O prefeito é do PSL e, provavelmente, um seguidor do Bozo. A notícia é do jornal Extra, de Fernandópolis:
O prefeito de Mirandópolis, Everton Sodário (PSL), fez uma live ontem, 24, informando que teve os bens bloqueados pela Justiça e foi multado em R$ 40 mil por descumprir determinação de revogar decreto municipal que ia contra as restrições previstas no Plano São Paulo. A ação foi movida pelo Ministério Público de Mirandópolis.
”Tive minha conta bloqueada, eu tinha apenas 273 reais de saldo. Não tenho bens, a não ser 1 carro financiado e a partir de agora não tenho dinheiro sequer para ir ao mercado”, escreveu o prefeito em sua conta no Twitter.
“Agradeço ao Ministério Público, ao Judiciário, por me dar a oportunidade de passar por tudo o que o povo brasileiro está passando, um ano sem poder trabalhar, de sentir na pele o que o povo brasileiro está passando”, afirmou, alegando que a decisão não é contra ele, mas sim contra o direito das pessoas de se manifestarem e trabalharem.
O Diário Oficial do Município publicou na semana passada uma série de decretos que concederam promoções, por antiguidade, a mais oito servidores municipais, todos da Secretaria de Educação.
As promoções não são, no entanto, iniciativa do prefeito Luís Henrique. O alcaide apenas está cumprindo determinação da Justiça, que julgou procedente as ações movidas pelos servidores, onde eles estão requerendo o benefício.
Tudo indica que essas promoções estão apenas no começo, uma vez que cerca de outros 300 servidores também estão recorrendo à Justiça para obter o mesmo benefício.
O detalhe é que, além de determinar que sejam concedidas as promoções aos servidores, a Justiça está determinando, também, que sejam pagas as diferenças salariais desde a data em que as promoções deveriam ter acontecido, em alguns casos há mais de dez anos.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em sete dias – de 15 a 22 de março – foram protocoladas 18 novas ações do tipo. Apenas nessas 18 ações, os servidores envolvidos estão pleiteando diferenças que, no total, passam de R$ 725 mil. Somente um dos servidores está requerendo o pagamento de R$ 85,8 mil.
Conforme já explicado por este blog, as ações são consequência de mais um erro cometido no passado. Em 1993, quando a administração municipal promulgou a Lei Complementar 16/93, deveria ter revogado uma outra lei de 1984, que previa a tal promoção por antiguidade, mas não o fez. As consequências estão aparecendo agora.
Trata-se, portanto, de mais uma bomba de efeito retardado que irá causar efeitos nocivos nas finanças da Prefeitura pelos próximos anos.
A aceleração da pandemia de Covid-19 no Brasil foi destaque na imprensa internacional desta quarta-feira (24). Emissoras de rádio, televisão e diversos jornais noticiaram o recorde de mais de 3 mil mortos registrado em 24 horas no país e afirmam que a situação brasileira está “fora de controle”.
“O Brasil registrou 3.258 mortes por Covid-19 ontem, a primeira vez que ultrapassou 3.000 mortes em um dia, em meio a apelos para que o governo e o novo Ministro da Saúde implementem medidas para conter o aumento das infecções”, resume o jornal mexicano La Jornada. “Nas últimas semanas, a maior nação da América Latina se tornou o epicentro global da pandemia, relatando mais mortes diárias por coronavírus do que qualquer outro país”, continua o diário.
O mesmo tom foi adotado pelo jornal francês Le Figaro e pelo canal de televisão BFM, que reproduzem as informações divulgadas pelas agências de notícias europeias na manhã desta quarta-feira. “O Brasil se afunda em uma crise sanitária fora de controle” lança a emissora.
“Grandes estados como São Paulo e Rio de Janeiro fecharam restaurantes e bares nas últimas semanas, e os governadores estão lutando para evitar um colapso total de hospitais com praias isoladas e feriados antecipados para manter as pessoas em casa”, relata a agência de notícias Bloomberg.
O jornal regional francês Ouest France chegou a fazer um vídeo em seu site sobre a situação brasileira. Para o diário, o país está “à beira do abismo”. As imagens mostram a população fazendo um panelaço durante o discurso do presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira (23). “Eles protestam contra a má gestão da crise sanitária pelo governo”, explica a legenda.
A manifestação contra o chefe de Estado também foi destaque no site do Voice of America. “A forma como Bolsonaro está lidando com a pandemia há mais de um ano não parece ter gerado muita confiança entre os cidadãos”, afirma o VOA.
Com a manchete “Fúria após Bolsonaro dizer que as pessoas logo levarão ‘vidas normais'”, o jornal britânico The Guardian também noticia os protestos. O diário relembra o ceticismo do presidente no início da pandemia e ressalta que o discurso dessa terça-feira acontece praticamente um ano após o chefe de Estado fazer um pronunciamento no qual dizia que “os temores sobre a pandemia eram exagerados”.
“É um risco que ele (Bolsonaro) corre. Ou ele nos coloca pra fora ou nós colocamos ele pra fora”.
(Do deputado federal Fausto Pinato(PP), em entrevista ao Diário da Região, sobre a possibilidade de o Centrão instalar uma CPI ou promover uma intervenção no governo Bolsonaro).
De acordo com o confrade Betto Mariano, outras cidades da região estão mais adiantadas com a vacinação. Urânia, por exemplo, está vacinando o grupo de 69 a 71 anos nesta quarta-feira, 24, enquanto Santa Fé do Sul irá vacinar amanhã.
Segundo Betto, um dos problemas da vacinação em Jales é que ela estaria centralizada em apenas uma pessoa, a enfermeira Renata Rachielli.
Da Secretaria Municipal de Comunicação:
Serão vacinados contra a Covid-19, na sexta-feira, 26 de março, os idosos com 71 anos. Já no sábado, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde irá imunizar os idosos com 69 e 70 anos. Jales recebeu 1.320 doses da Coronavac, do Instituto Butantan, para vacinar esse grupo.
Para a vacinação de primeira dose dos idosos com 71 anos, a Prefeitura vai oferecer a estrutura de drive-thru (sem precisar sair do carro) no Comboio Municipal, na sexta-feira, dia 26 de março, das 16h às 20 horas. O acesso será pela Rua 02 e pela Avenida Jânio Quadros.
Já no sábado, dia 27, idosos com 69 e 70 anos serão vacinados com a primeira dose em sistema drive-thru, das 8h às 12h, na 1ª Igreja Batista de Jales, com acesso pela Avenida Paulo Marcondes.
“Pedimos para que os idosos ou seus responsáveis, agilizem o processo realizando o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br, como forma de garantir mais rapidez no atendimento. No momento da imunização, também é necessário apresentar o CPF e um comprovante de residência.
O pré-cadastro não é um agendamento e não é uma reserva de doses, mas é importante para adiantar o preenchimento de dados”, ressaltou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica Municipal e responsável pelo setor de imunização do município, Renata Forti Rachieli.
Vale ressaltar que não há necessidade de madrugar em filas, evitando assim períodos excessivos de espera. As pessoas que não têm condições de se dirigir em um veículo, também serão imunizadas ao comparecer em um dos locais de vacinação.
Os idosos acamados seguem sendo vacinados em casa. A família daqueles que ainda não receberam a imunização deve comunicar a intenção na unidade de saúde mais próxima da residência para agendar o procedimento.
Conforme orientou Renata Rachieli, é recomendável levar água para hidratação.
A AMB não foi a única. Segundo o Estadão, pelo menos 81 entidades médicas e científicas estão pedindo o banimento do tal “kit covid”, para desespero do Alexandre Garcia. A notícia é do Congresso em Foco:
O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 (CEM Covid) da Associação Médica Brasileira (AMB) publicou, nesta terça-feira (23), um boletim com uma série de recomendações de protocolos médicos a serem seguidos durante a pandemia. O grupo é taxativo ao pedir que cloroquina e outros remédios do “kit-covid” defendido por Jair Bolsonaro sejam banidos do tratamento.
“Infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxadina, azitromicina e colchina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da covid-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida”., diz trecho to texto.
