É a arte colaborando para o combate a um dos maiores problemas do Brasil. O abuso sexual contra crianças e adolescentes é um flagelo que precisa ser exposto, pois se fortalece no silêncio, na chantagem e na vergonha. Esse tipo de abuso acontece em locais que deveriam ser territórios de proteção: o lar, a escola, a igreja, as casas de parentes, de amigos e de vizinhos.
A notícia foi enviada pelo pessoal do Ponto de Cultura:
O Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro, através do Núcleo de Produção e Difusão, lançou na noite da última quarta-feira, 15/04, o seu mais novo projeto: “Meu Quarto, Minha Inocência – Prevenção na Rede”. O lançamento aconteceu pela plataforma virtual Google Meet e foi transmitido pelo Facebook, contou com a participação de vários profissionais de diversas áreas, como Assistência Social, Psicologia, Educação, entre outras. O encontro foi mediado pelo ator e psicodramatista Manoel de Matos.
O projeto “Meu Quarto, Minha Inocência – Prevenção na Rede” consiste na transformação do espetáculo Teatral “Meu Quarto, Minha Inocência” do Núcleo de Produção e Difusão, coletivo da Escola Livre de Teatro de Jales, em conteúdo audiovisual para que assim possa ser exibido em formato virtual. A peça é uma ação transversal, arte – cidadania, que aborda o tema do Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que foi escrita em 2012 e desde então vem sendo estudada e aprimorada pelo grupo. Nos últimos 4 anos, turnês de apresentações foram realizadas em mais de 30 municípios, alcançando um público estimado de mais de 15 mil espectadores.
“Diante da necessidade de trabalharmos esse tema mesmo em tempos pandêmicos, nos vimos desafiados a nos reinventar e buscar ferramentas para continuar levando nosso teatro. É lindo ver a força de resistência que a arte tem e agora ocupamos esse novo lugar com a seriedade e responsabilidade de sempre, que é uma grande marca da Escola Livre de Teatro nesses mais de 30 anos”, relatou o Ator e Produtor da peça, Higor Arco.
A noite de lançamento contou com a participação e fala de profissionais de várias cidades da região, que lidam diariamente com o tema. A Psicóloga do CREAS de Jales, Aline Salvador, enfatizou que diante da pandemia a tendência é que os casos de abuso tenham aumentado, considerando que a maioria das violências acontece dentro de casa e pelos próprios familiares.
“As crianças ficando mais tempo em casa, ficam mais tempo em contato com seus possíveis agressores, soma-se o fato de que a escola não está atuante de forma presencial, o que agrava ainda mais a situação, pois a escola é um dos ambientes em que se recebe e acolhe crianças e adolescentes que enfrentam situações de violência. A proposta do teatro como ação transversal é de extrema importância e vem de encontro a esse momento difícil e delicado que enfrentamos”, discorreu Aline durante o encontro.
Marcela Picinin, Assistente Social e coordenadora do CRAS de Palmeira d’Oeste relatou ter gostado muito da nova modalidade do Núcleo de Produção, que busca remodelar a peça para alcançar o ambiente virtual, estar presente sem estar presente. “Penso que é preciso aproveitar bastante esse momento e criar, se reinventar, pois o virtual veio para ficar. Acredito que o pós-pandemia nos trará a possibilidade de duas vertentes, o presencial e o virtual e há potencial para o Núcleo de Produção e Difusão ocupar esses dois lugares, pois tratam o assunto com muita propriedade, delicadeza, seriedade e leveza”, completou.
Para além do espetáculo, o Núcleo de Produção preparou 6 Oficinas Lúdicas com conteúdos complementares, o objetivo é que sejam trabalhadas com as crianças e suas famílias, fixando melhor os pontos importantes abordados na peça. Também foi preparado uma apostila com atividades lúdicas e textos para a criança desenvolver em sua casa, o material foi elaborado pelo Núcleo em parceria com outros profissionais que deram todo suporte e revisaram o conteúdo. A apostila contará com ilustrações inéditas do grande artista jalesense Rui Rodrigues.
