, como já foi noticiado pelo blog, inclui a duplicação dos trilhos que passam por aquele trecho, o que deverá tornar o citado cruzamento – onde já aconteceram alguns acidentes – ainda mais perigoso.
O MPF está concedendo o prazo de cinco dias para que a ALL preste alguns esclarecimentos, inclusive se a obra está sendo executada com a autorização dos órgãos competentes, como o Dnit e a Prefeitura Municipal de Jales.
O procurador pergunta, também, se a ALL já iniciou o cumprimento de decisão judicial que determina, entre outras coisas, a preservação da segurança e da tranquilidade pública no entorno da ferrovia, o que inclui a não obstrução das passagens de nível, com composições, de forma a impedir o livre trânsito dos cidadãos. Abaixo, cópia do ofício encaminhado pelo MPF: