Em 1968, em plena ditadura militar, quando a Arena era o partido do governo, o doutor Edson – um médico muito querido em Jales – foi um dos três prefeitos eleitos pelo MDB no estado de São Paulo, derrotando o arenista José Antônio Caparroz.
Os outros dois prefeitos “manda-brasa” eleitos no estado foram Orestes Quércia, de Campinas, e Laerte Mendes, de Matão. O mandato do doutor Edison foi de 1969 a 1973. No final dos anos 70, ele se mudou para o Mato Grosso, mas continuou na política.
Em 1987, foi eleito vice-governador de Mato Grosso e acabou assumindo o governo, em abril de 1990, com a renúncia do governador Carlos Bezerra, que saiu para disputar uma vaga no Senado. Em fevereiro de 1991, a 45 dias de encerrar seu mandato como governador, o doutor Edison sofreu um acidente de ultraleve.
Foi do doutor Edison a iniciativa de construir um recinto de exposições e realizar uma Feira Agropecuária para comemorar o aniversário da cidade. Antes da Facip, Jales realizava um “Festival de Montarias”, em setembro de cada ano, no antigo campo de beisebol localizado ao lado do Estádio Municipal.
Sua esposa, Maria Cândida, é filha de um dos primeiros moradores de Jales, o conhecido Duquinha (Aristóphano Brasileiro de Souza), tio do fundador Euphly Jalles.
Morreu no início da tarde desta terça-feira (13) o ex-governador de Mato Grosso Edison Freitas de Oliveira, de 91 anos.
Ele estava internado no Hospital São Mateus há cerca de duas semanas em razão de um quadro de anemia.
A família chegou a fazer uma corrente pedindo doações de sangue para o ex-governador, considerado uma figura histórica no MDB.
Edson Freitas de Oliveira, que era médico, foi eleito vice-governador de Mato Grosso em 1986 na chapa encabeçada por Carlos Bezerra.
Em 2 de abril de 1990 ele assumiu o comando do governo estadual no lugar de Bezerra – que renunciou para se candidatar ao Senado -, ficando até 15 de março do ano seguinte.
Além de ex-governador do Estado, foi presidente estadual do MDB e prefeito do Município de Jales (SP).
Freitas nasceu em Aparecida do Taboado (MS), então em Mato Grosso, no dia 27 de abril de 1930.
Formou-se em medicina na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1957.
O ex-governador deixa a viúva Maria Cândida e três filhos – Ajax, Rondon e Jussara -, além de netos.
O promotor de Justiça Wellington Luiz Villar determinou o arquivamento da representação protocolada pelo meu confrade Betto Mariano contra o presidente da Câmara, Bismark Kuwakino(PSDB). Na representação, Betto pedia ao Ministério Público para “averiguar possível prática de prevaricação por parte do ilustre presidente da Casa de Leis do Município”.
O “crime” de Bismark? Ele remeteu ao arquivo morto as quatro representações apresentadas por Betto, entre o final de janeiro e o início de março, com pedidos de investigação contra o vereador Bruno de Paula(PSDB). Segundo Betto, Bismark estaria protegendo um colega de partido ao arquivar sumariamente as representações, sem apreciação do Conselho de Ética.
Nas representações, Betto acusava Bruno de quebra do decoro parlamentar ao sair por aí limpando espaços públicos com sua roçadeira de estimação. De acordo com Betto, o vereador Bruno estaria “usurpando a função da administração pública municipal e, com isso, colocando a municipalidade em estado vexatório”.
Registre-se que, na administração anterior (Flá Prandi), vereadores e moradores realizaram mutirões para limpar praças, sem que isso fosse considerado vexaminoso para a Prefeitura, a quem caberia cuidar daqueles espaços. Registre-se, também, que nenhum integrante da atual administração reclamou da iniciativa do vereador Bruno.
Ressalte-se, ainda, que os arquivamentos promovidos por Bismark foram precedidos de pareceres do procurador jurídico da Câmara, Rodrigo Murad Vitoriano, todos recomendando que as representações fossem arquivadas. Em seus pareceres, Rodrigo diz que o vereador vinha atendendo, voluntariamente, pedidos de munícipes para limpeza de espaços públicos.
O procurador da Câmara afirmou que Bruno não causou nenhum prejuízo ao interesse público e ressaltou, ainda, que “atuar com cidadania não configura ofensa à ética”.
Inconformado, Betto foi reclamar ao Ministério Público que, de seu lado, também concluiu pelo arquivamento do caso. O promotor ressaltou que Bismark se baseou em pareceres da procuradoria jurídica da Câmara, “que não vislumbrou qualquer ato de ausência de decoro parlamentar” por parte de Bruno de Paula.
Para o promotor, a prevaricação poderia ter ocorrido se o advogado da Câmara tivesse recomendado que as representações fossem submetidas à análise dos demais vereadores e o presidente, contrariando a recomendação do seu jurídico, determinasse o arquivamento.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca a manifestação realizada em Jales no sábado, 03, pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em concentração na praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré, os manifestantes elencaram supostas culpas do presidente, dentre elas as mortes decorrentes de sua omissão durante a pandemia do coronavírus, a corrupção em compras de vacinas, atos de machismo e ataques contra a comunidade gay. A manifestação anti-Bolsonaro foi articulada por simpatizantes do PSOL, PCB, com adesão do PT e de integrantes de sindicatos como a Apeoesp.
Destaque, igualmente, para a jalesense Carla Ayres, vereadora em Florianópolis(SC) pelo PT. Carlinha protocolou uma projeto na Câmara da capital catarinense que, se aprovado, fará de Florianópolis uma das primeiras cidades do a país a regulamentar a distribuição de cannabis medicinal na rede pública. A proposta de Carla, nascida em Jales, integra uma ação coordenada nas três capitais do Sul do país. Além de Floripa, foram apresentados projetos semelhantes nas câmaras municipais e Porto Alegre e Curitiba. Os parlamentares estão propondo leis que irão viabilizar pesquisas com substâncias derivadas da maconha medicinal, além de facilitar o acesso a esses medicamentos na rede pública.
A visita do deputado federal Coronel Tadeu(PSL) à Santa Casa de Jales, onde foi recepcionado pelo provedor Toshiro Sakashita; a perda de 1.000 vacinas por problemas na geladeira e a preocupação de vereadores com vacinas estocadas; as gravações do programa Revista de Sábado, da TV Tem, com artistas jalesenses; a prisão de mãe e filho por tráfico de drogas em Jales; e o trabalho pioneiro da psicóloga e pedagoga jalesense Cláudia Manfrim, que foi convidada pela multinacional Adidas para desenvolver um projeto de prática meditativa com grupos de corredores, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior destacou algumas participações do protesto “fora Bolsonaro” realizado em Jales. Gabriela Parini, filha do ex-prefeito Humberto Parini, a dirigente da Apeoesp de Jales, Clair Scatena Jerônimo e a professora Teresa Buso foram algumas das corajosas mulheres que botaram o bloco na rua. O colunista destacou, também, a presença do ex-vereador Henrique Macetão, que segurou faixas e usou o microfone para chamar o presidente de “genocida”. Deonel informou, ainda, que o diretor de escola e ex-vereador Luís Especiato e o professor universitário Léo Huber também saíram da toca e foram para a praça discursar contra Bolsonaro.
O Bozo pode não ter capacidade para chefiar o país, mas, segundo o professor Villa, ele é um chefe de quadrilha. Deu no Brasil 247:
A queda de popularidade de Jair Bolsonaro se reflete na confiança da população em relação a sua capacidade de liderar o país. De acordo com pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros avaliam que ele não tem condições de comandar o Executivo nacional. No levantamento anterior, feito em maio, 58% acreditavam que o ex-capitão reunia os atributos necessários para comandar o país.
A pesquisa aponta que a percepção negativa é maior entre as mulheres (67%), os mais pobres (68%), pretos (76%) e nordestinos (72%). Em somente um segmento socioeconômico,entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos, há um empate técnico com 51% o julgando incapaz e 47% como capaz.
O melhor desempenho de Jair Bolsonaro é registrado entre os mais velhos (41%), mais ricos (40%) e entre os moradores das regiões Sul e Sudeste, com 42% e 47%, respectivamente. Estas duas regiões são consideradas bolsões do bolsonarismo.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.074 pessoas de forma presencial em todas as regiões do país entre os dias 7 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Eduardo Dussek é um talento precoce que começou sua carreira como pianista de peças de teatro por volta de 1970, quando tinha apenas 15 anos. Em 1978, com 24 anos, já tinha algumas composições gravadas por artistas conhecidos, como era o caso de Ney Matogrosso, intérprete de “Seu Tipo”, uma parceria de Dussek com Luiz Carlos Góes.
A primeira grande aparição televisiva de Dussek foi em 1980, no festival MPB Shell, da Rede Globo. Vestindo apenas uma cueca, ele cantou “Nostradamuns”, um canção bem ao seu estilo, que alia a sátira ao bom humor. A música não obteve classificação para a final, mas Dussek ficou conhecido nacionalmente.
O sucesso chegou em 1982, com o lançamento do álbum Cantando no Banheiro, que trazia, entre outras canções, as satíricas “Barrados no Baile” e “Rock da Cachorra”. Em 1986, foi a vez do LP Dusek na Sua alcançar grande repercussão, puxado pelas românticas “Aventura” e “Eu Velejava em Você”.
Reparem na capa disco que, naquela época, Dusek tinha apenas um “s”. O segundo “s” foi acrescentado ao seu sobrenome em 2000, por sugestão da numerologia. No vídeo abaixo, Dussek canta “Eu Velejava em Você”, uma linda canção que já foi gravada também por Zizi Possi e Maria Bethânia.