O projeto foi pensado e elaborado para somar esforços nas campanhas de prevenção e conscientização que acontecem em maio, por se tratar do mês em que diversas ações são realizadas em quase todos municípios do Brasil. O dia 18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Nos anos 1960, quando se tornou um dos maiores cantores do país, Roberto Carlos também foi ficando mais próximo do poder. Na época, o Brasil vivia uma ditadura militar, regime que viria a condecorá-lo duas vezes.
Ao longo dos 80 anos que completa nesta 2ª feira (19.abr.2021), o rei teve vários outros momentos de aproximação com figuras que vão dos generais brasileiros a Pinochet, passando por Bolsonaro a Sergio Moro.
O estilo de música que levou Roberto Carlos ao estrelato era alheio ao contexto político. Não combatia nem exaltava o regime. O período, no entanto, era de grande politização por parte dos principais artistas do país, censurados e perseguidos pela ditadura militar.
O rei era do grupo que os militares gostavam. Cantou nas Olimpíadas do Exército em 1971 e 1972. Também se apresentou em eventos que homenageavam o golpe que instituiu a ditadura em 1964, movimento chamado de “Revolução” pelos simpatizantes.
Em 1973, recebeu a Medalha do Pacificador das mãos do general Humberto de Souza Mello. Trata-se de uma honraria concedida a quem contribui com o Exército.
Depois de 3 anos, uma nova homenagem, dessa vez entregue pelo próprio presidente. O general Ernesto Geisel concedeu a Roberto Carlos a Ordem do Rio Branco, em 1976.
Em 1976, mesmo ano da honraria entregue por Geisel, Roberto Carlos passou a ter um cargo no Conselho Nacional do Direito Autoral. Ficou no posto por 3 anos.
Em 1979, já no governo do general João Baptista Figueiredo, Roberto Carlos teria feito lobby e conseguido a concessão que precisava para criar a Rádio Terra, em Belo Horizonte. Manteve o empreendimento por 15 anos, e depois vendeu.
O cantor também demonstrou simpatia por outro presidente autoritário da América Latina. Em 1975, Augusto Pinochet assistiu à apresentação de Roberto Carlos no festival de Viña del Mar. Antes de começar o show, o artista fez um agradecimento ao ditador chileno.
Uma das canções mais conhecidas de Roberto Carlos, porém, é uma homenagem a um dos músicos perseguidos pela ditadura.
Caetano Veloso, desafeto do regime militar, estava exilado em Londres em 1971 quando recebeu uma visita do rei. Roberto Carlos compôs, em seguida, “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.
A música fala sobre como seria a volta de Caetano ao Brasil, sem citar seu nome. Agentes do regime militar cortaram os cabelos encaracolados do músico baiano quando o prenderam, em 1968.
Os casos já citados neste texto foram nas primeiras 4 décadas de vida de Roberto Carlos. Ele nasceu em 1941 na cidade capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, a 139 quilômetros de Vitória e hoje com cerca de 211 mil habitantes.
O rei já tinha 78 anos em 2019, quando demonstrou apoio a uma figura que, à época, era poderosa. “É um privilégio receber nessa plateia um cara que eu admiro e respeito por tudo o que ele tem feito por nós, pelo nosso país. Estou falando de Sergio Moro”, disse em show que realizava em Curitiba.
Moro se tornou popular porque foi o juiz responsável pela operação Lava Jato. Na época da apresentação de Roberto Carlos, já era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. Meses depois, em abril de 2020, o ex-juiz deixaria o governo acusando o presidente da República de tentar interferir na polícia federal.
Roberto Carlos nunca negou ser aquele amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores. Completando 80 anos nesta segunda-feira, o cantor ainda deve abrigar no peito recordações de seus grandes amores. Casamentos foram três, embora nunca tenha oficializado sua união com Myriam Rios. Já as paixões foram muitas, algumas vividas às escondidas e nunca assumidas publicamente. Mesmo na história de um Rei, amor também pode rimar com dor, como para qualquer plebeu.
O luto por Maria Rita, que morreu de câncer em 1999, foi compartilhado por um país inteiro. Das lembranças que Roberto traz na vida, ela ainda parece ser a saudade que ele gosta de ter. Desde então, nenhuma outra namorada foi apresentada ao público, mas o romantismo nunca deixou de acompanhá-lo. Basta subir ao palco e cantar, com as mesmas emoções sentindo.
Amor na Jovem Guarda:
A modelo considerada a primeira top model brasileira foi também o primeiro amor de Roberto já famoso. Maria Stella Splendore confirmou em sua autobiografia, lançada em 2008, que viveu um romance com o cantor em 1966, quando era casada com o estilista Dener. O Rei, aliás, teria sido o pivô da separação dos dois. Na época, chegou-se a especular também que Maria Leopoldina, caçula da ex-modelo, poderia ser filha dele. Informação nunca confirmada. Hoje, aos 73 anos, Maria Stella vive numa comunidade Hare Krishna, no interior de São Paulo.
A musa de ‘Detalhes’:
A socialite e hoje baronesa Sylvia Amélia de Waldner foi uma das paixões do cantor no fim dos anos 60, segundo a biografia sobre Roberto Carlos, escrita pelo jornalista Paulo César de Araújo. Neta do sanitarista Carlos Chagas, ela viveu um rápido romance com o artista e, ainda de acordo com a publicação, foi a musa inspiradora da música “Detalhes”. Sylvia Amélia está radicada em Paris há mais de 40 anos, desde que se casou com o barão francês Gérard de Waldner.
Em ritmo de aventura:
O romance com Sonia Braga sempre foi uma das histórias míticas que cercam Roberto Carlos. Nunca foi assumido publicamente. Os dois teriam vivido um affair, no fim da década de 60, depois do teste que a atriz fez para o filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”. Sonia não ganhou o papel, mas teria conquistado o coração do Rei.
Primeiro casamento:
Com Cleonice Rossi, o cantor teve seu primeiro casamento, numa cerimônia realizada em 1968, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O casal teve três filhos: Roberto Carlos Segundo, Luciana e Ana Paula, já falecida, que, apesar de ser de um relacionamento anterior da mãe, foi registrada por Roberto. O relacionamento chegou ao fim em 1979, mas ele não ficaria muito tempo sozinho após o término.
A atriz:
“Vejam só vocês que foi que eu fiz, fui me apaixonar por uma atriz”. Os versos da música “A atriz”, lançada por ele em 1985, é uma tradução da história de amor de Myrian Rios e o cantor. Depois de alguns encontros em shows e nos bastidores da TV – na época, ela dava os primeiros passos na carreira -, os dois começaram a namorar em 1979 e ficaram juntos por 11 anos. Em entrevistas, Myrian nunca disse por que eles não tiveram filhos e por que nunca se casaram de fato. Mas em todas ela afirma: “Roberto foi o grande amor da minha vida”.
Reencontro:
Maria Rita foi uma antiga namorada que Roberto Carlos reencontrou 14 anos depois. A pedagoga já havia sido apresentada ao cantor no fim dos anos 70. Ela era amiga de Luciana, sua filha. No reencontro, em 1991, nasceu uma grande paixão, que durou até a morte dela, de câncer.
Primeira fila:
A presença constante de Luciana Vendramini na primeira fila nos shows do cantor chamava atenção, e não demorou para que surgissem boatos sobre um romance entre eles. Roberto e a atriz se aproximaram em 2005 por causa do transtorno obsessivo compulsivo, que ambos haviam tornado público na época. Yvone Vendramini, mãe de Luciana, confirmou a um veículo o namoro, os dois trocaram um selinho no primeiro cruzeiro feito por ele… Os rumores seguiram fortes, mas sempre foram negados.
A cruzada de pernas:
A química mostrada entre Roberto e Paula Fernandes no especial da Globo, no fim de 2010, teria extrapolado o palco montado na Praia de Copacabana. Mãos dadas, trocas de olhares e sorrisos não faltaram. Nem a famosa cruzada de pernas de Paula, que teria encantado ainda mais o Rei. “Talentosa, bonita, charmosa e maravilhosa”, disse Roberto sobre a cantora. “No momento, estou namorando o meu trabalho”, despistou Paula Fernandes na ocasião.
Amor marginal:
Já morando no Rio, mas antes de estourar, Roberto Carlos namorou Maria Gladys, musa do cinema marginal que depois faria sucesso em novelas na Globo. É a própria atriz quem conta: “Fomos namoradinhos na adolescência. Fui apaixonada por ele. Foi tão bom, éramos jovens, tínhamos 16, 17 anos…. Na época, ele estava começando e a gente fazia um programa na TV Tupi. Quando ele estourou mesmo, eu não era mais namorada dele”.
DNA:
O romance com a modelo e comerciante Maria Lucila Torres, ocorrido quando o Rei tinha 25 anos, só veio a público na década de 90, após Rafael Braga entrar na Justiça com um pedido de exame de DNA para provar ser filho do cantor. Logo após o reconhecimento, a mãe do primogênito do Rei morreu de câncer. Rafael, agora com 55 anos, segue sem ter muito contato com o pai.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca os primeiros 100 dias da administração Luís Henrique Moreira-Marynilda Cavenaghi, que fez uma espécie de prestação de contas à população sobre esse início de governo. Na Saúde, por exemplo, Luís Henrique ressalta a implantação de uma unidade exclusiva para atendimento de pacientes com covid, bem como a contratação emergencial de 50 profissionais para atuar na linha de frente do combate ao coronavírus. Na Assistência Social, o governo municipal relaciona a entrega de 700 cestas básicas e, na Educação, a conquista de uma emenda parlamentar de R$ 500 mil para reforma e ampliação da creche do Jardim Aeroporto.
O jornal esta destacando, também, o falecimento da senhora Naomi Okajima Rollemberg, viúva do saudoso deputado Roberto Rollemberg. A notícia de seu falecimento, aos 80 anos, começou a circular nas redes sociais na noite de quarta-feira, 14, consternando amigos e familiares. Ela estava internada no Hospital Beneficiência Portuguesa, em Rio Preto, após contrair a covid-19, cujas complicações tiraram-lhe a vida. De hábitos simples, mas sempre elegante, dona Naomi, filha de imigrantes japoneses, foi a alma gêmea do marido político, cuidando da educação dos filhos para ele pudesse se dedicar com tranquilidade à vida pública.
O gesto da professora jalesense Daysi Romagnoli, que chamou a atenção da mídia regional e nacional ao saudar a chegada da vacina contra a covid; a decisão do juiz Fernando Antonio de Lima, da Vara Especial Cível e Criminal, que concedeu liminar suspendendo a transferência da vereadora Carol Amador; a chegada de três novos delegados para reforçar a Polícia Civil de Jales; a primeira etapa da vacinação contra a gripe, que vai até o dia 10 de maio; e a homenagem da Prefeitura às vítimas da covid-19, com o plantio de ipês brancos nos dois cemitérios da cidade, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a diretoria do Jalesense Atlético Clube terá prazo até o dia 5 de maio para desocupar o espaço utilizado pelo clube no estádio municipal, incluindo a Casa do Atleta onde estão residindo sete rapazes. Segundo o secretário de Esportes, Wilter Guerzoni, o convênio com o JAC termina neste domingo, 18, mas ele resolveu estender o prazo para desocupação a fim de que os dirigentes do clube tivessem mais tempo para providenciarem novas acomodações. Deonel ressaltou que, na semana passada, servidores municipais fizeram uma faxina no estádio, que estava em estado lastimável.
Se estivesse viva, Dona Ivone Lara (Yvonne Lara da Costa) teria completado 100 anos na terça-feira, 13, embora haja alguma controvérsia sobre o ano de seu nascimento.