No documento, os médicos pedem uma coordenação nacional no combate à pandemia e cobram ações do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“Que seja um exemplo de independência na implantação de políticas/medidas consistentes e necessárias à resolubilidade e qualidade do sistema; de conduta ética, de compromisso com melhor medicina, e, acima de tudo, com a saúde de todos os cidadãos”, cobra o comitê ao ministro. Queiroga é o quarto ministro da saúde a assumir a pasta desde o início da pandemia no ano passado.
O grupo alerta que somente no mês de março deste ano, o Brasil registrou 25% das mortes mundiais por covid-19, “segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve 60,2 mil óbitos, dos quais 15,6 mil em nosso país”, explica.
O servidor público municipal Ricardo Junqueira foi condenado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Jales, Fábio Antonio Camargo Dantas, à pena de 05 (cinco) anos e 10 meses de reclusão no regime inicial semiaberto, além de 583 dias multa (cerca de R$ 21 mil). A sentença é de segunda-feira, 22.
Como os prezados e poucos leitores deste modesto blog sabem, Junqueira – que foi candidato a vereador pelo PSDB – foi preso em flagrante no dia 07 de novembro, a oito dias das eleições, pela Polícia Militar de Jales, após denúncia anônima encaminhada à Polícia Civil. O flagrante foi efetivado no Bar do Padeiro, por volta das 20:50 horas, no JACB.
Na ocasião, a polícia encontrou 06 porções de cocaína acondicionadas em pequenos sacos plásticos, pesando 12,04 gramas, 01 porção envolta em embalagem plástica, com peso de 86, 68 gramas, e 01 balança de precisão, com resquícios de cocaína.
Ricardo foi denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo 33 da Lei 11.343/06, que prevê pena de reclusão de 05 a 15 anos. Como se vê, o magistrado aplicou pouco mais que a pena mínima solicitada pelo MP.
Em seu depoimento, Junqueira confessou que era usuário de drogas há três anos, em virtude de uma depressão que sofreu, mas negou que seja traficante. Ele alegou que o flagrante foi forjado e que o entorpecente encontrado em sua casa teria sido plantado por policiais militares, com o objetivo de incriminá-lo.
Alegou, também, que foi forçado pela polícia a assumir a propriedade da droga supostamente encontrada em sua casa, estimada em R$ 2 mil, pois, caso não assumisse, “sua mulher seria presa”. De seu lado, a mulher de Junqueira, ouvida como testemunha, alegou que a balança encontrada pela polícia era utilizada por ela para fazer bolo.
Junqueira atribuiu a denúncia contra ele a supostos adversários e inimigos políticos, uma vez que era um forte candidato a vereador, com possibilidade, segundo ele, de alcançar mais de 1.000 votos nas eleições que seriam realizadas oito dias depois da prisão. Preso, ele obteve 72 votos.
Segundo o depoimento de um investigador, Junqueira não foi o único candidato denunciado anonimamente à Polícia Civil, durante a campanha eleitoral. A segunda denúncia dizia que um outro candidato a vereador estaria distribuindo crack em troca de votos, na Vila União. Após questionar alguns usuários, a polícia descartou essa segunda denúncia.
Na sentença dessa segunda-feira, o juiz revogou a prisão preventiva de Junqueira, tendo em vista a condenação no regime semiaberto. Segundo o magistrado, “não se justifica a mantença da prisão preventiva”, uma vez que isso equivaleria ao regime fechado. Além disso, o juiz determinou a devolução dos R$ 10,00 encontrados com Junqueira no dia da prisão, uma vez não ter ficado comprovado que o dinheiro tinha vínculo com o tráfico.
Em tempo: O Ministério Público, representado pelo promotor Cleiton Luís da Silva, interpôs recurso (embargos de declaração) solicitando um aumento da pena, uma vez que a prisão de Junqueira se deu nas proximidades de uma igreja e durante período de calamidade pública, o que seriam agravantes.
O MP está apontando, também, que a sentença teria sido omissa quanto à perda do cargo público (auditor fiscal) exercido por Junqueira. O promotor argumentou que, de acordo com o artigo 92 do Código Penal, a perda da função pública deve ocorrer sempre que o servidor for condenado a mais de 4 anos de prisão.
