A perícia realizada por técnicos do Senado diz que a presidenta Dilma não cometeu as tais “pedaladas fiscais” e assinou três decretos sem ter sido avisada sobre a ilegalidade deles. Antes, a senadora Rose de Freitas(PMDB-ES), líder do governo interino, já tinha dito que “ninguém leva a sério a tese das pedaladas”.
Apesar disso e não obstante as manchetes, os jornalões não entregam a rapadura. As colunistas Dora Kramer e Eliane Cantanhede, do Estadão, argumentam agora que o impeachment é um processo político e não jurídico. O Valor Econômico diz que a perícia que constata não ter havido pedalada, “coloca em xeque parte dos argumentos da defesa de Dilma”. Mas, vamos à notícia do Monitor Mercantil:
Peritos designados pela Comissão Processante de Impeachment do Senado concluíram que três dos quatro decretos de crédito suplementar assinados pela presidente afastada Dilma Rousseff eram irregulares, por terem sido editados sem aval do Congresso Nacional, e tiveram impacto negativo no cumprimento da meta fiscal.
No entanto, de acordo com laudo pericial, não foram identificados atos da presidente afastada que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para os atrasos nos pagamentos aos bancos públicos, chamados pedaladas fiscais.
A edição dos decretos com crédito suplementar e os atrasos nos pagamentos embasam o processo de impeachment de Dilma, que levou ao afastamento dela da Presidência da República. Para os três peritos (os servidores do Senado João Henrique Pederiva, Diego Prandino Alves e Fernando Álvaro Leão Rincon), não foi identificado “ato comissivo” da presidente “que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos”.
O senador José Pimentel (PT-CE) destacou que a perícia não identificou ato de Dilma para os atrasos de pagamento do governo. O senador frisou que não é possível punir alguém sem o ato de um crime. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) tem a mesma opinião do colega de partido.
Ele acrescentou que, no caso de decretos de crédito suplementar, os peritos reconheceram que Dilma não foi avisada da incompatibilidade com a meta fiscal. “Está claro que não há crime de responsabilidade por parte de Dilma”, afirmou Lindbergh.
O senador Alvaro Dias (PV-PR) foi no sentido oposto. Para ele, “a conclusão é que houve operação de crédito”, o que significa constatar crime de responsabilidade.
Três dos quatro decretos analisados pelos senadores no processo de impeachment tiveram impacto negativo no cumprimento da meta fiscal, que se encontrava vigente no momento em que foram assinados. No laudo, os peritos afirmam que os órgãos responsáveis não emitiram alertas de que os decretos de crédito suplementar eram irregulares, ou seja, foram aprovados sem autorização do Parlamento.
Depois de três ou quatro adiamentos, que atrasaram a votação em quase dois meses, a Câmara de Jales aprovou, durante a sessão realizada nesta segunda-feira, 27, os três projetos que autorizam o prefeito Pedro Callado a vender alguns terrenos pertencentes ao município.
No total, os terrenos estão avaliados em R$ 3,3 milhões. Segundo o prefeito Callado, o dinheiro arrecadado será aplicado na compra de uma área para construção de moradias populares e na amortização de dívidas do município junto ao Instituto Municipal de Previdência Social- IMPSJ.
Além de aprovar a venda de alguns terrenos, a Câmara também aprovou a desafetação de outras 12 áreas, localizadas em diversos bairros da cidade, os quais deverão ser, igualmente, colocados à venda.
Apenas o vereador Gilbertão votou contra a aprovação dos projetos.
A AVCC de Jales, em parceria com as AVCC’s de Fernandópolis e de Urânia, e o apoio da Prefeitura de Jales, está organizando uma manifestação – batizada de CREDENCIA JÁ – para o próximo domingo, 03 de julho, em apoio ao Hospital de Câncer.
Segundo a presidente da entidade, Cidinha Iglesias, o objetivo é sensibilizar o Ministério da Saúde para que o órgão autorize o credenciamento das unidades do HC de Jales e de Fernandópolis junto ao SUS. Ela alerta que, a exemplo do que estaria acontecendo em Fernandópolis, a unidade de Jales poderá ser fechada ao final do ano, caso essa situação não seja regularizada.
Inaugurada há mais de cinco anos, a unidade de Jales ainda não conseguiu – por conta da burocracia e da má vontade das autoridades estaduais e federais – o credenciamento junto ao SUS. O governo estadual culpa o governo federal, que, de seu lado, garante que o pedido de credenciamento só chegou ao Ministério da Saúde em fevereiro deste ano.
Enquanto isso, a direção do hospital tem que se virar, fazendo empréstimos bancários, organizando campanhas e promovendo shows – como o de Chitãozinho e Xororó, realizado no dia 15, aqui em Jales – para cobrir o déficit mensal, que não é pequeno. A sociedade, que já paga pesados impostos, tem feito a parte dela, mas os governos…
Além da manifestação marcada para o próximo domingo, a AVCC está patrocinando, também, um abaixo-assinado on line onde pede o credenciamento do Hospital de Câncer. Até a hora em que este aprendiz de blogueiro escrevia estas mal traçadas, o abaixo-assinado já tinha 2.124 assinaturas. Se o prezado leitor ainda não assinou, basta acessar aqui para fazê-lo. A AVCC e o Hospital de Câncer contam com o seu apoio.
O vereador Luís Fernando Rosalino esteve reunido nesta quarta-feira, 22 de junho, com o Prefeito de Jales, Dr. Pedro Manoel Callado Moraes, os secretários municipais de Planejamento, Sr. José Magalhães Rocha e de Obras, Sr. Manoel Andreo de Aro e os senhores Carlos Roberto Altimari e Marcos Pêgolo, Presidentes da Associação Comercial e Associação dos Engenheiros, respectivamente.
A reunião preliminar foi realizada no Plenário Presidente Tancredo Neves e teve o intuito de discutir a possível padronização das exigências da Prefeitura para os loteamentos de nosso município, criando, a partir disto, um critério para a infraestrutura, como por exemplo, a qualidade do asfalto utilizado.
Também foi discutido o papel da comunidade em relação a estes loteamentos, visto que todas as diretrizes apresentadas ao loteador são verificadas apenas pela administração municipal.
Sendo assim, de acordo com o vereador Rosalino, o Plano Diretor do Município necessitará ser revisto para contemplar as alterações que serão discutidas, bem como haverá a criação de um Conselho para acompanhar a criação dos novos loteamentos, desde o início do projeto.
“Cabe ressaltar que esta foi apenas uma reunião informal, onde tratamos estes assuntos e também discutimos acerca da preservação de áreas verdes e áreas de lazer dos loteamentos, objetivando o melhor aproveitamento das mesmas. Ainda vamos discutir assuntos referentes aos loteamentos até termos a melhor estratégia de trabalho”, finalizou o vereador Luís Rosalino.
Depois de jogar duas partidas fora de casa – Presidente Prudente e Neves Paulista – e conquistar dois empates, o time do Jalesense Atlético Clube fez seu primeiro jogo no Estádio Municipal “Roberto Valle Rollemberg” e obteve sua primeira vitória no campeonato da Liga Paulista.
O jogo foi contra a equipe de Ouroeste, que tem na sua direção o ex-centroavante Tuta, ex-Palmeiras, Flamengo, Fluminense, etc. O placar final foi o clássico 3 a 0 para o Jalesense, com 02 gols do centroavante Rony e 01 do quarto-zagueiro Leonardo. O time sub-18 também jogou contra Ouroeste e venceu por 2 a 1.
Figuras ilustres, como o prefeito Pedro Callado, o doutor Eufrásio Colombo e o Edson Edgar Batista, além de corneteiros notórios, como o Roberto Mala e o vereador Tiago Abra, testemunharam a primeira vitória do Jalesense.
A Rádio Cultura transmitiu o jogo, com narração do vibrante e eclético Irineu de Carvalho. O próximo jogo do Jalesense será no domingo que vem, aqui em Jales, contra o Lins Futebol Clube.
O delegado estava atuando, ultimamente, como interino em Fernandópolis e Pedranópolis. Segundo o portal Região Noroeste, ele era conhecido na região pelo combate ao tráfico de entorpecentes e outras ações que levaram vários bandidos para cadeia. A notícia é do Diário da Região:
O delegado Guerino Solfa Neto, 43 anos, que integrava o Deinter-5 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), foi morto a tiros no início da noite deste sábado, 25, em Rio Preto.
O autor do crime fugiu com a caminhonete Ranger que pertencia ao delegado, e já está sendo procurado pela polícia, que suspeita de crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
O enterro do corpo do delegado será neste domingo, 26, às 17h, no Cemitério Jardim da Paz. Ele deixa esposa e uma filha.
Conforme informações da Polícia Militar, o corpo do delegado foi encontrado numa área no bairro Jockey Club, na marginal da rodovia Washington Luís. Seu corpo apresentava oito perfurações por balas. Ele foi encontrado amarrado.
Horas depois do ocorrido, por volta das 20h30, o autor do crime, conduzindo a caminhonete do delegado, abasteceu o veículo na cidade de Itirapina, a mais de 200 quilômetros de Rio Preto.
O indivíduo saiu do posto sem pagar o combustível. Os funcionários do estabelecimento disseram que se tratava de um rapaz jovem e com várias tatuagens no braço.
Jales é mesmo uma cidade curiosa. Até uns três ou quatro anos atrás, quando o Brasil experimentava uma fase de crescimento econômico e a geração de empregos ia de vento em popa, Jales, na contramão, era a cidade que menos produzia empregos na região.
Agora que país vive uma crise e, na maioria das cidades, muita gente está ficando desempregada, Jales, ao contrário, está abrindo novos empregos. Em maio, por exemplo, o Brasil perdeu 72.615 vagas de trabalho e chegou ao 14º mês seguido em que o país fecha empregos. Enquanto isso, Jales produziu, em maio, 55 novos postos de trabalho.
O desempenho de Jales só foi superado, na região, por Votuporanga, que criou 94 novos empregos, no mês passado. No total do ano, porém, Votuporanga apresenta saldo negativo, com o fechamento de 556 empregos, enquanto Jales abriu 90. De janeiro a maio, Jales foi, entre as principais cidades da região, a que apresentou o melhor saldo no quesito geração de empregos.
Fernandópolis fechou 31 empregos em maio e, no total do ano, o saldo é negativo com a perda de 89 empregos formais. Santa Fé do Sul abriu 36 novos postos de trabalho em maio, a maioria no setor da Agropecuária, e, no total do ano, registra 55 novos empregos com carteira assinada. De seu lado, Rio Preto fechou 450 empregos em maio, o que elevou para 1.969 o número de empregos fechados no ano.
Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, que traz como principal destaque a decisão da Justiça de Jales, que concedeu liberdade provisória ao advogado Clayton Colavite, acusado de homicídio contra o agropecuarista e comerciante João Antônio Padula. O jornal está informando que o promotor Anderson Geovan Scancelai, ao analisar o inquérito concluído pela polícia, concordou em solicitar ao juiz da 5ª Vara, Adílson Vagner Ballotti, a libertação do advogado.
Matéria do Raphael Honorato destaca o farmacêutico Bernardino Mendes Seixas, que, aos 82 anos de idade, está completando 70 anos de profissão. Ele começou a trabalhar aos 12 anos, na primeira farmácia de Jales, do senhor Simão de Souza Nobre, e continua trabalhando até hoje. Bernardino, que também já foi dono de farmácia explica que decidiu voltar a trabalhar como empregado porque “hoje em dia ser dono do próprio negócio dá muita dor de cabeça”.
O jantar show com a dupla Chitãozinho e Xororó, em prol do Hospital de Câncer; o primeiro jogo do Jalesense Atlético Clube em Jales, marcado para a manhã deste domingo; as investigações da Polícia Federal a respeito da chamada “Máfia dos Shows”; a entrevista da semana, com a diretora da escola de música EDEM, Maria Stela Guimarães Rodrigues Silva; e o mutirão cultural marcado para a próxima quarta-feira, 29, no Centro Cultural de Jales, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior comenta o clima de beligerância entre o auditor fiscal do município Ricardo Junqueira e alguns vereadores. Ricardo postou quatro áudios no WhatsApp “com um caminhão de impropérios e até um palavrão” endereçados, principalmente, ao petista Luís Rosalino, mas que resvalaram, também, nos vereadores Gilbertão, Jesus Batista, Júnior Rodrigues e até na vereadora Pérola Cardoso. O caso poderá render a Ricardo uma interpelação judicial.
Engenheiros de diversas áreas, professores universitários e até um médico e um psicólogo estão varrendo as ruas de São Paulo. Ao menos 50 dos 311 estrangeiros contratados pela Inova, empresa responsável pela limpeza pública de parte da cidade, possuem diploma superior.
Fugindo do caos político de Angola e da República Democrática do Congo e Nigéria, na África, esses estrangeiros têm vindo ao Brasil em busca de uma vida mais estável e sonham em trazer para cá suas famílias.
No caso dos congoleses, muitos não conseguem contato com parentes desde que estão no Brasil, alguns há dois anos. O Congo está imerso em uma violenta guerra civil há 20 anos, com saldo de mais de seis milhões de mortos.
O engenheiro agrônomo Reagan Mukimalio, de 24 anos, desembarcou no Brasil há nove meses, vindo do Congo, e há quatro meses trabalha como gari em São Paulo. “No meu país sou perseguido político. Prefiro ser um trabalhador braçal vivo no Brasil, do que um intelectual morto na África”.
O psicólogo Pedro dos Santos Fula, 38 anos, tinha um consultório na capital de Angola, Luanda, de onde teve que fugir com o filho de seis anos, deixando para trás a mulher e o outro filho, de dois anos. Fluente em quatro línguas, o psicólogo está no Brasil há quatro meses. “Já arrumei emprego e meu filho está na escola”.
O topógrafo congolês Eric Mulaza Kakodi, 30 anos, é outro que está varrendo as ruas de São Paulo. “Vocês não sabem a benção que é viver em uma democracia e não ter guerra. Aqui, a presidente está saindo e ninguém morreu. No Congo, quando muda o governo logo matam a oposição”.
No jornal A Tribunadeste final de semana, a principal manchete destaca o meia volta volver da Câmara de Jales, que, depois de aprovar, no final de 2014, uma redução nos salários do secretariado municipal, voltou atrás, e, na semana passada aprovou um reajuste para a assessoria do prefeito. Pela lei anterior, um secretário receberia, a partir de 2017, R$ 5 mil mensais. Já pela lei recém-aprovada, um secretário fará jus a R$ 7 mil por mês. Curiosamente, os mesmos vereadores que tinham aprovado a redução, foram, agora, favoráveis ao aumento. A exceção foi o petista Luís Rosalino, que votou contra.
Na seara política, destaque para a reunião do prefeito Pedro Callado(PSDB) com representantes de outros 11 partidos – PT, PV, PSD e PRB, entre eles – para discutir possíveis alianças visando as eleições deste ano. A principal decisão do encontro envolve a escolha do candidato a vice que fará dupla com Callado. Segundo informações, o grupo – ou parte dele, já que o vereador Tiquinho não gostou nem um pouco da ideia – decidiu fazer uma pesquisa para definir quem será o vice. A pesquisa incluirá os nomes de Clóvis Viola e Rivelino Rodrigues, ambos do PV, além de Tiago Abra(PP) e Tiquinho(PSD).
O imbróglio entre a diretoria do Hospital de Câncer e o governo estadual; os detalhes sobre o número de inscritos para o concurso público da Câmara; a decisão da Justiça que está querendo leiloar dois imóveis de Parini para pagamento de uma multa devida pelo ex-prefeito; o laudo do IML que confirma ter sido o golpe com a caneta a causa da morte do comerciante e pecuarista João Antônio Padula; e a repercussão sobre a notícia da prisão do funkeiro que ameaçou policiais, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, o resultado de uma audiência realizada pelo juiz Fernando Antônio de Lima, da Vara Especial, para tentar apaziguar os ânimos de dois jovens que andaram trocando insultos no facebook, por conta da morte do sertanejo Cristiano Araújo. Na página de opinião, o Polletto escreve sobre Gilberto Gil, enquanto a Taísa Selis escreve sobre a necessidade de, vez em quando, contemplarmos a natureza. No caderno social, a coluna do Douglas Zílio mostra os cliques do Santa Fé Rodeio Show e do jantar show com Chitãozinho e Xororó.