Em alguns locais, como é o caso do Dicionário Cravo Albin de MPB, a data de nascimento de Dona Ivone é 13 de abril de 1922, mas, segundo sua biógrafa – uma jornalista cujo nome eu esqueci – a data correta é 13 de abril de 1921. De qualquer forma, no domingo passado o Fantástico fez uma homenagem a ela, por seu centenário.
Sobre a data de seu falecimento não há nenhuma controvérsia: 16 de abril de 2018. Portanto, ontem fez três anos que ela finou-se. Ainda menina, aos três anos, perdeu o pai, um mecânico de automóveis. Aos 11 anos, perdeu a mãe e foi morar em um internato.
Seu talento musical começou a aflorar quando ela tinha 12 anos e compôs sua primeira música, “Tiê”, em homenagem a um pássaro. Apesar do talento, Dona Ivone só foi gravar seu primeiro disco em 1978, aos 57 anos.
Dois fatores fizeram com que ela só começasse a se dedicar à carreira artística aos 57 anos: o marido, que era ciumento, e o trabalho como assistente social e enfermeira, profissões que ela amava.
Apesar do marido ciumento, Dona Ivone foi a primeira mulher a compor o samba enredo de uma escola. Foi em 1965, quando a Império Serrano desfilou ao som do samba “Os Cinco Bailes da História do Rio”.
O samba emocionou um jovem baiano, recém-chegado ao Rio de Janeiro: Caetano Veloso, que via pela primeira vez o carnaval carioca e se tornou fã de Dona Ivone. Quinze anos depois, em 1980, Caetano gravou – com Bethânia e Gilberto Gil – o samba “Alguém Me Avisou”.
Foi também nos anos 80 que Caetano e Dona Ivone compuseram “Força da Imaginação” (aqui), a única parceria dos dois. Deve-se a parceria a Beth Carvalho que estava preparando um disco e sonhou com uma música feita por Caetano e Dona Ivone. Eles toparam a ideia e realizaram o sonho de Beth.
Em 2004, Caetano voltou a gravar “Alguém Me Avisou”, dessa vez acompanhado por Dona Ivone Lara, no disco “Casa de Samba”. E mais recentemente, Caetano voltou a gravá-la, dessa vez sozinho, para o projeto Sambabook.
É esta última versão que pode ser vista/ouvida no vídeo abaixo:
Na segunda-feira, dia 19 de abril, a Prefeitura Municipal de Jales irá antecipar a vacinação contra a Covid-19 para as pessoas com 65 e 66 anos que vão receber a primeira dose do imunizante Oxford/AstraZeneca.
A imunização será feita no sistema drive-thru (de carro), das 9h às 12h, em dois locais: no Comboio Municipal, com acesso pela Rua 02 e pela Avenida Jânio Quadros, ou na 1ª Igreja Batista, com acesso pela Avenida Paulo Marcondes. Quem não possui veículo poderá comparecer a pé em um dos postos.
No dia da vacinação, basta apenas apresentar o CPF e um comprovante de residência. É muito importante a realização do pré-cadastro no site www.vacinaja.gov.br para agilizar o tempo de espera.
Além disso, seguem sendo arrecadados alimentos da campanha Vacinação Solidária, realizada pelo Fundo Social de Solidariedade, com objetivo de amparar famílias que tiveram a situação agravada pela pandemia. Quem quiser, pode levar um quilo de alimento não perecível para doar quando for receber a imunização.
No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque é a fase de transição do Plano SP do governo estadual, anunciada pelo vice-governador Rodrigo Garcia na sexta-feira, 16. A nova fase, que começa nesse domingo, 18, e vai até o dia 30 de abril, irá flexibilizar algumas medidas restritivas, como a reabertura de templos e igrejas. Segundo o governo, nas últimas semanas os indicadores de saúde apresentam uma redução, com queda nas internações e diminuição da ocupação hospitalar, o que permitiu o avanço para a retomada gradativa e consciente das atividades não essenciais. De acordo com a nova fase, o comércio em geral poderá abrir suas portas das 11 às 19 horas.