No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete trata da longa novela que já teve o ex-vereador Gilbertão como um dos principais personagens, cujo enredo gira em torno da buzina dos trens que cruzam a cidade, perturbando o sono dos pacatos cidadãos que moram nas proximidades da linha férrea. Desta vez, a novidade é a decisão da Justiça Federal que estende a proibição do acionamento da buzina pelos maquinistas para o perímetro urbano de 44 municípios da região, depois das 22 horas. Os responsáveis pela concessionária Rumo terão cinco dias para demonstrar à Justiça que já repassaram orientações aos maquinistas para que não descumpram a determinação, sob pena de a empresa ser multada diariamente em até R$ 100 mil.
Matéria do antenado repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, informa que o Museu Histórico de Jales irá reabrir suas portas depois de 10 anos fechado. O museu foi desativado em março de 2011, pela ex-primeira dama Rosângela Parini, a fim de que fosse realizada no local a exposição “Hiroshima e Nagasaki Nunca Mais”, que durou uma semana. Agora, uma lei de autoria do prefeito Luís Henrique Moreira, aprovada pela Câmara e sancionada nesta semana, está prometendo reativar o Museu que guarda peças e fotos históricas. O processo de reativação começou em janeiro deste ano, mas ainda não há data definida para a reinauguração.
A inutilização de 1.000 doses de vacinas em Jales, por conta de problemas na geladeira onde estavam armazenadas; a votação que absolveu o vereador Elder Mansueli(Pode), acusado de quebra do decoro parlamentar; a iniciativa da Prefeitura de Jales, que vai distribuir dentaduras gratuitamente aos usuários do SUS, nas unidades de saúde do município; a ampliação do horário de funcionamento de bares e restaurantes, que havia sido reduzido por conta da pandemia de coronavírus; e a promoção do supermercado Proença, que vai duplicar as doações feitas por seus clientes ao Fundo Social de Solidariedade de Jales, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, destaque para as críticas do vereador Ricardo Gouveia(PP) a alguns de seus colegas, durante o julgamento do relatório final do Conselho de Ética, que recomendava a suspensão do mandato do vereador Elder Mansueli por trinta dias. Abespinhado com o rumo do julgamento, Gouveia declarou que “basta dar um aperto em alguns colegas para eles fugirem da raia”. A coluna está informando, também, que a fiscalização do Tribunal de Contas apontou falhas na contratação da empresa Lupiano Apoio Administrativo Ltda, para prestação de serviços de assessoria à Prefeitura de Jales, na área de licitações e contratos. A empresa pertence a um ex-assessor do secretário de Fazenda, Ademir Maschio, quando este era prefeito de Santa Fé do Sul.
A notícia foi enviada pela Giana Rodrigues, assessora de imprensa da dupla:
No mesmo final de semana em que lançam mais uma canção nas plataformas digitais com clipe no Youtube, a dupla Neto & Felipe participa do programa Revista de Sábado, da TV TEM.
“Nosso caso” em versão acústica chega para os fãs na sexta, dia 09, e já nosábado, dia 10, os artistas são entrevistados por Marcos Paiva no programa que vai ao ar na Globo logo após o Jornal Hoje, por volta das14 horas.
Para acompanhar tudo que acontece na carreira de Neto & Felipe basta acessar suas redes sociais – @netoefelipe no Instagram e #netoefelipe no Youtube.
O André Mendonça irá, certamente, enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. Deu na coluna do Ricardo Noblat, no Metropoles:
A pacata cidade de Bento Gonçalves, a 121 quilômetros de Porto Alegre, foi sacudida, na manhã da quinta (8), pela notícia de que agentes federais prenderam um funcionário do Hotel Spa do Vinho (foto), onde o presidente Jair Bolsonaro era esperado na sexta (9).
Eduardo Lazzari, cozinheiro do hotel, tão logo soube que cozinharia para Bolsonaro, escreveu nas redes sociais: “Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”. Foi o que bastou para ser preso e o evento, no hotel, cancelado por razões de segurança.
Mais tarde, depois de depor e de ser liberado, ele pediu desculpas públicas pela reclamação que fez, saiu das redes sociais, mas já era tarde. A dona do hotel, que mora em Santa Catarina, está a caminho de Bento Gonçalves. Lazzari foi suspenso por três dias.
Na internet, o post do cozinheiro bombou. E, na Câmara, o deputado bolsonarista Bilbo Nunes (PSL-RG) subiu à tribuna para denunciar, com ar grave, uma “ameaça de morte a Bolsonaro”, atribuindo-a a “um numeroso grupo de pessoas”.
Bolsonaro está no Rio Grande do Sul para participar, neste sábado, de mais uma passeata de motociclistas que defendem sua reeleição. Agentes federais investigam autores de comentários nas redes.
Um deles, também de Bento Gonçalves, de nome Evandro Prezzi, escreveu a propósito da reclamação do cozinheiro: