Depois de destroçar a Odebrecht, que era uma das maiores geradoras de empregos do Brasil, o imparcial de Curitiba agora vai ganhar dinheiro para ajudar a cuidar dos destroços. Deu no Brasil 247:
O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, receberá um salário milionário para atuar como sócio-diretor da empresa de consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial da Odebrecht, atingida em cheio pelas investigações da Lava Jato julgadas pelo ex-juiz.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, Sérgio Moro receberá R$ 1,7 milhão por ano. Este é o valor que recebe um executivo no cargo que será ocupado pelo ex-aliado de Jair Bolsonaro.
Segundo Jardim, Moro ganhava R$ 410 mil por ano como juiz, sem os benefícios; e R$ 380 mil como ministro de Bolsonaro, também sem os benefícios indiretos.
Pelo menos três pessoas aqui de Jales estão internadas em hospitais da região – duas em Rio Preto e uma em Fernandópolis – e as notícias sobre o estado de saúde delas não são boas. Enquanto isso, muita gente aqui em nossa cidade está achando que a pandemia acabou. A notícia é da Rede Brasil Atual:
A covid-19 segue em trajetória de crescimento em grande parte do Brasil. São 174.515 mortos e 6.436.650 infectados desde o início da pandemia, em março. Nas últimas 24 horas, 698 vítimas e 49.863 contaminados registrados, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Enquanto o vírus se alastra sem controle, cidades e estados passam a viver situações dramáticas.
É o caso do Rio de Janeiro. A rede pública está com 90% de leitos de UTI esgotados e a privada, 98%. A situação é próxima a de colapso do sistema de saúde. O cenário se repete, com intensidades diferentes, em outros estados.
Santa Catarina, por exemplo, vive o pior momento da pandemia desde o início do surto. O estado superou o número de casos oficiais do Rio de Janeiro, com 378.621, contra 361.397 dos fluminenses. Com mais de 33 mil casos ativos da doença, os catarinenses acumularam ontem (em 24 horas) o maior número de novos casos, 2.469, além de 47 mortes. Todo o estado está em estado de alerta máximo.
Embora ultrapassado por Santa Catarina no número de casos, o Rio de Janeiro segue com o segundo maior número de mortos: são 22.764, frente a 42.456 de São Paulo, que lidera. A conjuntura fluminense preocupa especialmente pelo esgotamento do sistema de saúde.
De acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados ontem no boletim MonitoraCovid19, a capital fluminense vivencia um aumento preocupante de mortos em casa pro falta de assistência médica. De abril até a primeira quinzena de novembro, foram 14 mil vítimas em domicílio, frente à média de 10 mil nos últimos cinco anos.
Como vocês já sabem, o ex-juiz Sérgio Moro – que ajudou a quebrar várias empresas, a Odebrecht entre elas – arrumou um emprego na empresa americana Alvarez & Marsal, que cuida da recuperação da Odebrecht. Deu na Carta Capital:
A empresa Alvarez & Marsal, da qual o ex-ministro Sergio Moro é sócio-diretor, reconhecia em documentos internos que o tríplex do Guarujá, no edifício Solaris, pertencia à OAS Empreendimentos e não ao ex-presidente Lula. Os documentos de 2016 e 2017 foram publicados pelo jornalista Reinaldo Azevedo em sua coluna no UOL.
Além da documentação da própria empresa, o jornalista reitera que, no dia no dia 19 de abril de 2017, a defesa de Lula exibiu dois documentos que também demonstravam que o tríplex de Guarujá não pertencia ao ex-presidente. A evidência, no entanto, foi descartada pelo então juiz Sergio Moro, que julgou a causa como se o imóvel pertencesse ao líder petista.
O jornalista questiona em sua coluna: “Será que, hoje, Moro acredita na palavra da empresa de que ele é sócio diretor? Ou ainda: será que, agora como empresário com ganhos milionários, ele espera que juízes façam como ele fez e ignorem o que certifica a A&M?”.
Pacheco nasceu em Jales, estudou na EE “Euphly Jalles” e trabalhou em duas emissoras de nossa cidade. A notícia é do JP News, de Três Lagoas:
João Pacheco Jerônimo, 70 anos, morreu na manhã de segunda-feira, 30, em São Paulo, onde estava internado desde a semana passada. Pacheco, como era conhecido, faleceu após complicações de uma cirurgia cardíaca.
Pacheco foi operador de áudio na Assunção de Jales, Super Rádio Tupi, Scala FM, Gazeta FM (estas três últimas na capital paulista), Difusora de Paranaíba, além de ter sido locutor na Rádio Cultura AM, de Jales, e produtor comercial na Cultura FM, de Paranaíba, sendo esta a última de suas funções no rádio.
O velório ocorreu nesta terça-feira, 1º de dezembro, das 7 às 11 horas, em Paranaíba, onde o corpo foi sepultado.
Em Tempo: Pacheco foi homenageado com um belíssimo texto do nosso conhecido Nino de Assis, outro jalesense que está radicado em Paranaíba há bastante tempo. O texto do Nino termina dizendo que “Pacheco deixou uma lacuna sem precedentes por onde passou”.
Além das 40 vagas para o curso noturno de SISTEMAS PARA INTERNET, destacadas no cartaz acima, os vestibulares da FATEC Jales estão disponibilizando mais 160 vagas em outros cursos superiores gratuitos, com três anos de duração:
– Análise e Desenvolvimento de Sistemas (manhã – 40 vagas);
– Agronegócio (noite – 40 vagas);
– Gestão Empresarial (noite – 40 vagas); e
– Gestão Empresarial (à distância – 40 vagas).
O período de inscrições começou no dia 25 de novembro e vai até às 15 horas do dia 15 de dezembro.
Taxa de inscrição: R$ 39,00 (boleto ou cartão de crédito).
E já que falamos em transição no post anterior, é oportuno informar que, em Vitória Brasil, onde o candidato situacionista, Alécio Caberlin(DEM), perdeu a eleição para o oposicionista Paulo Henrique Miotto(PTB), a prefeita Ana Lúcia publicou decreto municipal autorizando o início dos trabalhos da equipe de transição, que até já se reuniu, como mostra a foto acima.
A novidade é que a equipe terá pelo menos dois jalesenses: o ex-diretor de finanças da Câmara Municipal, Luiz Antonio Abra, e o servidor municipal aposentado José Antonio Vicentim. Luisinho Abra, por sinal, deverá ser o novo secretário de Fazenda de Vitória Brasil.
Além de Luisinho, pelo menos mais um secretário já foi confirmado pelo prefeito eleito, também chamado de Paulinho do Açougue. Trata-se de Lincoln da Silva Massuda, que ocupará a Secretaria de Administração e Planejamento. Informações dão conta, ainda, de que o atual secretário de Educação, Weslei Ormaneze, deverá continuar no cargo.
O prefeito eleito, Luís Henrique Moreira(PSDB), anunciou hoje, no rádio, a nomeação de duas pessoas para integrar a equipe de transição prevista na lei municipal nº 4.030, de 26 de setembro de 2012.
LH não mencionou nomes, mas disse tratar-se de pessoas com grande conhecimento, inclusive com doutorado em suas áreas de atuação. Quem seriam essas pessoas tão qualificadas?
Segundo o blog apurou, são os advogados Christopher Rezende Guerra Aguiar e Paulo Rodrigo Rezende Guerra Aguiar. Tudo indica que eles foram indicados pelo deputado federal Fausto Pinato(PP).
Os dois trabalham – ou trabalharam – na CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazens Gerais de São Paulo), que, como se sabe, é – ou foi – um reduto dominado pelo deputado, que instalou por lá seu próprio pai – condenado por assassinato – em um cargo com salário de R$ 20 mil.
Não se sabe se os dois advogados ainda permanecem em seus respectivos cargos, uma vez que a presidência da CEAGESP foi trocada recentemente, mas Christopher era o gerente jurídico do órgão, enquanto Paulo Rodrigo era assessor técnico I.
A proximidade dos Guerra Aguiar com a família Pinato não se dá apenas por suas ligações com a CEAGESP. Eles advogam para Edilberto Pinato, o pai do deputado, em uma ação de indenização por danos morais contra o Expresso Itamaraty, no Fórum de Campinas.
Outro exemplo? Em janeiro deste ano, o deputado federal Fausto Pinato fez uma incursão à Secretaria de Comunicação Social do governo Bolsonaro, para uma agenda com o polêmico secretário Fábio Wajngarten. No encontro, Pinato teve como acompanhante o advogado Christopher.
As ligações dos Guerra Aguiar com o Partido Progressista Brasileiro (PP), o partido de Pinato, também são antigas. Christopher foi delegado estadual do partido, entre 1995 e 2002.
Os dois advogados atuam em vários processos no estado de São Paulo, inclusive aqui em Jales. Em Buritama, por exemplo, eles atuam como advogados de defesa do nosso futuro prefeito, em um processo no qual Luís Henrique Moreira é acusado de danos aos cofres daquele município. A encrenca é dos tempos em que LH foi procurador jurídico da Prefeitura de Buritama.
Os dois advogados possuem ligações em pelo menos duas prefeituras da região. Em Dolcinópolis, um deles atua como consultor jurídico desde 2015. Christopher e Paulo Rodrigo atuam, ainda, como advogados de defesa do prefeito de Dirce Reis, Euclides Scriboni Benini, em um caso de suposta fraude em concurso público.
Em tempo: além dos dois advogados, a equipe de transição será integrada pelo chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento, Wellington Lima Assunção, indicado pelo prefeito Flá Prandi.
A cidade de Bauru, no interior de São Paulo, elegeu neste domingo (29) a primeira mulher prefeita: a jornalista Suéllen Rosim (Patriota). Com 89.725 votos, o equivalente a 55,98% dos votos válidos, ela derrotou o médico Dr. Raul (DEM), que obteve 70.558 votos (44,02% dos votos válidos). A abstenção na cidade foi de 32%.
No primeiro turno a candidata também ficou em primeiro lugar, com 57.844 votos (35,60%), contra 53.299 (32,80%) de Dr. Raul. O vice-prefeito será Dr. Orlando Dias, também do Patriota. Suéllen concorreu em uma chapa pura, sem coligações.
Suéllen tem 32 anos e nasceu em Dourados (MS), mas mora no estado de São Paulo há 20 anos. Formada em comunicação pelo Centro Universitário Toledo, ela foi repórter e produtora da TV TEM, afiliada da Rede Globo em Bauru. Em 2018, após deixar a empresa, Suéllen ingressou na carreira política e se candidatou a deputada estadual pelo Patriota, conquistando pouco mais de 30 mil votos. Ela ficou com a primeira suplência da sigla na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
O Patriota, partido registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2012, se define como “moralmente conservador, economicamente defensor do livre-mercado e confessionalmente cristão”.
Evangélica, Suéllen é palestrante e faz trabalhos com publicidade, além de ser cantora gospel. Ela tem uma dupla com a irmã, Taynara. É também coordenadora do seu partido em 25 municípios da região e presidente estadual do Patriota Mulher SP.
Entre as propostas apresentadas por ela para o município, está a realização de parcerias público-privadas (PPPs) para revitalizar a área central de Bauru e uma reforma administrativa municipal.
Aproveitando o gancho do confrade Deonel Rosa Júnior sobre o aumento da participação feminina nos legislativos municipais da região, reproduzo, por oportuno, o texto da jornalista Adriana Vasconcelos, para o portal Poder360.
As três moçoilas acima são as candidatas a prefeitas de capitais Cristiane Lopes (Porto Velho), Manuela d’Ávila (Porto Alegre) e Delegada Danielle (Aracaju). Vamos ao texto:
Neste domingo, teremos 46 mulheres disputando o 2º turno das eleições municipais deste ano: 19 concorrem ao cargo de prefeita, sendo 5 em capitais, e 27 disputam como candidatas a vice, das quais 12 também em capitais. As demais em municípios com mais de 200 mil habitantes.
Entre as candidatas de capital, apenas uma aparece na frente de acordo com as últimas pesquisas: Marília Arraes (PT) leva pequena vantagem na acirrada disputa que trava com o primo João Campos (PSB) em Recife (PE).
Correndo por fora, já que a eleição no Amapá foi adiada para o próximo dia 6 de dezembro por conta do apagão de 21 dias registrado no Estado, temos mais uma mulher: Patrícia Ferraz (Podemos), que disputará a Prefeitura de Macapá.
Entre os demais municípios com candidatas a prefeita disputando o 2º turno, elas são consideradas favoritas em 8 cidades.
Em Ponta Grossa (PR) é possível assegurar, antes mesmo da apuração de votos, que a cidade terá uma mulher como prefeita. Pois trata-se da única cidade no país com uma final 100% feminina.
Esses números não deixam dúvidas sobre a melhoria do desempenho feminino deste ano em grandes centros urbanos. Tanto nas disputas pelas prefeituras, como para as Câmaras Municipais.
Ainda que no âmbito geral o crescimento do número de mulheres eleitas prefeitas possa parecer tímido, totalizando 12,2% no 1º turno, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elas avançaram. E desta vez não ficaram restritas apenas aos pequenos municípios, como de costume.
NOVOS ESPAÇOS
Em um país onde 8 presidentes da República foram substituídos por seus respectivos vices ao longo de sua história, como o Brasil, o aumento do número de candidatas mulheres a vice-prefeita, vice-governadora e vice-presidente da República não deve ser subestimado.
Mesmo que isso reflita mais um interesse pela cota de recursos do Fundo Eleitoral destinados obrigatoriamente às candidaturas femininas, do que uma opção espontânea por candidatas mulheres.
Aliás, a única mulher eleita prefeita de capital no 1º turno, Cinthia Ribeiro (PSDB) em Palmas (TO), chegou ao posto como vice de Carlos Amashta (PSB), após este renunciar ao cargo para disputar o governo do Estado.
CAMINHO ABERTO PARA OUTRAS
Pelo menos 3 candidatos a prefeito de capital que escolheram uma mulher como vice enfrentam mulheres neste 2º turno. O que garantirá mais um naco de poder para elas, independentemente do resultado final da disputa. É o caso de Rio Branco (AC), Recife (PE) e Aracaju (SE).
Em outras capitais, como Vitória (ES) e São Luís (MA), os 2 candidatos que disputam o 2º turno têm mulheres como vice. O que assegura de antemão o aumento do número de vice eleitas em capitais: de 3 para 5. Já que Ana Paula Matos (PDT), Adriane Lopes (Patriota) e Aila Cortez (PDT) já haviam assegurado a eleição como vice no 1º turno em Salvador (BA), Campo Grande (MS) e Natal (RN), respectivamente.
NEGRAS E TRANS
As mulheres já sofrem naturalmente preconceitos múltiplos no campo político, as negras e trans, então, sentem isso em um grau ainda mais elevado. Mesmo assim, elas também avançaram na ocupação de seus espaços.
Pela 1ª vez alguns municípios elegeram, este ano, mulheres negras para suas respectivas Câmaras Municipais.
Também saíram vitoriosas das urnas Duda Salabert, a 1ª vereadora trans de Belo Horizonte (MG) e a mais votada da história da capital mineira, assim como Erika Hilton em São Paulo (SP), Linda Brasil em Aracaju (SE) e Benny Briolly em Niterói (RJ).