Um presidente mentiroso só poderia mesmo ser defendido por uma propagadora de fake news como a Carla Zambelli. A notícia é do Poder360:
Políticos de diversos espectros ideológicos foram às redes sociais para se manifestar sobre o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na televisão nesta 3ª feira (23.mar.2021), em que defendeu a vacinação contra a covid-19 no Brasil. A maioria criticou o presidente e poucos aliados se manifestaram.
Pronunciamento aconteceu no mesmo dia em que o Brasil registrou pela 1ª vez, mais de 3.000 mortos em 24h. Cidades em diversas regiões do Brasil registraram panelaços durante a fala do presidente em rede nacional.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), disse que “faltou vergonha” e “faltou verdade” no pronunciamento.
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) fez uma thread, série de postagens no Twitter, rebatendo o que classificou como “as mentiras que Bolsonaro contou em rede nacional”. O fundador do MBL contestou os dados apresentados sobre vacinação e por fim chamou Bolsonaro de “presidente genocida”.
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) considerou o pronunciamento “mentiroso” e culpou o presidente por “boicotar o combate à pandemia, as vacinas e desprezar o sofrimento das famílias”.
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que o presidente é “mentiroso, cínico e hipócrita”.“Boicotou a compra de vacinas, sabotou todas as medidas de isolamento, promoveu medicamento que não funciona. E agora que está morrendo de medo quer criar uma realidade paralela. Patético. Acabou, Bolsonaro”.
“Vi o pronunciamento do Presidente e confesso que já nem sei mais o que pensar. Alguém consegue me explicar como é que Bolsonaro mente tão descaradamente sobre absolutamente tudo sem causar uma revolta generalizada? Que apatia é essa que tomou conta de parte da nossa população?”, questionou a deputada Tabata Amaral (PDT-SP).
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) falou em defesa de Bolsonaro. “O Presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em Rede Nacional para transmitir à população as informações VERDADEIRAS sobre a situação da vacinação no Brasil. Nosso país é o 5° país do mundo em número de vacinas aplicadas e já comprou mais de 500 milhões de doses”.
O jalesense Fernando Luciano da Silva Júnior, 41 anos, viveu os dias mais difíceis da sua vida nas últimas semanas. Fernando teve diagnóstico positivo para Covid-19 e até então estava com o seu quadro considerado estável, em isolamento domiciliar na sua residência em Santa Fé do Sul.
No último dia 12 de março, precisou procurar por atendimento na UPA 24h – Unidade de Pronto Atendimento de Santa Fé do Sul que, imediatamente, solicitou a transferência do paciente para a Santa Casa de Santa Fé. A vaga só chegou cerca de 14 horas depois.
Com a saturação baixa e bem debilitado, o tratamento de Fernando não estava surtindo efeito. Já na UTI – Unidade de Terapia Intensiva, no dia 17 de março ele foi informado pelo médico que seria intubado. Pouco depois o médico voltou dizendo que teve a ideia de fazer o tratamento com o capacete Elmo, um capacete de respiração assistida que funciona como uma bolha de oxigênio.
Ele relatou que com o capacete parecia que ‘estava tudo no normal’ em relação a sua respiração. Fernando ficou 48 horas com o Elmo e neste intervalo precisou se alimentar com líquidos, através de um canudo. Depois deste período, a saturação melhorou e o quadro de saúde apresentou importantes melhoras. Ele saiu da UTI e foi para a enfermaria.
Fernando já está internado em uma ala comum, tendo a sua saúde reestabelecida e aguardando a alta que deve chegar nos próximos dias. Ele autorizou o FocoNews a divulgar a sua imagem.
O estado de São Paulo também bateu recorde, com 1.021 mortes. Jales registrou dois óbitos nesta terça-feira, mesmo número registrado em Fernandópolis. Deu no Brasil 247:
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 3.251 mortes por Covid-19, segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta terça-feira (23). O país já contabiliza 298.676 mortos pelo coronavírus.
Esta é, de longe, a maior taxa de óbitos diários desde o início da pandemia no Brasil e escancara de uma vez por todas a péssima atuação de Jair Bolsonaro no combate à pandemia, mostrando as consequências do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016.