Outra manchete do jornal destaca que, depois do lockdown, as mortes por covid caíram 66% em Jales. A matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, relata que uma análise dos boletins diários divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde mostra uma queda no número de óbitos causados pela covid-19, nas últimas semanas. Segundo a notícia, isso indica que as medidas mais rigorosas sobre a circulação de pessoas, que vigoraram entre os dias 30 de março e 04 de abril, podem já estar surtindo efeitos positivos. Para o jornal, os resultados positivos refletem também o acerto de outras medidas, como a utilização de capacetes Elmo na Santa Casa.
A eleição que irá escolher os novos conselheiros do Instituto Municipal de Previdência, marcada para terça-feira, 20; a chegada de três novos delegados que irão reforçar o time da Polícia Civil de Jales; a campanha da Delegacia Seccional de Jales, que está arrecadando alimentos para ajudar pessoas carentes; o arquivamento do inquérito que investigou o incêndio ocorrido no Bosque Municipal em setembro de 2019; o início da vacinação contra a gripe em Jales; e os 100 dias de governo da dupla Luís Henrique-Marynilda Cavenaghi, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, informações sobre o procedimento que está sendo instaurado pelo Ministério Público Estadual para investigar suposto crime de prevaricação por parte do presidente da Câmara Municipal, Bismark Kuwakino(PSDB). O procedimento teria sido aberto pelo promotor Anderson Geovan Scandelai a partir de representação protocolada pelo jornalista Betto Mariano, que acusa o presidente da Câmara de ter arquivado três denúncias apresentadas contra o vereador Bruno de Paula, também do PSDB. O Ministério Público irá apurar por que o presidente Bismark não encaminhou as três denúncias para o Conselho de Ética da Câmara.
Ou seja, ao invés de ajudar na cura, a hidroxicloroquina ajuda a matar. A notícia é da revista Fórum:
A revista científica Nature publicou uma análise internacional de estudos, nesta quinta-feira (15), que aponta a hidroxicloroquina como um medicamento associado ao aumento da mortalidade entre pacientes com Covid-19. O remédio faz parte do chamado “kit Covid”, conjunto de substâncias defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro como “tratamento precoce” contra a doença, algo que não tem comprovação científica.
A pesquisa afirma ainda que a hidroxicloroquina está associada a uma hospitalização mais longa e maior risco de progressão para ventilação mecânica invasiva e/ou morte.
Em relação à cloroquina, os estudos afirmam que não houve benefício de seu uso no tratamento da Covid-19. Com isso, o artigo recomenda aos profissionais médicos em todo o mundo que informem os pacientes sobre essas evidências científicas.
Ao todo, 28 ensaios clínicos foram analisados, incluindo 10.319 pacientes. “Esta meta-análise oferece informações úteis para uma situação de saúde desafiadora. Centenas de milhares de pacientes receberam hidroxicloroquina e cloroquina fora dos ensaios clínicos, sem evidências de seus efeitos benéficos. O interesse público é sem precedentes, com evidências fracas que apoiam os méritos da hidroxicloroquina sendo amplamente discutidas em mídias e redes sociais, apesar dos resultados desfavoráveis”, diz a pesquisa.
A responsável pelo recebimento e distribuição das vacinas contra a covid, diretora técnica Sandra Roberta Alves da Cruz, do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Jales, já comunicou aos secretários de saúde da região que as vacinas para o grupo de 65 e 66 anos chegarão neste sábado e serão repassadas aos municípios na segunda-feira, das 08 às 12 horas.
As vacinas que estão chegando são da Oxford/Astrazeneca, o que significa que a segunda dose deverá ser aplicada em cerca de até 12 semanas depois da primeira. A vacinação estava prevista para a quarta-feira, 21, feriado nacional, mas em alguns municípios – como é o caso de Urânia – ela será realizada na segunda-feira mesmo.
Em Jales, onde a Prefeitura guardou feriado na quinta-feira, 15, e ponto facultativo na sexta-feira, 16, não houve nenhuma manifestação sobre uma possível antecipação da vacinação, de modo que, por enquanto, ela continua marcada para a quarta-feira, 21.